Sinal de Barré

O sinal de Barré, um indicativo clínico de fraqueza nos membros inferiores, é frequentemente avaliado durante o exame físico neurológico. Neste artigo, abordaremos a técnica de avaliação do sinal de Barré, onde o paciente, em decúbito ventral, mantém as pernas fletidas sobre as coxas. A incapacidade de manter essa posição, evidenciada por oscilações ou pela queda da perna parética, pode ser um sinal de patologias neuromusculares.

A prova de Barré é utilizada para identificar fraqueza nos membros inferiores, e está associada à Síndrome de Guillain-Barré (SGB) , AVCs e traumas. A SGB é uma doença autoimune que afeta os nervos periféricos, levando à inflamação e causando sintomas como fraqueza muscular e dificuldade de movimento.

A fisiopatologia do sinal de Barré, que é observado quando um indivíduo em decúbito ventral não consegue manter as pernas fletidas sobre as coxas, está relacionada à fraqueza dos músculos flexores da perna. Esta fraqueza pode ser causada por diversas condições neurológicas que afetam o sistema nervoso central ou periférico, como a Síndrome de Guillain-Barré, lesões da medula espinhal, ou doenças musculares. O sinal de Barré é um indicativo de disfunção do neurônio motor inferior, que resulta em fraqueza muscular e diminuição do tônus muscular, levando a oscilações ou à queda da perna parética. É uma manifestação clínica importante que auxilia no diagnóstico e avaliação da gravidade da disfunção neuromuscular.

 
 

Ao realizar a prova de Barré, o paciente em decúbito ventral com as pernas fletidas sobre as coxas apresentou [descrever o resultado, como “oscilações” ou “queda da perna parética”] no membro inferior direito/esquerdo. Este achado sugere uma fraqueza nos músculos flexores da perna, indicativo de [inserir diagnóstico diferencial ou condição suspeita].

Se o paciente apresenta dificuldade em manter as pernas fletidas sobre as coxas em decúbito ventral, indicando fraqueza muscular, é importante investigar a causa subjacente.

Em casos onde a prova de Barré é positiva, sugerindo fraqueza dos flexores da perna, pode ser necessário realizar exames complementares para um diagnóstico mais preciso. Estes podem incluir análise do líquido cefalorraquidiano, eletroneuromiografia (ENMG), e outros testes laboratoriais e de imagem.

O tratamento será direcionado conforme a condição diagnosticada. Por exemplo, se a Síndrome de Guillain-Barré for confirmada, as opções terapêuticas podem incluir plasmaférese ou administração de imunoglobulina humana (IgIV), além de monitoramento e suporte respiratório, se necessário.

Quem descobriu?

Dr. Jean Alexandre Barré

Médico Neurologista

O nome “Barré” é atribuído ao neurologista francês Jean Alexandre Barré, que, juntamente com o também neurologista Georges Guillain e o fisiologista André Strohl, descreveu a condição conhecida como Síndrome de Guillain-Barré em 1916. Embora o nome de Strohl muitas vezes seja omitido, os três contribuíram para a caracterização inicial da síndrome que leva seus nomes. A prova de Barré, que avalia a fraqueza nos membros inferiores, é assim chamada em homenagem a Jean Alexandre Barré.

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