Calculadoras de Cardiologia

Calculadoras de Cardiologia, Calculadoras Médicas

Protocolo IAMCSST

Voltar O Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST (IAMCSST) é uma das principais emergências cardiológicas, exigindo intervenção rápida e precisa para minimizar danos ao miocárdio. A definição do tipo de reperfusão (farmacológica ou mecânica), bem como o ajuste das doses de antiagregantes, anticoagulantes e trombolíticos, é fundamental para o sucesso do tratamento. A Calculadora de Manejo do IAMCSST do MedFoco visa auxiliar profissionais de saúde na escolha e titulação dos fármacos utilizados no contexto do IAM com supradesnivelamento do ST. Além disso, orienta sobre o uso de betabloqueadores, nitratos, analgésicos, estatinas de alta potência e inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Protocolo IAMCSST – Calculadora Multi‐etapas Protocolo IAMCSST (AHA) Tempo desde o início dos sintomas (horas): Próximo Tem PCI disponível? SelecioneSimNão Próximo Tempo estimado para reperfusão por PCI (minutos): Próximo Pode fazer trombólise? SelecioneSimNão Próximo Peso do paciente (kg): Idade do paciente (anos): Calcular Observação: Caso o clearance esteja disponível e seja < 30 mL/min, considerar ajuste para 1 mg/kg SC a cada 24 horas (sem bolus). Analgesia Para alívio da dor e redução de pré-carga, utilizam-se nitratos sob algumas restrições, principalmente em casos de infarto de ventrículo direito e em pacientes que utilizaram inibidores de fosfodiesterase-5 (sildenafila, tadalafil, etc.) recentemente. Medicamento Dose e Posologia Mononitrato de isossorbida 5 mg SL; repetir a cada 5 minutos, se dor persistente Dinitrato de isossorbida 2,5-5 mg SL; repetir a cada 5 minutos, se dor persistente Nitroglicerina (50 mg/10 mL) 50 mg + SG 5% 240 mL (conc. 200 mcg/mL). Dose inicial: 5-10 mcg/min (1,5-3 mL/h). Aumentar em 10 mcg/min até controle da dor ou efeitos adversos. Máx.: 60 mL/h. Contraindicações de nitratos: infarto de VD, uso prévio de inibidores de fosfodiesterase-5. Caso a dor não seja controlada, podem-se associar analgésicos como: Dipirona (500 mg/mL, 2 mL/ampola): 1 g EV a cada 6 horas; Morfina (10 mg/1 mL): 10 mg + 9 mL de AD (1 mg/mL). Administrar 2-5 mg EV prontamente, podendo repetir a cada 5 minutos. Betabloqueadores O uso de betabloqueadores é recomendado para reduzir o consumo de oxigênio pelo miocárdio, diminuindo a frequência cardíaca e a contractilidade. No entanto, existem contraindicações específicas, como frequência cardíaca < 60 bpm, pressão arterial sistólica < 100 mmHg, intervalo PR > 0,24 s, bloqueio AV de 2º ou 3º graus, asma ou DPOC não compensadas, doença vascular periférica grave  classe Killip ≥ II. Betabloqueador Dose e Posologia Metoprolol 25-100 mg VO a cada 24 horas Propranolol 10-80 mg VO a cada 8-12 horas Atenolol 25-100 mg VO a cada 12 horas Bisoprolol 2,5-10 mg VO a cada 24 horas Carvedilol 3,125-25 mg VO a cada 12 horas Estatinas As estatinas de alta intensidade são fundamentais para o manejo de pacientes com IAMCSST, pois reduzem significativamente o risco de eventos adversos cardiovasculares. Atorvastatina: 40-80 mg VO de 24/24 horas; Rosuvastatina: 20-40 mg VO de 24/24 horas; Nos casos em que não for possível utilizar estatinas de alta intensidade, recomenda-se Sinvastatina 40 mg. IECA/BRA Os Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) e os Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina (BRA) são indicados em pacientes com disfunção sistólica de ventrículo esquerdo, hipertensão ou insuficiência cardíaca. Eles auxiliam na redução do remodelamento cardíaco pós-infarto. Fármaco Dose e Posologia Captopril 6,25-50 mg VO a cada 8 horas Enalapril 2,5-20 mg VO a cada 12 horas Lisinopril 2,5-10 mg VO a cada 24 horas Losartana 25-50 mg VO a cada 12 horas Valsartana (40 mg/comprimido) 80-320 mg VO a cada 24 horas Candesartana (8 mg/comprimido) 4-8 mg VO a cada 24 horas Telmisartana 40-80 mg VO a cada 24 horas Para alívio da dor e redução de pré-carga, utilizam-se nitratos sob algumas restrições, principalmente em casos de infarto de ventrículo direito e em pacientes que utilizaram inibidores de fosfodiesterase-5 (sildenafila, tadalafil, etc.) recentemente. Medicamento Dose e Posologia Mononitrato de isossorbida 5 mg SL; repetir a cada 5 minutos, se dor persistente Dinitrato de isossorbida 2,5-5 mg SL; repetir a cada 5 minutos, se dor persistente Nitroglicerina (50 mg/10 mL) 50 mg + SG 5% 240 mL (conc. 200 mcg/mL). Dose inicial: 5-10 mcg/min (1,5-3 mL/h). Aumentar em 10 mcg/min até controle da dor ou efeitos adversos. Máx.: 60 mL/h. Contraindicações de nitratos: infarto de VD, uso prévio de inibidores de fosfodiesterase-5. Caso a dor não seja controlada, podem-se associar analgésicos como: Dipirona (500 mg/mL, 2 mL/ampola): 1 g EV a cada 6 horas; Morfina (10 mg/1 mL): 10 mg + 9 mL de AD (1 mg/mL). Administrar 2-5 mg EV prontamente, podendo repetir a cada 5 minutos. O uso de betabloqueadores é recomendado para reduzir o consumo de oxigênio pelo miocárdio, diminuindo a frequência cardíaca e a contractilidade. No entanto, existem contraindicações específicas, como frequência cardíaca < 60 bpm, pressão arterial sistólica < 100 mmHg, intervalo PR > 0,24 s, bloqueio AV de 2º ou 3º graus, asma ou DPOC não compensadas, doença vascular periférica grave  classe Killip ≥ II. Betabloqueador Dose e Posologia Metoprolol 25-100 mg VO a cada 24 horas Propranolol 10-80 mg VO a cada 8-12 horas Atenolol 25-100 mg VO a cada 12 horas Bisoprolol 2,5-10 mg VO a cada 24 horas Carvedilol 3,125-25 mg VO a cada 12 horas As estatinas de alta intensidade são fundamentais para o manejo de pacientes com IAMCSST, pois reduzem significativamente o risco de eventos adversos cardiovasculares. Atorvastatina: 40-80 mg VO de 24/24 horas; Rosuvastatina: 20-40 mg VO de 24/24 horas; Nos casos em que não for possível utilizar estatinas de alta intensidade, recomenda-se Sinvastatina 40 mg. Os Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) e os Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina (BRA) são indicados em pacientes com disfunção sistólica de ventrículo esquerdo, hipertensão ou insuficiência cardíaca. Eles auxiliam na redução do remodelamento cardíaco pós-infarto. Fármaco Dose e Posologia Captopril 6,25-50 mg VO a cada 8 horas Enalapril 2,5-20 mg VO a cada 12 horas Lisinopril 2,5-10 mg VO a cada 24 horas Losartana 25-50 mg VO a cada 12 horas Valsartana (40 mg/comprimido) 80-320 mg VO a cada 24 horas Candesartana (8 mg/comprimido) 4-8 mg VO a

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Pressão Arterial Média

Voltar Pressão Arterial Média A Pressão Arterial Média (PAM) é um parâmetro crucial na avaliação da circulação sanguínea e da saúde cardiovascular. Ela representa a pressão média nas artérias durante um ciclo completo de batimentos cardíacos, proporcionando uma medida mais precisa da perfusão tecidual em comparação com a pressão arterial sistólica ou diastólica isoladamente. A fórmula da PAM, comumente expressa como PAM = (PAS + 2PAD) / 3, onde PAS é a pressão arterial sistólica e PAD é a pressão arterial diastólica, permite calcular essa medida de forma prática e eficaz. Calculadora de Pressão Arterial Média Calculadora de Pressão Arterial Média (PAM) Pressão Arterial Sistólica (PAS): Pressão Arterial Diastólica (PAD): Calcular PAM Resultado: Quando Usar A Pressão Arterial Média pode ser calculada em todos os pacientes nos quais são obtidos valores de pressão arterial. Foi demonstrado que as metas de pressão arterial melhoram o resultado em várias condições. Entre elas, sepse, trauma, derrame, sangramento intracraniano e emergências hipertensivas. As diretrizes clínicas podem usar PAS ou PAM como meta de pressão arterial. Falhas A Pressão Arterial Média (PAM) é derivada da Pressão Arterial Sistólica (PAS) e da Pressão Arterial Diastólica (PAD) do paciente. A PAM é frequentemente usada como um indicador substituto do fluxo sanguíneo e acredita-se que seja um melhor indicador da perfusão tecidual do que a PAS, pois leva em conta o fato de que dois terços do ciclo cardíaco são gastos na diástole. Acredita-se que uma PAM de 60 mmHg ou maior seja necessária para manter a perfusão tecidual adequada. Como a PAM é um produto do débito cardíaco (DC) e da resistência vascular sistêmica (RVS) [PAM = DC x RVS], variações na RVS tornam a relação entre PAM e DC frequentemente não confiável (por exemplo, um paciente com DC baixo, mas RVS alta, como um paciente em choque cardiogênico, pode ter uma PAM aceitável, mas um DC muito baixo para fornecer perfusão adequada aos tecidos). Conselho GERENCIAMENTO Pacientes com PAM abaixo ou acima dos valores-alvo definidos devem ser tratados com fluidos, hemoderivados, vasopressores, inotrópicos ou vasodilatadores, dependendo do cenário clínico. O gerenciamento específico da pressão arterial e as metas de PAM dependerão da etiologia da PAM alta ou baixa e devem ser individualizados para otimizar a perfusão e evitar danos. AÇÕES CRÍTICAS Acredita-se que uma PAM ≥60 mmHg seja necessária para manter a perfusão tecidual adequada. Uma PAM ≥65 mmHg é recomendada em pacientes com sepse grave e choque séptico pelo Comitê de Diretrizes da Campanha Sobrevivendo à Sepse  A Pressão Arterial Média pode ser calculada em todos os pacientes nos quais são obtidos valores de pressão arterial. Foi demonstrado que as metas de pressão arterial melhoram o resultado em várias condições. Entre elas, sepse, trauma, derrame, sangramento intracraniano e emergências hipertensivas. As diretrizes clínicas podem usar PAS ou PAM como meta de pressão arterial. A Pressão Arterial Média (PAM) é derivada da Pressão Arterial Sistólica (PAS) e da Pressão Arterial Diastólica (PAD) do paciente. A PAM é frequentemente usada como um indicador substituto do fluxo sanguíneo e acredita-se que seja um melhor indicador da perfusão tecidual do que a PAS, pois leva em conta o fato de que dois terços do ciclo cardíaco são gastos na diástole. Acredita-se que uma PAM de 60 mmHg ou maior seja necessária para manter a perfusão tecidual adequada. Como a PAM é um produto do débito cardíaco (DC) e da resistência vascular sistêmica (RVS) [PAM = DC x RVS], variações na RVS tornam a relação entre PAM e DC frequentemente não confiável (por exemplo, um paciente com DC baixo, mas RVS alta, como um paciente em choque cardiogênico, pode ter uma PAM aceitável, mas um DC muito baixo para fornecer perfusão adequada aos tecidos). GERENCIAMENTO Pacientes com PAM abaixo ou acima dos valores-alvo definidos devem ser tratados com fluidos, hemoderivados, vasopressores, inotrópicos ou vasodilatadores, dependendo do cenário clínico. O gerenciamento específico da pressão arterial e as metas de PAM dependerão da etiologia da PAM alta ou baixa e devem ser individualizados para otimizar a perfusão e evitar danos. AÇÕES CRÍTICAS Acredita-se que uma PAM ≥60 mmHg seja necessária para manter a perfusão tecidual adequada. Uma PAM ≥65 mmHg é recomendada em pacientes com sepse grave e choque séptico pelo Comitê de Diretrizes da Campanha Sobrevivendo à Sepse  Referências Magder SA. Os altos e baixos da pressão arterial: em direção a alvos clínicos significativos em pacientes com choque. Crit Care Med. 2014;42(5):1241–1251. Sesso HD, et al. Pressão arterial sistólica e diastólica, pressão de pulso e pressão arterial média como preditores de risco de doença cardiovascular em homens. Hipertensão. 2000;36:801-807, doi:10.1161/01.HYP.36.5.801 Quem Criou? Dr. Sheldon Magder Sheldon Magder, MD, é um médico de cuidados intensivos no Royal Victoria Hospital e professor no Departamento de Fisiologia da Universidade McGill em Montreal, Canadá. Sua pesquisa é em fisiologia cardiovascular, especificamente regulação do tônus ​​vascular na sepse, os efeitos dos estrogênios na parede vascular e controle e distribuição do fluxo sanguíneo periférico em exercícios, estresse por calor e choque. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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