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Milrinona

💊 Milrinona na UTI – Drogas Vasoativas A milrinona é uma droga inotrópica e vasodilatadora pertencente à classe dos inibidores da fosfodiesterase tipo 3 (PDE-3). Ela promove aumento da contratilidade miocárdica e vasodilatação sistêmica e pulmonar, sendo especialmente útil em pacientes com disfunção ventricular esquerda e/ou direita, principalmente em contextos de insuficiência cardíaca refratária e pós-operatório de cirurgia cardíaca. Por não depender de receptores beta-adrenérgicos, é uma opção vantajosa em pacientes com uso crônico de betabloqueadores ou com downregulation adrenérgico. Mecanismo de Ação Inibição da enzima fosfodiesterase tipo 3 (PDE-3) Aumenta níveis intracelulares de AMP cíclico Efeitos principais: Aumento da contratilidade cardíaca (efeito inotrópico positivo) Relaxamento da musculatura lisa vascular (vasodilatação) Redução da resistência vascular sistêmica e pulmonar Melhora do débito cardíaco com queda da pressão capilar pulmonar ⏱️ Início de ação: 5 a 15 minutos⏱️ Meia-vida: 2,5 a 4,5 horas (aumentada na insuficiência renal) Indicações Insuficiência cardíaca descompensada refratária Quando há necessidade de suporte inotrópico com vasodilatação simultânea Síndrome de baixo débito cardíaco no pós-operatório de cirurgia cardíaca Principalmente em pacientes com disfunção biventricular ou hipertensão pulmonar Baixo débito em pacientes em uso de betabloqueadores Ação independente dos receptores beta-adrenérgicos Disfunção ventricular direita com hipertensão pulmonar Melhora do débito do ventrículo direito e redução da resistência vascular pulmonar Desmame de suporte inotrópico Quando há risco de isquemia ou arritmias com dobutamina ou adrenalina Insuficiência cardíaca descompensada refratária Quando há necessidade de suporte inotrópico com vasodilatação simultânea Síndrome de baixo débito cardíaco no pós-operatório de cirurgia cardíaca Principalmente em pacientes com disfunção biventricular ou hipertensão pulmonar Baixo débito em pacientes em uso de betabloqueadores Ação independente dos receptores beta-adrenérgicos Disfunção ventricular direita com hipertensão pulmonar Melhora do débito do ventrículo direito e redução da resistência vascular pulmonar Desmame de suporte inotrópico Quando há risco de isquemia ou arritmias com dobutamina ou adrenalina Contraindicações Hipotensão arterial significativa (PAS < 90 mmHg) Risco de piora do choque circulatório devido à ação vasodilatadora Disfunção renal grave sem ajuste de dose Acúmulo da droga pode prolongar efeitos adversos (meia-vida aumentada) Arritmias ventriculares instáveis Pode aumentar o risco de arritmias devido ao efeito inotrópico Valvopatias obstrutivas graves Como estenose aórtica ou mitral crítica, onde o débito depende da pressão de enchimento Hipovolemia não corrigida A vasodilatação pode precipitar hipotensão e piorar a perfusão tecidual Hipotensão arterial significativa (PAS < 90 mmHg) Risco de piora do choque circulatório devido à ação vasodilatadora Disfunção renal grave sem ajuste de dose Acúmulo da droga pode prolongar efeitos adversos (meia-vida aumentada) Arritmias ventriculares instáveis Pode aumentar o risco de arritmias devido ao efeito inotrópico Valvopatias obstrutivas graves Como estenose aórtica ou mitral crítica, onde o débito depende da pressão de enchimento Hipovolemia não corrigida A vasodilatação pode precipitar hipotensão e piorar a perfusão tecidual Apresentação Solução injetável: 1 mg/mL – ampola com 10 mL. ⚗️ Diluição para infusão A milrinona deve ser administrada exclusivamente por bomba de infusão, com diluição em SG 5% ou SF 0,9%. A escolha da concentração depende da velocidade desejada em mL/h e da tolerância hemodinâmica do paciente. ✅ Concentração padrão: 200 mcg/mL (0,2 mg/mL) 💉 Preparo com ampola de 1 mg/mL 20 mL de milrinona (1 mg/mL) = 20 mg Adicionar 80 mL de SG 5% ou SF 0,9% 🔹 Volume final: 100 mL 🔹 Concentração: 200 mcg/mL (0,2 mg/mL) Ideal para bomba de seringa com volume fixo e cálculo simples de mL/h ✅ Concentração alternativa: 100 mcg/mL (0,1 mg/mL) 20 mL de milrinona (1 mg/mL) = 20 mg Adicionar 180 mL de diluente (SG 5% ou SF 0,9%) 🔹 Volume final: 200 mL 🔹 Concentração: 100 mcg/mL (0,1 mg/mL) Útil para ajustes mais finos ou pacientes sensíveis à vasodilatação ⚠️ Cuidados práticos Infundir exclusivamente por bomba de infusão Monitorar: Pressão arterial (risco de hipotensão) Ritmo cardíaco (risco de arritmias) Diurese e eletrólitos Ajustar dose em pacientes com disfunção renal Evitar bolus não diluído, principalmente em pacientes instáveis 📦 Passo a passo do preparo: Aspirar 20 mL de milrinona (1 mg/mL) = 20 mg Adicionar a 80 mL de SG 5% ou SF 0,9% Homogeneizar a solução com leve agitação Identificar a seringa ou frasco Aspirar 20 mL de milrinona (1 mg/mL) = 20 mg Adicionar a 80 mL de SG 5% ou SF 0,9% Homogeneizar a solução com leve agitação Identificar a seringa ou frasco Posologia ✅ Dose de ataque (opcional) 50 mcg/kg em infusão lenta por 10 minutos⚠️ Evitar em pacientes com instabilidade hemodinâmica ou risco de hipotensão ✅ Infusão contínua (manutenção) Dose mínima: 0,25 mcg/kg/min Dose usual: 0,375 a 0,5 mcg/kg/min Dose máxima: 0,75 mcg/kg/min 🎯 Alvo clínico Melhora do débito cardíaco Redução da pressão capilar pulmonar Otimização da perfusão tecidual sem aumento da frequência cardíaca ⚠️ Monitoramento e ajustes Evitar em pacientes com PAS < 90 mmHg Reduzir dose em disfunção renal Monitorar: FC e PA Ritmo cardíaco Débito urinário Lactato e perfusão periférica Calculadora de Milrinona Calculadora de Milrinona Peso do paciente (kg): Concentração da solução (mg/mL): — Selecione —0,1 mg/mL (100 mcg/mL)0,2 mg/mL (200 mcg/mL) Calcular ❓ Perguntas Frequentes sobre o uso de Milrinona na UTI 💡 Quando devo escolher milrinona em vez da dobutamina? Quando o paciente está em uso crônico de betabloqueador Quando há necessidade de vasodilatação adicional (pacientes com pós-carga elevada) Em pacientes com disfunção ventricular direita associada à hipertensão pulmonar Como alternativa em baixa resposta à dobutamina ⚖️ Milrinona é melhor para débito ou para pressão? Milrinona é excelente para melhorar o débito cardíaco, mas não é indicada para pacientes com hipotensão, pois pode reduzir ainda mais a pressão arterial É uma droga com ação predominantemente inotrópica e vasodilatadora, sem efeito cronotrópico direto ⏱️ Quanto tempo leva para fazer efeito? Início do efeito: 5 a 15 minutos após início da infusão Meia-vida: 2,5 a 4,5 horas Pode aumentar significativamente na insuficiência renal 🧪 A milrinona precisa de dose de ataque? Sim, em geral se faz dose de ataque IV de 50 mcg/kg em 10 minutos Mas pode ser omitida em pacientes com instabilidade hemodinâmica ou risco de hipotensão 🧠 Quais são os principais efeitos

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Nitroprussiato de Sódio

💊 Nitroprussiato de Sódio na UTI – Drogas Vasoativas O nitroprussiato de sódio é um potente vasodilatador arterial e venoso, usado para o controle rápido e preciso da pressão arterial em situações críticas. Seu principal benefício é a ação imediata com fácil titulação, sendo útil especialmente em emergências hipertensivas e no manejo intraoperatório de pressão. Apesar de sua eficácia, o nitroprussiato exige monitorização rigorosa, devido ao risco de toxicidade por cianeto, especialmente em infusões prolongadas ou em altas doses. Mecanismo de Ação Libera óxido nítrico (NO) ao entrar em contato com o sangue, promovendo vasodilatação direta sobre a musculatura lisa vascular Atua tanto em veias (reduz pré-carga) quanto em artérias (reduz pós-carga) Reduz a pressão arterial rapidamente, sem comprometer a contratilidade cardíaca ⏱️ Início de ação: segundos⏱️ Duração curta: efeito cessa em 1 a 2 minutos após interrupção Indicações Crise hipertensiva com lesão de órgão-alvo Controle rápido da pressão arterial em situações de emergência (ex: encefalopatia hipertensiva) Dissecção aguda de aorta Em associação a betabloqueadores para redução imediata da pós-carga Controle da pressão arterial em cirurgias de grande porte Ex: cirurgias cardíacas, vasculares, neurológicas Insuficiência cardíaca aguda com resistência vascular elevada Especialmente quando há congestão pulmonar refratária Eclâmpsia refratária (uso restrito e com monitoramento intenso) Em cenários onde outras drogas vasodilatadoras não estão disponíveis Crise hipertensiva com lesão de órgão-alvo Controle rápido da pressão arterial em situações de emergência (ex: encefalopatia hipertensiva) Dissecção aguda de aorta Em associação a betabloqueadores para redução imediata da pós-carga Controle da pressão arterial em cirurgias de grande porte Ex: cirurgias cardíacas, vasculares, neurológicas Insuficiência cardíaca aguda com resistência vascular elevada Especialmente quando há congestão pulmonar refratária Eclâmpsia refratária (uso restrito e com monitoramento intenso) Em cenários onde outras drogas vasodilatadoras não estão disponíveis Contraindicações Hipotensão arterial (PAS < 90 mmHg ou PAM < 60 mmHg) Risco de colapso hemodinâmico imediato Hipovolemia não corrigida A vasodilatação intensa pode piorar a perfusão tecidual Disfunção hepática ou renal graves Aumentam o risco de acúmulo de metabólitos tóxicos (cianeto e tiocianato) Anemia grave ou hipoxemia O nitroprussiato pode comprometer ainda mais a entrega de oxigênio aos tecidos Deficiência de vitamina B12 Aumenta a toxicidade por cianeto, podendo precipitar encefalopatia Uso prolongado (> 48 horas) ou em doses elevadas (> 2 mcg/kg/min) Aumenta risco de toxicidade e requer monitoramento laboratorial Hipotensão arterial (PAS < 90 mmHg ou PAM < 60 mmHg) Risco de colapso hemodinâmico imediato Hipovolemia não corrigida A vasodilatação intensa pode piorar a perfusão tecidual Disfunção hepática ou renal graves Aumentam o risco de acúmulo de metabólitos tóxicos (cianeto e tiocianato) Anemia grave ou hipoxemia O nitroprussiato pode comprometer ainda mais a entrega de oxigênio aos tecidos Deficiência de vitamina B12 Aumenta a toxicidade por cianeto, podendo precipitar encefalopatia Uso prolongado (> 48 horas) ou em doses elevadas (> 2 mcg/kg/min) Aumenta risco de toxicidade e requer monitoramento laboratorial Apresentação Solução injetável: 25 mg/mL – ampola com 2 mL (Nitrop®); Pó para solução injetável: 50 mg + ampola diluente com 2 mL (Nitroprus®). ⚗️ Diluição para infusão O nitroprussiato de sódio deve ser diluído exclusivamente em SG 5% e protegido da luz durante toda a infusão. A escolha da concentração depende do perfil hemodinâmico do paciente, necessidade de titulação fina e via de administração (acesso periférico ou central). ✅ Opções de preparo padronizado 💉 Concentração: 200 mcg/mL (alta concentração) 2 mL de nitroprussiato (25 mg/mL) = 50 mg Diluir em 248 mL de SG 5% 🔹 Volume final: 250 mL 🔹 Concentração: 200 mcg/mL ⚠️ Uso preferencial por acesso venoso centralIdeal para pacientes que necessitam de menor volume infundido ou controle mais preciso da infusão 💉 Concentração: 100 mcg/mL (intermediária) 2 mL de nitroprussiato (25 mg/mL) = 50 mg Diluir em 498 mL de SG 5% 🔹 Volume final: 500 mL 🔹 Concentração: 100 mcg/mL ✅ Concentração comumente utilizada em bomba volumétrica, com segurança e boa titulação 💉 Concentração: 50 mcg/mL (mais diluída) 2 mL de nitroprussiato (25 mg/mL) = 50 mg Diluir em 998 mL de SG 5% 🔹 Volume final: 1.000 mL 🔹 Concentração: 50 mcg/mL ✅ Ideal para uso periférico ou em pacientes com risco de hipotensão gravePermite ajustes lentos e seguros em pacientes sensíveis 📦 Passo a passo do preparo: Aspirar 2 mL (50 mg) de nitroprussiato de sódio Adicionar a 498 mL de SG 5% Homogeneizar com leve agitação Proteger frasco, equipo e seringa da luz direta (usar papel alumínio ou bolsa opaca) Identificar o rótulo Aspirar 2 mL (50 mg) de nitroprussiato de sódio Adicionar a 498 mL de SG 5% Homogeneizar com leve agitação Proteger frasco, equipo e seringa da luz direta (usar papel alumínio ou bolsa opaca) Identificar o rótulo Posologia 💉 Posologia do Nitroprussiato de Sódio ✅ Dose inicial recomendada 0,3 mcg/kg/min ✅ Faixa usual de manutenção 0,3 a 3 mcg/kg/min 🔼 Dose máxima Até 10 mcg/kg/min⚠️ Requer monitoramento rigoroso por risco de toxicidade por cianeto 🎯 Alvo terapêutico Redução gradual e controlada da pressão arterial Alívio da pós-carga em insuficiência cardíaca aguda Evitar flutuações bruscas na pressão, especialmente em neurocirurgia ou dissecção de aorta ⚠️ Observações importantes Titulável a cada 1 a 2 minutos Evitar infusões prolongadas (> 48h) Monitorar: Gasometria e lactato Sinais de toxicidade (confusão, acidose, taquipneia) Tiocianato plasmático, se disponível Calculadora de Nitroprussiato de Sódio Calculadora de Nitroprussiato de Sódio Peso do paciente (kg): Concentração da solução (mg/mL): — Selecione —0,05 mg/mL (50 mcg/mL)0,1 mg/mL (100 mcg/mL)0,2 mg/mL (200 mcg/mL) Calcular ❓ Perguntas Frequentes sobre o uso de Nitroprussiato de Sódio na UTI ⚡ Quando devo preferir o nitroprussiato em vez da nitroglicerina? Quando há necessidade de redução rápida e precisa da pressão arterial sistêmica Em pacientes com crise hipertensiva grave, especialmente com lesão de órgão-alvo (encefalopatia hipertensiva, dissecção de aorta) Quando a vasodilatação arterial é o principal objetivo (nitroglicerina atua mais em veias) ⏱️ Qual é a velocidade de início de ação do nitroprussiato? O início é quase imediato: entre 30 segundos a 1 minuto A duração do efeito é muito curta: desaparece em 1–2 minutos após parar a infusão 🔄 Preciso titular a

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Nitroglicerina

💊 Nitroglicerina na UTI – Drogas Vasoativas A nitroglicerina (ou trinitrato de glicerila) é um potente vasodilatador venoso, com ação dose-dependente também sobre as artérias, amplamente utilizada no manejo de síndromes coronarianas agudas (SCA), edema agudo de pulmão e crises hipertensivas com sinais de sobrecarga ventricular esquerda. Seu uso em ambiente de terapia intensiva exige cuidado com monitorização rigorosa, ajustes finos de dose, e atenção à tolerância ao nitrato e efeitos adversos, especialmente hipotensão. Mecanismo de Ação A nitroglicerina é um doador de óxido nítrico (NO), promovendo relaxamento do músculo liso vascular. Seus efeitos incluem: Vasodilatação venosa predominante → redução da pré-carga Vasodilatação arterial em doses maiores → redução da pós-carga e da pressão arterial Vasodilatação coronariana → melhora da oferta de oxigênio ao miocárdio 🔹 Efeito rápido, com início em 1 a 3 minutos e duração curta Indicações Síndrome coronariana aguda (SCA) Alívio da dor torácica isquêmica e redução da pré-carga Melhora da perfusão coronariana, principalmente em pacientes hipertensos ou congestos Edema agudo de pulmão (EAP) Alívio rápido da congestão pulmonar associada a hipertensão, com redução da pressão capilar pulmonar Crise hipertensiva com sintomas Controle da pressão arterial em pacientes com sinais de lesão aguda de órgão-alvo (ex: disfunção cardíaca esquerda) Dissecção aguda de aorta (associada a betabloqueador) Redução da pós-carga para aliviar o estresse sobre a parede aórtica Controle da pressão arterial durante procedimentos cirúrgicos cardíacos Síndrome coronariana aguda (SCA) Alívio da dor torácica isquêmica e redução da pré-carga Melhora da perfusão coronariana, principalmente em pacientes hipertensos ou congestos Edema agudo de pulmão (EAP) Alívio rápido da congestão pulmonar associada a hipertensão, com redução da pressão capilar pulmonar Crise hipertensiva com sintomas Controle da pressão arterial em pacientes com sinais de lesão aguda de órgão-alvo (ex: disfunção cardíaca esquerda) Dissecção aguda de aorta (associada a betabloqueador) Redução da pós-carga para aliviar o estresse sobre a parede aórtica Controle da pressão arterial durante procedimentos cirúrgicos cardíacos Contraindicações Hipotensão arterial PAS < 90 mmHg ou PAM < 60 mmHg Uso recente de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 Sildenafil, tadalafil ou vardenafil nas últimas 24 a 48 horas Risco elevado de hipotensão severa e colapso circulatório Infarto agudo do miocárdio de ventrículo direito A redução da pré-carga pode comprometer ainda mais o débito cardíaco Hipovolemia não corrigida Pode agravar a hipotensão e reduzir a perfusão sistêmica Hipersensibilidade aos nitratos ou a componentes da formulação Hipotensão arterial PAS < 90 mmHg ou PAM < 60 mmHg Uso recente de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 Sildenafil, tadalafil ou vardenafil nas últimas 24 a 48 horas Risco elevado de hipotensão severa e colapso circulatório Infarto agudo do miocárdio de ventrículo direito A redução da pré-carga pode comprometer ainda mais o débito cardíaco Hipovolemia não corrigida Pode agravar a hipotensão e reduzir a perfusão sistêmica Hipersensibilidade aos nitratos ou a componentes da formulação Apresentação Solução injetável: 5 mg/mL (ampolas com 5 e 10 mL). ⚗️ Diluição para infusão A nitroglicerina é uma medicação fotossensível, deve ser diluída em SG 5% ou SF 0,9% e administrada exclusivamente por bomba de infusão com proteção contra luz. 💉 Concentração: 0,2 mg/mL (200 mcg/mL) Opção 1 – Com SG 5%: 10 mL de nitroglicerina (5 mg/mL) = 50 mg Adicionar a 250 mL de SG 5% 🔹 Volume final: 260 mL 🔹 Concentração: 200 mcg/mL Opção 2 – Com SF 0,9%: 10 mL de nitroglicerina (5 mg/mL) = 50 mg Adicionar a 240 mL de SF 0,9% 🔹 Volume final: 250 mL 🔹 Concentração: 200 mcg/mL ✅ Essa opção facilita cálculos com bomba programada em mcg/min 💉 Concentração: 0,1 mg/mL (100 mcg/mL) 10 mL de nitroglicerina (5 mg/mL) = 50 mg Adicionar a 500 mL de SG 5% ou SF 0,9% 🔹 Volume final: 510 mL 🔹 Concentração: 100 mcg/mL ✅ Útil em pacientes sensíveis à vasodilatação ou em início de infusão 📦 Passo a passo do preparo: Aspirar 10 mL de nitroglicerina (5 mg/mL) = 50 mg Adicionar a 240 ou 250 mL de diluente (SG 5% ou SF 0,9%) Homogeneizar suavemente Armazenar em frasco opaco ou protegido com papel alumínio Aspirar 10 mL de nitroglicerina (5 mg/mL) = 50 mg Adicionar a 240 ou 250 mL de diluente (SG 5% ou SF 0,9%) Homogeneizar suavemente Armazenar em frasco opaco ou protegido com papel alumínio Posologia ✅ Dose inicial recomendada 5 mcg/min Avaliar resposta clínica e aumentar progressivamente ✅ Faixa usual de manutenção 5 a 100 mcg/min 🔼 Dose máxima Até 200 mcg/min, em situações selecionadas e com monitorização rigorosa ⚠️ Doses elevadas aumentam o risco de hipotensão e cefaleia intensa 🎯 Alvo terapêutico Alívio da dor torácica isquêmica Redução da pressão capilar pulmonar e congestão Melhora da pressão arterial em crise hipertensiva com sintomas Redução da pós-carga em situações específicas (ex: dissecção de aorta, IM com congestão) ⚠️ Observações importantes Titulável a cada 3–5 min conforme resposta Cautela em pacientes com pressão limítrofe Uso contínuo > 24–48h pode levar à tolerância (taquifilaxia) Monitorar PAM, FC, ECG e sinais de congestão ou isquemia Calculadora de Nitroglicerina Calculadora de Nitroglicerina Selecione a concentração da solução: — Selecione —0,2 mg/mL (200 mcg/mL)0,1 mg/mL (100 mcg/mL) Calcular ❓ Perguntas Frequentes sobre o uso de Nitroglicerina na UTI 💥 Quando a nitroglicerina deve ser a droga de escolha? Em pacientes com dor torácica isquêmica associada à SCA Em casos de edema agudo de pulmão com hipertensão arterial Durante crises hipertensivas sintomáticas, principalmente com congestão pulmonar Em dissecção de aorta, quando há necessidade de controle rápido da pós-carga (em associação a betabloqueadores) ⏱️ Em quanto tempo a nitroglicerina começa a agir? O início de ação é rápido, geralmente em 1 a 3 minutos após o início da infusão A duração do efeito é curta, e a resposta é diretamente relacionada à velocidade da infusão 📉 A nitroglicerina reduz a pressão arterial? Sim, principalmente em doses maiores (> 100 mcg/min) Em doses baixas, a ação predominante é venodilatadora, com menor impacto na pressão sistêmica 💧 Qual o efeito da nitroglicerina sobre a pré-carga e pós-carga? Doses baixas: vasodilatação venosa → ↓ pré-carga Doses moderadas a

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Vasopressina

💊 Vasopressina na UTI – Drogas Vasoativas A vasopressina, também conhecida como hormônio antidiurético (ADH), é um potente vasoconstritor não adrenérgico, amplamente utilizado como agente adjuvante em pacientes com choque séptico refratário à noradrenalina. Ao atuar em receptores diferentes das catecolaminas, ela oferece efeito sinérgico quando combinada com noradrenalina, reduzindo a necessidade de doses elevadas dessa última. Além da sua ação vasopressora, a vasopressina também é usada em situações específicas como parada cardiorrespiratória e sangramentos varicosos esofágicos. Mecanismo de Ação A vasopressina age principalmente em dois receptores: V1: promove vasoconstrição periférica, aumentando a resistência vascular sistêmica (RVS) e a pressão arterial V2: atua nos túbulos renais, promovendo reabsorção de água (efeito antidiurético) Diferentemente das catecolaminas, não depende de receptores adrenérgicos nem é afetada por acidose metabólica, sendo eficaz mesmo em ambientes com pH baixo. Indicações Choque séptico refratário Associada à noradrenalina quando a PAM não atinge a meta (≥ 65 mmHg), especialmente com doses moderadas a altas de catecolaminas Redução da dose de catecolaminas (catecholamine-sparing strategy) Em pacientes com risco de isquemia miocárdica, arritmias ou disfunção induzida por altas doses de noradrenalina Parada cardiorrespiratória (PCR) Como alternativa à adrenalina em alguns protocolos, principalmente em pacientes com acidose profunda Sangramento de varizes esofágicas Reduz o fluxo sanguíneo esplâncnico por vasoconstrição mesentérica Choque vasodilatador em transplante hepático ou cirurgia cardíaca Pode ser útil em situações de vasoplegia pós-bypass ou disfunção hepática grave Choque séptico refratário Associada à noradrenalina quando a PAM não atinge a meta (≥ 65 mmHg), especialmente com doses moderadas a altas de catecolaminas Redução da dose de catecolaminas (catecholamine-sparing strategy) Em pacientes com risco de isquemia miocárdica, arritmias ou disfunção induzida por altas doses de noradrenalina Parada cardiorrespiratória (PCR) Como alternativa à adrenalina em alguns protocolos, principalmente em pacientes com acidose profunda Sangramento de varizes esofágicas Reduz o fluxo sanguíneo esplâncnico por vasoconstrição mesentérica Choque vasodilatador em transplante hepático ou cirurgia cardíaca Pode ser útil em situações de vasoplegia pós-bypass ou disfunção hepática grave Contraindicações Hiponatremia grave (< 130 mEq/L) Pode piorar a retenção de água e precipitar convulsões, edema cerebral ou coma Doença arterial coronariana grave A vasoconstrição intensa pode reduzir o fluxo coronariano e precipitar isquemia miocárdica Doença vascular periférica avançada Risco aumentado de isquemia distal (dedos, extremidades, ponta nasal) Isquemia mesentérica pré-existente Aumento do risco de necrose intestinal com uso prolongado Hipersensibilidade conhecida à vasopressina ou derivados Hiponatremia grave (< 130 mEq/L) Pode piorar a retenção de água e precipitar convulsões, edema cerebral ou coma Doença arterial coronariana grave A vasoconstrição intensa pode reduzir o fluxo coronariano e precipitar isquemia miocárdica Doença vascular periférica avançada Risco aumentado de isquemia distal (dedos, extremidades, ponta nasal) Isquemia mesentérica pré-existente Aumento do risco de necrose intestinal com uso prolongado Hipersensibilidade conhecida à vasopressina ou derivados Apresentação Solução injetável: 20 unidades/mL (ampola de 1 mL). ⚗️ Diluição para infusão A vasopressina é diluída em SG 5% e administrada por bomba de infusão contínua, geralmente em dose fixa (sem necessidade de titulação). As seguintes diluições são padronizadas e facilitam o cálculo em mL/h: ✅ Opção 1 — Concentração de 0,16 U/mL 2 mL de vasopressina (20 U/mL) = 40 U Adicionar a 248 mL de SG 5% 🔹 Volume final: 250 mL 🔹 Concentração final: 0,16 U/mL Ideal para uso prolongado em bomba de infusão ✅ Opção 2 — Concentração de 0,2 U/mL 1 mL de vasopressina (20 U/mL) = 20 U Adicionar a 99 mL de SG 5% 🔹 Volume final: 100 mL 🔹 Concentração final: 0,2 U/mL Opção prática para frascos menores ou infusões mais concentradas (uso central preferencial) ⚠️ Cuidados práticos Administrar exclusivamente por bomba de infusão Preferência por acesso venoso central Nunca fazer em bolus IV Monitorar rigorosamente: PAM Diurese Perfusão periférica Sódio sérico 📦 Passo a passo do preparo: Aspirar 2 mL de vasopressina (20 U/mL) = 40 U Adicionar a 248 mL de SG 5% Homogeneizar suavemente Rotular o frasco ou seringa Aspirar 2 mL de vasopressina (20 U/mL) = 40 U Adicionar a 248 mL de SG 5% Homogeneizar suavemente Rotular o frasco ou seringa Posologia ✅ Dose padrão 0,01 a 0,04 Unidades/minuto 🔸 Dose fixa, não é titulada como as catecolaminas🔸 A infusão é contínua e administrada por bomba de infusão volumétrica 🎯 Alvo terapêutico PAM ≥ 65 mmHg Perfusão periférica adequada Redução da dose de noradrenalina Estabilidade hemodinâmica sem acidose ou hipoperfusão ⚠️ Observações importantes Nunca administrar por bolus Monitorar: Sódio sérico (risco de hiponatremia) Extremidades e perfusão Sinais de isquemia mesentérica ou coronariana Suspender imediatamente se houver suspeita de isquemia tecidual Calculadora de Vasopressina Calculadora de Vasopressina Selecione a concentração da solução (U/mL): — Selecione —0,16 U/mL0,2 U/mL Calcular ❓ Perguntas Frequentes sobre o uso de Vasopressina na UTI 💡 Quando devo iniciar vasopressina em um paciente com choque séptico? Quando o paciente estiver em uso de noradrenalina em dose moderada a alta (geralmente ≥ 0,2 a 0,3 mcg/kg/min) sem atingir a PAM alvo (≥ 65 mmHg) A vasopressina é usada como adjuvante, nunca como droga de primeira escolha 🧪 A vasopressina substitui a noradrenalina? Não.Ela complementa a ação vasoconstritora da noradrenalina por atuar em receptores diferentes (V1). O objetivo é: Melhorar a pressão arterial Reduzir a dose total de catecolaminas, minimizando efeitos colaterais 💧 A vasopressina altera a diurese? Pode, sim. Ao estimular receptores V2, promove reabsorção de água e pode causar oligúria Em doses vasopressoras (0,03–0,04 U/min), o efeito predominante é vasoconstrição, mas a retenção hídrica pode ocorrer em alguns pacientes 🔄 É necessário titular a dose da vasopressina? Não.A dose é fixa, geralmente 0,03 U/min, sem necessidade de ajuste Doses maiores não são recomendadas devido ao risco de isquemia 🧠 Posso usar vasopressina em acidose metabólica grave? Sim.Ao contrário das catecolaminas, a vasopressina mantém sua eficácia mesmo em pH < 7,2, sendo uma boa opção em pacientes com acidose profunda 🚨 Quais são os principais efeitos adversos? Isquemia de extremidades (dedos, ponta do nariz) Isquemia mesentérica Hiponatremia por retenção de água Em uso prolongado: necrose cutânea e vasoconstrição coronariana 🩸 Vasopressina pode ser usada por acesso periférico? Sim,

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Dobutamina

💊 Dobutamina na UTI – Drogas Vasoativas A dobutamina é uma catecolamina sintética com ação predominantemente beta-1 adrenérgica, amplamente utilizada como inotrópico positivo em pacientes com disfunção miocárdica. Sua principal função é aumentar a contratilidade cardíaca, sendo uma droga essencial no tratamento de choque cardiogênico, baixo débito cardíaco pós-cirúrgico e insuficiência cardíaca aguda descompensada. Diferente das vasopressoras, a dobutamina não possui efeito vasoconstritor relevante, podendo inclusive causar vasodilatação leve, o que a torna ideal para suporte inotrópico em situações com perfusão comprometida, mas pressão arterial ainda mantida. Mecanismo de Ação A dobutamina age principalmente nos receptores beta-1 adrenérgicos, com efeitos adicionais em beta-2 e mínima ação alfa: Beta-1: ↑ inotropismo (contração) e cronotropismo (frequência cardíaca) Beta-2: leve vasodilatação periférica → ↓ pós-carga Alfa-1 (fraco): discreto efeito vasoconstritor compensatório 🔹 Resultado clínico: aumento do débito cardíaco com queda ou estabilidade da resistência vascular sistêmica Indicações Choque cardiogênico com baixo débito cardíaco Quando há disfunção ventricular esquerda com sinais de hipoperfusão (oligúria, extremidades frias, lactato elevado) Insuficiência cardíaca aguda descompensada com má perfusão Pacientes com perfil “frio e úmido” (baixo débito e congestão) Síndrome pós-parada cardiorrespiratória Suporte inotrópico em pacientes com disfunção miocárdica evidente Pós-operatório de cirurgia cardíaca Prevenção ou correção de baixo débito cardíaco transitório Ecocardiografia de estresse Para avaliação da reserva contrátil em pacientes com suspeita de isquemia Auxílio ao desmame ventilatório em pacientes com insuficiência cardíaca Quando a disfunção cardíaca compromete a capacidade de manter trocas gasosas durante o desmame Choque cardiogênico com baixo débito cardíaco Quando há disfunção ventricular esquerda com sinais de hipoperfusão (oligúria, extremidades frias, lactato elevado) Insuficiência cardíaca aguda descompensada com má perfusão Pacientes com perfil “frio e úmido” (baixo débito e congestão) Síndrome pós-parada cardiorrespiratória Suporte inotrópico em pacientes com disfunção miocárdica evidente Pós-operatório de cirurgia cardíaca Prevenção ou correção de baixo débito cardíaco transitório Ecocardiografia de estresse Para avaliação da reserva contrátil em pacientes com suspeita de isquemia Auxílio ao desmame ventilatório em pacientes com insuficiência cardíaca Quando a disfunção cardíaca compromete a capacidade de manter trocas gasosas durante o desmame Contraindicações Hipotensão arterial grave não tratada Dobutamina pode causar vasodilatação e piorar a perfusão se a pressão estiver muito baixa Taquiarritmias não controladas Pode agravar arritmias ventriculares ou supraventriculares (ex: FA rápida, TV) Estenose aórtica grave Aumento do inotropismo pode elevar o gradiente de obstrução e desencadear isquemia Hipovolemia severa Sem volume adequado, o aumento da contratilidade pode ser ineficaz ou até prejudicial Miocardiopatia hipertrófica obstrutiva Dobutamina pode piorar a obstrução no trato de saída do VE Hipotensão arterial grave não tratada Dobutamina pode causar vasodilatação e piorar a perfusão se a pressão estiver muito baixa Taquiarritmias não controladas Pode agravar arritmias ventriculares ou supraventriculares (ex: FA rápida, TV) Estenose aórtica grave Aumento do inotropismo pode elevar o gradiente de obstrução e desencadear isquemia Hipovolemia severa Sem volume adequado, o aumento da contratilidade pode ser ineficaz ou até prejudicial Miocardiopatia hipertrófica obstrutiva Dobutamina pode piorar a obstrução no trato de saída do VE Apresentação Solução injetável: 12,5 mg/mL (250 mg/20 mL) – ampola com 20 mL. ⚗️ Diluição para infusão A dobutamina deve ser administrada por bomba de infusão contínua, com diluição em SF 0,9%, SG 5% ou Ringer Lactato. A concentração a seguir é adequada para infusões de alta concentração em ambientes controlados, como a UTI. ✅ Concentração padronizada (concentrada): 4.000 mcg/mL (4 mg/mL) 💉 Preparo: Dobutamina: 1.000 mg (geralmente 04 ampolas de 250 mg/20mL → 80 mL) Diluir em 170 mL de diluente (SF 0,9%, SG 5% ou Ringer Lactato) 🔹 Volume final: 250 mL 🔹 Concentração final: 4.000 mcg/mL (4 mg/mL) ⚠️ Cuidados práticos Utilizar bomba de infusão contínua com controle rigoroso Administrar preferencialmente por acesso venoso central Monitorar continuamente: Pressão arterial Frequência cardíaca ECG Sinais de perfusão periférica Usar com atenção em pacientes com taquiarritmias ou hipotensão grave 📦 Passo a passo do preparo: Aspirar 1.000 mg de dobutamina (geralmente 80 mL) Adicionar a 170 mL de diluente escolhido (SF 0,9%, SG 5% ou RL) Homogeneizar bem a solução Identificar o frasco Aspirar 1.000 mg de dobutamina (geralmente 80 mL) Adicionar a 170 mL de diluente escolhido (SF 0,9%, SG 5% ou RL) Homogeneizar bem a solução Identificar o frasco Posologia ✅ Dose inicial recomendada 2,5 a 5 mcg/kg/min 🔸 Ideal para iniciar com segurança e observar a resposta clínica (perfusão, débito urinário, lactato, ecocardiograma) ✅ Faixa usual de manutenção 5 a 15 mcg/kg/min A maioria dos pacientes responde bem com doses dentro dessa faixa 🔼 Dose máxima 20 mcg/kg/min 🔸 Doses acima disso devem ser usadas com extrema cautela, devido ao risco aumentado de arritmias, isquemia e taquicardia intensa 🎯 Alvo terapêutico Melhora da perfusão tecidual: extremidades quentes, diurese adequada, lactato decrescente Elevação ou estabilização do débito cardíaco Sem sinais de sobrecarga ou isquemia miocárdica ⚠️ Observações importantes Iniciar com a menor dose possível, aumentando gradualmente Evitar iniciar dobutamina com PAM < 65 mmHg sem vasopressor concomitante Em pacientes com resposta limitada, considerar: Otimizador de pré-carga Associação com vasopressor (ex: noradrenalina) Avaliação ecocardiográfica Calculadora de Dobutamina Calculadora de Dobutamina Peso do paciente (kg): Calcular ❓ Perguntas Frequentes sobre o uso de Dobutamina na UTI 🧠 Quando devo iniciar dobutamina? Quando há hipoperfusão com débito cardíaco reduzido, mesmo com pressão arterial relativamente preservada. Situações típicas incluem: Choque cardiogênico Baixo débito cardíaco pós-operatório Insuficiência cardíaca descompensada com sinais de má perfusão 💥 A dobutamina aumenta a pressão arterial? Não.A dobutamina tem efeito vasodilatador leve (por ação beta-2), o que pode reduzir a resistência vascular e levar à hipotensão em pacientes sensíveis ou hipovolêmicos. Por isso, é comum associá-la a vasopressores como noradrenalina, especialmente em pacientes com PAM < 65 mmHg. ❤️ Quais sinais mostram que a dobutamina está funcionando? Melhora da perfusão periférica (pele mais quente, melhora da diurese) Redução do lactato sérico Melhora da pressão de pulso e débito cardíaco Elevação moderada da FC e PA sistólica em pacientes hipotensos com disfunção ventricular ⏱️ Quanto tempo demora para começar a fazer efeito? O início de ação é rápido, geralmente em 1 a 2 minutos O efeito clínico completo

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Adrenalina

💊 Adrenalina na UTI – Drogas Vasoativas A adrenalina (ou epinefrina) é uma catecolamina endógena com potente ação sobre receptores alfa e beta-adrenérgicos, sendo amplamente utilizada em situações críticas, como parada cardiorrespiratória (PCR), choque anafilático, choque refratário e bradicardia sintomática. Sua versatilidade e potência a tornam essencial em protocolos de emergência e ressuscitação hemodinâmica, tanto em doses de bolus quanto em infusão contínua na UTI. Mecanismo de Ação A adrenalina atua nos seguintes receptores: Alfa-1: vasoconstrição periférica → ↑ resistência vascular sistêmica → ↑ pressão arterial Beta-1: ↑ contratilidade cardíaca (inotropismo) e ↑ frequência cardíaca (cronotropismo) Beta-2: broncodilatação e leve vasodilatação em leito muscular Essa combinação a torna eficaz em situações que requerem suporte circulatório, broncodilatação e reversão de hipotensão extrema. Indicações Parada cardiorrespiratória (PCR) Drogas padrão de escolha nos protocolos de reanimação (1 mg IV a cada 3–5 min) Choque anafilático grave Administração inicial por via intramuscular (IM) e, em casos refratários, infusão contínua IV Choque refratário Situações em que noradrenalina e vasopressina não restauram a perfusão adequada Disfunção cardíaca com hipotensão grave Especialmente quando há baixo débito associado a bradicardia ou disfunção ventricular grave Bradicardia sintomática refratária à atropina Alternativa quando atropina e marcapasso não são eficazes Status asmático ou broncoespasmo grave Quando há risco iminente de falência ventilatória, especialmente em pacientes com instabilidade hemodinâmica Síndrome pós-PCR (pós-ressuscitação) Como suporte inotrópico/vasopressor temporário em pacientes instáveis Parada cardiorrespiratória (PCR) Drogas padrão de escolha nos protocolos de reanimação (1 mg IV a cada 3–5 min) Choque anafilático grave Administração inicial por via intramuscular (IM) e, em casos refratários, infusão contínua IV Choque refratário Situações em que noradrenalina e vasopressina não restauram a perfusão adequada Disfunção cardíaca com hipotensão grave Especialmente quando há baixo débito associado a bradicardia ou disfunção ventricular grave Bradicardia sintomática refratária à atropina Alternativa quando atropina e marcapasso não são eficazes Status asmático ou broncoespasmo grave Quando há risco iminente de falência ventilatória, especialmente em pacientes com instabilidade hemodinâmica Síndrome pós-PCR (pós-ressuscitação) Como suporte inotrópico/vasopressor temporário em pacientes instáveis Contraindicações Hipertensão arterial grave não controlada Risco aumentado de AVC, dissecção de aorta ou arritmias Taquiarritmias instáveis (FA, TV, FV) Pode agravar a arritmia ou precipitar parada cardíaca Doença cardíaca isquêmica ativa Aumento do consumo de oxigênio pelo miocárdio → risco de infarto Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (CMHO) Pode intensificar o gradiente de obstrução e precipitar instabilidade Uso isolado em choque hemorrágico sem reposição volêmica adequada Vasoconstrição com hipovolemia severa pode piorar perfusão tecidual e acidose Hipertensão arterial grave não controlada Risco aumentado de AVC, dissecção de aorta ou arritmias Taquiarritmias instáveis (FA, TV, FV) Pode agravar a arritmia ou precipitar parada cardíaca Doença cardíaca isquêmica ativa Aumento do consumo de oxigênio pelo miocárdio → risco de infarto Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (CMHO) Pode intensificar o gradiente de obstrução e precipitar instabilidade Uso isolado em choque hemorrágico sem reposição volêmica adequada Vasoconstrição com hipovolemia severa pode piorar perfusão tecidual e acidose Apresentação Solução injetável: 1 mg/mL – ampola com 1 mL. ⚗️ Diluição para infusão A adrenalina deve ser diluída preferencialmente em SG 5% e administrada por bomba de infusão contínua. Abaixo, estão exemplos práticos com concentrações padronizadas na UTI para facilitar a titulação com base no peso do paciente: ✅ Concentrações padronizadas: 💉 Concentração de 60 mcg/mL – Preparo 1 (100 mL) 6 ampolas de adrenalina (1 mg/mL) = 6 mg Adicionar em 94 mL de SG 5% 🔹 Volume final: 100 mL 🔹 Concentração final: 60 mcg/mL 💉 Concentração de 60 mcg/mL – Preparo 2 (250 mL) 16 ampolas de adrenalina (1 mg/mL) = 16 mg Adicionar em 250 mL de SG 5% 🔹 Volume final: 250 mL 🔹 Concentração final: 60 mcg/mL ✅ Opção útil para infusão prolongada, com bomba programada em mL/h. 💉 Diluição para bólus IV (uso emergencial ou pós-PCR) 1 ampola (1 mg/mL) diluída em 10 mL de SF 0,9% 🔹 Concentração final: 100 mcg/mL Para infusão de pequenas doses (ex: 10 a 20 mcg), usar seringa com controle rigoroso de volume ⚠️ Cuidados práticos Utilizar bomba de infusão contínua Acesso venoso central preferencial Monitorar PAM, ECG, lactato e perfusão periférica Evitar administração em bolus fora dos protocolos de PCR 📦 Passo a passo do preparo: Aspirar 6 mL de adrenalina (1 mg/mL) Adicionar a 94 mL de SG 5% em frasco ou seringa Homogeneizar bem Identificar o frasco Aspirar 6 mL de adrenalina (1 mg/mL) Adicionar a 94 mL de SG 5% em frasco ou seringa Homogeneizar bem Identificar o frasco Posologia ✅ Bolus (uso emergencial) Parada cardiorrespiratória (PCR): 1 mg IV direto a cada 3 a 5 minutos Utilizar sem diluir ou diluído em até 10 mL de SF 0,9% (concentração: 100 mcg/mL) Bólus em bradicardia ou hipotensão refratária (off-label): Doses pequenas de 10 a 20 mcg (0,1 a 0,2 mL da ampola diluída) podem ser utilizadas com extrema cautela Apenas sob monitorização rigorosa e em situações críticas específicas ✅ Infusão Contínua (manutenção) Dose inicial recomendada: 0,01 a 0,2 mcg/kg/min Faixa usual de manutenção: 0,05 a 0,5 mcg/kg/min Doses acima de 0,3 mcg/kg/min são reservadas a casos graves e refratários Dose máxima relatada (uso de resgate): Até 2 mcg/kg/min, sob monitoramento rigoroso 🎯 Alvo terapêutico Pressão arterial média (PAM) ≥ 65 mmHg Perfusão periférica mantida Melhora do débito urinário e do lactato Frequência cardíaca e ritmo em níveis toleráveis 💡 Observações práticas Iniciar infusão contínua após reposição volêmica adequada Titulada com base na resposta hemodinâmica Monitorar sinais de taquiarritmia, hipertensão e isquemia miocárdica Associar vasopressina ou corticoide em choques refratários Sempre que possível, administrar por acesso venoso central Calculadora de Adrenalina Calculadora de Adrenalina Peso do paciente (kg): Concentração da solução (mcg/mL): 60 mcg/mL10 mcg/mL Calcular ❓ Perguntas Frequentes sobre o uso de Adrenalina na UTI 🆘 Quando devo usar adrenalina em infusão contínua? Quando há choque refratário à noradrenalina, principalmente com disfunção cardíaca associada Em choque anafilático grave, após o uso de adrenalina IM e necessidade de suporte contínuo Quando o paciente está em bradicardia sintomática que não respondeu à atropina Em casos de parada cardíaca revertida, para suporte inotrópico e

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Noradrenalina

💊 Noradrenalina na UTI – Drogas Vasoativas A noradrenalina (ou norepinefrina) é considerada a droga vasopressora de primeira escolha no tratamento da hipotensão refratária em pacientes críticos. Seu uso é fundamental na sepse, choque distributivo, choque neurogênico e em outras situações de falência circulatória, sendo um dos pilares da ressuscitação hemodinâmica na UTI. Com potente efeito alfa-adrenérgico, promove vasoconstrição periférica, aumentando a pressão arterial e melhorando a perfusão de órgãos vitais. Mecanismo de Ação A noradrenalina atua principalmente nos receptores alfa-1-adrenérgicos, promovendo vasoconstrição arterial e venosa. Em menor grau, também estimula receptores beta-1-adrenérgicos, aumentando levemente a contratilidade cardíaca. Efeito principal: ↑ resistência vascular sistêmica → ↑ pressão arterial média (PAM) Efeito secundário: discreto aumento do débito cardíaco (sem aumento significativo da FC) Indicações Choque séptico (primeira escolha) Quando, mesmo após reposição volêmica adequada, a PAM se mantém < 65 mmHg Choque distributivo não séptico Ex: choque anafilático, choque neurogênico, choque por anestesia espinhal Hipotensão refratária em pacientes críticos Inclui hipotensão por sedativos, anestesia geral ou drogas vasodilatadoras Pós-parada cardiorrespiratória (PCR) Para suporte hemodinâmico em pacientes com hipotensão persistente Perioperatório em cirurgias de alto risco Principalmente em pacientes com instabilidade hemodinâmica ou uso de anestésicos hipotensores Hipotensão grave em quadros clínicos como pancreatite grave, trauma ou grandes queimados Choque séptico (primeira escolha) Quando, mesmo após reposição volêmica adequada, a PAM se mantém < 65 mmHg Choque distributivo não séptico Ex: choque anafilático, choque neurogênico, choque por anestesia espinhal Hipotensão refratária em pacientes críticos Inclui hipotensão por sedativos, anestesia geral ou drogas vasodilatadoras Pós-parada cardiorrespiratória (PCR) Para suporte hemodinâmico em pacientes com hipotensão persistente Perioperatório em cirurgias de alto risco Principalmente em pacientes com instabilidade hemodinâmica ou uso de anestésicos hipotensores Hipotensão grave em quadros clínicos como pancreatite grave, trauma ou grandes queimados Contraindicações Hipersensibilidade conhecida à noradrenalina Muito rara, mas descrita em alguns casos isolados Uso em hipovolemia não corrigida Antes de iniciar a noradrenalina, é obrigatório fazer reposição volêmica adequada Vasopressores em hipovolemia podem piorar a perfusão tecidual Graves arritmias ventriculares ativas Pode agravar instabilidade elétrica (usar com cautela ou associar antiarrítmicos) Hipertensão arterial grave não controlada Risco de crise hipertensiva, dissecção de aorta ou AVC Extremidades isquêmicas ou fenômenos vasospásticos A potente vasoconstrição pode agravar necroses isquêmicas Hipersensibilidade conhecida à noradrenalina Muito rara, mas descrita em alguns casos isolados Uso em hipovolemia não corrigida Antes de iniciar a noradrenalina, é obrigatório fazer reposição volêmica adequada Vasopressores em hipovolemia podem piorar a perfusão tecidual Graves arritmias ventriculares ativas Pode agravar instabilidade elétrica (usar com cautela ou associar antiarrítmicos) Hipertensão arterial grave não controlada Risco de crise hipertensiva, dissecção de aorta ou AVC Extremidades isquêmicas ou fenômenos vasospásticos A potente vasoconstrição pode agravar necroses isquêmicas Apresentação Solução injetável: 2 mg/mL – equivalente a 1 mg/mL de Norepinefrina base – ampola com 4 mL. ⚗️ Diluição para infusão A noradrenalina deve ser diluída em glicose 5% (SG 5%) e administrada obrigatoriamente por bomba de infusão, com ou sem acesso venoso central (preferencialmente central para concentrações mais elevadas). Abaixo, três concentrações comumente utilizadas: ✅ Opções padronizadas de preparo: 💉 1. Concentração: 64 microgramas/mL 16 mL de noradrenalina (4 mg/mL) = 64 mg Adicionar 234 mL de SG 5% 🔹 Volume final: 250 mL 🔹 Concentração final: 64 mcg/mL 🔸 Ideal para uso periférico de curta duração ou pacientes sensíveis à vasoconstrição. 💉 2. Concentração: 160 microgramas/mL 16 mL de noradrenalina (4 mg/mL) = 64 mg Adicionar 84 mL de SG 5% 🔹 Volume final: 100 mL 🔹 Concentração final: 160 mcg/mL 🔸 Boa opção para uso central, comum em UTIs, facilita ajustes finos da bomba. 💉 3. Concentração: 200 microgramas/mL 20 mL de noradrenalina (4 mg/mL) = 80 mg Adicionar 80 mL de SG 5% 🔹 Volume final: 100 mL 🔹 Concentração final: 200 mcg/mL 🔸 Indicado para pacientes com choque refratário grave, sempre com acesso central. ⚠️ Cuidados práticos Administrar exclusivamente em bomba de infusão contínua Preferência por acesso central em concentrações ≥160 mcg/mL Evitar bolus IV direto Monitorar PAM e perfusão tecidual rigorosamente Em uso periférico, monitorar extravasamento e trocar para acesso central assim que possível 📦 Passo a passo do preparo: Aspirar 16 mL de noradrenalina (4 mg/mL) Adicionar a 84 mL de SG 5% em frasco ou seringa Homogeneizar bem a solução Identificar o recipiente. Aspirar 16 mL de noradrenalina (4 mg/mL) Adicionar a 84 mL de SG 5% em frasco ou seringa Homogeneizar bem a solução Identificar o recipiente. Posologia ✅ Dose inicial recomendada 0,05 a 0,1 mcg/kg/min Iniciar na dose mais baixa e titulando conforme resposta da PAM Avaliar resposta a cada 2 a 5 minutos ✅ Faixa usual de manutenção 0,1 a 0,5 mcg/kg/min A maioria dos pacientes responde bem a doses abaixo de 0,3 mcg/kg/min Doses > 0,5 mcg/kg/min são utilizadas em casos de choque refratário 🔼 Dose máxima habitual Até 1 mcg/kg/min Pode ser usada temporariamente em choque vasoplégico grave, sempre associada a outras medidas (vasopressina, corticoide, inotrópico, correção de acidose) 🎯 Alvo terapêutico Pressão arterial média (PAM) ≥ 65 mmHg Pode ser individualizado conforme o paciente: PAM 60–65 mmHg pode ser aceitável em pacientes jovens com boa perfusão PAM 70–75 mmHg para pacientes com hipertensão crônica, AVC isquêmico ou aneurisma 💡 Observações importantes A noradrenalina deve ser titulada lentamente, com aumento ou redução progressiva da taxa de infusão O desmame deve ser feito em passos pequenos (ex: -2 mL/h a cada 15–30 min), observando a resposta hemodinâmica Associar vasopressina (0,03 U/min) pode reduzir a dose total de noradrenalina em casos refratários Em pacientes com acidose metabólica (pH < 7,2), a resposta à droga pode estar reduzida Calculadora de Noradrenalina Calculadora de Noradrenalina Peso do paciente (kg): Concentração da solução (mcg/mL): 64 mcg/mL160 mcg/mL200 mcg/mL Usar noradrenalina dobrada (concentração x2) Calcular ❓ Perguntas Frequentes sobre o uso de Noradrenalina na UTI ⏱️ Quando devo iniciar noradrenalina? Quando o paciente apresentar hipotensão refratária (ex: PAM < 65 mmHg) após reposição volêmica adequada Situações comuns incluem: Choque séptico Choque neurogênico Pós-PCR com hipotensão persistente Hipotensão por sedação profunda 🎯 Qual o alvo de pressão arterial? O

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Rocurônio

💊 Rocurônio na UTI – Sedação Contínua O rocurônio é um bloqueador neuromuscular não despolarizante de ação intermediária e início rápido, utilizado principalmente para intubação orotraqueal de sequência rápida e paralisia muscular controlada em pacientes sob ventilação mecânica. Diferente do cisatracúrio, o rocurônio é metabolizado parcialmente pelo fígado e excretado por fígado e rins, o que exige cautela em pacientes com disfunção hepatorrenal. Ainda assim, sua ação rápida e previsível o torna uma excelente opção em contextos emergenciais e operatórios na UTI. Mecanismo de Ação O rocurônio atua como antagonista competitivo dos receptores nicotínicos de acetilcolina na junção neuromuscular, bloqueando a transmissão neuromuscular e promovendo paralisia muscular flácida. Sua ação se inicia em 30 a 60 segundos e tem duração de 30 a 60 minutos, podendo ser mantida com doses repetidas ou infusão contínua. Indicações Intubação orotraqueal de sequência rápida Alternativa segura ao succinilcolina, especialmente em pacientes com contraindicações a bloqueadores despolarizantes Paralisia muscular para ventilação controlada Em pacientes com assincronia respiratória grave não resolvida com sedação/analgesia Facilitação de procedimentos na UTI Ex: broncoscopia, troca de tubo, reposicionamento em ventilação prona Controle de movimentos em sedação profunda Situações em que o movimento pode prejudicar a oxigenação, a hemodinâmica ou a PIC Pré-anestesia para cirurgias em pacientes críticos Como agente de relaxamento muscular para facilitar manobras e intubação Intubação orotraqueal de sequência rápida Alternativa segura ao succinilcolina, especialmente em pacientes com contraindicações a bloqueadores despolarizantes Paralisia muscular para ventilação controlada Em pacientes com assincronia respiratória grave não resolvida com sedação/analgesia Facilitação de procedimentos na UTI Ex: broncoscopia, troca de tubo, reposicionamento em ventilação prona Controle de movimentos em sedação profunda Situações em que o movimento pode prejudicar a oxigenação, a hemodinâmica ou a PIC Pré-anestesia para cirurgias em pacientes críticos Como agente de relaxamento muscular para facilitar manobras e intubação Contraindicações Hipersensibilidade conhecida ao rocurônio ou a outros bloqueadores neuromusculares Pode causar reações anafiláticas graves Doenças neuromusculares como miastenia gravis ou síndrome de Eaton-Lambert Risco de bloqueio neuromuscular prolongado e hipersensibilidade à droga Disfunção hepática ou renal severa (relativa) Metabolismo e excreção dependem parcialmente de fígado e rins; usar com cautela Ausência de sedação adequada Nunca utilizar sem sedação e analgesia completas – o paciente pode estar consciente, mas paralisado Uso prolongado sem monitoramento (TOF ou clínico) Risco de paralisia residual e complicações neurológicas Hipersensibilidade conhecida ao rocurônio ou a outros bloqueadores neuromusculares Pode causar reações anafiláticas graves Doenças neuromusculares como miastenia gravis ou síndrome de Eaton-Lambert Risco de bloqueio neuromuscular prolongado e hipersensibilidade à droga Disfunção hepática ou renal severa (relativa) Metabolismo e excreção dependem parcialmente de fígado e rins; usar com cautela Ausência de sedação adequada Nunca utilizar sem sedação e analgesia completas – o paciente pode estar consciente, mas paralisado Uso prolongado sem monitoramento (TOF ou clínico) Risco de paralisia residual e complicações neurológicas Apresentação Solução injetável: 10 mg/mL – frasco-ampola com 5 mL ⚗️ Diluição para infusão O rocurônio é fornecido em ampolas prontas para uso (ex: 10 mg/mL em 5 mL ou 10 mL). Para uso em infusão contínua, recomenda-se a diluição da droga em SF 0,9% ou SG 5% para facilitar a titulação da dose e garantir maior segurança na administração. ✅ Concentração recomendada: 1 mg/mL Essa concentração é ideal para uso em bomba de infusão, facilitando cálculos e ajustes de dose baseados em peso. 💉 Exemplo de preparo: 5 mL de rocurônio 10 mg/mL → total: 50 mg Adicionar 45 mL de SF 0,9% 🔹 Volume final: 50 mL 🔹 Concentração final: 1 mg/mL ⚠️ Cuidados importantes Usar bomba de infusão contínua Preferência por via central em uso prolongado ou alta concentração Estabilidade da solução: usar em até 24h após preparo, armazenada sob refrigeração Monitorar TOF (Train-of-Four) ou sinais clínicos para evitar bloqueio excessivo 📦 Passo a passo do preparo: Aspire 5 mL de rocurônio 10 mg/mL (totalizando 50 mg) Injete em um frasco ou seringa com 45 mL de SF 0,9% Homogeneíze a solução com movimentos suaves Identifique o recipiente. Aspire 5 mL de rocurônio 10 mg/mL (totalizando 50 mg) Injete em um frasco ou seringa com 45 mL de SF 0,9% Homogeneíze a solução com movimentos suaves Identifique o recipiente. Posologia ✅ Infusão contínua (manutenção) Dose usual em UTI: 0,3 a 0,6 mg/kg/hora 📌 A dose deve ser ajustada com base no: TOF (Train-of-Four): idealmente TOF 1–2/4 Estado clínico do paciente (assincronia, necessidade de sedação profunda, recuperação neurológica) ✅ Bolus (uso único ou inicial) Para intubação orotraqueal de sequência rápida: 0,6 a 1,2 mg/kg IV Início de ação: 30 a 60 segundos Duração média: 30 a 60 minutos A dose de 1,2 mg/kg oferece bloqueio mais rápido e profundo (semelhante ao succinilcolina) Para manutenção do bloqueio por bolus intermitente: 0,1 a 0,2 mg/kg IV, conforme necessidade clínica 💡 Observações práticas Sempre associar o uso de rocurônio à sedação e analgesia profundas Reduzir dose em disfunção hepática ou renal Monitorar sinais de bloqueio residual, especialmente em uso prolongado Preferir pausas diárias do bloqueio neuromuscular para reavaliação neurológica e respiratória Calculadora de Rocurônio Calculadora de Rocurônio Peso do paciente (kg): Concentração da solução (mg/mL): 1 mg/mL10 mg/mL Calcular ❓ Perguntas Frequentes sobre o uso de Rocurônio na UTI ⏱️ Quando usar o rocurônio? Quando se deseja bloqueio neuromuscular de início rápido, como na intubação orotraqueal de sequência rápida Em pacientes que necessitam de paralisia controlada por tempo limitado, com necessidade de rápida reversão (ex: pós-operatório, ventilação controlada temporária) Alternativa ao cisatracúrio quando este não está disponível ou em situações emergenciais ⌛ Quanto tempo leva para fazer efeito? 30 a 60 segundos após administração IV, dependendo da dose É o bloqueador não despolarizante com início mais rápido, se comparado ao vecurônio e cisatracúrio 📉 Quanto tempo dura o efeito após uma dose única? Duração média de 30 a 60 minutos, podendo ser mais prolongada em pacientes com função hepática ou renal comprometida Duração também pode se prolongar com doses cumulativas ou infusão contínua 🔄 Como monitorar o bloqueio neuromuscular? Através do TOF (Train-of-Four): estímulos periféricos observando número de respostas musculares Meta em ventilação controlada:

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Cisatracúrio

💊 Cisatracúrio na UTI – Sedação Contínua O cisatracúrio é um bloqueador neuromuscular do tipo não despolarizante, amplamente utilizado em unidades de terapia intensiva para promover paralisia muscular controlada. Seu perfil farmacocinético, com metabolismo independente da função hepática ou renal, o torna uma excelente opção em pacientes críticos, especialmente os com disfunção orgânica grave. É indicado principalmente para facilitar a ventilação mecânica, evitar assincronia e em protocolos de sedação profunda com bloqueio neuromuscular, como no controle da síndrome da angústia respiratória aguda (SDRA). Mecanismo de Ação O cisatracúrio age bloqueando competitivamente os receptores nicotínicos de acetilcolina na junção neuromuscular, impedindo a despolarização e causando paralisia muscular flácida. Seu metabolismo ocorre por degradação espontânea no plasma via eliminação de Hofmann, sendo independente de fígado e rins, o que favorece seu uso em pacientes críticos com falência de múltiplos órgãos. Indicações Facilitação da ventilação mecânica Em pacientes com assincronia respiratória, mesmo após sedação otimizada Síndrome da angústia respiratória aguda (SDRA) Casos moderados a graves (PaO₂/FiO₂ < 150), como parte da estratégia de ventilação protetora Controle da pressão intracraniana (PIC) Em lesões neurológicas com hipertensão intracraniana refratária, associada à sedação profunda Intubação orotraqueal Situações de emergência ou programação em pacientes graves Paralisia controlada em cirurgias ou procedimentos Especialmente em pacientes críticos que permanecem internados na UTI Evitar movimentação em pacientes sob sedação contínua e ventilação controlada Para permitir sincronia total com o ventilador ou prevenir elevações pressóricas Facilitação da ventilação mecânica Em pacientes com assincronia respiratória, mesmo após sedação otimizada Síndrome da angústia respiratória aguda (SDRA) Casos moderados a graves (PaO₂/FiO₂ < 150), como parte da estratégia de ventilação protetora Controle da pressão intracraniana (PIC) Em lesões neurológicas com hipertensão intracraniana refratária, associada à sedação profunda Intubação orotraqueal Situações de emergência ou programação em pacientes graves Paralisia controlada em cirurgias ou procedimentos Especialmente em pacientes críticos que permanecem internados na UTI Evitar movimentação em pacientes sob sedação contínua e ventilação controlada Para permitir sincronia total com o ventilador ou prevenir elevações pressóricas Contraindicações Hipersensibilidade ao cisatracúrio ou a outros bloqueadores neuromusculares Pode causar reações anafiláticas Miastenia gravis ou outras doenças neuromusculares Risco aumentado de resposta exagerada e paralisia prolongada Hipocalemia, acidose ou hipomagnesemia não corrigidas Alterações eletrolíticas podem potencializar o efeito do bloqueio Uso sem sedação e analgesia adequadas Nunca deve ser utilizado sem sedação profunda; pode causar paralisia consciente Bloqueio neuromuscular prolongado sem monitorização Deve ser evitado se não houver disponibilidade de TOF ou avaliação clínica frequente Hipersensibilidade ao cisatracúrio ou a outros bloqueadores neuromusculares Pode causar reações anafiláticas Miastenia gravis ou outras doenças neuromusculares Risco aumentado de resposta exagerada e paralisia prolongada Hipocalemia, acidose ou hipomagnesemia não corrigidas Alterações eletrolíticas podem potencializar o efeito do bloqueio Uso sem sedação e analgesia adequadas Nunca deve ser utilizado sem sedação profunda; pode causar paralisia consciente Bloqueio neuromuscular prolongado sem monitorização Deve ser evitado se não houver disponibilidade de TOF ou avaliação clínica frequente Apresentação Solução injetável: 2 mg/mL – ampola com 5 mL ou 10 mL. ⚗️ Diluição para infusão O cisatracúrio é fornecido em solução pronta para uso (ex: 10 mg/5 mL ou 20 mg/10 mL), mas para infusão contínua deve ser diluído em SF 0,9% ou SG 5% para facilitar o ajuste da bomba de infusão e garantir estabilidade. ✅ Concentração usual para infusão: 1 mg/mL 💉 Opção completa (concentração padrão) 50 mL de cisatracúrio 2 mg/mL (total: 100 mg) Diluir em 50 mL de SF 0,9% 🔹 Volume final: 100 mL 🔹 Concentração final: 1 mg/mL 💉 Opção 1: 10 mL de cisatracúrio 2 mg/mL (total 20 mg) Diluir em 90 mL de SF 0,9% 🔹 Volume final: 100 mL 🔹 Concentração final: 0,2 mg/mL 💉 Opção 2 (mais comum e estável): 20 mL de cisatracúrio 2 mg/mL (total 40 mg) Diluir em 80 mL de SF 0,9% 🔹 Volume final: 100 mL 🔹 Concentração final: 0,4 mg/mL 💉 Opção 3 (alta concentração, via central): 40 mL de cisatracúrio 2 mg/mL (total 80 mg) Diluir em 60 mL de SF 0,9% 🔹 Volume final: 100 mL 🔹 Concentração final: 0,8 mg/mL 📦 Passo a passo do preparo: Aspirar 50 mL de cisatracúrio 2 mg/mL (ex: 5 ampolas de 10 mL) Adicionar em frasco ou seringa com 50 mL de SF 0,9% Homogeneizar cuidadosamente Identificar solução Aspirar 50 mL de cisatracúrio 2 mg/mL (ex: 5 ampolas de 10 mL) Adicionar em frasco ou seringa com 50 mL de SF 0,9% Homogeneizar cuidadosamente Identificar solução Posologia ✅ Infusão contínua (manutenção) Dose usual: 1 a 3 mcg/kg/minuto (microgramas por kg por minuto) Equivalente a 0,06 a 0,18 mg/kg/hora Ajuste conforme resposta clínica e monitorização com TOF: Meta: TOF 1–2 respostas em 4 estímulos Reduzir dose caso não haja resposta ou sinais de bloqueio profundo 📌 Começar com 1 mcg/kg/min e aumentar gradualmente, conforme necessidade clínica (SDRA grave, PIC elevada, assincronia ventilatória persistente). ✅ Bolus (uso único ou inicial) Para intubação orotraqueal ou início de bloqueio neuromuscular: 0,1 a 0,2 mg/kg IV em injeção lenta Início de ação: 2–3 minutos Duração média: 40–60 minutos 📌 A dose de bolus pode ser repetida a cada 1 a 2 horas conforme necessidade, ou substituída por infusão contínua. 💡 Observações práticas Sempre usar em conjunto com sedação e analgesia profundas Ajustar dose em pacientes idosos, hipotérmicos ou com acidose O uso prolongado deve ser avaliado diariamente, com pausas para reavaliação neurológica e respiratória Calculadora de Cisatracúrio Calculadora de Cisatracúrio Peso do paciente (kg): Concentração da solução (mg/mL): 1 mg/mL0,4 mg/mL0,2 mg/mL Calcular ❓ Perguntas Frequentes sobre o uso de Cisatracúrio na UTI 🔼 Quando iniciar o cisatracúrio? Quando o paciente apresenta assincronia respiratória grave apesar da sedação adequada. Em casos de SDRA moderada a grave, como parte de protocolo de ventilação protetora (ex: PaO₂/FiO₂ < 150). Quando há necessidade de controle total da ventilação mecânica, como em ventilação controlada por volume/pressão. Durante intubação orotraqueal com necessidade de bloqueio neuromuscular. ⏱️ Quanto tempo leva para fazer efeito? O início do bloqueio ocorre em cerca de 2 a 3 minutos após administração IV em bolus. O pico do efeito

Medicina Intensiva

Tiopental

💊 Tiopental na UTI – Sedação Contínua O tiopental (ou tiopentona sódica) é um barbitúrico de ação ultrarrápida, utilizado principalmente em contextos de indução anestésica, controle de crises convulsivas e sedação profunda em pacientes com hipertensão intracraniana. Apesar de seu uso ter se tornado menos comum com o surgimento de agentes mais modernos, o tiopental ainda tem papel importante em situações específicas da terapia intensiva. Mecanismo de Ação O tiopental atua como agonista do receptor GABA-A, aumentando a inibição do sistema nervoso central. Isso resulta em efeitos hipnóticos, anticonvulsivantes e de redução da atividade cerebral. Sua rápida penetração no sistema nervoso central proporciona sedação em segundos, com curta duração de ação, mas pode acumular em uso contínuo devido à redistribuição tecidual e metabolização hepática. Indicações Indução anestésica para intubação orotraqueal Utilizado em sequência rápida de intubação, especialmente em neurocríticos. Controle da hipertensão intracraniana (HIC) Indicado para sedação profunda e redução do metabolismo cerebral, diminuindo a pressão intracraniana. Tratamento do status epilepticus refratário Usado como barbitúrico de última linha em pacientes que não respondem a benzodiazepínicos e anticonvulsivantes. Neuroproteção em pacientes com lesão cerebral grave Em casos de trauma ou isquemia cerebral onde se deseja “coma barbitúrico” terapêutico. Procedimentos neurocirúrgicos específicos Como parte do protocolo anestésico em craniotomias ou controle de crises intraoperatórias. Indução anestésica para intubação orotraqueal Utilizado em sequência rápida de intubação, especialmente em neurocríticos. Controle da hipertensão intracraniana (HIC) Indicado para sedação profunda e redução do metabolismo cerebral, diminuindo a pressão intracraniana. Tratamento do status epilepticus refratário Usado como barbitúrico de última linha em pacientes que não respondem a benzodiazepínicos e anticonvulsivantes. Neuroproteção em pacientes com lesão cerebral grave Em casos de trauma ou isquemia cerebral onde se deseja “coma barbitúrico” terapêutico. Procedimentos neurocirúrgicos específicos Como parte do protocolo anestésico em craniotomias ou controle de crises intraoperatórias. Contraindicações Porfiria aguda intermitente Barbitúricos podem precipitar crises graves e são formalmente contraindicados. Instabilidade hemodinâmica Pode causar vasodilatação periférica e depressão miocárdica com queda significativa da PA. Hipersensibilidade aos barbitúricos Reações alérgicas, inclusive anafilaxia, já documentadas. Disfunção hepática grave Risco de acúmulo e toxicidade devido à metabolização hepática. Doença respiratória descompensada sem suporte ventilatório Pode causar depressão respiratória acentuada. Uso prolongado sem monitoramento adequado Risco de acúmulo, imunossupressão, hipotermia e infecções secundárias. Porfiria aguda intermitente Barbitúricos podem precipitar crises graves e são formalmente contraindicados. Instabilidade hemodinâmica Pode causar vasodilatação periférica e depressão miocárdica com queda significativa da PA. Hipersensibilidade aos barbitúricos Reações alérgicas, inclusive anafilaxia, já documentadas. Disfunção hepática grave Risco de acúmulo e toxicidade devido à metabolização hepática. Doença respiratória descompensada sem suporte ventilatório Pode causar depressão respiratória acentuada. Uso prolongado sem monitoramento adequado Risco de acúmulo, imunossupressão, hipotermia e infecções secundárias. Apresentação Pó para solução injetável: 0,5 g e 1 g. ⚗️ Diluição para infusão O tiopental sódico é fornecido em pó liofilizado (ex: frasco com 1 g) e deve ser reconstituído com água estéril ou SF 0,9% para atingir uma concentração final entre 20 a 25 mg/mL, adequada para uso contínuo em sedação neuroprotetora, controle de PIC ou crises convulsivas refratárias. ✅ Concentração habitual: 25 mg/mL 1 g de tiopental (frasco-ampola) Diluir em 40 mL de SF 0,9% ou água estéril Volume final: 40 mL 🔹 Concentração final: 25 mg/mL ✅ Alternativa mais diluída: 20 mg/mL 1 g de tiopental Diluir em 50 mL de diluente Volume final: 50 mL 🔹 Concentração final: 20 mg/mL 📦 Passo a passo do preparo: Reconstituir o pó liofilizado (ex: 1 g) com SF 0,9% estéril ou água estéril Aspirar o volume total do frasco Completar com diluente estéril até atingir 40 mL (25 mg/mL) ou 50 mL (20 mg/mL) Identificar a seringa ou frasco Reconstituir o pó liofilizado (ex: 1 g) com SF 0,9% estéril ou água estéril Aspirar o volume total do frasco Completar com diluente estéril até atingir 40 mL (25 mg/mL) ou 50 mL (20 mg/mL) Identificar a seringa ou frasco Posologia ✅ Infusão contínua (manutenção) Dose habitual para sedação neuroprotetora ou controle de PIC: 1 a 5 mg/kg/h, titulando conforme resposta clínica (nível de sedação ou eletroencefalograma) Em casos de status epilepticus refratário, pode-se utilizar até 10 mg/kg/h, com monitoramento intensivo Faixa segura de uso prolongado (com EEG e suporte intensivo): De 0,5 a 3 mg/kg/h, ajustando conforme PIC, crises convulsivas ou nível de sedação desejado 📌 A dose deve ser titulada com base em: Pressão intracraniana (se monitorizada) EEG (buscando burst-suppression ou supressão completa, conforme o caso) Nível de consciência (ex: RASS -5) Condições hemodinâmicas do paciente 💉 Bolus (opcional) Indução anestésica para intubação ou sedação rápida: 3 a 5 mg/kg IV, administrados lentamente (em 20 a 30 segundos) Para controle inicial de crise convulsiva ou HIC aguda: 1 a 2 mg/kg IV, podendo repetir a dose após 5 a 10 minutos, se necessário ⚠️ O bolus pode causar hipotensão e depressão respiratória — realizar sempre com monitorização contínua. Calculadora de Tiopental Calculadora de Tiopental Peso do paciente (kg): Concentração da solução (mg/mL): 20 mg/mL25 mg/mL Calcular ❓ Perguntas Frequentes sobre o uso do Tiopental na UTI 🔼 Quando aumentar a dose? Quando o paciente não atinge o nível desejado de sedação profunda ou controle da pressão intracraniana (ex: RASS -5, controle de PIC). Também indicado se persistirem atividades elétricas no EEG em casos de status epilepticus refratário. 📌 A dose pode ser aumentada em incrementos de 0,5 a 1 mg/kg/h, com reavaliação clínica e/ou neurológica frequente. 🔽 Quando diminuir a dose? Quando houver queda da pressão arterial ou redução do débito cardíaco. Se houver sinais de acúmulo, como sedação prolongada, atraso na recuperação ou alteração no padrão respiratório. Em melhora clínica e início de desmame da sedação. 📌 Reduzir em etapas graduais (10–20%) para evitar instabilidade hemodinâmica e rebote de atividade cerebral. ⏱️ Quanto tempo leva para iniciar a sedação após começar a infusão? O início é quase imediato: ocorre entre 15 e 30 segundos após administração IV. O pico de ação é em 1 minuto, com duração de 3 a 10 minutos após bolus único, podendo variar conforme o estado hemodinâmico do paciente. 🕒 Quanto

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