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Vacina Meningocócica C

Vacina Meningocócica C (Conjugada) A vacina meningocócica C conjugada protege contra infecções invasivas causadas pela bactéria Neisseria meningitidis do grupo C, responsável por quadros graves de meningite e septicemia (infecção generalizada), com alta taxa de letalidade e risco de sequelas permanentes. A introdução dessa vacina no calendário infantil brasileiro reduziu drasticamente a incidência dessas doenças no país. Disponibilidade SUS A vacina meningocócica C conjugada está disponível gratuitamente pelo SUS, sendo parte obrigatória do Calendário Nacional de Vacinação Infantil. Está acessível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, em alguns casos, também é oferecida a adolescentes e adultos com condições clínicas especiais. Indicações e público-alvo Indicada para crianças a partir de 3 meses de idade. Também pode ser indicada em esquemas específicos para grupos de risco e em campanhas de vacinação para adolescentes. Público-alvo pelo SUS: Crianças aos 3 e 5 meses de idade, com reforço aos 12 meses; Adolescentes de 11 a 14 anos (dose única de reforço); Indivíduos com comorbidades ou imunodeficiências, conforme avaliação médica. Contraindicações Alergia grave (anafilaxia) a qualquer componente da vacina ou a dose anterior; Crianças com febre ou doença aguda moderada/grave devem adiar a vacinação. Alergia grave (anafilaxia) a qualquer componente da vacina ou a dose anterior; Crianças com febre ou doença aguda moderada/grave devem adiar a vacinação. Esquema vacinal (doses e reforços) Esquema de rotina (SUS): 1ª dose: 3 meses 2ª dose: 5 meses Reforço: 12 meses Reforço tardio (para adolescentes): dose única entre 11 e 14 anos Resumo: Total de doses: 2 + 1 reforço infantil + 1 dose em adolescentes Via de aplicação: intramuscular (preferencialmente na coxa em lactentes e no braço em crianças maiores) Mecanismo de Ação A vacina contém polissacarídeo capsular do meningococo do sorogrupo C, conjugado a uma proteína transportadora. Essa conjugação permite uma resposta imune mais eficaz e duradoura, mesmo em crianças pequenas, com formação de memória imunológica. Ao ser administrada, a vacina induz a produção de anticorpos específicos contra a cápsula da bactéria, prevenindo a colonização nas vias aéreas e, consequentemente, a progressão para doença invasiva. Efeitos colaterais mais comuns São geralmente leves e desaparecem em poucos dias: Dor, vermelhidão ou inchaço no local da aplicação; Febre baixa; Irritabilidade ou sonolência. Reações graves são extremamente raras, mas incluem eventos alérgicos imediatos. ❓ Perguntas Frequentes A vacina protege contra todas as meningites? Não. Ela protege especificamente contra a meningite causada pelo meningococo do sorogrupo C. Existem vacinas para outros grupos (A, B, W, Y), mas são ofertadas apenas em situações específicas ou na rede privada. Por que adolescentes recebem reforço? A imunidade contra o meningococo C pode diminuir com o tempo. O reforço na adolescência ajuda a manter a proteção e reduzir a transmissão na comunidade. A vacina pode ser aplicada junto com outras vacinas? Sim. Pode ser administrada no mesmo dia que outras vacinas, desde que em locais diferentes. É possível tomar a vacina depois de 1 ano de idade? Sim, principalmente em campanhas ou para adolescentes. O número de doses pode variar conforme a idade de início. A vacina causa meningite? Não. A vacina é feita com componentes da bactéria e não contém o meningococo vivo, sendo incapaz de causar a doença. Não. Ela protege especificamente contra a meningite causada pelo meningococo do sorogrupo C. Existem vacinas para outros grupos (A, B, W, Y), mas são ofertadas apenas em situações específicas ou na rede privada. A imunidade contra o meningococo C pode diminuir com o tempo. O reforço na adolescência ajuda a manter a proteção e reduzir a transmissão na comunidade. Sim. Pode ser administrada no mesmo dia que outras vacinas, desde que em locais diferentes. Sim, principalmente em campanhas ou para adolescentes. O número de doses pode variar conforme a idade de início. Não. A vacina é feita com componentes da bactéria e não contém o meningococo vivo, sendo incapaz de causar a doença. 📚 Referências Bibliográficas Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: MS; 2014. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Calendário de Vacinação da Criança – 2024. Organização Mundial da Saúde. Meningococcal vaccines: WHO position paper – November 2011. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Meningococcal Vaccine Information Statement. 2023. Brasil. Programa Nacional de Imunizações (PNI). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/pni Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Vacinas Vacina dTpa Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina contra Hepatite B Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina contra Poliomielite Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina Pneumo 10 Dr. Marcelo Negreiros abril 19, 2025

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Vacina dTpa

Vacina dTpa (Tríplice Acelular: Difteria, Tétano e Coqueluche) A vacina dTpa é uma versão acelular da tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche. Ao contrário da DTP usada na infância, a dTpa contém componentes purificados da bactéria da coqueluche, o que reduz significativamente os efeitos adversos, tornando-a mais segura para adolescentes, adultos, gestantes e profissionais da saúde. É especialmente importante durante a gravidez, pois protege o bebê nos primeiros meses de vida por meio de anticorpos maternos. Disponibilidade SUS A vacina dTpa está disponível gratuitamente pelo SUS, mas restrita a grupos prioritários, como: Gestantes (uma dose a cada gestação, preferencialmente entre 27 e 36 semanas); Pessoas que cuidam de recém-nascidos (puérperas, profissionais da saúde, cuidadores em UTIs neonatais), em campanhas e estratégias específicas. Na rede privada, está disponível para qualquer pessoa a partir dos 4 anos de idade. Indicações e público-alvo Indicada para: Gestantes a cada gestação; Puérperas não vacinadas durante a gestação (até 45 dias após o parto); Profissionais de saúde e da educação infantil; Adolescentes e adultos como reforço da dT a cada 10 anos (opcional na rede privada). Contraindicações Alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou dose anterior; História de encefalopatia nos 7 dias após vacinação com componente pertussis; Doença aguda febril moderada ou grave (adiar a vacinação). Alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou dose anterior; História de encefalopatia nos 7 dias após vacinação com componente pertussis; Doença aguda febril moderada ou grave (adiar a vacinação). Esquema vacinal (doses e reforços) No SUS: Gestantes: 1 dose a cada gestação (preferência entre 27 e 36 semanas) Puérperas: 1 dose até 45 dias pós-parto (se não recebeu na gestação) Na rede privada: Pode ser usada como reforço a cada 10 anos no lugar da vacina dT. Resumo: Via de administração: intramuscular Local: braço (região deltóide) Mecanismo de Ação A dTpa contém: Toxoide diftérico e tetânico, que estimulam o organismo a produzir anticorpos contra as toxinas da difteria e do tétano; Componentes acelulares da Bordetella pertussis (coqueluche), que induzem imunidade com menos efeitos adversos. A vacina gera proteção individual prolongada e, no caso das gestantes, imunidade passiva para o recém-nascido, reduzindo o risco de coqueluche grave nos primeiros meses de vida. Efeitos colaterais mais comuns Dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação; Febre leve; Mal-estar ou dor de cabeça. Eventos adversos graves são raros, e as reações são, em geral, mais leves do que com a DTP infantil. ❓ Perguntas Frequentes Qual a diferença entre DTP, dT e dTpa? DTP: usada na infância, contém células inteiras da coqueluche, mais reações adversas. dT: dupla adulto, sem coqueluche. dTpa: versão acelular e segura, usada em adultos, gestantes e reforços. Toda gestante deve tomar dTpa? Sim. Uma dose em toda gestação, entre 27 e 36 semanas, protege a mãe e o bebê contra coqueluche nos primeiros meses de vida. Pode tomar junto com outras vacinas? Sim. A dTpa pode ser administrada com outras vacinas, como influenza e hepatite B, desde que em locais diferentes. A dTpa substitui a dT no reforço dos 10 anos? Sim, pode substituir. Embora não obrigatória, a dTpa oferece também proteção contra coqueluche, sendo uma excelente alternativa. Pode causar coqueluche ou tétano? Não. A vacina é feita com toxoides e fragmentos purificados de bactéria, não contém microrganismos vivos e não transmite doenças. DTP: usada na infância, contém células inteiras da coqueluche, mais reações adversas. dT: dupla adulto, sem coqueluche. dTpa: versão acelular e segura, usada em adultos, gestantes e reforços. Sim. Uma dose em toda gestação, entre 27 e 36 semanas, protege a mãe e o bebê contra coqueluche nos primeiros meses de vida. Sim. A dTpa pode ser administrada com outras vacinas, como influenza e hepatite B, desde que em locais diferentes. Sim, pode substituir. Embora não obrigatória, a dTpa oferece também proteção contra coqueluche, sendo uma excelente alternativa. Não. A vacina é feita com toxoides e fragmentos purificados de bactéria, não contém microrganismos vivos e não transmite doenças. 📚 Referências Bibliográficas Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: MS; 2014. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Calendário de Vacinação do Adulto e Gestante – 2024. Organização Mundial da Saúde. Pertussis vaccines: WHO position paper – August 2015. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Tdap Vaccine Information Statement. 2023. Brasil. Programa Nacional de Imunizações (PNI). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/pni Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Vacinas Vacina dTpa Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina contra Hepatite B Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina contra Poliomielite Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina Pentavalente Dr. Marcelo Negreiros abril 19, 2025

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Vacina contra Hepatite B

Vacina contra Hepatite B A vacina contra hepatite B é uma das primeiras vacinas administradas ao recém-nascido, sendo fundamental para a prevenção da hepatite B, uma infecção viral que atinge o fígado e pode evoluir para formas crônicas, cirrose e câncer hepático. Altamente eficaz e segura, a vacina induz uma resposta imune duradoura, sendo parte essencial do calendário vacinal infantil. Disponibilidade SUS A vacina contra hepatite B está disponível gratuitamente pelo SUS, tanto nas maternidades (dose ao nascer) quanto nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para a continuidade do esquema vacinal e para pessoas não vacinadas em qualquer faixa etária. Indicações e público-alvo Todos os recém-nascidos, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida; Crianças e adolescentes não vacinados; Adultos não vacinados ou sem comprovação vacinal; Grupos de risco (profissionais da saúde, gestantes, pacientes imunocomprometidos, usuários de drogas injetáveis, pessoas privadas de liberdade, entre outros). Contraindicações Alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou a dose anterior; Pacientes com quadro febril agudo devem aguardar melhora para serem vacinados. Alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou a dose anterior; Pacientes com quadro febril agudo devem aguardar melhora para serem vacinados. Esquema vacinal (doses e reforços) Para crianças: 1ª dose: ao nascer (preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida); 2ª dose: aos 2 meses (em combinação com a vacina pentavalente); 3ª dose: aos 4 meses; 4ª dose: aos 6 meses. Nota: Em crianças, a vacina contra hepatite B é aplicada dentro do esquema da vacina pentavalente (DTP+Hib+Hep B), a partir dos 2 meses. Para adolescentes e adultos (esquema padrão): 3 doses: 0 – 1 – 6 meses (ex: 1ª dose hoje, 2ª dose após 1 mês, 3ª dose após 6 meses da 1ª). Mecanismo de Ação A vacina contra hepatite B é produzida por engenharia genética, utilizando antígenos de superfície do vírus (HBsAg). Após a aplicação, o sistema imunológico reconhece esse antígeno como estranho, produzindo anticorpos protetores. Isso garante memória imunológica e proteção duradoura contra o vírus da hepatite B. Efeitos colaterais mais comuns A vacina contra hepatite B tem um perfil de segurança excelente. Os efeitos adversos mais comuns são leves e transitórios: Dor ou vermelhidão no local da aplicação; Febre baixa; Cansaço ou mal-estar geral. Eventos adversos graves são extremamente raros. ❓ Perguntas Frequentes A vacina contra hepatite B é segura para recém-nascidos? Sim, é segura e altamente recomendada para ser aplicada nas primeiras horas de vida, inclusive em prematuros com mais de 2.000 g. E se a criança não recebeu a vacina ao nascer? Deve receber o mais cedo possível e completar o esquema normalmente com a pentavalente. É necessário reforço depois da infância? Pessoas com boa resposta imunológica não precisam de reforço. Em grupos imunocomprometidos, pode-se avaliar o reforço com base em testes sorológicos. Posso tomar a vacina mesmo se não sei se já tive hepatite B? Sim. Na ausência de histórico ou comprovação vacinal, a vacinação está indicada mesmo sem exames prévios. Gestantes podem receber a vacina? Sim, a vacina é segura na gestação e está indicada em gestantes que não estão imunizadas. Sim, é segura e altamente recomendada para ser aplicada nas primeiras horas de vida, inclusive em prematuros com mais de 2.000 g. Deve receber o mais cedo possível e completar o esquema normalmente com a pentavalente. Pessoas com boa resposta imunológica não precisam de reforço. Em grupos imunocomprometidos, pode-se avaliar o reforço com base em testes sorológicos. Sim. Na ausência de histórico ou comprovação vacinal, a vacinação está indicada mesmo sem exames prévios. Sim, a vacina é segura na gestação e está indicada em gestantes que não estão imunizadas. 📚 Referências Bibliográficas Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: MS; 2014. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Calendário de Vacinação da Criança – 2024. Organização Mundial da Saúde. Hepatitis B vaccines: WHO position paper – July 2017. Weekly Epidemiological Record. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Hepatitis B Vaccine Information Statement. 2023. Brasil. Programa Nacional de Imunizações (PNI). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/pni Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Vacinas Vacina Pentavalente Dr. Marcelo Negreiros abril 19, 2025 Vacinas Vacina BCG Dr. Marcelo Negreiros abril 19, 2025

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Vacina contra Poliomielite

Vacina contra Poliomielite (VIP/VOP) A vacina contra poliomielite tem como objetivo prevenir a poliomielite (paralisia infantil), uma doença viral grave que pode causar paralisia muscular irreversível e até levar à morte. Existem duas formas de vacina: a VIP (vacina inativada poliomielite), injetável, e a VOP (vacina oral poliomielite), popularmente conhecida como “gotinha”. Ambas são seguras e eficazes, sendo utilizadas em diferentes momentos do calendário vacinal. Disponibilidade SUS A vacina contra poliomielite é oferecida gratuitamente pelo SUS, estando presente no calendário de vacinação infantil. As doses injetáveis (VIP) e orais (VOP) são administradas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Indicações e público-alvo Indicada para todas as crianças menores de 5 anos, seguindo o esquema vacinal recomendado. Público-alvo: Lactentes e crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias; Crianças que estejam com o esquema vacinal incompleto ou em atraso. Contraindicações VIP: Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina; Episódios graves após aplicação anterior. VOP: Crianças imunodeprimidas ou com imunodepressão na família; Situações de imunodeficiência congênita ou adquirida; Uso de imunossupressores; Pacientes com HIV sintomático. Importante: A VOP é uma vacina com vírus vivos atenuados, por isso é contraindicada em casos de imunossupressão. VIP: Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina; Episódios graves após aplicação anterior. VOP: Crianças imunodeprimidas ou com imunodepressão na família; Situações de imunodeficiência congênita ou adquirida; Uso de imunossupressores; Pacientes com HIV sintomático. Importante: A VOP é uma vacina com vírus vivos atenuados, por isso é contraindicada em casos de imunossupressão. Esquema vacinal (doses e reforços) Esquema de rotina (SUS): 1ª dose (VIP): 2 meses 2ª dose (VIP): 4 meses 3ª dose (VIP): 6 meses 1º reforço (VOP): 15 meses 2º reforço (VOP): 4 anos Resumo: Doses iniciais com vacina inativada (VIP); Reforços com vacina oral (VOP), que também colabora com a imunidade coletiva. Nota: Em campanhas nacionais, a VOP pode ser utilizada em crianças já vacinadas como estratégia adicional para bloqueio da circulação do vírus. Mecanismo de Ação VIP (inativada): contém vírus mortos dos três sorotipos da poliomielite. Induz uma resposta imune sistêmica com produção de anticorpos neutralizantes no sangue, prevenindo a doença. VOP (oral): contém vírus vivos atenuados. Estimula resposta imunológica local no trato gastrointestinal, onde o vírus se multiplica. Promove imunidade de mucosa e contribui para o controle da disseminação do vírus na comunidade. O uso combinado das duas formas potencializa tanto a proteção individual quanto a imunidade coletiva. Efeitos colaterais mais comuns VIP (injetável): Dor, inchaço ou vermelhidão no local da aplicação; Febre baixa; Irritabilidade. VOP (oral): Diarreia leve ou desconforto intestinal; Em casos extremamente raros: paralisia associada à vacina (VAPP) em crianças com imunodeficiência. ❓ Perguntas Frequentes Por que existem duas formas de vacina contra poliomielite? A VIP oferece proteção segura e individual; a VOP fortalece a imunidade coletiva e ajuda no bloqueio da circulação do vírus. Ainda há risco de poliomielite no Brasil? Embora o Brasil esteja livre de casos desde 1989, o risco de reintrodução existe, especialmente por viagens internacionais. A vacinação é essencial para manter o país livre da doença. Crianças que vomitam após tomar a VOP precisam repetir a dose? Se o vômito ocorrer imediatamente (em menos de 10 minutos), pode-se repetir a dose. Após esse tempo, não é necessário. A VOP pode causar paralisia? Em casos extremamente raros e geralmente associados a imunodeficiência, a VOP pode causar paralisia vacinal (VAPP). Por isso, crianças imunossuprimidas recebem apenas a VIP. Adultos precisam tomar vacina contra poliomielite? Geralmente não, exceto em casos específicos como viagens para áreas endêmicas, profissionais de saúde ou em situações de surto. A VIP oferece proteção segura e individual; a VOP fortalece a imunidade coletiva e ajuda no bloqueio da circulação do vírus. Embora o Brasil esteja livre de casos desde 1989, o risco de reintrodução existe, especialmente por viagens internacionais. A vacinação é essencial para manter o país livre da doença. Se o vômito ocorrer imediatamente (em menos de 10 minutos), pode-se repetir a dose. Após esse tempo, não é necessário. Em casos extremamente raros e geralmente associados a imunodeficiência, a VOP pode causar paralisia vacinal (VAPP). Por isso, crianças imunossuprimidas recebem apenas a VIP. Geralmente não, exceto em casos específicos como viagens para áreas endêmicas, profissionais de saúde ou em situações de surto. 📚 Referências Bibliográficas Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: MS; 2014. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Calendário de Vacinação da Criança – 2024. Organização Mundial da Saúde. Polio vaccines: WHO position paper – March 2016. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Polio Vaccine Information Statement. 2023. Brasil. Programa Nacional de Imunizações (PNI). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/pni Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Vacinas Vacina Pentavalente Dr. Marcelo Negreiros abril 19, 2025 Vacinas Vacina BCG Dr. Marcelo Negreiros abril 19, 2025

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Vacina Pneumo 10

Vacina Pneumocócica 10-valente (Pneumo 10) A vacina pneumocócica 10-valente (Pneumo 10) protege contra infecções causadas por 10 sorotipos do Streptococcus pneumoniae, bactéria responsável por doenças graves como pneumonia, meningite, otite média aguda e sepse. Por seu potencial de gravidade e alta incidência em crianças pequenas, essa vacina é considerada essencial na infância. Disponibilidade SUS A Pneumo 10 está disponível gratuitamente pelo SUS e faz parte do Calendário Nacional de Vacinação Infantil. É oferecida nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. Indicações e público-alvo Indicada para crianças menores de 5 anos, com prioridade para aquelas com até 2 anos, que é o grupo com maior risco para doenças pneumocócicas invasivas. Público-alvo: Crianças a partir de 2 meses de idade; Crianças com comorbidades ou condições clínicas especiais (podem necessitar de esquemas complementares); Indivíduos não vacinados até os 5 anos (com adequações no número de doses conforme a idade). Contraindicações Alergia grave (anafilaxia) a qualquer componente da vacina ou a dose anterior; Crianças com febre ou doença aguda moderada/grave (adiar a vacinação). Alergia grave (anafilaxia) a qualquer componente da vacina ou a dose anterior; Crianças com febre ou doença aguda moderada/grave (adiar a vacinação). Esquema vacinal (doses e reforços) Esquema padrão (SUS): 1ª dose: 2 meses 2ª dose: 4 meses Reforço: 12 meses Resumo: Total de doses: 2 + 1 reforço Via de aplicação: intramuscular (preferencialmente na coxa) Nota: Esquemas alternativos podem ser usados em crianças com vacinação atrasada ou com condições de risco, seguindo orientação médica específica. Mecanismo de Ação A vacina contém polissacarídeos capsulares purificados de 10 sorotipos do Streptococcus pneumoniae, conjugados a uma proteína transportadora. Essa conjugação aumenta a resposta imune, inclusive em crianças pequenas, e promove memória imunológica duradoura, reduzindo infecções e hospitalizações por cepas incluídas na vacina. Além da proteção individual, a vacinação em larga escala contribui para a redução da circulação dessas cepas na comunidade (efeito de imunidade de rebanho). Efeitos colaterais mais comuns Geralmente leves e transitórios: Dor, vermelhidão ou inchaço no local da aplicação; Febre baixa; Irritabilidade, sonolência ou perda de apetite. Eventos adversos raros: Reações alérgicas graves (anafilaxia); Febre alta (>39 °C). ❓ Perguntas Frequentes Essa vacina protege contra todas as pneumonias? Não. Ela protege contra as pneumonias causadas pelos 10 sorotipos da bactéria Streptococcus pneumoniae incluídos na vacina, que estão entre os mais prevalentes. Existe outra vacina pneumocócica além da Pneumo 10? Sim. Existem vacinas conjugadas com mais sorotipos (como a 13-valente) e a polissacarídica 23-valente, indicadas para grupos específicos de risco ou faixa etária maior. A criança pode tomar essa vacina com outras do calendário? Sim. A Pneumo 10 pode ser aplicada no mesmo dia que outras vacinas, desde que em locais anatômicos diferentes. E se a criança perdeu alguma dose? O esquema pode ser regularizado com número reduzido de doses, dependendo da idade ao iniciar. Sempre seguir a orientação da equipe de saúde. É possível a criança ainda ter pneumonia mesmo vacinada? Sim, pois existem outros agentes causadores de pneumonia. No entanto, a vacinação reduz significativamente os casos graves e hospitalizações por S. pneumoniae. Não. Ela protege contra as pneumonias causadas pelos 10 sorotipos da bactéria Streptococcus pneumoniae incluídos na vacina, que estão entre os mais prevalentes. Sim. Existem vacinas conjugadas com mais sorotipos (como a 13-valente) e a polissacarídica 23-valente, indicadas para grupos específicos de risco ou faixa etária maior. Sim. A Pneumo 10 pode ser aplicada no mesmo dia que outras vacinas, desde que em locais anatômicos diferentes. O esquema pode ser regularizado com número reduzido de doses, dependendo da idade ao iniciar. Sempre seguir a orientação da equipe de saúde. Sim, pois existem outros agentes causadores de pneumonia. No entanto, a vacinação reduz significativamente os casos graves e hospitalizações por S. pneumoniae. 📚 Referências Bibliográficas Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: MS; 2014. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Calendário de Vacinação da Criança – 2024. Organização Mundial da Saúde. Pneumococcal vaccines: WHO position paper – February 2019. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Pneumococcal Vaccine Information Statement. 2023. Brasil. Programa Nacional de Imunizações (PNI). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/pni Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Vacinas Vacina dTpa Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina contra Hepatite B Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina contra Poliomielite Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina contra Rotavírus Dr. Marcelo Negreiros abril 19, 2025

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Vacina contra Rotavírus

Vacina contra Rotavírus A vacina contra rotavírus é fundamental para a prevenção das gastroenterites graves causadas por esse vírus, especialmente em crianças pequenas. O rotavírus é altamente contagioso e pode levar à desidratação severa, internações hospitalares e até óbito. A introdução da vacina no calendário infantil brasileiro teve impacto direto na redução dessas hospitalizações. Disponibilidade SUS A vacina contra rotavírus está disponível gratuitamente pelo SUS, como parte do Calendário Nacional de Vacinação Infantil. É aplicada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e deve ser administrada dentro de uma faixa etária específica para garantir segurança e eficácia. Indicações e público-alvo Indicada para crianças a partir de 1 mês e 15 dias de vida até, no máximo, 7 meses e 29 dias. Público-alvo: Lactentes que iniciam o esquema dentro do período seguro para aplicação; Crianças que estejam em acompanhamento regular do calendário vacinal. Importante: A vacina não pode ser aplicada fora do intervalo de idade recomendado, por risco aumentado de efeitos adversos. Contraindicações Crianças com imunodeficiência congênita ou adquirida; História de invaginação intestinal ou malformações intestinais não corrigidas; Alergia grave (anafilaxia) a dose anterior da vacina ou a algum de seus componentes; Doença gastrointestinal grave ativa; Febre ou doença aguda moderada a grave (adiar a vacinação). Crianças com imunodeficiência congênita ou adquirida; História de invaginação intestinal ou malformações intestinais não corrigidas; Alergia grave (anafilaxia) a dose anterior da vacina ou a algum de seus componentes; Doença gastrointestinal grave ativa; Febre ou doença aguda moderada a grave (adiar a vacinação). Esquema vacinal (doses e reforços) A vacina usada no SUS é a vacina monovalente (Rotarix®): 1ª dose: aos 2 meses de idade (a partir de 1 mês e 15 dias, até no máximo 3 meses e 15 dias); 2ª dose: aos 4 meses de idade (até no máximo 7 meses e 29 dias). Resumo: Número de doses: 2 Via de administração: oral Intervalo mínimo entre as doses: 4 semanas Nenhum reforço é necessário Atenção: Se a criança ultrapassar o limite de idade para iniciar ou completar o esquema, a vacina não deve ser administrada. Mecanismo de Ação A vacina contém vírus vivos atenuados do rotavírus humano. Após administração oral, o vírus replica-se de forma limitada no intestino, estimulando uma resposta imune local e sistêmica. Isso confere proteção contra infecções futuras, especialmente contra as formas mais graves da doença. Efeitos colaterais mais comuns Irritabilidade ou choro; Diarreia leve ou vômitos nos primeiros dias após a aplicação; Febre baixa. Eventos raros: Invaginação intestinal: raro, mas potencialmente grave. O risco é mais alto quando a vacina é administrada fora da faixa etária recomendada. ❓ Perguntas Frequentes A vacina protege contra todos os tipos de rotavírus? A vacina protege contra o sorotipo mais comum e oferece imunidade cruzada contra outros sorotipos. Reduz significativamente as formas graves da doença. Por que tem limite de idade para aplicação? O risco de invaginação intestinal aumenta com a idade. Por isso, o esquema deve ser seguido estritamente dentro dos prazos recomendados. Se a criança vomitar após tomar a vacina, precisa repetir? Não. Como a dose é pequena e rapidamente absorvida na mucosa intestinal, não é necessário repetir a dose em caso de vômito. Pode ser administrada junto com outras vacinas? Sim. A vacina contra rotavírus pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do calendário infantil. Por que a vacina é oral e não injetável? Porque o rotavírus infecta o trato gastrointestinal, e a imunidade local é mais eficaz quando o estímulo vacinal ocorre por via oral. A vacina protege contra o sorotipo mais comum e oferece imunidade cruzada contra outros sorotipos. Reduz significativamente as formas graves da doença. O risco de invaginação intestinal aumenta com a idade. Por isso, o esquema deve ser seguido estritamente dentro dos prazos recomendados. Não. Como a dose é pequena e rapidamente absorvida na mucosa intestinal, não é necessário repetir a dose em caso de vômito. Sim. A vacina contra rotavírus pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do calendário infantil. Porque o rotavírus infecta o trato gastrointestinal, e a imunidade local é mais eficaz quando o estímulo vacinal ocorre por via oral. 📚 Referências Bibliográficas Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: MS; 2014. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Calendário de Vacinação da Criança – 2024. Organização Mundial da Saúde. Rotavirus vaccines: WHO position paper – January 2013. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Rotavirus Vaccine Information Statement. 2023. Brasil. Programa Nacional de Imunizações (PNI). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/pni Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Vacinas Vacina dTpa Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina contra Hepatite B Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina contra Poliomielite Dr. Marcelo Negreiros abril 23, 2025 Vacinas Vacina Pentavalente Dr. Marcelo Negreiros abril 19, 2025

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Vacina Pentavalente

Vacina Pentavalente A vacina pentavalente é uma combinação que protege contra cinco doenças graves em uma única aplicação: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b (Hib), como meningite e pneumonia. Por combinar várias vacinas, ela facilita o cumprimento do calendário vacinal infantil, reduz o número de injeções e aumenta a cobertura vacinal. Disponibilidade SUS A vacina pentavalente é oferecida gratuitamente pelo SUS, sendo parte do Calendário Nacional de Vacinação. Está disponível nas salas de vacina de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Brasil. Indicações e público-alvo Indicada para crianças menores de 7 anos, com início da vacinação aos 2 meses de idade. Público-alvo: Lactentes a partir de 2 meses de vida; Crianças que não completaram o esquema vacinal ou que estejam com o calendário em atraso (até 6 anos, 11 meses e 29 dias). Contraindicações Reação anafilática à dose anterior da pentavalente ou a qualquer componente da vacina; Doença febril aguda grave (adiar a vacinação); Crianças que apresentaram encefalopatia nos 7 dias após dose anterior da vacina contendo componente pertussis (coqueluche); Crises convulsivas não controladas no momento da vacinação. Reação anafilática à dose anterior da pentavalente ou a qualquer componente da vacina; Doença febril aguda grave (adiar a vacinação); Crianças que apresentaram encefalopatia nos 7 dias após dose anterior da vacina contendo componente pertussis (coqueluche); Crises convulsivas não controladas no momento da vacinação. Esquema vacinal (doses e reforços) 1ª dose: 2 meses 2ª dose: 4 meses 3ª dose: 6 meses Reforços (com DTP): 15 meses e 4 anos Observação: Após os 7 anos de idade, a vacina pentavalente não é mais indicada. Nessas situações, utilizam-se vacinas combinadas ou individuais de acordo com o histórico vacinal. Mecanismo de Ação A pentavalente contém antígenos inativados ou purificados de cinco patógenos: Toxoides de difteria e tétano: induzem produção de anticorpos neutralizantes; Antígeno da coqueluche (pertussis): proteção contra a bactéria Bordetella pertussis; Antígeno de superfície da hepatite B: gera resposta imune contra o vírus; Polissacarídeo conjugado do Haemophilus influenzae tipo b: estimula defesa contra infecções invasivas por essa bactéria. A imunização estimula a produção de anticorpos específicos que conferem proteção ativa contra essas doenças. Efeitos colaterais mais comuns Geralmente leves e autolimitados: Febre (até 38,5 °C); Dor, vermelhidão ou inchaço no local da aplicação; Irritabilidade, sonolência ou perda de apetite nas primeiras 24-48h; Nódulo residual no local da aplicação. Reações mais raras: Convulsão febril; Choro persistente e inconsolável; Encefalopatia (muito raro, especialmente associada ao componente pertussis). ❓ Perguntas Frequentes A pentavalente substitui outras vacinas? Sim. Ela substitui a aplicação isolada da DTP, hepatite B e Hib, reduzindo o número de injeções. Pode causar febre alta? Sim, mas geralmente a febre é leve a moderada. Pode ser controlada com antitérmicos sob orientação médica. É possível aplicar fora das datas recomendadas? Sim, o esquema pode ser regularizado conforme o calendário de vacinação em atraso, desde que a criança tenha menos de 7 anos. E se a criança já tomou a vacina contra hepatite B ao nascer? Ela ainda deve tomar a pentavalente, pois a vacina ao nascer é apenas a primeira dose contra hepatite B, e a pentavalente faz parte do esquema complementar. Pode aplicar junto com outras vacinas? Sim. A pentavalente pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas, desde que em locais diferentes do corpo. Sim. Ela substitui a aplicação isolada da DTP, hepatite B e Hib, reduzindo o número de injeções. Sim, mas geralmente a febre é leve a moderada. Pode ser controlada com antitérmicos sob orientação médica. Sim, o esquema pode ser regularizado conforme o calendário de vacinação em atraso, desde que a criança tenha menos de 7 anos. Ela ainda deve tomar a pentavalente, pois a vacina ao nascer é apenas a primeira dose contra hepatite B, e a pentavalente faz parte do esquema complementar. Sim. A pentavalente pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas, desde que em locais diferentes do corpo. 📚 Referências Bibliográficas Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: MS; 2014. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Calendário de Vacinação da Criança – 2024. Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Vacinas combinadas: perguntas e respostas. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). DTaP, Hepatitis B, and Hib Vaccine Information Statement. Brasil. Programa Nacional de Imunizações (PNI). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/pni Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Vacinas Vacina Pentavalente Dr. Marcelo Negreiros abril 19, 2025 Vacinas Vacina BCG Dr. Marcelo Negreiros abril 19, 2025

Vacinas

Vacina BCG

Vacina BCG A vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin) é uma das vacinas mais antigas em uso e tem como principal objetivo prevenir formas graves de tuberculose, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar, especialmente em crianças. Desenvolvida a partir de uma cepa atenuada do Mycobacterium bovis, a BCG é considerada essencial para o controle da tuberculose em países com alta prevalência da doença, como o Brasil. Disponibilidade SUS A vacina BCG está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo ofertada nas maternidades e nas salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Indicações e público-alvo A vacina é indicada para todos os recém-nascidos, preferencialmente ainda na maternidade, até os 5 anos de idade se ainda não tiverem sido vacinados ou não apresentarem cicatriz vacinal típica. A aplicação após essa idade é geralmente contraindicada, pois a eficácia protetora diminui com o tempo. Grupos prioritários: Recém-nascidos a termo com peso ≥2.000 g e bom estado geral; Crianças até 5 anos sem cicatriz vacinal evidente. Contraindicações Crianças com peso inferior a 2.000 g ao nascimento; Pacientes com imunodeficiência congênita ou adquirida (incluindo HIV sintomático); Crianças com uso de corticoides sistêmicos em altas doses ou imunossupressores; Gestantes (em casos excepcionais em adultos); Pacientes com quadro febril agudo ou doenças dermatológicas extensas no local da aplicação. Crianças com peso inferior a 2.000 g ao nascimento; Pacientes com imunodeficiência congênita ou adquirida (incluindo HIV sintomático); Crianças com uso de corticoides sistêmicos em altas doses ou imunossupressores; Gestantes (em casos excepcionais em adultos); Pacientes com quadro febril agudo ou doenças dermatológicas extensas no local da aplicação. Esquema vacinal (doses e reforços) A BCG é administrada em dose única, intradérmica, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Não são recomendadas doses de reforço de rotina. Resumo: Dose: única Via de aplicação: intradérmica Local: deltoide direito Reforço: não indicado de rotina Mecanismo de Ação A BCG é uma vacina de bactéria viva atenuada, produzida a partir do Mycobacterium bovis. Ela induz uma resposta imune celular que, embora não previna a infecção pelo Mycobacterium tuberculosis, reduz significativamente o risco de desenvolvimento de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar. Sua eficácia varia conforme fatores genéticos, ambientais e nutricionais. Efeitos colaterais mais comuns Os efeitos colaterais da BCG são geralmente leves e fazem parte do esperado da resposta vacinal: Formação de pústula e posteriormente úlcera no local da aplicação (normal, ocorre entre 2 a 4 semanas); Cicatriz característica após cicatrização da úlcera; Linfadenite regional (em alguns casos, com supuração); Abscesso frio (em casos raros); Reações adversas graves são raras, mas podem ocorrer, como osteíte ou disseminação sistêmica em imunodeprimidos. ❓ Perguntas Frequentes A vacina BCG deixa cicatriz? Sim, é esperado que a aplicação da BCG evolua com a formação de uma pequena cicatriz no braço direito, sinal de boa resposta vacinal. E se a criança não desenvolver a cicatriz? Caso a criança não desenvolva a cicatriz em até 6 meses após a aplicação, pode ser necessário avaliar revacinação, especialmente se for menor de 5 anos. A vacina protege contra todas as formas de tuberculose? Não. Ela protege principalmente contra as formas graves da tuberculose na infância. Não impede infecção ou formas pulmonares leves da doença. Pode tomar outras vacinas no mesmo dia da BCG? Sim, a BCG pode ser administrada no mesmo dia que outras vacinas do calendário, mas deve ser aplicada em outro local anatômico. É perigoso vacinar uma criança com HIV? A vacina é contraindicada em crianças com HIV sintomático ou com imunossupressão significativa. Em casos de HIV assintomático, pode ser avaliada a administração conforme o estado imunológico. Sim, é esperado que a aplicação da BCG evolua com a formação de uma pequena cicatriz no braço direito, sinal de boa resposta vacinal. Caso a criança não desenvolva a cicatriz em até 6 meses após a aplicação, pode ser necessário avaliar revacinação, especialmente se for menor de 5 anos. Não. Ela protege principalmente contra as formas graves da tuberculose na infância. Não impede infecção ou formas pulmonares leves da doença. Sim, a BCG pode ser administrada no mesmo dia que outras vacinas do calendário, mas deve ser aplicada em outro local anatômico. A vacina é contraindicada em crianças com HIV sintomático ou com imunossupressão significativa. Em casos de HIV assintomático, pode ser avaliada a administração conforme o estado imunológico. 📚 Referências Bibliográficas Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: MS; 2014. Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Calendário de Vacinação da Criança – 2024. Organização Mundial da Saúde. BCG vaccines: WHO position paper – February 2018. Weekly Epidemiological Record. 2018;93(8):73–96. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). BCG Vaccine Information Statement. 2023. Brasil. Programa Nacional de Imunizações (PNI). Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/pni Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? 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