Author name: Dr. Marcelo Negreiros

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Conjuntivite Alérgica

Voltar Conjuntivite Alérgica A conjuntivite alérgica é uma reação inflamatória da conjuntiva causada por uma resposta imune exagerada a alérgenos ambientais, como pólen, ácaros, pelos de animais e produtos químicos. Geralmente, acomete ambos os olhos e está associada a condições alérgicas sistêmicas, como rinite alérgica e asma. Fisiopatologia A conjuntivite alérgica ocorre devido a uma resposta de hipersensibilidade mediada por imunoglobulina E (IgE). Quando o alérgeno entra em contato com a conjuntiva, há ativação de mastócitos, que liberam histamina e outros mediadores inflamatórios. Essa reação leva a sintomas como prurido, hiperemia conjuntival, lacrimejamento e edema palpebral. Em casos crônicos, pode haver espessamento conjuntival e formação de papilas na conjuntiva tarsal. O olho com conjuntivite alérgica apresenta hiperemia conjuntival moderada, com um tom avermelhado e vasos dilatados visíveis. O sintoma mais característico é o prurido intenso, que leva o paciente a esfregar os olhos constantemente, piorando a inflamação. O lacrimejamento é frequente e acompanhado de secreção serosa, mas sem presença de pus, diferenciando-se da conjuntivite bacteriana. Pode haver edema palpebral e leve fotofobia. Em quadros crônicos ou sazonais, podem ser observadas papilas hipertrofiadas na conjuntiva tarsal superior. A evolução do quadro geralmente é recorrente e está relacionada à exposição a alérgenos, sendo mais comum durante determinadas estações do ano. Tratamento O tratamento da conjuntivite alérgica envolve o controle dos sintomas e a redução da exposição aos alérgenos. As principais abordagens incluem: Evitar o contato com alérgenos conhecidos, como pólen, poeira e pelos de animais. Lágrimas artificiais para ajudar a diluir e remover os alérgenos da superfície ocular. Colírios anti-histamínicos e estabilizadores de mastócitos, como olopatadina e cetotifeno, para reduzir a resposta alérgica. Corticosteroides tópicos de curta duração, apenas em casos graves e sob supervisão médica. Anti-histamínicos orais, como loratadina e cetirizina, quando a conjuntivite está associada a outros sintomas alérgicos. Compressas frias para aliviar o edema e a irritação ocular. O manejo adequado e a prevenção da exposição a alérgenos são essenciais para reduzir a recorrência da condição. Referências Kanski, J. J., Bowling, B. “Oftalmologia Clínica: Uma Abordagem Sistemática”. Elsevier, 2015. Yanoff, M., Duker, J. S. “Oftalmologia de Yanoff e Duker”. Elsevier, 2018. American Academy of Ophthalmology. “Bacterial Conjunctivitis: Diagnosis and Management”. Sociedade Brasileira de Oftalmologia. “Protocolo de Conjuntivites Alérgicas”. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Atlas de Oftalmo Conjuntivite Alérgica Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 20, 2025 Atlas de Oftalmo Conjuntivite Bacteriana Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 20, 2025 Atlas de Oftalmo Conjuntivite Viral Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 20, 2025 Atlas de Oftalmo Manchas de Bitot Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024

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Conjuntivite Bacteriana

Voltar Conjuntivite Bacteriana A conjuntivite bacteriana é uma infecção da conjuntiva causada por bactérias, resultando em inflamação, secreção purulenta e desconforto ocular. Pode afetar um ou ambos os olhos e sua transmissão ocorre por contato direto com secreções contaminadas, superfícies infectadas ou pelo uso compartilhado de objetos pessoais. Fisiopatologia A conjuntivite bacteriana ocorre quando bactérias patogênicas invadem a conjuntiva, desencadeando uma resposta inflamatória. Os principais agentes causadores incluem Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis. Essas bactérias aderem ao epitélio conjuntival, promovem a liberação de toxinas e desencadeiam uma resposta inflamatória que resulta em edema, secreção purulenta e hiperemia ocular. O olho com conjuntivite bacteriana apresenta hiperemia conjuntival difusa, com vasos dilatados e um tom vermelho intenso. A secreção característica é espessa e purulenta, variando de amarelo a verde, podendo formar crostas ao redor dos olhos, especialmente ao despertar. O paciente frequentemente relata sensação de areia ou corpo estranho nos olhos, associada a ardência e desconforto. Em alguns casos, pode haver edema palpebral significativo, dificultando a abertura dos olhos pela manhã devido ao acúmulo de secreção seca. A fotofobia costuma ser leve ou ausente. O acometimento é, geralmente, unilateral no início, mas pode se espalhar para o outro olho rapidamente se não forem seguidos cuidados de higiene adequados. A evolução pode variar de 5 a 7 dias, com melhora progressiva caso haja tratamento adequado. Tratamento O tratamento da conjuntivite bacteriana é baseado no uso de antibióticos tópicos para erradicar a infecção e reduzir a inflamação. As principais medidas incluem: Antibióticos tópicos: colírios ou pomadas contendo ciprofloxacino, tobramicina, cloranfenicol ou sulfacetamida, aplicados conforme prescrição médica. Higiene rigorosa: lavar as mãos frequentemente e evitar tocar os olhos para reduzir a disseminação da infecção. Remoção da secreção: compressas mornas ajudam a remover crostas e aliviar o desconforto. Evitar o uso de lentes de contato durante a infecção para prevenir complicações adicionais. A maioria dos casos apresenta melhora significativa em 48 a 72 horas após o início do tratamento adequado. O uso de antibióticos deve ser mantido pelo período prescrito, mesmo que os sintomas melhorem antes do término do tratamento. Referências Kanski, J. J., Bowling, B. “Oftalmologia Clínica: Uma Abordagem Sistemática”. Elsevier, 2015. Yanoff, M., Duker, J. S. “Oftalmologia de Yanoff e Duker”. Elsevier, 2018. American Academy of Ophthalmology. “Bacterial Conjunctivitis: Diagnosis and Management”. Sociedade Brasileira de Oftalmologia. “Protocolo de Conjuntivites Infecciosas”. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Atlas de Oftalmo Conjuntivite Bacteriana Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 20, 2025 Atlas de Oftalmo Conjuntivite Viral Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 20, 2025 Atlas de Oftalmo Manchas de Bitot Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Arco Senil Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024

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Conjuntivite Viral

Voltar Conjuntivite Viral As conjuntivites virais são inflamações da conjuntiva causadas por vírus, sendo altamente contagiosas e de grande importância clínica. Elas geralmente apresentam início agudo, hiperemia ocular, lacrimejamento excessivo e secreção serosa. A transmissão ocorre pelo contato direto com secreções oculares, mãos contaminadas ou objetos infectados. Fisiopatologia As conjuntivites virais ocorrem quando um vírus infecta a conjuntiva, desencadeando uma resposta inflamatória. O contato direto com secreções contaminadas facilita a disseminação do agente infeccioso. O adenovírus é o principal causador, invadindo as células epiteliais da conjuntiva e desencadeando uma resposta imune que resulta em edema, hiperemia e produção de secreção aquosa. Outros vírus, como o herpes simples e o varicela-zóster, podem causar ulcerações corneanas e manifestações mais graves. O olho com conjuntivite viral apresenta uma hiperemia conjuntival intensa, com coloração avermelhada difusa e vasos dilatados visíveis. A secreção é predominantemente aquosa ou mucosa, sem a presença significativa de pus, o que diferencia das conjuntivites bacterianas. O paciente pode relatar prurido e sensação de corpo estranho, o que gera desconforto ocular constante. O edema palpebral pode variar de leve a moderado, conferindo ao paciente uma aparência de inchaço ao redor dos olhos. O lacrimejamento excessivo é uma queixa comum e pode ser acompanhado de adenopatia pré-auricular palpável e dolorosa, um achado característico das infecções por adenovírus. Em alguns casos, há também fotofobia e sensação de ardência, principalmente em infecções mais graves ou que envolvem a córnea. Nos quadros mais intensos, podem surgir membranas ou pseudomembranas conjuntivais, especialmente nas conjuntivites adenovirais severas. A evolução do quadro geralmente é autolimitada, com resolução espontânea entre 7 a 14 dias. No entanto, infecções por herpes simples ou varicela-zóster podem apresentar progressão mais severa, necessitando de intervenção precoce. Tratamento O tratamento é sintomático na maioria dos casos, pois as conjuntivites virais são autolimitadas. As principais recomendações incluem: Compressas frias para alívio dos sintomas. Lágrimas artificiais para hidratação ocular. Higiene rigorosa para evitar a disseminação da infecção. Evitar contato com outras pessoas e uso compartilhado de objetos pessoais. Antivirais tópicos (aciclovir, ganciclovir) em casos de conjuntivite herpética. Não são indicados antibióticos, pois não têm efeito sobre infecções virais e podem favorecer resistência bacteriana. Referências Kanski, J. J., Bowling, B. “Oftalmologia Clínica: Uma Abordagem Sistemática”. Elsevier, 2015. Yanoff, M., Duker, J. S. “Oftalmologia de Yanoff e Duker”. Elsevier, 2018. American Academy of Ophthalmology. “Viral Conjunctivitis: Diagnosis and Management”. Sociedade Brasileira de Oftalmologia. “Protocolo de Conjuntivites Infecciosas”. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Atlas de Oftalmo Conjuntivite Viral Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 20, 2025 Atlas de Oftalmo Manchas de Bitot Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Arco Senil Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Hifema Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024

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Omega 3 na Gravidez: Orientações Essenciais

O que é o Omega 3? O Omega 3 é um grupo de ácidos graxos essenciais que o nosso organismo não consegue produzir sozinho, sendo necessário obtê-los por meio da alimentação ou suplementação. Durante a gestação, esses nutrientes são especialmente importantes para o desenvolvimento do cérebro e dos olhos do bebê, além de contribuírem para a saúde cardiovascular e reduzirem processos inflamatórios na mãe. Benefícios do Omega 3 na Gestação Desenvolvimento do bebê: O DHA, um dos principais tipos de Omega 3, é fundamental para a formação do sistema nervoso e da visão do feto. Prevenção de parto prematuro: Estudos indicam que níveis adequados de Omega 3 podem ajudar a reduzir o risco de parto prematuro. Saúde materna: O consumo regular de Omega 3 auxilia na manutenção da saúde cardiovascular da gestante e pode ajudar a diminuir processos inflamatórios. Como e Quando Suplementar? A suplementação de Omega 3 pode ser iniciada durante o pré-natal, principalmente para gestantes que não consomem com frequência alimentos ricos nesse nutriente, como peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum) e algumas oleaginosas. A dose recomendada, quando a suplementação se faz necessária, é de 500 a 1000 mg de DHA por dia. Essa dosagem pode variar de acordo com as necessidades individuais e deve ser ajustada por um profissional de saúde, que orientará a forma mais adequada para garantir a absorção ideal e os benefícios para mãe e bebê. Dicas Práticas Consulte seu médico: Antes de iniciar qualquer suplementação, é importante conversar com seu profissional de saúde para receber orientações personalizadas. Adote uma dieta equilibrada: Além dos suplementos, inclua na sua alimentação fontes naturais de Omega 3 para potencializar seus benefícios. Mantenha o pré-natal em dia: Siga todas as recomendações médicas e realize os exames de rotina para acompanhar sua saúde e a do bebê. Um Convite Especial Se você quer se aprofundar no assunto e conhecer outras dicas de suplementação segura durante a gestação, não deixe de conferir o nosso eBook: “Suplementação Segura na Gestação: Um manual para mamães!” Esse manual foi pensado especialmente para ajudar futuras mães a entenderem melhor os cuidados necessários para uma gravidez saudável e segura. Adquira o seu e garanta informações valiosas para essa fase tão importante da vida! Referências NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH, Office of Dietary Supplements. Omega-3 Fatty Acids. Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/Omega3FattyAcids-Consumer/. Acesso em: 18 fev. 2025. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO recommendations on antenatal care for a positive pregnancy experience. Geneva: WHO, 2016. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789241549363. Acesso em: 18 fev. 2025. FAO/WHO. Fats and Fatty Acids in Human Nutrition: Report of an Expert Consultation, Rome, 2008. Rome: FAO/WHO, 2008. Disponível em: http://www.fao.org/3/ap289e/ap289e.pdf. Acesso em: 18 fev. 2025. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Você também pode gostar… News Ministério da saúde indica cálcio como suplementação para todas as gestantes! Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 18, 2025 News Avanço na Luta Contra o Câncer: Nova Terapia Apresenta Resultados Promissores Dr. Marcelo Negreiros janeiro 20, 2025 News Surto de Virose no Litoral Paulista Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025 News Surto de Metapneumovírus Humano na China Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025

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Ferro na Gestação: Um Aliado Essencial para Mães e Bebês

O que é o Ferro e por que ele é importante? O ferro é um mineral fundamental para o organismo, essencial para a formação da hemoglobina – a proteína dos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio pelo corpo. Durante a gestação, a demanda por ferro aumenta significativamente para atender tanto as necessidades da mãe quanto do bebê. Por isso, manter níveis adequados de ferro é crucial para prevenir a anemia e outras complicações que podem afetar o desenvolvimento fetal e a saúde materna. Como e Quando Suplementar? O Ministério da Saúde recomenda a dose diária de 40mg de ferro elementar, equivalentes a 200mg de sulfato ferroso, a partir da 20ª semana de gestação. Essa orientação busca prevenir a deficiência de ferro e a anemia, oferecendo um suporte adequado para as necessidades crescentes durante a gravidez. É fundamental que essa suplementação seja acompanhada por um profissional de saúde, que poderá ajustar a dosagem conforme a necessidade de cada gestante. Dicas Práticas para uma Gestação Saudável Planeje sua suplementação: Se você está grávida ou tentando engravidar, converse com seu médico sobre a melhor forma de suplementar ferro na sua rotina. Adote uma dieta equilibrada: Além da suplementação, inclua na alimentação fontes ricas em ferro, como carnes magras, leguminosas e vegetais de folhas verdes. A ingestão de alimentos ricos em vitamina C (como frutas cítricas) pode melhorar a absorção do ferro. Acompanhe sua saúde: Realize os exames de sangue indicados durante o pré-natal para monitorar os níveis de ferro e ajustar a suplementação conforme necessário. Um Convite Especial Se você quer se aprofundar no assunto e conhecer outras dicas de suplementação segura durante a gestação, não deixe de conferir o nosso eBook: “Suplementação Segura na Gestação: Um manual para mamães!” Esse manual foi pensado especialmente para ajudar futuras mães a entenderem melhor os cuidados necessários para uma gravidez saudável e segura. Adquira o seu e garanta informações valiosas para essa fase tão importante da vida! Referências WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO recommendations on antenatal care for a positive pregnancy experience. Geneva: WHO, 2016. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789241549363. Acesso em: 18 fev. 2025. NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH, Office of Dietary Supplements. Iron: Fact Sheet for Consumers. Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/Iron-Consumer/. Acesso em: 18 fev. 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Anemia na gestação: diretrizes para o controle da anemia em mulheres grávidas. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/gestacao. Acesso em: 18 fev. 2025. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Você também pode gostar… News Ministério da saúde indica cálcio como suplementação para todas as gestantes! Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 18, 2025 News Avanço na Luta Contra o Câncer: Nova Terapia Apresenta Resultados Promissores Dr. Marcelo Negreiros janeiro 20, 2025 News Surto de Virose no Litoral Paulista Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025 News Surto de Metapneumovírus Humano na China Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025

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Ácido Fólico: O Primeiro Passo para uma Gestação Saudável

O que é o Ácido Fólico? O ácido fólico, ou vitamina B9, é um nutriente fundamental para o organismo. Ele é especialmente importante para mulheres que estão tentando engravidar e para as gestantes, pois ajuda a prevenir malformações congênitas, principalmente os defeitos do tubo neural, que afetam o desenvolvimento do cérebro e da medula do bebê. Por que o Ácido Fólico é Importante? Para quem está tentando engravidar, começar a tomar ácido fólico antes da concepção é essencial. Esse suplemento prepara o organismo e reduz significativamente o risco de defeitos congênitos logo no início da gestação. Durante a gravidez, o ácido fólico continua sendo indispensável para o crescimento saudável do feto e para o bem-estar da mãe. Como e Quando Tomar? A recomendação é que mulheres em fase de planejamento familiar comecem a tomar ácido fólico pelo menos um mês antes de engravidar e continuem nos primeiros 12 semanas de gestação. A dose geralmente recomendada é de 400 microgramas (mcg) por dia, podendo ser ajustada conforme orientação médica, especialmente em casos de histórico familiar de defeitos congênitos ou outras condições específicas. Dicas Práticas Planejamento é fundamental: Se você está tentando engravidar, converse com seu médico sobre a suplementação com ácido fólico. Rotina de cuidados: Inclua o ácido fólico na sua rotina diária, seja através de suplementos ou, sempre que possível, por meio de uma alimentação rica em folato (como vegetais de folhas verdes, leguminosas e frutas cítricas). Atenção à saúde: Lembre-se que o ácido fólico é apenas uma parte dos cuidados essenciais para uma gestação saudável. Mantenha uma alimentação equilibrada e siga as orientações do seu profissional de saúde. Um Convite Especial Se você quer se aprofundar no assunto e conhecer outras dicas de suplementação segura durante a gestação, não deixe de conferir o nosso eBook: “Suplementação Segura na Gestação: Um manual para mamães!” Esse manual foi pensado especialmente para ajudar futuras mães a entenderem melhor os cuidados necessários para uma gravidez saudável e segura. Adquira o seu e garanta informações valiosas para essa fase tão importante da vida! Referências CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Folic Acid. Disponível em: https://www.cdc.gov/ncbddd/folicacid/index.html. Acesso em: 18 fev. 2025. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO recommendations on antenatal care for a positive pregnancy experience. Geneva: WHO, 2016. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789241549363. Acesso em: 18 fev. 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Gestação: orientações e cuidados. Brasília, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/gestacao. Acesso em: 18 fev. 2025. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Você também pode gostar… News Ministério da saúde indica cálcio como suplementação para todas as gestantes! Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 18, 2025 News Avanço na Luta Contra o Câncer: Nova Terapia Apresenta Resultados Promissores Dr. Marcelo Negreiros janeiro 20, 2025 News Surto de Virose no Litoral Paulista Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025 News Surto de Metapneumovírus Humano na China Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025

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Ministério da saúde indica cálcio como suplementação para todas as gestantes!

O que mudou? Agora, todas as gestantes devem começar a suplementação de cálcio a partir da 12ª semana de gestação. Essa medida, definida pelo Ministério da Saúde, faz parte de uma estratégia para prevenir a pré-eclâmpsia – uma complicação que pode trazer sérios riscos para a mãe e o bebê. Além disso, essa novidade já está detalhada no nosso eBook: “Suplementação Segura na Gestação: Um manual para mamães!”, que você pode adquirir para entender mais sobre o assunto. Por que tomar cálcio? O cálcio é essencial para a saúde dos ossos e, quando tomado na dose certa, ajuda a reduzir o risco de pré-eclâmpsia, especialmente para aquelas gestantes cuja dieta não fornece o suficiente desse mineral. Com essa ação preventiva, a intenção é diminuir complicações durante a gravidez e garantir melhores resultados para mãe e bebê. Qual a dosagem recomendada? A nova recomendação é tomar dois comprimidos diários de carbonato de cálcio (1.250 mg, equivalente a 1.000 mg de cálcio elementar). Essa dosagem deve ser seguida para garantir a absorção adequada do cálcio e a eficácia na prevenção da pré-eclâmpsia. Essa orientação foi definida após uma análise cuidadosa das evidências científicas e consta na nota técnica conjunta do Ministério da Saúde. Como seguir essa orientação? Para as gestantes: Comece a tomar os dois comprimidos diários de carbonato de cálcio a partir da 12ª semana de gestação. Se tiver dúvidas, converse com seu médico, que poderá orientar sobre a melhor forma de incorporar essa suplementação à sua rotina. Para os profissionais de saúde: É fundamental orientar as gestantes sobre a importância do cálcio e acompanhar o uso dos suplementos durante as consultas de pré-natal. Essa prática é uma parte importante dos cuidados que podem prevenir complicações graves durante a gravidez. Lembre-se: se você deseja se aprofundar e entender melhor todos os cuidados e benefícios dessa suplementação, nosso eBook “Suplementação Segura na Gestação: Um manual para mamães!” já está disponível. Nele, você encontrará orientações detalhadas e dicas práticas para uma gestação mais saudável e segura. Referências MINISTÉRIO DA SAÚDE. Em estratégia contra a pré-eclâmpsia: suplementação de cálcio passa a ser universal para gestantes. Brasília, 2025. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2025/fevereiro/em-estrategia-contra-a-pre-eclampsia-suplementacao-de-calcio-passa-a-ser-universal-para-gestantes. Acesso em: 18 fev. 2025. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Nota técnica conjunta nº 251/2024: COE/MM, CGESMU, DGCI, SAPS/MS e CGAN/DEPPROS/SAPS/MS. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/notas-tecnicas/2024/nota-tecnica-conjunta-no-251-2024-coemm-cgesmu-dgci-saps-ms-e-cgan-deppros-saps-ms.pdf. Acesso em: 18 fev. 2025. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Você também pode gostar… News Avanço na Luta Contra o Câncer: Nova Terapia Apresenta Resultados Promissores Dr. Marcelo Negreiros janeiro 20, 2025 News Surto de Virose no Litoral Paulista Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025 News Surto de Metapneumovírus Humano na China Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025

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