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Corrimento Branco

Corrimento branco: o que pode ser e quando se preocupar? Você já notou um corrimento branco e ficou na dúvida se isso é normal ou sinal de algo errado? Fica tranquila: esse tipo de secreção é bastante comum entre as mulheres, e nem sempre representa um problema. Mas, claro, existem situações em que ele pode indicar infecções ou desequilíbrios que merecem atenção. Vamos te explicar tudo de forma clara, sem tabu, pra você entender seu corpo e saber quando é hora de procurar ajuda médica. O que é o corrimento branco? O corrimento vaginal é uma secreção natural produzida pelo organismo da mulher. Ele tem a função de proteger, lubrificar e manter o equilíbrio da flora vaginal. O corrimento branco, especificamente, pode ter causas fisiológicas (ou seja, normais) ou patológicas (relacionadas a alguma condição que precisa de tratamento). A chave está nos detalhes: aparência, cheiro, quantidade e se há outros sintomas associados, como coceira ou ardência. Principais Causas ✅ 1. Corrimento fisiológico (normal) Durante o ciclo menstrual, é normal que a mulher tenha secreções mais intensas em alguns períodos, principalmente perto da ovulação. Esse corrimento é geralmente branco ou transparente, sem cheiro forte, e não causa incômodo. 💡 Quando é normal: Sem odor forte Sem coceira ou ardência Textura semelhante à clara de ovo ou mais cremosa Acontece especialmente na ovulação ou durante a excitação sexual ⚠️ 2. Candidíase A candidíase é uma infecção causada por fungos, principalmente a Candida albicans. Ela é muito comum e pode causar um corrimento branco, espesso, com aspecto de leite coalhado. 🧾 Sinais de alerta: Corrimento branco espesso Coceira intensa na região íntima Ardência ao urinar ou na relação sexual Vermelhidão e inchaço na vulva Nesse caso, é importante buscar tratamento, que pode ser feito com antifúngicos, muitas vezes de uso local (cremes vaginais) ou oral. ⚠️ 3. Vaginoses e outras infecções Embora o corrimento branco seja mais comum na candidíase, algumas vaginoses bacterianas também podem gerar secreções claras ou esbranquiçadas. A diferença costuma estar no cheiro (mais forte, às vezes semelhante a peixe) e na presença de outros sintomas. 📌 Atenção:Se o corrimento vier acompanhado de mau cheiro, coceira, dor pélvica ou alterações urinárias, o ideal é consultar um profissional de saúde para avaliar corretamente. ⚠️ 4. Alterações hormonais Situações como gravidez, uso de anticoncepcionais ou alterações hormonais naturais (como na adolescência ou pré-menopausa) podem aumentar a produção de corrimento branco. Se não houver sintomas associados, geralmente não há com o que se preocupar. Quando procurar ajuda médica? Você deve buscar orientação médica se notar: Mau cheiro associado ao corrimento Coceira, ardência ou desconforto Alterações na cor ou na consistência do corrimento Corrimento persistente mesmo fora do período ovulatório Dor durante o sexo ou ao urinar Nem todo corrimento é sinal de doença, mas é importante escutar o seu corpo. Se algo estiver diferente do seu normal, vale a pena investigar. Dica final Evite duchas vaginais, roupas muito apertadas e o uso prolongado de absorventes diários. Esses hábitos podem prejudicar a flora vaginal e aumentar o risco de infecções. A higiene deve ser feita com água e sabonete íntimo suave, sem exageros. Higiene Íntima Aqui estão algumas dicas práticas para garantir que você esteja fazendo isso da melhor maneira possível: Use Sabonetes Neutros: Opte por sabonetes neutros ou específicos para a região íntima. Evite produtos perfumados, pois eles podem causar irritação e desequilíbrio na flora vaginal. Lave Apenas a Parte Externa: A vagina tem um sistema de autolimpeza natural. Lave apenas a parte externa (vulva) com água e sabonete neutro. Evite duchas internas, pois elas podem alterar o equilíbrio natural da flora vaginal. Seque Bem: Após a lavagem, seque bem a região íntima com uma toalha limpa e macia. A umidade pode favorecer o crescimento de fungos e bactérias. Roupas Íntimas de Algodão: Prefira roupas íntimas de algodão, que permitem a ventilação e ajudam a manter a região seca. Evite tecidos sintéticos que podem reter a umidade. Troque de Roupa Íntima Diariamente: Troque de roupa íntima todos os dias e, se possível, após atividades físicas intensas ou em dias muito quentes. Evite Produtos Desodorantes: Produtos desodorantes para a região íntima podem causar irritação e alergias. Mantenha a higiene simples e natural. Higiene Durante a Menstruação: Durante o período menstrual, troque os absorventes ou tampões regularmente, a cada 4 a 6 horas, para evitar odores e infecções. Higiene Após Relações Sexuais: Após relações sexuais, lave a região íntima com água e sabonete neutro para remover resíduos de lubrificantes e secreções. Seguindo essas dicas, você estará cuidando da sua saúde íntima de maneira eficaz e segura. Lembre-se de que cada corpo é único, e é importante prestar atenção aos sinais que ele dá. Se notar qualquer alteração ou desconforto, não hesite em procurar um profissional de saúde. Aqui estão algumas dicas práticas para garantir que você esteja fazendo isso da melhor maneira possível: Use Sabonetes Neutros: Opte por sabonetes neutros ou específicos para a região íntima. Evite produtos perfumados, pois eles podem causar irritação e desequilíbrio na flora vaginal. Lave Apenas a Parte Externa: A vagina tem um sistema de autolimpeza natural. Lave apenas a parte externa (vulva) com água e sabonete neutro. Evite duchas internas, pois elas podem alterar o equilíbrio natural da flora vaginal. Seque Bem: Após a lavagem, seque bem a região íntima com uma toalha limpa e macia. A umidade pode favorecer o crescimento de fungos e bactérias. Roupas Íntimas de Algodão: Prefira roupas íntimas de algodão, que permitem a ventilação e ajudam a manter a região seca. Evite tecidos sintéticos que podem reter a umidade. Troque de Roupa Íntima Diariamente: Troque de roupa íntima todos os dias e, se possível, após atividades físicas intensas ou em dias muito quentes. Evite Produtos Desodorantes: Produtos desodorantes para a região íntima podem causar irritação e alergias. Mantenha a higiene simples e natural. Higiene Durante a Menstruação: Durante o período menstrual, troque os absorventes ou tampões regularmente, a cada 4 a 6 horas, para evitar odores e infecções. Higiene Após Relações Sexuais: Após

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Omega 3 na Gravidez: Orientações Essenciais

O que é o Omega 3? O Omega 3 é um grupo de ácidos graxos essenciais que o nosso organismo não consegue produzir sozinho, sendo necessário obtê-los por meio da alimentação ou suplementação. Durante a gestação, esses nutrientes são especialmente importantes para o desenvolvimento do cérebro e dos olhos do bebê, além de contribuírem para a saúde cardiovascular e reduzirem processos inflamatórios na mãe. Benefícios do Omega 3 na Gestação Desenvolvimento do bebê: O DHA, um dos principais tipos de Omega 3, é fundamental para a formação do sistema nervoso e da visão do feto. Prevenção de parto prematuro: Estudos indicam que níveis adequados de Omega 3 podem ajudar a reduzir o risco de parto prematuro. Saúde materna: O consumo regular de Omega 3 auxilia na manutenção da saúde cardiovascular da gestante e pode ajudar a diminuir processos inflamatórios. Como e Quando Suplementar? A suplementação de Omega 3 pode ser iniciada durante o pré-natal, principalmente para gestantes que não consomem com frequência alimentos ricos nesse nutriente, como peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum) e algumas oleaginosas. A dose recomendada, quando a suplementação se faz necessária, é de 500 a 1000 mg de DHA por dia. Essa dosagem pode variar de acordo com as necessidades individuais e deve ser ajustada por um profissional de saúde, que orientará a forma mais adequada para garantir a absorção ideal e os benefícios para mãe e bebê. Dicas Práticas Consulte seu médico: Antes de iniciar qualquer suplementação, é importante conversar com seu profissional de saúde para receber orientações personalizadas. Adote uma dieta equilibrada: Além dos suplementos, inclua na sua alimentação fontes naturais de Omega 3 para potencializar seus benefícios. Mantenha o pré-natal em dia: Siga todas as recomendações médicas e realize os exames de rotina para acompanhar sua saúde e a do bebê. Um Convite Especial Se você quer se aprofundar no assunto e conhecer outras dicas de suplementação segura durante a gestação, não deixe de conferir o nosso eBook: “Suplementação Segura na Gestação: Um manual para mamães!” Esse manual foi pensado especialmente para ajudar futuras mães a entenderem melhor os cuidados necessários para uma gravidez saudável e segura. Adquira o seu e garanta informações valiosas para essa fase tão importante da vida! Referências NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH, Office of Dietary Supplements. Omega-3 Fatty Acids. Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/Omega3FattyAcids-Consumer/. Acesso em: 18 fev. 2025. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO recommendations on antenatal care for a positive pregnancy experience. Geneva: WHO, 2016. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789241549363. Acesso em: 18 fev. 2025. FAO/WHO. Fats and Fatty Acids in Human Nutrition: Report of an Expert Consultation, Rome, 2008. Rome: FAO/WHO, 2008. Disponível em: http://www.fao.org/3/ap289e/ap289e.pdf. Acesso em: 18 fev. 2025. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Você também pode gostar… News Ministério da saúde indica cálcio como suplementação para todas as gestantes! Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 18, 2025 News Avanço na Luta Contra o Câncer: Nova Terapia Apresenta Resultados Promissores Dr. Marcelo Negreiros janeiro 20, 2025 News Surto de Virose no Litoral Paulista Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025 News Surto de Metapneumovírus Humano na China Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025

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Ferro na Gestação: Um Aliado Essencial para Mães e Bebês

O que é o Ferro e por que ele é importante? O ferro é um mineral fundamental para o organismo, essencial para a formação da hemoglobina – a proteína dos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio pelo corpo. Durante a gestação, a demanda por ferro aumenta significativamente para atender tanto as necessidades da mãe quanto do bebê. Por isso, manter níveis adequados de ferro é crucial para prevenir a anemia e outras complicações que podem afetar o desenvolvimento fetal e a saúde materna. Como e Quando Suplementar? O Ministério da Saúde recomenda a dose diária de 40mg de ferro elementar, equivalentes a 200mg de sulfato ferroso, a partir da 20ª semana de gestação. Essa orientação busca prevenir a deficiência de ferro e a anemia, oferecendo um suporte adequado para as necessidades crescentes durante a gravidez. É fundamental que essa suplementação seja acompanhada por um profissional de saúde, que poderá ajustar a dosagem conforme a necessidade de cada gestante. Dicas Práticas para uma Gestação Saudável Planeje sua suplementação: Se você está grávida ou tentando engravidar, converse com seu médico sobre a melhor forma de suplementar ferro na sua rotina. Adote uma dieta equilibrada: Além da suplementação, inclua na alimentação fontes ricas em ferro, como carnes magras, leguminosas e vegetais de folhas verdes. A ingestão de alimentos ricos em vitamina C (como frutas cítricas) pode melhorar a absorção do ferro. Acompanhe sua saúde: Realize os exames de sangue indicados durante o pré-natal para monitorar os níveis de ferro e ajustar a suplementação conforme necessário. Um Convite Especial Se você quer se aprofundar no assunto e conhecer outras dicas de suplementação segura durante a gestação, não deixe de conferir o nosso eBook: “Suplementação Segura na Gestação: Um manual para mamães!” Esse manual foi pensado especialmente para ajudar futuras mães a entenderem melhor os cuidados necessários para uma gravidez saudável e segura. Adquira o seu e garanta informações valiosas para essa fase tão importante da vida! Referências WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO recommendations on antenatal care for a positive pregnancy experience. Geneva: WHO, 2016. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789241549363. Acesso em: 18 fev. 2025. NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH, Office of Dietary Supplements. Iron: Fact Sheet for Consumers. Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/Iron-Consumer/. Acesso em: 18 fev. 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Anemia na gestação: diretrizes para o controle da anemia em mulheres grávidas. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/gestacao. Acesso em: 18 fev. 2025. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Você também pode gostar… News Ministério da saúde indica cálcio como suplementação para todas as gestantes! Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 18, 2025 News Avanço na Luta Contra o Câncer: Nova Terapia Apresenta Resultados Promissores Dr. Marcelo Negreiros janeiro 20, 2025 News Surto de Virose no Litoral Paulista Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025 News Surto de Metapneumovírus Humano na China Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025

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Ácido Fólico: O Primeiro Passo para uma Gestação Saudável

O que é o Ácido Fólico? O ácido fólico, ou vitamina B9, é um nutriente fundamental para o organismo. Ele é especialmente importante para mulheres que estão tentando engravidar e para as gestantes, pois ajuda a prevenir malformações congênitas, principalmente os defeitos do tubo neural, que afetam o desenvolvimento do cérebro e da medula do bebê. Por que o Ácido Fólico é Importante? Para quem está tentando engravidar, começar a tomar ácido fólico antes da concepção é essencial. Esse suplemento prepara o organismo e reduz significativamente o risco de defeitos congênitos logo no início da gestação. Durante a gravidez, o ácido fólico continua sendo indispensável para o crescimento saudável do feto e para o bem-estar da mãe. Como e Quando Tomar? A recomendação é que mulheres em fase de planejamento familiar comecem a tomar ácido fólico pelo menos um mês antes de engravidar e continuem nos primeiros 12 semanas de gestação. A dose geralmente recomendada é de 400 microgramas (mcg) por dia, podendo ser ajustada conforme orientação médica, especialmente em casos de histórico familiar de defeitos congênitos ou outras condições específicas. Dicas Práticas Planejamento é fundamental: Se você está tentando engravidar, converse com seu médico sobre a suplementação com ácido fólico. Rotina de cuidados: Inclua o ácido fólico na sua rotina diária, seja através de suplementos ou, sempre que possível, por meio de uma alimentação rica em folato (como vegetais de folhas verdes, leguminosas e frutas cítricas). Atenção à saúde: Lembre-se que o ácido fólico é apenas uma parte dos cuidados essenciais para uma gestação saudável. Mantenha uma alimentação equilibrada e siga as orientações do seu profissional de saúde. Um Convite Especial Se você quer se aprofundar no assunto e conhecer outras dicas de suplementação segura durante a gestação, não deixe de conferir o nosso eBook: “Suplementação Segura na Gestação: Um manual para mamães!” Esse manual foi pensado especialmente para ajudar futuras mães a entenderem melhor os cuidados necessários para uma gravidez saudável e segura. Adquira o seu e garanta informações valiosas para essa fase tão importante da vida! Referências CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Folic Acid. Disponível em: https://www.cdc.gov/ncbddd/folicacid/index.html. Acesso em: 18 fev. 2025. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO recommendations on antenatal care for a positive pregnancy experience. Geneva: WHO, 2016. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789241549363. Acesso em: 18 fev. 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Gestação: orientações e cuidados. Brasília, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/gestacao. Acesso em: 18 fev. 2025. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Você também pode gostar… News Ministério da saúde indica cálcio como suplementação para todas as gestantes! Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 18, 2025 News Avanço na Luta Contra o Câncer: Nova Terapia Apresenta Resultados Promissores Dr. Marcelo Negreiros janeiro 20, 2025 News Surto de Virose no Litoral Paulista Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025 News Surto de Metapneumovírus Humano na China Dr. Marcelo Negreiros janeiro 8, 2025

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Camisinha Masculina

Camisinha Masculina Hoje vamos abordar um tema fundamental para a saúde sexual feminina: a camisinha masculina. Esse método contraceptivo, além de extremamente eficaz na prevenção de gravidezes indesejadas, também é uma importante ferramenta na proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A camisinha masculina é acessível, fácil de usar e se tornou uma aliada na promoção da saúde e bem-estar. Neste artigo, exploraremos como utilizá-la corretamente, seus benefícios e algumas curiosidades que toda mulher deve conhecer para garantir uma vida sexual saudável e segura. Estatísticas A camisinha masculina é um dos métodos contraceptivos mais utilizados no mundo. No entanto, seu uso varia significativamente entre diferentes populações. Por exemplo, no Brasil, cerca de 32% das pessoas relataram usar camisinha nos últimos 12 meses. Em contrapartida, países como os Emirados Árabes Unidos e o Vietnã apresentam taxas de uso de 63% e 46%, respectivamente. Taxa de Eficácia: A eficácia da camisinha masculina depende muito do seu uso correto. Quando utilizada de maneira adequada, a taxa de eficácia contra a gravidez é de aproximadamente 98%. No entanto, se usada de forma incorreta, essa eficácia pode cair para cerca de 85%. Em relação à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), a camisinha é altamente eficaz, mas não oferece 100% de proteção contra todas as ISTs. Relações Necessárias para Erro: Estudos indicam que, mesmo com o uso correto, há uma pequena chance de falha. Aproximadamente 1 em cada 50 mulheres que usam preservativos corretamente durante um ano inteiro de sexo ficará grávida. Isso significa que, em média, são necessárias cerca de 50 relações sexuais para que ocorra um erro, mesmo com o uso correto da camisinha. Erros na aplicação da camisinha são comuns e podem comprometer sua eficácia. Alguns dos erros mais frequentes incluem: Não observar se existem danos na embalagem ou na própria camisinha. Colocar a camisinha muito tarde, após o início da relação sexual. Desenrolar a camisinha antes de colocá-la no pênis. Não deixar espaço na ponta da camisinha para o sêmen. Utilizar a camisinha sem lubrificante adequado, o que pode aumentar o risco de rompimento. Verifique a validade: Antes de tudo, verifique a data de validade na embalagem. Nunca use uma camisinha vencida. Abra com cuidado: Rasgue a embalagem pela borda serrilhada. Evite usar objetos pontiagudos que possam danificar a camisinha. Coloque antes do contato: Coloque a camisinha antes de qualquer contato genital para prevenir a transmissão de ISTs e evitar gravidez. Pressione a ponta: Aperte a ponta da camisinha para remover o ar. Isso cria um espaço para o sêmen. Desenrole até a base: Coloque a camisinha na ponta do pênis ereto e desenrole até a base. Lubrificante, se necessário: Use lubrificantes à base de água ou silicone para evitar o rompimento. Nunca use lubrificantes à base de óleo, pois podem danificar a camisinha. Após a ejaculação: Segure a base da camisinha ao retirar o pênis para evitar que ela escorregue ou o sêmen vaze. Descarte corretamente: Dê um nó na camisinha usada e descarte no lixo. Nunca jogue no vaso sanitário. Vantagens Proteção contra ISTs: É altamente eficaz na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo HIV. Eficácia contraceptiva: Quando usada corretamente, tem uma taxa de eficácia elevada na prevenção de gravidezes indesejadas. Facilidade de acesso e uso: É amplamente disponível em farmácias e postos de saúde, além de ser simples de aplicar. Sem efeitos colaterais hormonais: Diferente de métodos hormonais, a camisinha masculina não interfere nos processos hormonais do corpo. Responsabilidade compartilhada: Promove a responsabilidade compartilhada na relação sexual, permitindo que ambas as partes participem ativamente da prevenção. Desvantagens Redução da sensibilidade: Alguns homens relatam uma diminuição na sensação durante a relação sexual. Risco de rompimento ou deslizamento: Se não colocada corretamente, a camisinha pode romper ou escorregar, diminuindo sua eficácia. Alergia ao látex: Algumas pessoas podem ser alérgicas ao látex, material comumente utilizado na fabricação de camisinhas. Interrupção da espontaneidade: Parar para colocar a camisinha pode interromper o momento, o que pode ser visto como inconveniente por alguns. Desconforto: Pode causar desconforto ou irritação se não for do tamanho adequado ou usada de maneira incorreta. Apesar dessas desvantagens, a camisinha masculina continua sendo uma excelente opção para prevenção de ISTs e controle de natalidade quando usada corretamente. Proteção contra ISTs: É altamente eficaz na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo HIV. Eficácia contraceptiva: Quando usada corretamente, tem uma taxa de eficácia elevada na prevenção de gravidezes indesejadas. Facilidade de acesso e uso: É amplamente disponível em farmácias e postos de saúde, além de ser simples de aplicar. Sem efeitos colaterais hormonais: Diferente de métodos hormonais, a camisinha masculina não interfere nos processos hormonais do corpo. Responsabilidade compartilhada: Promove a responsabilidade compartilhada na relação sexual, permitindo que ambas as partes participem ativamente da prevenção. Redução da sensibilidade: Alguns homens relatam uma diminuição na sensação durante a relação sexual. Risco de rompimento ou deslizamento: Se não colocada corretamente, a camisinha pode romper ou escorregar, diminuindo sua eficácia. Alergia ao látex: Algumas pessoas podem ser alérgicas ao látex, material comumente utilizado na fabricação de camisinhas. Interrupção da espontaneidade: Parar para colocar a camisinha pode interromper o momento, o que pode ser visto como inconveniente por alguns. Desconforto: Pode causar desconforto ou irritação se não for do tamanho adequado ou usada de maneira incorreta. Apesar dessas desvantagens, a camisinha masculina continua sendo uma excelente opção para prevenção de ISTs e controle de natalidade quando usada corretamente. Referências Almeida, L. C. (2010). Métodos Contraceptivos: Uma Revisão Bibliográfica. Monografia, Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Medicina. Santos, I. (2021). Contraceptivos Masculinos: uma revisão de escopo no período de 2001 a 2020. Brazilian Journal of Health Review. Disponível em: (PDF) Contraceptivos Masculinos: uma revisão de escopo no período de 2001 a 2020/ Male Contraceptives: a scoping review over the period 2001 to 2020 | Igor Santos – Academia.edu PLUTARCO, Lia Wagner et al. A influência da confiança no parceiro na decisão do uso da camisinha. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2019, vol.20, n.1 [citado 2024-10-30], pp.220-233. Disponível em: <http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862019000100018&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1645-0086. https://doi.org/10.15309/19psd200118. Deixe um comentário

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Camisinha Feminina

Camisinha Feminina Hoje, vamos abordar um tema crucial para a saúde e autonomia das mulheres: a camisinha feminina. Este método contraceptivo, ainda pouco conhecido por muitas, oferece uma barreira eficaz não só contra a gravidez indesejada, mas também na prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A camisinha feminina, quando utilizada corretamente, garante uma proteção dupla, possibilitando que a mulher tenha maior controle sobre sua saúde sexual e reprodutiva.  Vamos explorar como utilizar, as vantagens e as considerações práticas desse método, assegurando que você tenha todas as informações necessárias para fazer escolhas informadas e seguras. Estatísticas A camisinha feminina é um método contraceptivo de barreira que oferece uma alternativa importante à camisinha masculina, especialmente ao permitir que as mulheres tenham mais autonomia na proteção contra gravidez e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Apesar de ainda ser menos utilizada globalmente, seu uso vem crescendo à medida que a conscientização sobre sua eficácia e benefícios aumenta. No Brasil, seu uso ainda é limitado, mas campanhas de saúde pública têm buscado incentivar sua adoção. Taxa de Eficácia: Assim como a camisinha masculina, a eficácia da camisinha feminina depende do uso correto. Quando utilizada adequadamente, a taxa de eficácia contra a gravidez é de aproximadamente 95%. No entanto, com uso típico (considerando erros comuns), essa taxa pode cair para cerca de 79%. Em relação à prevenção de ISTs, a camisinha feminina também é considerada eficaz, embora não ofereça proteção absoluta contra todas as infecções. Relações Necessárias para Erro: Mesmo com o uso correto, existe uma chance pequena de falha. Estima-se que cerca de 1 em cada 25 mulheres que usam a camisinha feminina corretamente durante um ano inteiro de atividade sexual poderá engravidar. Isso equivale, em média, a 25 relações sexuais para que ocorra um erro, mesmo com uso correto — uma frequência de falha ligeiramente maior do que a da camisinha masculina. Erros na aplicação da camisinha são comuns e podem comprometer sua eficácia. Alguns dos erros mais frequentes incluem: Inserção incorreta do anel interno, o que pode comprometer a barreira física. Não garantir que o anel externo permaneça fora da vagina durante toda a relação. Uso com objetos cortantes ou unhas longas que podem rasgar o material. Não verificar a data de validade ou danos na embalagem antes do uso. Uso sem lubrificante adicional, especialmente em casos de secura vaginal, o que pode aumentar o risco de deslocamento ou rompimento. Como Usar Abertura da Embalagem: Abra a embalagem com cuidado, usando os dedos, para não danificar a camisinha com unhas ou objetos cortantes. Preparação: Segure a camisinha com o anel interno (menor) na ponta fechada. Aperte o anel interno para formar um círculo. Inserção: Escolha uma posição confortável, como deitada, agachada ou de pé com uma perna levantada. Insira a camisinha na vagina, empurrando o anel interno até o fundo, semelhante a um absorvente interno. Posicionamento Correto: Certifique-se de que o anel externo (maior) fique do lado de fora, cobrindo a área ao redor da abertura vaginal. Durante a Relação: Guie o pênis para dentro da camisinha, garantindo que ele entre no interior do anel externo. Remoção: Após a relação, torça o anel externo para reter o sêmen e puxe cuidadosamente a camisinha para fora. Descarte-a em um local adequado, nunca no vaso sanitário. Higiene: Lave as mãos antes e depois da inserção e remoção da camisinha. Vantagens Proteção Dupla: Oferece proteção tanto contra gravidez indesejada quanto contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Controle Feminino: Permite que a mulher tenha maior controle sobre sua saúde sexual, podendo ser inserida até 8 horas antes da relação sexual. Não Depende de Ereção: Pode ser colocada antes da relação sem a necessidade de interromper o momento, diferente da camisinha masculina. Livre de Látex: Geralmente feita de materiais que não são látex, como poliuretano, sendo uma ótima opção para quem tem alergia a látex. Prevenção de Lesões Genitais: Reduz o risco de lesões genitais em comparação com o preservativo masculino, devido ao seu formato e material. Desvantagens Dificuldade de Inserção: Algumas mulheres podem encontrar dificuldade ao inserir a camisinha corretamente, especialmente nas primeiras vezes. Desconforto Inicial: Pode causar desconforto até que a usuária se acostume com o método, tanto para a mulher quanto para o parceiro. Disponibilidade Limitada: É menos acessível em comparação com a camisinha masculina, podendo ser mais difícil de encontrar em farmácias. Custo Mais Alto: Geralmente, a camisinha feminina é mais cara do que a masculina. Ruído Durante o Uso: Pode produzir um som perceptível durante a relação sexual, o que pode causar desconforto para alguns casais. Mesmo com essas desvantagens, é importante lembrar que a camisinha feminina é uma opção viável e eficaz para muitas mulheres. Como toda escolha de método contraceptivo, é essencial considerar os prós e contras e conversar com um profissional de saúde para encontrar a melhor opção para você. Proteção Dupla: Oferece proteção tanto contra gravidez indesejada quanto contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Controle Feminino: Permite que a mulher tenha maior controle sobre sua saúde sexual, podendo ser inserida até 8 horas antes da relação sexual. Não Depende de Ereção: Pode ser colocada antes da relação sem a necessidade de interromper o momento, diferente da camisinha masculina. Livre de Látex: Geralmente feita de materiais que não são látex, como poliuretano, sendo uma ótima opção para quem tem alergia a látex. Prevenção de Lesões Genitais: Reduz o risco de lesões genitais em comparação com o preservativo masculino, devido ao seu formato e material. Dificuldade de Inserção: Algumas mulheres podem encontrar dificuldade ao inserir a camisinha corretamente, especialmente nas primeiras vezes. Desconforto Inicial: Pode causar desconforto até que a usuária se acostume com o método, tanto para a mulher quanto para o parceiro. Disponibilidade Limitada: É menos acessível em comparação com a camisinha masculina, podendo ser mais difícil de encontrar em farmácias. Custo Mais Alto: Geralmente, a camisinha feminina é mais cara do que a masculina. Ruído Durante o Uso: Pode produzir um som perceptível durante a relação sexual, o que pode causar desconforto para alguns casais. Mesmo com essas desvantagens, é

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Corrimento Esverdeado

Corrimento Esverdeado Olá, queridas leitoras! Hoje, vamos conversar sobre um tema que pode ser um tanto desconfortável, mas que é muito importante para a saúde íntima de todas vocês: o corrimento vaginal esverdeado. Muitas mulheres já passaram por isso e, embora possa gerar preocupação, é essencial entender as possíveis causas e como lidar com essa situação de maneira adequada. O corrimento vaginal é algo comum e faz parte do funcionamento natural do corpo feminino. No entanto, quando ele apresenta uma cor esverdeada, é um sinal de que algo pode estar desequilibrado. Pode ser resultado de uma infecção ou de outras condições que merecem atenção médica. Neste artigo, vou explicar as principais causas do corrimento vaginal esverdeado, quando é necessário buscar ajuda profissional e como cuidar melhor da saúde íntima. Afinal, a informação é uma aliada poderosa na busca pelo bem-estar. Principais Causas Entender as causas do corrimento vaginal esverdeado é fundamental para sabermos como proceder. Aqui, vamos destacar as principais razões pelas quais esse tipo de corrimento pode ocorrer: Infecção por Tricomoníase: Esta é uma das causas mais comuns. A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis. Além do corrimento esverdeado, pode causar coceira, ardência e um odor desagradável. Vaginose Bacteriana: Embora geralmente cause um corrimento branco ou cinza, em alguns casos pode apresentar uma coloração esverdeada. A vaginose bacteriana ocorre devido a um desequilíbrio das bactérias naturais na vagina. Infecções Fúngicas: Infecções por fungos, como a candidíase, também podem resultar em corrimentos anormais. Embora a candidíase geralmente cause um corrimento branco e espesso, algumas infecções fúngicas podem provocar um corrimento mais colorido e diferente do habitual. Doença Inflamatória Pélvica (DIP): A DIP é uma infecção dos órgãos reprodutivos femininos que pode causar corrimento vaginal anormal, incluindo o corrimento esverdeado. É uma condição séria que necessita de atenção médica. Uso de Produtos de Higiene Intima: Certos produtos de higiene íntima, como sabonetes perfumados, duchas vaginais e sprays, podem irritar a mucosa vaginal e alterar o equilíbrio natural da flora vaginal, levando a um corrimento anormal. Perceba que quase sempre o corrimento esverdeado significa algo que precisa ser tratado logo! Uma consulta com o médico ginecologista é o ideal, entretanto, o médico da Estratégia de Saúde da Família que atende nos postos de saúde (UBSs) pode diagnósticar e iniciar o tratamento sem a necessidade de encaminhamentos. Higiene Íntima Aqui estão algumas dicas práticas para garantir que você esteja fazendo isso da melhor maneira possível: Use Sabonetes Neutros: Opte por sabonetes neutros ou específicos para a região íntima. Evite produtos perfumados, pois eles podem causar irritação e desequilíbrio na flora vaginal. Lave Apenas a Parte Externa: A vagina tem um sistema de autolimpeza natural. Lave apenas a parte externa (vulva) com água e sabonete neutro. Evite duchas internas, pois elas podem alterar o equilíbrio natural da flora vaginal. Seque Bem: Após a lavagem, seque bem a região íntima com uma toalha limpa e macia. A umidade pode favorecer o crescimento de fungos e bactérias. Roupas Íntimas de Algodão: Prefira roupas íntimas de algodão, que permitem a ventilação e ajudam a manter a região seca. Evite tecidos sintéticos que podem reter a umidade. Troque de Roupa Íntima Diariamente: Troque de roupa íntima todos os dias e, se possível, após atividades físicas intensas ou em dias muito quentes. Evite Produtos Desodorantes: Produtos desodorantes para a região íntima podem causar irritação e alergias. Mantenha a higiene simples e natural. Higiene Durante a Menstruação: Durante o período menstrual, troque os absorventes ou tampões regularmente, a cada 4 a 6 horas, para evitar odores e infecções. Higiene Após Relações Sexuais: Após relações sexuais, lave a região íntima com água e sabonete neutro para remover resíduos de lubrificantes e secreções. Seguindo essas dicas, você estará cuidando da sua saúde íntima de maneira eficaz e segura. Lembre-se de que cada corpo é único, e é importante prestar atenção aos sinais que ele dá. Se notar qualquer alteração ou desconforto, não hesite em procurar um profissional de saúde. Aqui estão algumas dicas práticas para garantir que você esteja fazendo isso da melhor maneira possível: Use Sabonetes Neutros: Opte por sabonetes neutros ou específicos para a região íntima. Evite produtos perfumados, pois eles podem causar irritação e desequilíbrio na flora vaginal. Lave Apenas a Parte Externa: A vagina tem um sistema de autolimpeza natural. Lave apenas a parte externa (vulva) com água e sabonete neutro. Evite duchas internas, pois elas podem alterar o equilíbrio natural da flora vaginal. Seque Bem: Após a lavagem, seque bem a região íntima com uma toalha limpa e macia. A umidade pode favorecer o crescimento de fungos e bactérias. Roupas Íntimas de Algodão: Prefira roupas íntimas de algodão, que permitem a ventilação e ajudam a manter a região seca. Evite tecidos sintéticos que podem reter a umidade. Troque de Roupa Íntima Diariamente: Troque de roupa íntima todos os dias e, se possível, após atividades físicas intensas ou em dias muito quentes. Evite Produtos Desodorantes: Produtos desodorantes para a região íntima podem causar irritação e alergias. Mantenha a higiene simples e natural. Higiene Durante a Menstruação: Durante o período menstrual, troque os absorventes ou tampões regularmente, a cada 4 a 6 horas, para evitar odores e infecções. Higiene Após Relações Sexuais: Após relações sexuais, lave a região íntima com água e sabonete neutro para remover resíduos de lubrificantes e secreções. Seguindo essas dicas, você estará cuidando da sua saúde íntima de maneira eficaz e segura. Lembre-se de que cada corpo é único, e é importante prestar atenção aos sinais que ele dá. Se notar qualquer alteração ou desconforto, não hesite em procurar um profissional de saúde. Referências BATES, S. Vaginal discharge. Curr. Obstet. Gynaecol. v.13, p.218-223, 2003 Linhares IM, Amaral RL, Robial R, et al. Vaginites e vaginoses. Protocolo Febrasgo – Ginecologia, nº 24 / Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), 2018. Sobel JD. Vulvovaginitis in healthy women. Compr Ther. 1999; 25(6-7):335-346. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de

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