2024

Calculadoras de Pneumologia, Calculadoras Médicas

Índice BODE

Voltar Índice BODE O Índice de BODE é uma ferramenta de avaliação prognóstica utilizada para prever a gravidade e a mortalidade em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Desenvolvido no início dos anos 2000, o índice leva em consideração quatro parâmetros essenciais: o VEF₁ (Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo), a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos, a escala de dispneia mMRC (Medical Research Council) e o Índice de Massa Corporal (IMC). Cada um desses parâmetros contribui para a pontuação final, que pode variar de 0 a 10 pontos, ajudando médicos a determinar a sobrevivência de quatro anos dos pacientes e a tomar decisões clínicas mais informadas. Cálculo do Índice BODE Cálculo do Índice BODE VEF₁ (% do previsto): ≥ 65%50-64%36-49%≤ 35% Teste de caminhada de 6 minutos: ≥ 350m250-349m150-249m≤ 149m Escala de Dispneia mMRC: Dispneia apenas com exercícios extenuantesDispneia ao correr ou subir uma pequena ladeiraCaminha mais devagar do que pessoas da mesma idade devido à dispneia ou para para respirar ao caminhar no seu próprio ritmoPara para respirar após caminhar 100 jardas (91 m) ou após alguns minutosMuito dispneico para sair de casa ou sem fôlego ao se vestir IMC (kg/m²): > 21≤ 21 Calcular Refazer Índice BODE Sobrevivência de 4 anos 0-2 80% 3-4 67% 5-6 57% 7-10 18% Quando Usar Pacientes com DPOC, definida como histórico de tabagismo >20 maços-ano e razão VEF 1 /CVF <0,7, medida 20 minutos após a administração de albuterol. Não use se qualquer um dos seguintes: Diagnóstico de asma. Incapacidade de realizar o teste broncodilatador ou o teste de caminhada de 6 minutos . IAM dentro de quatro meses. Angina instável. ICC (classe III ou IV da NYHA). Provavelmente morrerá dentro de 3 anos de uma causa diferente da DPOC. Não deve ser usado durante exacerbações agudas. O DECAF Score pode ser usado para prever mortalidade em exacerbações agudas de DPOC. Falhas O Índice BODE é um sistema de pontuação exclusivo que usa variáveis ​​de diferentes domínios para prever mortalidade por todas as causas e mortalidade por causas respiratórias (insuficiência respiratória, pneumonia ou embolia pulmonar) em pacientes com DPOC. Destinado ao uso em pacientes com DPOC estável que já estejam em tratamento adequado (não em exacerbações agudas de DPOC). Requer VEF 1 , teste de caminhada de 6 minutos e escala de dispneia mMRC. Não se destina a orientar ou influenciar o tratamento.  Melhor que o VEF 1 para prever risco de morte, hospitalizações e exacerbações da DPOC. Interpretação Não prevê resposta clínica à terapia. Não orienta a terapia. Melhor usado como um complemento às discussões com pacientes sobre uma imagem realista e baseada em evidências de seu prognóstico. Pacientes com índice BODE mais alto apresentam maior risco de morte por qualquer causa e por causas respiratórias (insuficiência respiratória, pneumonia ou embolia pulmonar). Pacientes com índice BODE mais alto apresentam maior número de exacerbações de DPOC e hospitalizações. GERENCIAMENTO O Índice BODE é usado para prever mortalidade e não foi estudado para orientar o tratamento. AÇÕES CRÍTICAS Não deve ser usado para orientar o tratamento. Use o Índice BODE para ajudar a educar os pacientes sobre seu prognóstico e para informar as discussões sobre os objetivos do tratamento. Pacientes com DPOC, definida como histórico de tabagismo >20 maços-ano e razão VEF 1 /CVF <0,7, medida 20 minutos após a administração de albuterol. Não use se qualquer um dos seguintes: Diagnóstico de asma. Incapacidade de realizar o teste broncodilatador ou o teste de caminhada de 6 minutos . IAM dentro de quatro meses. Angina instável. ICC (classe III ou IV da NYHA). Provavelmente morrerá dentro de 3 anos de uma causa diferente da DPOC. Não deve ser usado durante exacerbações agudas. O DECAF Score pode ser usado para prever mortalidade em exacerbações agudas de DPOC. O Índice BODE é um sistema de pontuação exclusivo que usa variáveis ​​de diferentes domínios para prever mortalidade por todas as causas e mortalidade por causas respiratórias (insuficiência respiratória, pneumonia ou embolia pulmonar) em pacientes com DPOC. Destinado ao uso em pacientes com DPOC estável que já estejam em tratamento adequado (não em exacerbações agudas de DPOC). Requer VEF 1 , teste de caminhada de 6 minutos e escala de dispneia mMRC. Não se destina a orientar ou influenciar o tratamento.  Melhor que o VEF 1 para prever risco de morte, hospitalizações e exacerbações da DPOC. Não prevê resposta clínica à terapia. Não orienta a terapia. Melhor usado como um complemento às discussões com pacientes sobre uma imagem realista e baseada em evidências de seu prognóstico. Pacientes com índice BODE mais alto apresentam maior risco de morte por qualquer causa e por causas respiratórias (insuficiência respiratória, pneumonia ou embolia pulmonar). Pacientes com índice BODE mais alto apresentam maior número de exacerbações de DPOC e hospitalizações. GERENCIAMENTO O Índice BODE é usado para prever mortalidade e não foi estudado para orientar o tratamento. AÇÕES CRÍTICAS Não deve ser usado para orientar o tratamento. Use o Índice BODE para ajudar a educar os pacientes sobre seu prognóstico e para informar as discussões sobre os objetivos do tratamento. Referências Celli BR. Índice de massa corporal, obstrução do fluxo de ar, dispneia e índice de capacidade de exercício na doença pulmonar obstrutiva crônica. New England Journal of Medicine. 2004; 350:10;1005-1012 doi:10.1056/NEJMoa021322. Marin JM, Carrizo SJ, Casanova C, et al. Predição do risco de exacerbações da DPOC pelo índice BODE. Respir Med. 2009;103(3):373-8. Mahler DA, Wells CK. Avaliação de métodos clínicos para classificação de dispneia. Chest. 1988 Mar;93(3):580-6. Quem Criou? Dr. Bartolomeu R. Celli Bartolome R. Celli, MD, é professor de medicina no Brigham and Women’s Hospital, associado à Harvard Medical School. Ele é especialista em medicina pulmonar e de cuidados intensivos. O principal interesse de pesquisa do Dr. Celli são sistemas de pontuação no gerenciamento de DPOC. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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CURB-65

Voltar CURB-65 O CURB-65 é uma ferramenta amplamente utilizada para avaliar a gravidade da pneumonia adquirida na comunidade (PAC) e auxiliar na tomada de decisões clínicas. A sigla CURB-65 corresponde a cinco critérios clínicos: Confusão mental, Ureia elevada, frequência Respiratória aumentada, baixa Pressão arterial e Idade avançada (65 anos ou mais). Cada critério adiciona um ponto à pontuação total, que varia de 0 a 5. A pontuação final ajuda os profissionais de saúde a determinar o risco de mortalidade do paciente e a estabelecer o plano de tratamento mais adequado, desde o manejo ambulatorial até a hospitalização em unidade de terapia intensiva. Cálculo CURB-65 CURB-65 Confusão: Ureia > 50 mg/dL: Frequência Respiratória ≥ 30: PA sistólica < 90 mmHg ou PA diastólica ≤ 60 mmHg: Idade ≥ 65: Calcular Refazer Pontuação Risco de Mortalidade Recomendação Terapêutica 0 0,60% Baixo risco; considere tratamento em casa 1 2,70% Baixo risco; considere tratamento em casa 2 6,80% Hospitalização curta ou tratamento ambulatorial supervisionado de perto 3 14,00% Pneumonia grave; hospitalizar e considerar internação em terapia intensiva 4 ou 5 27,80% Pneumonia grave; hospitalizar e considerar internação em terapia intensiva Quando Usar A calculadora CURB-65 pode ser usada no ambiente do departamento de emergência para estratificar o risco de pneumonia adquirida na comunidade de um paciente. Falhas O CURB-65 Score inclui pontos para confusão e nitrogênio ureico no sangue, que no paciente idoso gravemente doente, pode ser devido a uma variedade de fatores. Um sistema de pontuação alternativo , SOAR , contorna esses dois parâmetros. Ele usa PA sistólica baixa (S) e oxigenação ruim (PaO 2 :FiO 2 ) (O), idade avançada (A), alta frequência respiratória (R). O CURB-65 não atribui pontos para doenças comórbidas e residência em casa de repouso, pois o estudo original considerou muitas dessas condições. Uma meta-análise mostrou que o CURB-65 teve um desempenho ligeiramente melhor na predição de mortalidade e necessidade de tratamento em UTI em comparação ao PSI . Interpretação Embora muitas pneumonias sejam, na verdade, de natureza viral, a prática típica é administrar um tratamento com antibióticos, já que a pneumonia pode ser bacteriana. A disposição (internação ou ambulatorial) geralmente determina cuidados e gerenciamento adicionais — incluindo exames laboratoriais, hemoculturas, etc. GERENCIAMENTO As pontuações CURB-65 variam de 0 a 5. Atribua pontos como na tabela com base no estado de confusão, nível de ureia, frequência respiratória, pressão arterial e idade. Decisões de gerenciamento clínico podem ser tomadas com base na pontuação, conforme descrito no estudo de validação abaixo: Pontuação Risco Disposição 0 ou 1 1,5% de mortalidade Atendimento ambulatorial 2 9,2% de mortalidade Admissão hospitalar vs. observação ≥3 22% de mortalidade Admissão hospitalar com consideração para admissão em UTI com pontuação de 4 ou 5 AÇÕES CRÍTICAS Para pacientes com pontuação alta no CURB-65, seria prudente garantir que a triagem inicial não tenha perdido a presença de sepse. A avaliação dos critérios de SIRS seria benéfica. A calculadora CURB-65 pode ser usada no ambiente do departamento de emergência para estratificar o risco de pneumonia adquirida na comunidade de um paciente. O CURB-65 Score inclui pontos para confusão e nitrogênio ureico no sangue, que no paciente idoso gravemente doente, pode ser devido a uma variedade de fatores. Um sistema de pontuação alternativo , SOAR , contorna esses dois parâmetros. Ele usa PA sistólica baixa (S) e oxigenação ruim (PaO 2 :FiO 2 ) (O), idade avançada (A), alta frequência respiratória (R). O CURB-65 não atribui pontos para doenças comórbidas e residência em casa de repouso, pois o estudo original considerou muitas dessas condições. Uma meta-análise mostrou que o CURB-65 teve um desempenho ligeiramente melhor na predição de mortalidade e necessidade de tratamento em UTI em comparação ao PSI . Embora muitas pneumonias sejam, na verdade, de natureza viral, a prática típica é administrar um tratamento com antibióticos, já que a pneumonia pode ser bacteriana. A disposição (internação ou ambulatorial) geralmente determina cuidados e gerenciamento adicionais — incluindo exames laboratoriais, hemoculturas, etc. GERENCIAMENTO As pontuações CURB-65 variam de 0 a 5. Atribua pontos como na tabela com base no estado de confusão, nível de ureia, frequência respiratória, pressão arterial e idade. Decisões de gerenciamento clínico podem ser tomadas com base na pontuação, conforme descrito no estudo de validação abaixo: Pontuação Risco Disposição 0 ou 1 1,5% de mortalidade Atendimento ambulatorial 2 9,2% de mortalidade Admissão hospitalar vs. observação ≥3 22% de mortalidade Admissão hospitalar com consideração para admissão em UTI com pontuação de 4 ou 5 AÇÕES CRÍTICAS Para pacientes com pontuação alta no CURB-65, seria prudente garantir que a triagem inicial não tenha perdido a presença de sepse. A avaliação dos critérios de SIRS seria benéfica. Referências W Lim, MM van der Eerden, R Laing, W Boersma, N Karalus, G Town, S Lewis e J Macfarlane. Definindo a gravidade da pneumonia adquirida na comunidade na apresentação ao hospital: um estudo internacional de derivação e validação. Thorax. 2003 maio; 58(5): 377–382. doi: 10.1136/thorax.58.5.377. Shah BA, et. al. Validade do Índice de Gravidade da Pneumonia e dos Sistemas de Pontuação de Gravidade CURB-65 em Pneumonia Adquirida na Comunidade em um Cenário Indiano. The Indian Journal of Chest Diseases & Allied Sciences. 2010;Vol.52. Aujesky D, Auble TE, Yealy DM, et al. Comparação prospectiva de três regras de predição validadas para prognóstico em pneumonia adquirida na comunidade. Am. J. Med. 2005;118(4): 384–92.doi:10.1016/j.amjmed.2005.01.006. PMID 15808136 Myint PK, Kamath AV, Vowler SL, Maisey DN, Harrison BD. Critérios de avaliação de gravidade recomendados pela British Thoracic Society (BTS) para pneumonia adquirida na comunidade (PAC) e pacientes mais velhos. Os critérios SOAR (pressão arterial sistólica, oxigenação, idade e frequência respiratória) devem ser usados ​​em pessoas mais velhas? Um estudo de compilação de duas coortes prospectivas. Age Ageing. 2006;35(3):286-91. Capelastegui A, España PP, Quintana JM, et al. Validação de uma regra preditiva para o manejo de pneumonia adquirida na comunidade. Eur Respir J. 2006;27(1):151-7. Bradley J, Sbaih N, Chandler TR, Furmanek S, Ramirez JA, Cavallazzi R. O índice de gravidade da pneumonia e a pontuação curb-65 são bons preditores de mortalidade em pacientes hospitalizados com pneumonia adquirida na comunidade por sars-cov-2. Chest. 2022;161(4):927-936. Zaki HA, Hamdi Alkahlout B, Shaban E, et al. A batalha dos preditores de pneumonia: uma meta-análise abrangente comparando o índice

Calculadoras Médicas

Algoritmo de Prevenção para Raiva

Voltar Profilaxia para Raiva A raiva é uma doença viral grave, com potencial letal, que afeta tanto animais quanto seres humanos. Devido à gravidade da doença e à necessidade de intervenção rápida e eficaz, as orientações do Ministério da Saúde para profilaxia pós-exposição são de extrema importância. Para facilitar a aplicação dessas diretrizes em situações clínicas, desenvolvemos um código online interativo que auxilia na decisão do procedimento adequado com base no tipo de contato e no animal envolvido. “Esta plataforma foi desenvolvida de acordo com as orientações do ministério da saúde sobre a profilaxia para raiva de 2022. Temos como objetivo auxiliar, de forma eficiente, o médico na prática clínica.” – Dr. Marcelo Negreiros Decisão de Profilaxia contra Raiva Decisão de Profilaxia contra Raiva Escolha o tipo de contato: SelecioneContato DiretoContato Indireto Escolha o tipo de contato indireto: SelecioneContato Indireto por MorcegoContato Indireto com Outros Animais Escolha o tipo de animal: SelecioneCão ou GatoMamífero Doméstico de Interesse EconômicoMamífero Silvestre A lesão é leve ou grave? SelecioneLeveGrave Animal passível de observação por 10 dias ou não tem sinais sugestivos de raiva? SelecioneSimNão Tomar Decisão Refazer Orientação: Conceitos importantes   Tipo de Contato: Contato direto: Envolve um contato físico direto com um animal potencialmente infectado, como uma mordida, arranhão ou lambida em pele ferida. Contato indireto: Envolve situações onde o contato com o animal é menos direto, como entrar em contato com saliva ou secreções do animal sem toque direto. Tipos de Lesão: Leve:  Mordedura ou arranhadura superficiais no tronco ou nos membros exceto mãos e pés; Lambedura de lesões superficiais. Grave: Mordedura ou arranhadura nas mucosas, no segmento cefálico, nas mãos ou nos pés; Mordedura ou arranhadura múltiplas ou extensas em qualquer região do corpo; Mordedura ou arranhadura profundas mesmo que puntiforme; Lambedura de lesões profundas ou de mucosas, mesmo que intactas.   Tipos de Animais: Animais silvestres: São animais que vivem na natureza sem intervenção humana, como morcegos, macacos, etc. Animais de interesse econômico: São animais criados para fins comerciais, como bovinos, suínos, caprinos e outros utilizados em agropecuária. Cães e gatos: São animais domésticos de companhia comumente vacinados contra raiva. Eles podem ser observados para verificar sintomas de raiva, devido ao comportamento previsível. Tipos de tratamento profilático: Vacina antirrábica: Utilizada para prevenir a raiva em humanos após exposição potencial ao vírus. É administrada em várias doses ao longo de um período de tempo. SAR (Soro Antirrábico): Soro utilizado para neutralizar o vírus da raiva no corpo após uma exposição de alto risco. É parte da profilaxia pós-exposição. IGHAR (Imunoglobulina Humana Antirrábica): Um tipo específico de imunoglobulina administrada para fornecer imunidade passiva imediata após exposição ao vírus da raiva. Como identificar animal com suspeita de raiva? Identificar um animal com suspeita de raiva envolve observar alguns sinais e sintomas característicos. Aqui estão alguns pontos importantes: Alterações de Comportamento: O animal pode apresentar agressividade, medo excessivo, depressão, ansiedade ou demência e o período de incubação é de 15 dias a 2 meses. Sintomas Neurológicos: Dificuldade de engolir, salivação excessiva, falta de coordenação dos membros e paralisia são sinais comuns. Fase Furiosa: Durante esta fase, que dura de 1 a 4 dias, o animal pode parecer muito agitado, excitado ou até mesmo irracional. Fase Paralítica: Após a fase furiosa, o animal pode desenvolver sintomas neurológicos mais graves, como convulsões e paralisia. Se você notar algum desses sinais em um animal, é crucial procurar um veterinário imediatamente. A raiva é uma doença grave e altamente contagiosa com quase 100% de mortalidade, tanto para outros animais quanto para humanos. Prescrição para SAR Soro heterólogo antirrábico vem na apresentação de 1000UI/5mL. A orientação é para prescrever 40 UI/kg da seguinte forma:  “Separar 14mL (70kg) e infiltrar pequenas partes em cada lesão. Aplicar por via intramuscular em glúteo o excedente.” O soro deve ser infiltrado diretamente na área da ferida. Se a ferida for extensa ou houver múltiplas feridas, o soro pode ser diluído com soro fisiológico para cobrir toda a área lesionada. Deve ser administrado no dia 0. Caso não esteja disponível, aplicar o mais rápido possível até o 7° dia após a aplicação da 1° dose de vcaina. Após esse prazo é contraindicado. O excedente deve ser aplicado por via intramuscular no glúteo. Prescrição para IGHAR A IGHAR é uma solução concentrada e purificada de anticorpos, preparada a partir de hemoderivados de indivíduos imunizados com antígeno rábico. É mais seguro que o soro antirrábico, mas a produção é limitada e de alto custo. Soro heterólogo antirrábico vem na apresentação de 150UI/mL. A orientação é para prescrever 20 UI/kg da seguinte forma:  “Separar 9,5mL (70kg) e infiltrar pequenas partes em cada lesão. Aplicar por via intramuscular em glúteo o excedente.” É indicada para pacientes com: ocorrência de quadros anteriores de hipersensibilidade; uso prévio de imunoglobulinas de origem eqüídea; existência de contatos freqüentes com com eqüídeos, por exemplo, nos casos de contato profissional (veterinários) ou por lazer. O soro deve ser infiltrado diretamente na área da ferida. Se a ferida for extensa ou houver múltiplas feridas, o soro pode ser diluído com soro fisiológico para cobrir toda a área lesionada. Deve ser administrado no dia 0. Caso não esteja disponível, aplicar o mais rápido possível até o 7° dia após a aplicação da 1° dose de vcaina. Após esse prazo é contraindicado. O excedente deve ser aplicado por via intramuscular no glúteo (máx 4mL). Prescrição Vacina Antirrábica Via intramuscular (IM): Dose total 0.5mL ou 1,0mL (dependendo do laboratório produtor). Administrar todo o volume do frasco. Local de aplicação deve ser no músculo deltoide ou vasto lateral da coxa em crianças menores de 2 anos. Não aplicar no glúteo. Via intradérmica (ID): Volume da dose 0.2mL. O volume da dose deve ser dividido em duas aplicações de 0.1mL cada e administradas em dois sítios distintos, independente da apresentação da vacina, seja 0.5mL ou 1.0mL (dependendo do laboratório produtor). Local da aplicação é na inserção do músculo deltóide ou no antebraço. OBS: a vacina deve ser aplicada em 4 dias sendo eles o dia 0, 3, 7 e 14.   Tipo de Contato: Contato

Guia de Zoonoses

Tularemia

Voltar Tularemia A tularemia, também conhecida como febre dos coelhos, é uma doença infecciosa rara causada pela bactéria Francisella tularensis. Identificada pela primeira vez no início do século XX, essa zoonose pode afetar diversos animais e ser transmitida aos seres humanos. A infecção ocorre através do contato direto com animais infectados, picadas de insetos, ingestão de água ou alimentos contaminados e, em raros casos, inalação de aerossóis. A tularemia é considerada uma doença de interesse médico e veterinário devido à sua gravidade e potencial para surtos. Vetor A tularemia é transmitida aos humanos através de vários vetores, os quais desempenham um papel crucial na disseminação da doença. Os principais vetores incluem carrapatos, mosquitos, moscas-de-veado e outros insetos hematófagos que se alimentam de sangue. Esses insetos adquirem a bactéria Francisella tularensis ao picar animais infectados, como roedores, coelhos e lebres. Uma vez contaminados, podem transmitir a bactéria aos humanos através de suas picadas. Além dos insetos, a tularemia também pode ser contraída através do contato direto com a pele ou mucosas de animais infectados, da ingestão de água ou alimentos contaminados e, em casos mais raros, pela inalação de partículas aerossolizadas. O entendimento sobre os vetores da tularemia é essencial para a implementação de medidas preventivas eficazes e o controle da disseminação da doença. Epidemiologia A epidemiologia da tularemia abrange uma ampla gama de fatores, incluindo distribuição geográfica, sazonalidade e populações em risco. A doença é encontrada em todo o hemisfério norte, incluindo a América do Norte, Europa e Ásia. Nos Estados Unidos, casos de tularemia são mais comuns em estados do centro-oeste e sul, enquanto na Europa, a doença é relatada em países como Suécia, Finlândia, França e Espanha. A tularemia pode ocorrer durante todo o ano, mas os casos tendem a aumentar durante os meses de verão e outono, quando a atividade dos vetores, como carrapatos e mosquitos, é mais intensa. Além disso, atividades como caça, camping e jardinagem aumentam o risco de exposição à doença. Pessoas em contato frequente com animais silvestres ou domésticos, bem como trabalhadores rurais e caçadores, estão entre os grupos de maior risco. A tularemia pode se manifestar em várias formas clínicas, dependendo da via de infecção, o que torna a identificação e a notificação precisas essenciais para o controle da doença. Fisiopatologia A tularemia é causada pela bactéria Francisella tularensis, que é altamente virulenta e capaz de infectar vários órgãos. Uma vez que a bactéria entra no corpo, ela é fagocitada por células do sistema imunológico, como macrófagos e células dendríticas. No entanto, em vez de ser destruída, a F. tularensis consegue escapar do fagossoma e se reproduzir dentro do citoplasma das células hospedeiras. A replicação intracelular da bactéria leva à destruição das células hospedeiras e à disseminação da infecção para os tecidos circundantes. Esse processo desencadeia uma resposta inflamatória intensa, caracterizada pela produção de citocinas e quimiocinas, que recrutam mais células imunológicas para o local da infecção. Os sintomas clínicos variam de acordo com a via de entrada da bactéria. A tularemia ulceroglandular, a forma mais comum, ocorre após a entrada da bactéria por meio da pele, resultando em uma úlcera cutânea e linfadenopatia regional. A forma pneumônica ocorre por inalação da bactéria e pode causar pneumonia grave. Outras formas incluem a tularemia glandular, oculoglandular e orofaríngea. O curso da doença pode ser rápido e severo, especialmente sem tratamento adequado. A resposta inflamatória excessiva pode levar a danos teciduais significativos e, em casos graves, à falência de múltiplos órgãos. A tularemia é transmitida aos humanos através de vários vetores, os quais desempenham um papel crucial na disseminação da doença. Os principais vetores incluem carrapatos, mosquitos, moscas-de-veado e outros insetos hematófagos que se alimentam de sangue. Esses insetos adquirem a bactéria Francisella tularensis ao picar animais infectados, como roedores, coelhos e lebres. Uma vez contaminados, podem transmitir a bactéria aos humanos através de suas picadas. Além dos insetos, a tularemia também pode ser contraída através do contato direto com a pele ou mucosas de animais infectados, da ingestão de água ou alimentos contaminados e, em casos mais raros, pela inalação de partículas aerossolizadas. O entendimento sobre os vetores da tularemia é essencial para a implementação de medidas preventivas eficazes e o controle da disseminação da doença. A epidemiologia da tularemia abrange uma ampla gama de fatores, incluindo distribuição geográfica, sazonalidade e populações em risco. A doença é encontrada em todo o hemisfério norte, incluindo a América do Norte, Europa e Ásia. Nos Estados Unidos, casos de tularemia são mais comuns em estados do centro-oeste e sul, enquanto na Europa, a doença é relatada em países como Suécia, Finlândia, França e Espanha. A tularemia pode ocorrer durante todo o ano, mas os casos tendem a aumentar durante os meses de verão e outono, quando a atividade dos vetores, como carrapatos e mosquitos, é mais intensa. Além disso, atividades como caça, camping e jardinagem aumentam o risco de exposição à doença. Pessoas em contato frequente com animais silvestres ou domésticos, bem como trabalhadores rurais e caçadores, estão entre os grupos de maior risco. A tularemia pode se manifestar em várias formas clínicas, dependendo da via de infecção, o que torna a identificação e a notificação precisas essenciais para o controle da doença. A tularemia é causada pela bactéria Francisella tularensis, que é altamente virulenta e capaz de infectar vários órgãos. Uma vez que a bactéria entra no corpo, ela é fagocitada por células do sistema imunológico, como macrófagos e células dendríticas. No entanto, em vez de ser destruída, a F. tularensis consegue escapar do fagossoma e se reproduzir dentro do citoplasma das células hospedeiras. A replicação intracelular da bactéria leva à destruição das células hospedeiras e à disseminação da infecção para os tecidos circundantes. Esse processo desencadeia uma resposta inflamatória intensa, caracterizada pela produção de citocinas e quimiocinas, que recrutam mais células imunológicas para o local da infecção. Os sintomas clínicos variam de acordo com a via de entrada da bactéria. A tularemia ulceroglandular, a forma mais comum, ocorre após a entrada da bactéria

Calculadoras de Obstetrícia, Calculadoras Médicas

Calculadora Gestacional

Voltar Calculadora Gestacional A estimativa da data provável do parto é uma informação crucial tanto para gestantes quanto para profissionais de saúde. A calculadora de idade gestacional desempenha um papel fundamental ao oferecer uma forma precisa e conveniente de estimar a data do parto, baseada na data da última menstruação ou nos dados de um ultrassom gestacional. Calculadora de Idade Gestacional Calculadora de Idade Gestacional Selecione o método: SelecioneData da Última MenstruaçãoUltrassom Gestacional Data da Última Menstruação: Data do Ultrassom: Semanas de Gestação na Data do Ultrassom: Dias de Gestação na Data do Ultrassom: Calcular Resultado: Data Provável do Parto: Idade Gestacional Atual: Quando Usar Essa calculadora é útil em diversas situações durante a gravidez. Por exemplo, pode ser utilizada logo após a confirmação da gravidez para determinar a idade gestacional e a data provável do parto. Também é útil em consultas pré-natais para acompanhar o desenvolvimento do bebê e ajustar cuidados médicos. Além disso, pode ser usada em caso de dúvida sobre a data da última menstruação ou quando houver dados de ultrassom disponíveis. Interpretação Data Provável do Parto: Essa é a data estimada em que o bebê provavelmente nascerá. No entanto, é apenas uma estimativa, e o parto pode ocorrer algumas semanas antes ou depois dessa data. A gestação completa é geralmente entre 37 e 42 semanas. Idade Gestacional Atual: Isso indica quantas semanas e dias de gestação se passaram até a data atual. Esse valor é importante para acompanhar o desenvolvimento do bebê e assegurar que tudo está progredindo conforme o esperado. Essa calculadora é útil em diversas situações durante a gravidez. Por exemplo, pode ser utilizada logo após a confirmação da gravidez para determinar a idade gestacional e a data provável do parto. Também é útil em consultas pré-natais para acompanhar o desenvolvimento do bebê e ajustar cuidados médicos. Além disso, pode ser usada em caso de dúvida sobre a data da última menstruação ou quando houver dados de ultrassom disponíveis. Data Provável do Parto: Essa é a data estimada em que o bebê provavelmente nascerá. No entanto, é apenas uma estimativa, e o parto pode ocorrer algumas semanas antes ou depois dessa data. A gestação completa é geralmente entre 37 e 42 semanas. Idade Gestacional Atual: Isso indica quantas semanas e dias de gestação se passaram até a data atual. Esse valor é importante para acompanhar o desenvolvimento do bebê e assegurar que tudo está progredindo conforme o esperado. Referências Sanar Saúde. (2020). Aprenda a calcular idade gestacional e data provável do parto. Recuperado de sanarsaude.com. Fetalmed. (n.d.). Calculadora Idade Gestacional. Recuperado de fetalmed.net. MD.Saúde. (2024). Calendário e Calculadora de Idade Gestacional. Recuperado de mdsaude.com. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Guia de Zoonoses

Brucelose

Voltar Brucelose A brucelose é uma doença infecciosa zoonótica causada por bactérias do gênero Brucella. Afeta principalmente animais como bovinos, suínos, caprinos e ovinos, mas pode ser transmitida aos seres humanos através do contato direto com animais infectados ou pela ingestão de produtos de origem animal contaminados, como leite não pasteurizado. Conhecida também como febre de Malta ou febre ondulante, a brucelose em humanos pode apresentar um amplo espectro de sintomas, variando desde febre, sudorese e dores articulares até complicações mais graves, como endocardite e meningite. Vetor A brucelose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Brucella, e não é transmitida por vetores típicos como mosquitos ou carrapatos. Em vez disso, a transmissão ocorre principalmente por meio de contato direto ou indireto com animais infectados e seus produtos. Bovinos, Suínos, Caprinos e Ovinos: São os principais reservatórios da bactéria. Animais infectados excretam Brucella em grandes quantidades no leite, urina, fezes, placenta e fluídos fetais. Cães: Podem ser infectados com Brucella canis e transmitir a doença a outros animais ou humanos através de contato com secreções ou tecidos contaminados. Leite Não Pasteurizado: Consumir leite cru e derivados como queijo, manteiga e iogurte produzidos a partir de leite não pasteurizado pode levar à infecção. Carne: Manipulação e consumo de carne crua ou mal passada de animais infectados também são fontes de transmissão. Epidemiologia A brucelose é endêmica em várias partes do mundo, incluindo o Mediterrâneo, América Latina, África Subsaariana, Oriente Médio e partes da Ásia. Em países desenvolvidos, a incidência da doença diminuiu significativamente devido a programas de controle eficientes, enquanto em países em desenvolvimento, a doença ainda representa um desafio considerável para a saúde pública e a agricultura. Fisiopatologia Entrada no corpo: A Brucella penetra no corpo humano através de mucosas ou lesões na pele. Disseminação: Uma vez dentro do corpo, as bactérias são fagocitadas por macrófagos e outras células do sistema imunológico. No entanto, ao invés de serem destruídas, elas sobrevivem e se multiplicam dentro dessas células. Disseminação sistêmica: A bactéria é transportada pelo sistema linfático e sanguíneo para diversos órgãos, incluindo o fígado, baço, medula óssea, e linfonodos. Resposta inflamatória: A presença das bactérias nos tecidos provoca uma resposta inflamatória significativa, levando a formação de granulomas e necrose. Essa inflamação e destruição tecidual resultam nos sinais e sintomas clássicos da brucelose, como febre, suores noturnos, fadiga, dor nas articulações e músculos, e hepatomegalia/esplenomegalia. A doença pode se tornar crônica e levar a complicações mais graves se não for tratada adequadamente. A brucelose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Brucella, e não é transmitida por vetores típicos como mosquitos ou carrapatos. Em vez disso, a transmissão ocorre principalmente por meio de contato direto ou indireto com animais infectados e seus produtos. Bovinos, Suínos, Caprinos e Ovinos: São os principais reservatórios da bactéria. Animais infectados excretam Brucella em grandes quantidades no leite, urina, fezes, placenta e fluídos fetais. Cães: Podem ser infectados com Brucella canis e transmitir a doença a outros animais ou humanos através de contato com secreções ou tecidos contaminados. Leite Não Pasteurizado: Consumir leite cru e derivados como queijo, manteiga e iogurte produzidos a partir de leite não pasteurizado pode levar à infecção. Carne: Manipulação e consumo de carne crua ou mal passada de animais infectados também são fontes de transmissão. A brucelose é endêmica em várias partes do mundo, incluindo o Mediterrâneo, América Latina, África Subsaariana, Oriente Médio e partes da Ásia. Em países desenvolvidos, a incidência da doença diminuiu significativamente devido a programas de controle eficientes, enquanto em países em desenvolvimento, a doença ainda representa um desafio considerável para a saúde pública e a agricultura. Entrada no corpo: A Brucella penetra no corpo humano através de mucosas ou lesões na pele. Disseminação: Uma vez dentro do corpo, as bactérias são fagocitadas por macrófagos e outras células do sistema imunológico. No entanto, ao invés de serem destruídas, elas sobrevivem e se multiplicam dentro dessas células. Disseminação sistêmica: A bactéria é transportada pelo sistema linfático e sanguíneo para diversos órgãos, incluindo o fígado, baço, medula óssea, e linfonodos. Resposta inflamatória: A presença das bactérias nos tecidos provoca uma resposta inflamatória significativa, levando a formação de granulomas e necrose. Essa inflamação e destruição tecidual resultam nos sinais e sintomas clássicos da brucelose, como febre, suores noturnos, fadiga, dor nas articulações e músculos, e hepatomegalia/esplenomegalia. A doença pode se tornar crônica e levar a complicações mais graves se não for tratada adequadamente. Quadro Clínico O período de incubação é de 1-4 semanas a alguns meses. As manifestações clínicas variam de assintomática a doença grave letal. Os sintomas ou sinais possíveis da doença aguda incluem febre aguda com duração prolongada, mal-estar, sudorese noturna (com odor forte e peculiar), mialgia, artralgia, cefaleia, anorexia, perda ponderal, dispepsia, dor abdominal, tosse, hepatoesplenomegalia, linfadenomegalia, com possível alteração de transaminases, leucopenia/leucocitose, linfocitose, trombocitopenia, anemia ou mesmo pancitopenia. Infecção focal pode ocorrer em sítios como: Sistema osteoarticular: Em articulações sacroilíacas ou membro inferiores e/ou espondilite; Trato geniturinário: Orquite e/ou epididimite, prostatite, cistite, nefrite intersticial, glomerulonefrite, abscesso tubo-ovariano, renal ou testicular; Trato respiratório inferior: Bronquite, pneumonite intersticial, pneumonia lobar, nódulos pulmonares, efusão pleural, linfadenopatia hilar, empiema ou abscessos; Trato gastrintestinal: Abscesso hepático, esplênico, colecistite, pancreatite, ileíte, colite e peritonite espontânea; Sistema nervoso central: Meningite, encefalite, mielite, radiculite e/ou neurite; Sistema cardiovascular: Endocardite, miocardite, pericardite, endarterite, tromboflebite e/ou aneurisma micótico da aorta ou ventrículos; Olhos: Uveíte, ceratoconjuntivite, úlcera de córnea, iridociclite, coroidite, neurite óptica, papiledema e endoftalmite; Manifestações dermatológicas: Erupções maculares, maculopapular, escarlatiniforme, papulonodular e eritema nodoso, úlceras, petéquias, púrpuras, vasculite granulomatosa e abscessos. A brucelose pode evoluir para cronicidade e, também, recorrência após tratamento inadequado. O quadro crônico pode estar associado a pacientes com manifestações clínicas por mais de 1 ano após o estabelecimento do diagnóstico, e se caracteriza por infecção localizada (geralmente espondilite, osteomielite, abscessos teciduais ou uveíte) e/ou recorrência em pacientes com evidências de infecção. Outras apresentações de cronicidade podem incluir um curso cíclico intermitente com dorsalgia, artralgia, sudorese e sinais de psiconeurose. Diagnóstico História Clínica e Exame Físico: O médico geralmente começa com uma história clínica detalhada

Guia de Zoonoses

Leptospirose

Voltar Leptospirose A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira, presente em animais domésticos e selvagens. Comumente associada à exposição a água contaminada, essa doença é uma zoonose de ampla distribuição geográfica, especialmente prevalente em regiões tropicais e subtropicais. Os sintomas variam de leves a graves, incluindo febre, dor de cabeça, calafrios e, em casos mais graves, falência renal e hemorragia pulmonar. Dada sua capacidade de causar surtos em áreas com saneamento inadequado e após desastres naturais, a leptospirose representa um desafio significativo para a saúde pública. Vetor A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira, e os principais vetores dessa doença são os roedores, especialmente os ratos. Esses animais atuam como reservatórios naturais das bactérias, que são excretadas na urina dos roedores. A contaminação ocorre quando a urina de um animal infectado entra em contato com água ou solo, podendo permanecer viável por longos períodos em ambientes úmidos e sombreados. Vetores e Mecanismo de Transmissão   Roedores: Ratos e outros roedores são os principais reservatórios. Eles eliminam a bactéria na urina, contaminando o meio ambiente. Água e Solo Contaminados: A bactéria pode sobreviver por semanas em água e solo contaminados. A infecção humana geralmente ocorre por contato direto com essas fontes contaminadas, especialmente em locais com saneamento inadequado. Outros Animais: Além dos roedores, outros mamíferos, como cães, suínos e bovinos, podem ser portadores e excretar a bactéria, contribuindo para a disseminação da leptospirose. Fatores de Risco   Áreas Urbanas: Locais com alta infestação de ratos, acúmulo de lixo e esgoto a céu aberto são focos de transmissão. Áreas Rurais: Trabalhadores rurais, agricultores e pessoas que lidam com animais estão em risco devido à exposição constante a solo e água contaminados. Desastres Naturais: Inundações e enchentes aumentam significativamente o risco de leptospirose, pois facilitam o contato da população com água contaminada. A prevenção envolve o controle de populações de roedores, melhoria das condições de saneamento e conscientização sobre os riscos da doença. Epidemiologia A leptospirose é mais prevalente em regiões tropicais e subtropicais, onde as condições climáticas favorecem a sobrevivência das bactérias no ambiente. No Brasil, a doença é endêmica e torna-se epidêmica durante períodos chuvosos, especialmente em áreas metropolitanas e de baixa renda, onde o saneamento é inadequado. A incidência da leptospirose varia significativamente entre diferentes regiões e populações. No Brasil, há um maior número de casos nas regiões sul e sudeste, com uma letalidade média de 9%. A doença afeta predominantemente homens na faixa etária de 20 a 49 anos. Fisiopatologia A fisiopatologia da leptospirose envolve uma série de processos complexos que ocorrem após a infecção pelo agente patogênico, a bactéria Leptospira. A infecção geralmente ocorre através de mucosas ou pele lesionada, como a conjuntiva ocular, mucosa nasal ou oral, e pele com cortes ou abrasões. Após a entrada, as bactérias se disseminam pelo sistema circulatório, alcançando vários órgãos e tecidos, incluindo fígado, rins, coração e sistema nervoso. Alguns pontos devem ser notados: Resposta imunológica: Começa na fase Aguda, onde sistema imunológico do hospedeiro tenta eliminar a infecção, resultando em febre, mal-estar e outros sintomas iniciais. Depois evolui para a fase tardia que é caracterizada por uma resposta imunológica mais específica, com a produção de anticorpos contra a bactéria. No entanto, a resposta imunológica pode contribuir para danos nos tecidos, como na insuficiência renal e hemorragias. Fatores de virulência: As bactérias Leptospira produzem enzimas que ajudam na invasão e disseminação nos tecidos do hospedeiro. Além disso, proteínas na superfície das bactérias permitem a adesão às células do hospedeiro, facilitando a infecção A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira, e os principais vetores dessa doença são os roedores, especialmente os ratos. Esses animais atuam como reservatórios naturais das bactérias, que são excretadas na urina dos roedores. A contaminação ocorre quando a urina de um animal infectado entra em contato com água ou solo, podendo permanecer viável por longos períodos em ambientes úmidos e sombreados. Vetores e Mecanismo de Transmissão   Roedores: Ratos e outros roedores são os principais reservatórios. Eles eliminam a bactéria na urina, contaminando o meio ambiente. Água e Solo Contaminados: A bactéria pode sobreviver por semanas em água e solo contaminados. A infecção humana geralmente ocorre por contato direto com essas fontes contaminadas, especialmente em locais com saneamento inadequado. Outros Animais: Além dos roedores, outros mamíferos, como cães, suínos e bovinos, podem ser portadores e excretar a bactéria, contribuindo para a disseminação da leptospirose. Fatores de Risco   Áreas Urbanas: Locais com alta infestação de ratos, acúmulo de lixo e esgoto a céu aberto são focos de transmissão. Áreas Rurais: Trabalhadores rurais, agricultores e pessoas que lidam com animais estão em risco devido à exposição constante a solo e água contaminados. Desastres Naturais: Inundações e enchentes aumentam significativamente o risco de leptospirose, pois facilitam o contato da população com água contaminada. A prevenção envolve o controle de populações de roedores, melhoria das condições de saneamento e conscientização sobre os riscos da doença. A leptospirose é mais prevalente em regiões tropicais e subtropicais, onde as condições climáticas favorecem a sobrevivência das bactérias no ambiente. No Brasil, a doença é endêmica e torna-se epidêmica durante períodos chuvosos, especialmente em áreas metropolitanas e de baixa renda, onde o saneamento é inadequado. A incidência da leptospirose varia significativamente entre diferentes regiões e populações. No Brasil, há um maior número de casos nas regiões sul e sudeste, com uma letalidade média de 9%. A doença afeta predominantemente homens na faixa etária de 20 a 49 anos. A fisiopatologia da leptospirose envolve uma série de processos complexos que ocorrem após a infecção pelo agente patogênico, a bactéria Leptospira. A infecção geralmente ocorre através de mucosas ou pele lesionada, como a conjuntiva ocular, mucosa nasal ou oral, e pele com cortes ou abrasões. Após a entrada, as bactérias se disseminam pelo sistema circulatório, alcançando vários órgãos e tecidos, incluindo fígado, rins, coração e sistema nervoso. Alguns pontos devem ser notados: Resposta imunológica: Começa na fase Aguda, onde sistema imunológico

Guia de Zoonoses

Doença de Lyme

Voltar Doença de Lyme A Doença de Lyme, também conhecida como borreliose de Lyme, é uma infecção bacteriana transmitida principalmente pela picada de carrapatos do gênero Ixodes. Desde a sua identificação nos anos 70, nos Estados Unidos, a Doença de Lyme tem despertado crescente atenção devido ao seu impacto significativo na saúde pública. Essa doença, que pode afetar diversos sistemas do corpo humano, é causada pela bactéria Borrelia burgdorferi e é caracterizada por sintomas variados que vão desde uma erupção cutânea característica, até complicações neurológicas e articulares graves. Observe a área de inflamação ao redor. O carrapato deve ser retirado com cuidado e levado para análise em laboratório Lesão de pele característica da doença de Lyme, o eritema migrans Vetor Carrapato do Cervo (Ixodes scapularis): Este carrapato é o principal vetor da doença de Lyme nos Estados Unidos, especialmente no nordeste e centro-norte do país. Carrapato do Pacífico (Ixodes pacificus): Encontrado no oeste dos Estados Unidos, este carrapato também pode transmitir a bactéria Borrelia burgdorferi. Carrapato Europeu (Ixodes ricinus): Na Europa, o carrapato Ixodes ricinus é o principal vetor da doença de Lyme. Carrapato da Ásia (Ixodes persulcatus): Este carrapato é encontrado na Ásia e também pode transmitir a bactéria. Os carrapatos Ixodes passam por várias fases de vida: ovo, larva, ninfa e adulto. Durante a fase de ninfa e adulto, eles se alimentam de sangue de mamíferos, incluindo humanos. A transmissão da doença ocorre quando um carrapato infectado pica um hospedeiro para se alimentar, transferindo a bactéria Borrelia burgdorferi para o hospedeiro. Epidemiologia A doença de Lyme, transmitida pela bactéria Borrelia burgdorferi, é uma infecção zoonótica que atinge principalmente regiões temperadas do hemisfério norte. Nos Estados Unidos, a doença é mais prevalente no nordeste e no centro-norte, com cerca de 300.000 novos casos relatados anualmente. Na Europa, a incidência é alta em países como Alemanha, França e Polônia. O principal vetor são os carrapatos do gênero Ixodes. A infecção ocorre com maior frequência durante os meses de primavera e verão, quando os carrapatos estão mais ativos. Fatores de risco incluem atividades ao ar livre em áreas infestadas por carrapatos. Epidemiologicamente, a doença de Lyme apresenta uma variação significativa na prevalência entre diferentes regiões e populações, o que torna essencial a implementação de medidas de prevenção e controle, especialmente em áreas endêmicas. Fisiopatologia Quando um carrapato infectado pica um hospedeiro, a bactéria Borrelia burgdorferi entra na pele e se espalha pelo corpo através do sistema linfático e sanguíneo. O sistema imunológico do hospedeiro reconhece a presença da bactéria e inicia uma resposta inflamatória. Essa resposta é crucial para controlar a infecção, mas também pode contribuir para os sintomas clínicos da doença. A bactéria Borrelia burgdorferi possui várias estratégias para evadir a resposta imunológica do hospedeiro, incluindo a alteração de suas proteínas de superfície e a formação de biofilmes que dificultam a eliminação pelo sistema imunológico. Carrapato do Cervo (Ixodes scapularis): Este carrapato é o principal vetor da doença de Lyme nos Estados Unidos, especialmente no nordeste e centro-norte do país. Carrapato do Pacífico (Ixodes pacificus): Encontrado no oeste dos Estados Unidos, este carrapato também pode transmitir a bactéria Borrelia burgdorferi. Carrapato Europeu (Ixodes ricinus): Na Europa, o carrapato Ixodes ricinus é o principal vetor da doença de Lyme. Carrapato da Ásia (Ixodes persulcatus): Este carrapato é encontrado na Ásia e também pode transmitir a bactéria. Os carrapatos Ixodes passam por várias fases de vida: ovo, larva, ninfa e adulto. Durante a fase de ninfa e adulto, eles se alimentam de sangue de mamíferos, incluindo humanos. A transmissão da doença ocorre quando um carrapato infectado pica um hospedeiro para se alimentar, transferindo a bactéria Borrelia burgdorferi para o hospedeiro. A doença de Lyme, transmitida pela bactéria Borrelia burgdorferi, é uma infecção zoonótica que atinge principalmente regiões temperadas do hemisfério norte. Nos Estados Unidos, a doença é mais prevalente no nordeste e no centro-norte, com cerca de 300.000 novos casos relatados anualmente. Na Europa, a incidência é alta em países como Alemanha, França e Polônia. O principal vetor são os carrapatos do gênero Ixodes. A infecção ocorre com maior frequência durante os meses de primavera e verão, quando os carrapatos estão mais ativos. Fatores de risco incluem atividades ao ar livre em áreas infestadas por carrapatos. Epidemiologicamente, a doença de Lyme apresenta uma variação significativa na prevalência entre diferentes regiões e populações, o que torna essencial a implementação de medidas de prevenção e controle, especialmente em áreas endêmicas. Quando um carrapato infectado pica um hospedeiro, a bactéria Borrelia burgdorferi entra na pele e se espalha pelo corpo através do sistema linfático e sanguíneo. O sistema imunológico do hospedeiro reconhece a presença da bactéria e inicia uma resposta inflamatória. Essa resposta é crucial para controlar a infecção, mas também pode contribuir para os sintomas clínicos da doença. A bactéria Borrelia burgdorferi possui várias estratégias para evadir a resposta imunológica do hospedeiro, incluindo a alteração de suas proteínas de superfície e a formação de biofilmes que dificultam a eliminação pelo sistema imunológico. Quadro Clínico A doença de Lyme pode se manifestar em várias formas, dependendo do estágio da infecção: Estágio Localizado: Caracterizado pelo eritema migrans, uma erupção cutânea em forma de “alvo” que aparece no local da picada do carrapato. Estágio Disseminado: Se não tratada, a infecção pode se espalhar para outras partes do corpo, causando sintomas como febre, fadiga, dores musculares e articulares, e problemas neurológicos. Estágio Crônico: Em casos não tratados, a infecção pode levar a complicações mais graves, como artrite crônica, cardite de Lyme e neuropatias. Diagnóstico História Clínica e Exame Físico: O médico começa com uma avaliação detalhada da história clínica do paciente e um exame físico para identificar sinais e sintomas típicos da doença de Lyme, como o eritema migratório (uma erupção cutânea característica) e outros sintomas como febre, fadiga e dores articulares. Testes de Sangue: Se a doença de Lyme for suspeitada, testes de sangue podem ser realizados para detectar a presença de anticorpos contra a bactéria Borrelia burgdorferi, que causa a doença. Os testes mais comuns

Calculadoras de Pneumologia, Calculadoras Médicas

Carga Tabágica

Voltar Carga Tabágica O cálculo da carga tabágica é uma medida essencial para quantificar o consumo de cigarro ao longo da vida de um indivíduo e avaliar o impacto do tabagismo na saúde. Este cálculo é fundamental em estudos epidemiológicos, na prática clínica e na formulação de políticas públicas de saúde. A carga tabágica é geralmente expressa em “anos-maço”, uma unidade que combina o número de maços de cigarro fumados por dia com o número de anos em que a pessoa fumou. A compreensão dessa medida permite aos profissionais de saúde identificar o risco de doenças relacionadas ao tabaco, como doenças pulmonares, cardiovasculares e câncer, e orientar intervenções apropriadas para a cessação do tabagismo. Calculadora de Carga Tabágica Calculadora de Carga Tabágica Maços por dia: Anos fumando: Calcular Quando Usar Pacientes que relatam qualquer histórico de tabagismo.   Interpretação De acordo com as diretrizes de prática clínica, pacientes adultos com idades entre 50 e 80 anos com histórico de tabagismo ≥ 20 maços-ano e que fumam atualmente ou pararam de fumar nos últimos 15 anos são geralmente considerados de alto risco para câncer de pulmão e devem ser submetidos a exames anuais com TC de baixa dosagem. Pacientes que relatam qualquer histórico de tabagismo.   De acordo com as diretrizes de prática clínica, pacientes adultos com idades entre 50 e 80 anos com histórico de tabagismo ≥ 20 maços-ano e que fumam atualmente ou pararam de fumar nos últimos 15 anos são geralmente considerados de alto risco para câncer de pulmão e devem ser submetidos a exames anuais com TC de baixa dosagem. Referências Moyer VA. Rastreamento de câncer de pulmão: declaração de recomendação da US Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2014;160(5):330-8. Wood DE, Kazerooni EA, Baum SL, et al. Rastreamento de câncer de pulmão, versão 3.2018, Diretrizes de prática clínica da NCCN em oncologia. J Natl Compr Canc Netw. 2018;16(4):412-441. Moyer VA. Rastreamento de câncer de pulmão: declaração de recomendação da força-tarefa de serviços preventivos dos EUA. Ann Intern Med. 2014;160(5):330-338. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Correção de Hiponatremia

Correção de Hiponatremia A fórmula de Adrogue-Madias é uma ferramenta essencial na medicina para calcular a correção do sódio plasmático em pacientes com distúrbios eletrolíticos, especialmente hiponatremia e hipernatremia. Desenvolvida pelos médicos Adrogue e Madias, esta fórmula permite estimar o impacto da administração de diferentes soluções salinas no nível sérico de sódio, facilitando a tomada de decisões terapêuticas e minimizando os riscos de correção excessiva ou insuficiente. “Esta calculadora foi desenvolvida para auxiliar, de forma eficiente, o médico na prática clínica. Orientamos junto aos resultados sobre quantidade de solução a ser infundida em 24h e sobre como deve ser a diluição para criar uma solução salina de sua escolha” – Dr. Marcelo Negreiros Calculadora de Adrogue-Madias Correção de Hiponatremia Sódio do paciente (mEq/L): Peso do paciente (kg): Idade do paciente (anos): Sexo do paciente: HomemMulher Escolha a solução: NaCl 3% (513 mEq/L)NaCl 5% (855 mEq/L)NaCl 0,9% (154 mEq/L)NaCl 0,45% (77 mEq/L)Ringer Lactato (130 mEq/L) Calcular Quando Usar? A hiponatremia é definida como um nível de sódio no sangue inferior a 135 mEq/L. É uma condição comum, especialmente em pacientes hospitalizados, e pode resultar de várias causas, como insuficiência cardíaca, doenças hepáticas, síndrome nefrótica, entre outras. A correção rápida e precisa do sódio é fundamental para evitar complicações neurológicas graves, e a fórmula de Adrogue-Madias ajuda a calcular a quantidade de sódio necessária para normalizar os níveis. Falhas Esta calculadora foi desenvolvida para auxiliar na conduta de correção da hiponatremia (Na<135 mEq/L). Dessa forma, ao inserir valores dentro da normalidade ou compatíveis com hipernatremia (Na > 145 mEq/L), o resultado não será correto. Interpretação O valor de Δ Na é a variação que 01 litro da solução escolhida vai fazer no sódio sérico do paciente. O recomendado uma elevação máxima de apenas 8 mEq/L em 24 horas e por isso nossa calculadora ja informa o volume necessário proporcional a essa variação. A reposição deve ser feita na bomba de infusão, no tempo de 24 horas. Caso não tenha a solução escolhida no seu serviço, disponibilizamos também o cálculo de diluição usando Soro fisiológico 0.45% e 0.9% com as soluções de NaCl a 10% e 20%. A cada 500mL de solução infundida, é recomendado solicitar nova dosagem de Na sérico.   A hiponatremia é definida como um nível de sódio no sangue inferior a 135 mEq/L. É uma condição comum, especialmente em pacientes hospitalizados, e pode resultar de várias causas, como insuficiência cardíaca, doenças hepáticas, síndrome nefrótica, entre outras. A correção rápida e precisa do sódio é fundamental para evitar complicações neurológicas graves, e a fórmula de Adrogue-Madias ajuda a calcular a quantidade de sódio necessária para normalizar os níveis. Esta calculadora foi desenvolvida para auxiliar na conduta de correção da hiponatremia (Na<135 mEq/L). Dessa forma, ao inserir valores dentro da normalidade ou compatíveis com hipernatremia (Na > 145 mEq/L), o resultado não será correto. O valor de Δ Na é a variação que 01 litro da solução escolhida vai fazer no sódio sérico do paciente. O recomendado uma elevação máxima de apenas 8 mEq/L em 24 horas e por isso nossa calculadora ja informa o volume necessário proporcional a essa variação. A reposição deve ser feita na bomba de infusão, no tempo de 24 horas. Caso não tenha a solução escolhida no seu serviço, disponibilizamos também o cálculo de diluição usando Soro fisiológico 0.45% e 0.9% com as soluções de NaCl a 10% e 20%. A cada 500mL de solução infundida, é recomendado solicitar nova dosagem de Na sérico.   Quem Criou? Dr. Nicolaos E. Madias Nicolaos E. Madias, MD, é o chefe do departamento de medicina do St. Elizabeth’s Medical Center em Boston, Massachusetts. Ele também é professor de medicina, especializado em Nefrologia, na Tufts University School of Medicine. O Dr. Madias é coautor de mais de 100 artigos publicados em periódicos revisados ​​por pares. 📚 Referências Bibliográficas Adrogué HJ, Madias NE. Hyponatremia. N Engl J Med 2000; 342:1581. Oh MS, Uribarri J, Barrido D, et al. Danger of central pontine myelinolysis in hypotonic dehydration and recommendation for treatment. Am J Med Sci 1989; 298:41 Mohmand HK, Issa D, Ahmad Z, et al. Hypertonic saline for hyponatremia: risk of inadvertent overcorrection. Clin J Am Soc Nephrol 2007; 2:1110. Watson PE, Watson ID, Batt RD. Total body water volumes for adult males and females estimated from simple anthropometric measurements. Am J Clin Nutr. 1980;33(1):27-39. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Calculadoras de Eletrólitos Calculadoras Médicas Correção de Hipocalemia Dr. Marcelo Negreiros janeiro 31, 2025 Calculadoras de Eletrólitos Calculadoras Médicas Correção de Hiponatremia Dr. Marcelo Negreiros outubro 22, 2024 Calculadoras de Eletrólitos Calculadoras Médicas Correção de Sódio para Hiperglicemia Dr. Marcelo Negreiros outubro 17, 2024

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