2025

Atlas de Radiologia

Fratura em Galho Verde

Voltar Fratura em Galho Verde A fratura em galho verde é um tipo específico de fratura incompleta que ocorre predominantemente em crianças, devido às características estruturais de seus ossos. Esse tipo de fratura recebe seu nome por analogia a um galho verde de uma árvore, que ao ser dobrado, não se quebra completamente, mas apresenta rachaduras apenas de um lado. Representa cerca de 15% das fraturas pediátricas e, geralmente, ocorre após traumas de baixa energia, como quedas. https://youtu.be/eBqvvDiDcwM Fisiopatologia A fratura em galho verde é consequência das propriedades biomecânicas dos ossos infantis. Diferente dos ossos adultos, os ossos das crianças possuem uma maior proporção de matriz orgânica (colágeno) e menor mineralização, o que os torna mais flexíveis e menos frágeis. Imagem 01 Mecanismo de Lesão: O trauma de baixa intensidade faz com que a cortical de um lado do osso se rompa enquanto o outro lado permanece intacto, dobrando-se sem fratura completa. Localização Comum: Ossos longos, como rádio e ulna, são frequentemente afetados, especialmente em traumas associados a quedas com a mão espalmada. Essas características tornam a fratura em galho verde exclusiva de pacientes pediátricos e raramente observada em adultos. Radiografia A identificação da fratura em galho verde na radiografia é baseada em características específicas que diferem de outros tipos de fratura. Ao analisar a imagem, o primeiro passo é observar se há uma quebra incompleta do osso. Em uma fratura em galho verde, você notará que a cortical óssea está rompida apenas de um lado, enquanto o lado oposto permanece intacto, formando uma curvatura ou angulação característica. Isso reflete a flexibilidade do osso infantil. Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 02-03-04 Radiografia de Antebraço: Em todas as imagens acima, podemos observar facilmente o sinal da fratura em galho verde. Ele se caracteriza por uma fratura de ossos longos em crianças, que não se estende ao outro lado, ou seja, uma fratura parcial. Radiografia de Antebraço: Em todas as imagens acima, podemos observar facilmente o sinal da fratura em galho verde. Ele se caracteriza por uma fratura de ossos longos em crianças, que não se estende ao outro lado, ou seja, uma fratura parcial. Além disso, é importante procurar por alterações no alinhamento do osso. Embora não haja deslocamento completo, pode haver um desvio leve no eixo do osso, visível como uma angulação na área afetada. Essa angulação ocorre porque a fratura em galho verde não resulta em separação total dos fragmentos ósseos. Para confirmar o diagnóstico, é essencial solicitar radiografias em pelo menos duas projeções — anteroposterior (AP) e lateral. Na visão lateral, a curvatura do osso e o rompimento assimétrico da cortical tornam-se ainda mais evidentes, facilitando a diferenciação de outros tipos de fratura. Por fim, reconhecer que essa apresentação é típica em crianças, especialmente em ossos como o rádio e a ulna, pode ajudar a reforçar o diagnóstico de uma fratura em galho verde. Referências Skaggs, D. L., & Flynn, J. M. Fractures in Children. Philadelphia: Elsevier, 2021. Kliegman, R. M., Stanton, B. F., St Geme, J. W., Schor, N. F. Nelson Textbook of Pediatrics. 21st ed. Philadelphia: Elsevier, 2020. Chung, C. Y., & Spang, J. T. “Greenstick and Buckle Fractures in Children.” Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons, vol. 16, no. 2, 2018, pp. 111-118. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Mais sobre sinais radiológicos Atlas de Radiologia Fraturas Epifisárias Dr. Marcelo Negreiros janeiro 28, 2025 Atlas de Radiologia Fratura em Galho Verde Dr. Marcelo Negreiros janeiro 26, 2025 Atlas de Radiologia Fratura em Galho Verde Dr. Ian Batista janeiro 26, 2025 Atlas de Radiologia Sinal do Grão de Café – Copy Dr. Marcelo Negreiros janeiro 19, 2025

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Avanço na Luta Contra o Câncer: Nova Terapia Apresenta Resultados Promissores

Avanço na Luta Contra o Câncer: Nova Terapia Apresenta Resultados Promissores Imagem 01 Nos últimos anos, a imunoterapia tem se destacado como uma das abordagens mais promissoras no tratamento de câncer. Recentemente, pesquisadores divulgaram resultados encorajadores de um estudo inovador que utilizou essa tecnologia para tratar tumores avançados, apresentando taxas de resposta positiva superiores a 70%. Esse marco reforça o potencial transformador da imunoterapia na oncologia. O que é a Imunoterapia? A imunoterapia é uma abordagem terapêutica que utiliza o próprio sistema imunológico do paciente para combater o câncer. Diferentemente das terapias tradicionais, como a quimioterapia e a radioterapia, que atacam diretamente as células tumorais, a imunoterapia estimula o sistema imunológico a reconhecer e destruir essas células de maneira mais eficaz e específica. Entre as modalidades de imunoterapia mais conhecidas estão: Inibidores de Checkpoints Imunológicos: Fármacos que desbloqueiam o sistema imunológico para atacar células tumorais. Terapia com Células CAR-T: Modificação genética de linfócitos T para direcioná-los especificamente contra o tumor. Vacinas Terapêuticas: Estímulo imunológico por meio de vacinas desenvolvidas para combater tumores específicos. Resultados do Estudo Imagem 02 O estudo divulgado recentemente avaliou o uso combinado de um inibidor de checkpoint imunológico e uma nova molécula imunomoduladora em pacientes com câncer avançado. Os resultados preliminares indicaram: Taxa de resposta global: Mais de 70% dos pacientes apresentaram redução significativa no tamanho do tumor. Sobrevida global: Os dados iniciais apontam para uma extensão significativa na sobrevida em comparação com as terapias padrão. Segurança: Apesar de efeitos colaterais moderados, como fadiga e reações cutâneas, a terapia mostrou ser bem tolerada na maioria dos casos. Esses números são especialmente impressionantes em tumores conhecidos por sua resistência a tratamentos convencionais, como melanoma metastático e câncer de pulmão de células não pequenas. Desafios e Perspectivas Futuras Embora os resultados sejam animadores, a imunoterapia ainda enfrenta desafios, incluindo: Resistência ao Tratamento: Nem todos os pacientes respondem à imunoterapia, e a resistência adquirida continua sendo um obstáculo significativo. Alto Custo: A produção e administração dessas terapias ainda possuem custos elevados, limitando seu acesso em muitos países. Efeitos Colaterais: Apesar de serem geralmente mais toleráveis que os de outras terapias, os efeitos adversos da imunoterapia podem ser graves em alguns casos. No entanto, os avanços contínuos em pesquisas pré-clínicas e clínicas estão focados em superar esses desafios, oferecendo tratamentos mais eficazes e acessíveis no futuro. Impacto na Oncologia Imagem 03 Essa nova abordagem representa uma mudança de paradigma na luta contra o câncer, especialmente em casos de difícil tratamento. Além de proporcionar melhores desfechos para os pacientes, a imunoterapia abre portas para a medicina personalizada, permitindo que cada terapia seja ajustada às características específicas do tumor e do sistema imunológico do paciente. Conclusão O desenvolvimento de novas imunoterapias é um exemplo claro de como a ciência e a inovação podem transformar vidas. Ainda que desafios permaneçam, os avanços conquistados até agora trazem esperança para milhões de pacientes e suas famílias. Continue acompanhando nosso site para mais atualizações sobre saúde e medicina. Seu engajamento e conhecimento são fundamentais para disseminar informações relevantes e promover o bem-estar! Referências Smyth MJ, Ngiow SF, Ribas A, Teng MW. Combination cancer immunotherapies tailored to the tumour microenvironment. Nat Rev Clin Oncol. 2016;13(3):143-158. doi:10.1038/nrclinonc.2016.1 Sharma P, Allison JP. The future of immune checkpoint therapy. Science. 2015;348(6230):56-61. doi:10.1126/science.aaa8172 Wolchok JD, Chiarion-Sileni V, Gonzalez R, et al. Overall survival with combined nivolumab and ipilimumab in advanced melanoma. N Engl J Med. 2017;377(14):1345-1356. doi:10.1056/NEJMoa1709684 Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Outras notícias sobre saúde News Surto de Virose no Litoral Paulista Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025 News Surto de Metapneumovírus Humano na China Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025

Calculadoras Médicas

Antídotos para Intoxicações

Voltar No site MedFoco, a Calculadora de Antídotos para Intoxicações é uma ferramenta essencial que auxilia médicos e profissionais de saúde na escolha rápida do antídoto correto em casos de intoxicações medicamentosas e por substâncias tóxicas. Este recurso foi desenvolvido para ser utilizado em situações de emergência, onde cada minuto importa para salvar vidas. Calculadora de Antídotos para Intoxicações Antídotos para Intoxicações Digite o medicamento ingerido: Calcular Antídoto Quando Usar A Calculadora de Antídotos para Intoxicações é uma ferramenta interativa que sugere o antídoto mais adequado e fornece orientações de prescrição com base no medicamento ou substância ingerida. Ela é especialmente útil em ambientes de urgência e emergência, quando é necessário agir rapidamente para minimizar os danos causados por intoxicações. Esta calculadora pode ser utilizada em diversos cenários, como: Intoxicações acidentais. Superdosagem medicamentosa. Casos de tentativa de autolesão. Exposição a produtos químicos tóxicos. Intoxicações As intoxicações representam uma das principais causas de admissões em unidades de emergência. Elas podem ocorrer por: Ingestão acidental ou intencional de medicamentos em altas doses. Exposição a produtos químicos industriais ou domésticos. Contato com substâncias tóxicas no ambiente de trabalho. Os sintomas de intoxicação podem variar de leves a graves, incluindo náuseas, vômitos, convulsões, alteração do estado mental e falência de órgãos. O reconhecimento rápido e o manejo adequado são cruciais para melhorar os desfechos clínicos. A Calculadora de Antídotos para Intoxicações é uma ferramenta interativa que sugere o antídoto mais adequado e fornece orientações de prescrição com base no medicamento ou substância ingerida. Ela é especialmente útil em ambientes de urgência e emergência, quando é necessário agir rapidamente para minimizar os danos causados por intoxicações. Esta calculadora pode ser utilizada em diversos cenários, como: Intoxicações acidentais. Superdosagem medicamentosa. Casos de tentativa de autolesão. Exposição a produtos químicos tóxicos. As intoxicações representam uma das principais causas de admissões em unidades de emergência. Elas podem ocorrer por: Ingestão acidental ou intencional de medicamentos em altas doses. Exposição a produtos químicos industriais ou domésticos. Contato com substâncias tóxicas no ambiente de trabalho. Os sintomas de intoxicação podem variar de leves a graves, incluindo náuseas, vômitos, convulsões, alteração do estado mental e falência de órgãos. O reconhecimento rápido e o manejo adequado são cruciais para melhorar os desfechos clínicos. Interpretação A calculadora funciona de forma simples e intuitiva. O usuário digita o nome do medicamento ou substância ingerida, e a ferramenta sugere o antídoto mais apropriado com as seguintes informações: Nome do antídoto recomendado. Instruções detalhadas de prescrição, incluindo dosagem e vias de administração. Além disso, a calculadora utiliza um sistema de sugestão automática para ajudar os usuários a encontrarem rapidamente a opção desejada. Visão Geral sobre Antídotos Os antídotos são substâncias que neutralizam ou minimizam os efeitos de agentes tóxicos no organismo. Alguns exemplos comuns incluem: N-acetilcisteína (NAC): Usada para intoxicações por acetaminofeno. Naloxona: Reverte os efeitos de opioides. Atropina e pralidoxima: Indicadas para intoxicações por organofosforados. Carvão ativado: Reduz a absorção de substâncias tóxicas no trato gastrointestinal. Embora nem todos os agentes tóxicos possuam antídotos específicos, o manejo sintomático e de suporte é essencial para garantir a segurança do paciente. A calculadora funciona de forma simples e intuitiva. O usuário digita o nome do medicamento ou substância ingerida, e a ferramenta sugere o antídoto mais apropriado com as seguintes informações: Nome do antídoto recomendado. Instruções detalhadas de prescrição, incluindo dosagem e vias de administração. Além disso, a calculadora utiliza um sistema de sugestão automática para ajudar os usuários a encontrarem rapidamente a opção desejada. Os antídotos são substâncias que neutralizam ou minimizam os efeitos de agentes tóxicos no organismo. Alguns exemplos comuns incluem: N-acetilcisteína (NAC): Usada para intoxicações por acetaminofeno. Naloxona: Reverte os efeitos de opioides. Atropina e pralidoxima: Indicadas para intoxicações por organofosforados. Carvão ativado: Reduz a absorção de substâncias tóxicas no trato gastrointestinal. Embora nem todos os agentes tóxicos possuam antídotos específicos, o manejo sintomático e de suporte é essencial para garantir a segurança do paciente. Quem Criou? Dr. Marcelo Negreiros Dr. Marcelo Negreiros é um médico reconhecido por sua dedicação à prática clínica e ao ensino médico. Com uma formação sólida e ampla experiência em Urgência e Emergência e, Obesidade e Emagrecimento, ele é conhecido por sua abordagem humanizada e pelo compromisso em oferecer cuidado de excelência aos seus pacientes. Além de sua prática clínica, é o criador do medfoco.com, um site inovador que combina textos e imagens para ensinar sinais clínicos de forma prática e eficaz, sendo amplamente utilizado por estudantes e profissionais de medicina. Sua paixão por compartilhar conhecimento se estende também à criação de ebooks e ferramentas educacionais, como calculadoras médicas, voltadas para simplificar o dia a dia de médicos e melhorar os resultados no cuidado com os pacientes. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Calculadoras de Neurologia, Calculadoras Médicas

Instrumento NEXUS Head CT

Voltar A Calculadora NEXUS Head CT é uma ferramenta clínica que ajuda na tomada de decisão sobre a necessidade de realizar uma tomografia computadorizada (CT) em pacientes com trauma cranioencefálico (TCE). Disponível aqui no MedFoco, ela visa otimizar o manejo de pacientes, minimizando a realização de exames desnecessários e reduzindo os riscos associados à radiação e aos custos. Calculadora NEXUS Head CT Calculadora NEXUS Head CT Idade ≥65 anos: SimNão Evidência de fratura craniana significativa: SimNão Hematoma do couro cabeludo: SimNão Déficit neurológico: SimNão Escala de Coma de Glasgow < 15?: SimNão Comportamento anormal: SimNão Coagulopatia: SimNão Vômito persistente: SimNão Calcular Quando Usar O Instrumento NEXUS Head CT é uma ferramenta de triagem baseada em critérios clínicos para identificar pacientes com trauma craniano de baixo risco, que podem não necessitar de tomografia computadorizada. Ele foi desenvolvido para aumentar a eficiência no manejo de traumas, reduzindo a exposição desnecessária à radiação e otimizando recursos de saúde. A ferramenta é amplamente utilizada em situações de urgência e emergência, principalmente em pacientes com TCE leve ou moderado, onde há necessidade de identificar sinais de gravidade de forma rápida e precisa. TCE O TCE é uma das principais causas de atendimento em unidades de emergência e pode variar de leve a grave, dependendo da intensidade do trauma e das consequências para o fígado. Em casos leves, a realização de exames de imagem pode ser desnecessária, enquanto em casos graves, a avaliação rápida é essencial para prevenir complicações, como hematomas intracranianos. O NEXUS Head CT auxilia na estratificação desses pacientes, orientando quando é seguro evitar exames de imagem e quando eles são essenciais. Interpretação O Instrumento NEXUS Head CT baseia-se em seis critérios clínicos para identificar pacientes com trauma craniano de baixo risco: Idade superior a 65 anos Evidência de fratura craniana significativa Hematoma do couro cabeludo Déficit neurológico Escala de Coma de Glasgow < 15 Comportamento anormal Coagulopatia Vômito persistente Se qualquer um desses critérios estiver presente, a tomografia é recomendada devido ao maior risco de lesões intracranianas. Em ausência de todos os fatores, o paciente é considerado de baixo risco, e a tomografia pode ser evitada. Critérios Usados Idade superior a 65 anos: O envelhecimento aumenta o risco de complicações intracranianas mesmo em traumas leves. Evidência de fratura de crânio: Basilar: por exemplo, equimoses periorbitais ou periauriculares, hemotímpano, drenagem de líquido claro dos ouvidos ou nariz.  Deprimido/diastático: degrau palpável, laceração estrelada de uma fonte pontual ou qualquer lesão produzida por um objeto atingindo uma região localizada do crânio (por exemplo, taco de beisebol, taco de sinuca, bola de golfe, beisebol, cano) Hematoma do couro cabeludo: Lesões que não envolvem a calvária (por exemplo, hematomas limitados à face/pescoço) não são consideradas hematomas do couro cabeludo. Déficit neurológico: Qualquer achado neurológico anormal revelado por exame detalhado, por exemplo, déficits motores ou sensoriais (fraqueza/sensação anormal em ≥1 extremidade, anormalidade do nervo craniano (particularmente II a XII), anormalidade cerebelar manifestada por ataxia, dismetria, disdiadocinese ou outro comprometimento da função cerebelar (conforme determinado por testes sistemáticos da função cerebelar, incluindo testes de ataxia e dedo-nariz-dedo, calcanhar-tíbia e movimentos alternados rápidos), anormalidade da marcha ou incapacidade de andar normalmente (devido à força inadequada, perda de equilíbrio ou ataxia; realizar testes sistemáticos da marcha, incluindo caminhada em tandem e calcanhar-dedo do pé e teste de Romberg) ou qualquer outro comprometimento da função neurológica. Nível de alerta alterado: por exemplo, ECG ≤14; resposta tardia ou inadequada a estímulos externos; sonolência excessiva; desorientação em relação a pessoa, lugar, tempo ou eventos; incapacidade de lembrar três objetos em 5 minutos; fala perseverante. Comportamento anormal: Qualquer ação inapropriada, por exemplo, agitação excessiva, inconsolabilidade, recusa em cooperar, falta de resposta afetiva a perguntas ou eventos, atividade violenta. Coagulopatia: Qualquer comprometimento da coagulação, por exemplo, hemofilia, secundária a medicamentos (Coumadin, heparina, aspirina, etc.), insuficiência hepática. Vômito persistente: Êmese recorrente (>1 episódio) em projétil ou forçada, observada ou por história, após trauma. O Instrumento NEXUS Head CT é uma ferramenta de triagem baseada em critérios clínicos para identificar pacientes com trauma craniano de baixo risco, que podem não necessitar de tomografia computadorizada. Ele foi desenvolvido para aumentar a eficiência no manejo de traumas, reduzindo a exposição desnecessária à radiação e otimizando recursos de saúde. A ferramenta é amplamente utilizada em situações de urgência e emergência, principalmente em pacientes com TCE leve ou moderado, onde há necessidade de identificar sinais de gravidade de forma rápida e precisa. O TCE é uma das principais causas de atendimento em unidades de emergência e pode variar de leve a grave, dependendo da intensidade do trauma e das consequências para o fígado. Em casos leves, a realização de exames de imagem pode ser desnecessária, enquanto em casos graves, a avaliação rápida é essencial para prevenir complicações, como hematomas intracranianos. O NEXUS Head CT auxilia na estratificação desses pacientes, orientando quando é seguro evitar exames de imagem e quando eles são essenciais. O Instrumento NEXUS Head CT baseia-se em seis critérios clínicos para identificar pacientes com trauma craniano de baixo risco: Idade superior a 65 anos Evidência de fratura craniana significativa Hematoma do couro cabeludo Déficit neurológico Escala de Coma de Glasgow < 15 Comportamento anormal Coagulopatia Vômito persistente Se qualquer um desses critérios estiver presente, a tomografia é recomendada devido ao maior risco de lesões intracranianas. Em ausência de todos os fatores, o paciente é considerado de baixo risco, e a tomografia pode ser evitada. Idade superior a 65 anos: O envelhecimento aumenta o risco de complicações intracranianas mesmo em traumas leves. Evidência de fratura de crânio: Basilar: por exemplo, equimoses periorbitais ou periauriculares, hemotímpano, drenagem de líquido claro dos ouvidos ou nariz.  Deprimido/diastático: degrau palpável, laceração estrelada de uma fonte pontual ou qualquer lesão produzida por um objeto atingindo uma região localizada do crânio (por exemplo, taco de beisebol, taco de sinuca, bola de golfe, beisebol, cano) Hematoma do couro cabeludo: Lesões que não envolvem a calvária (por exemplo, hematomas limitados à face/pescoço) não são consideradas hematomas do couro cabeludo. Déficit neurológico: Qualquer achado neurológico anormal revelado por exame detalhado,

Calculadoras de Gastro, Calculadoras Médicas

Pontuação de Child-Pugh para mortalidade por cirrose

Voltar A Calculadora de Pontuação Child-Pugh é uma ferramenta indispensável no manejo de pacientes com doença hepática crônica, auxiliando médicos na avaliação da gravidade da condição e na tomada de decisões terapêuticas. Nesta página do MedFoco, você encontra não apenas a calculadora, mas também explicações detalhadas sobre como a escala de Child-Pugh funciona e os critérios que a compõem. Calculadora Child-Pugh Calculadora de Pontuação Child-Pugh Bilirrubina (mg/dL): Menor que 22 – 3Maior que 3 Albumina (g/dL): Maior que 3,52,8 – 3,5Menor que 2,8 Tempo de Protrombina (INR): Menor que 1,71,7 – 2,3Maior que 2,3 Ascite: AusenteLeveModerada a grave Encefalopatia Hepática: AusenteGrau 1-2Grau 3-4 Calcular Pontuação Quando Usar A escala de Child-Pugh é um sistema de classificação amplamente utilizado para avaliar o prognóstico de pacientes com cirrose hepática. Criada em 1964, inicialmente para avaliar a mortalidade em cirurgias de shunt portossistêmico, essa escala evoluiu para se tornar uma ferramenta crucial no acompanhamento da doença hepática crônica e na determinação da necessidade de transplante de fígado. Ela é especialmente utilizada para estimar a gravidade da cirrose, prever a sobrevida do paciente e orientar intervenções clínicas, como transplantes. Além disso, também serve como critério de exclusão em ensaios clínicos e para ajustar doses de medicamentos. Doença Hepática Crônica A doença hepática crônica engloba um grupo de condições progressivas que afetam o fígado, como hepatites virais, hepatite alcoólica, esteato-hepatite não alcoólica (NASH) e cirrose. A cirrose é o estágio final da fibrose hepática, caracterizada pela perda da função do fígado e aumento do risco de complicações, como hipertensão portal, ascite e encefalopatia hepática. Com o agravamento da doença hepática, os pacientes apresentam uma redução significativa na qualidade de vida e aumento na mortalidade. A avaliação precisa da gravidade da condição é fundamental para planejar o manejo adequado. A escala de Child-Pugh é um sistema de classificação amplamente utilizado para avaliar o prognóstico de pacientes com cirrose hepática. Criada em 1964, inicialmente para avaliar a mortalidade em cirurgias de shunt portossistêmico, essa escala evoluiu para se tornar uma ferramenta crucial no acompanhamento da doença hepática crônica e na determinação da necessidade de transplante de fígado. Ela é especialmente utilizada para estimar a gravidade da cirrose, prever a sobrevida do paciente e orientar intervenções clínicas, como transplantes. Além disso, também serve como critério de exclusão em ensaios clínicos e para ajustar doses de medicamentos. A doença hepática crônica engloba um grupo de condições progressivas que afetam o fígado, como hepatites virais, hepatite alcoólica, esteato-hepatite não alcoólica (NASH) e cirrose. A cirrose é o estágio final da fibrose hepática, caracterizada pela perda da função do fígado e aumento do risco de complicações, como hipertensão portal, ascite e encefalopatia hepática. Com o agravamento da doença hepática, os pacientes apresentam uma redução significativa na qualidade de vida e aumento na mortalidade. A avaliação precisa da gravidade da condição é fundamental para planejar o manejo adequado. Interpretação A escala de Child-Pugh é composta por cinco critérios clínicos e laboratoriais: Bilirrubina sérica Albumina sérica Tempo de protrombina (ou INR) Presença de ascite Grau de encefalopatia hepática Cada critério é pontuado de 1 a 3, com base em valores predeterminados ou na gravidade dos sintomas. A soma das pontuações resulta em uma classificação que varia de 5 a 15 pontos, categorizando os pacientes em três classes: Classe A (5-6 pontos): Cirrose compensada, boa função hepática e alta sobrevida em um ano. Classe B (7-9 pontos): Cirrose descompensada, função hepática moderadamente comprometida e sobrevida reduzida. Classe C (10-15 pontos): Cirrose grave, mau prognóstico e necessidade urgente de transplante de fígado. Critérios Utilizados Bilirrubina sérica (mg/dL): Mede o nível de bilirrubina no sangue. Valores elevados indicam comprometimento da capacidade do fígado de metabolizar substâncias. Albumina sérica (g/dL): Reflete a capacidade de síntese proteica do fígado. Níveis baixos sugerem insuficiência hepática. Tempo de protrombina (INR): Avalia a capacidade de coagulação do sangue. Um INR elevado indica função hepática prejudicada. Ascite: Acúmulo de líquido na cavidade abdominal, indicando hipertensão portal. Encefalopatia Hepática: Disfunção cerebral causada pelo acúmulo de toxinas no sangue devido à insuficiência hepática. Grau 0: consciência normal, personalidade, exame neurológico, eletroencefalograma Grau 1: inquieto, sono perturbado, irritado/agitado, tremor, caligrafia prejudicada, ondas de 5 cps Grau 2: letárgico, desorientado pelo tempo, inapropriado, asterixis, ataxia, ondas trifásicas lentas Grau 3: sonolento, estupor, desorientado, reflexos hiperativos, rigidez, ondas mais lentas Grau 4: coma não despertável, sem personalidade/comportamento, descerebrado, atividade delta lenta de 2-3 cps A escala de Child-Pugh é composta por cinco critérios clínicos e laboratoriais: Bilirrubina sérica Albumina sérica Tempo de protrombina (ou INR) Presença de ascite Grau de encefalopatia hepática Cada critério é pontuado de 1 a 3, com base em valores predeterminados ou na gravidade dos sintomas. A soma das pontuações resulta em uma classificação que varia de 5 a 15 pontos, categorizando os pacientes em três classes: Classe A (5-6 pontos): Cirrose compensada, boa função hepática e alta sobrevida em um ano. Classe B (7-9 pontos): Cirrose descompensada, função hepática moderadamente comprometida e sobrevida reduzida. Classe C (10-15 pontos): Cirrose grave, mau prognóstico e necessidade urgente de transplante de fígado. Bilirrubina sérica (mg/dL): Mede o nível de bilirrubina no sangue. Valores elevados indicam comprometimento da capacidade do fígado de metabolizar substâncias. Albumina sérica (g/dL): Reflete a capacidade de síntese proteica do fígado. Níveis baixos sugerem insuficiência hepática. Tempo de protrombina (INR): Avalia a capacidade de coagulação do sangue. Um INR elevado indica função hepática prejudicada. Ascite: Acúmulo de líquido na cavidade abdominal, indicando hipertensão portal. Encefalopatia Hepática: Disfunção cerebral causada pelo acúmulo de toxinas no sangue devido à insuficiência hepática. Grau 0: consciência normal, personalidade, exame neurológico, eletroencefalograma Grau 1: inquieto, sono perturbado, irritado/agitado, tremor, caligrafia prejudicada, ondas de 5 cps Grau 2: letárgico, desorientado pelo tempo, inapropriado, asterixis, ataxia, ondas trifásicas lentas Grau 3: sonolento, estupor, desorientado, reflexos hiperativos, rigidez, ondas mais lentas Grau 4: coma não despertável, sem personalidade/comportamento, descerebrado, atividade delta lenta de 2-3 cps Referências Child CG, Turcotte JG. Cirurgia e hipertensão portal. Em: O fígado e a hipertensão portal. Editado por CG Child. Filadélfia: Saunders 1964:50-64. Pugh

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Surto de Virose no Litoral Paulista

Nas últimas semanas, o litoral paulista tem registrado um aumento significativo nos casos de viroses gastrointestinais, afetando moradores e turistas. As autoridades de saúde identificaram que a principal forma de contaminação é a ingestão de água e alimentos contaminados, além do contato com superfícies infectadas. Sintomas Comuns As viroses gastrointestinais geralmente apresentam os seguintes sintomas: Náuseas e vômitos Diarreia Dor abdominal Febre baixa Mal-estar geral Esses sintomas podem variar de intensidade e durar de dois a sete dias. Medidas de Prevenção Para reduzir o risco de contaminação, as autoridades recomendam: Higienização das Mãos: Lavar as mãos com água e sabão regularmente, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro. Consumo de Água Tratada: Evitar o consumo de água de fontes desconhecidas. Prefira água mineral engarrafada ou água filtrada e fervida. Alimentos Bem Cozidos: Certificar-se de que os alimentos, especialmente frutos do mar, estejam bem cozidos antes do consumo. Evitar Aglomerações: Em locais com grande concentração de pessoas, o risco de contaminação aumenta. Mantenha o distanciamento sempre que possível. Uso de Máscaras: Embora as viroses gastrointestinais não sejam transmitidas pelo ar, o uso de máscaras pode prevenir outras infecções respiratórias. Orientações em Caso de Sintomas Se apresentar sintomas de virose, é importante: Hidratação: Beber bastante líquido para evitar a desidratação. Alimentação Leve: Optar por alimentos de fácil digestão, como sopas e frutas. Evitar Automedicação: Não tomar medicamentos sem orientação médica. Procurar Assistência Médica: Se os sintomas persistirem ou se agravarem, busque atendimento em uma unidade de saúde. Ações das Autoridades A Vigilância Sanitária está intensificando as inspeções em estabelecimentos comerciais e reforçando campanhas educativas sobre higiene e manipulação de alimentos. Além disso, estão sendo realizadas análises da qualidade da água nas praias para identificar possíveis fontes de contaminação. Referências CNN Brasil. Surto de virose no litoral: Água é a principal forma de contaminação, diz Vigilância Sanitária. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/surto-de-virose-no-litoral-agua-e-a-principal-forma-de-contaminacao-diz-vigilancia-sanitaria/. Acesso em: 8 de janeiro de 2025. G1. Surtos de virose são comuns no verão; veja como prevenir e tratar. Disponível em: https://g1.globo.com/saude/noticia/2025/01/07/surtos-de-virose-sao-comuns-no-verao-veja-como-prevenir-e-tratar.ghtml. Acesso em: 8 de janeiro de 2025. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde recomenda ações a gestores locais diante do aumento das arboviroses. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ministerio-da-saude-recomenda-acoes-a-gestores-locais-diante-do-aumento-das-arboviroses. Acesso em: 8 de janeiro de 2025. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Surto de Metapneumovírus Humano na China

Nesta semana, o Ministério da Saúde do Brasil anunciou que está acompanhando atentamente o surto de metapneumovírus humano (HMPV) que tem causado um aumento significativo de casos de infecções respiratórias na China, especialmente entre crianças e idosos. O HMPV é um vírus que pertence à mesma família do vírus sincicial respiratório (VSR) e está associado a doenças como bronquiolite, pneumonia e outros quadros respiratórios graves. Embora o surto esteja atualmente localizado na China, as autoridades brasileiras estão em constante comunicação com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros órgãos internacionais de saúde para monitorar a situação e avaliar possíveis riscos de disseminação global. Até o momento, não há registros de casos relacionados a este surto no Brasil, mas o governo permanece em alerta. O que é o HMPV e quais são os sintomas? O metapneumovírus humano foi identificado pela primeira vez em 2001 e é conhecido por causar infecções respiratórias em pessoas de todas as idades, embora crianças pequenas, idosos e indivíduos imunossuprimidos sejam os mais vulneráveis. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluem: Tosse; Congestão nasal; Febre; Dificuldade para respirar; Chiado no peito. Em casos mais graves, especialmente em grupos de risco, o HMPV pode levar a complicações como insuficiência respiratória. Medidas Preventivas Reforçadas O Ministério da Saúde reforça a necessidade de adoção de medidas preventivas para reduzir o risco de transmissão de infecções respiratórias. Entre as principais orientações estão: Higiene das mãos: Lavar as mãos com frequência usando água e sabão ou álcool em gel. Uso de máscaras: Principalmente em locais fechados, com alta concentração de pessoas ou em presença de sintomas respiratórios. Vacinação: Manter a vacinação atualizada, incluindo a vacina contra a gripe e a COVID-19. Ambientes ventilados: Priorizar locais bem ventilados e evitar aglomerações. Cuidados com crianças e idosos: Monitorar sintomas respiratórios em pessoas vulneráveis e buscar atendimento médico ao menor sinal de agravamento. Monitoramento e Ações do Governo O Ministério da Saúde declarou que, embora ainda não haja casos no Brasil, as autoridades estão preparadas para tomar medidas adicionais, caso necessário, incluindo o aumento da testagem, medidas de contenção em aeroportos e ações educativas para a população. O governo também ressaltou a importância da cooperação internacional para evitar uma possível disseminação do vírus. O Papel da População A população desempenha um papel fundamental na prevenção de surtos de doenças respiratórias. Seguir as orientações das autoridades de saúde e adotar práticas de higiene podem minimizar significativamente o risco de infecções. Além disso, é crucial evitar a automedicação e procurar assistência médica ao surgirem sintomas suspeitos. O surto de metapneumovírus na China serve como um alerta para a necessidade contínua de vigilância e prevenção, especialmente em um mundo cada vez mais interconectado. A colaboração entre governos, instituições de saúde e a sociedade é essencial para proteger a saúde pública e evitar novos desafios sanitários. Para mais informações e atualizações sobre o HMPV e outros temas de saúde, continue acompanhando o MedFoco. Referências CNN Brasil. Governo brasileiro está monitorando surto de vírus respiratório na China. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br. Acesso em: 08 de janeiro de 2025. Canaltech. O que é metapneumovírus humano? Casos de HMPV aumentam na China. Disponível em: https://canaltech.com.br. Acesso em: 08 de janeiro de 2025. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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