Pontuação de Child-Pugh para mortalidade por cirrose
Voltar A Calculadora de Pontuação Child-Pugh é uma ferramenta indispensável no manejo de pacientes com doença hepática crônica, auxiliando médicos na avaliação da gravidade da condição e na tomada de decisões terapêuticas. Nesta página do MedFoco, você encontra não apenas a calculadora, mas também explicações detalhadas sobre como a escala de Child-Pugh funciona e os critérios que a compõem. Calculadora Child-Pugh Calculadora de Pontuação Child-Pugh Bilirrubina (mg/dL): Menor que 22 – 3Maior que 3 Albumina (g/dL): Maior que 3,52,8 – 3,5Menor que 2,8 Tempo de Protrombina (INR): Menor que 1,71,7 – 2,3Maior que 2,3 Ascite: AusenteLeveModerada a grave Encefalopatia Hepática: AusenteGrau 1-2Grau 3-4 Calcular Pontuação Quando Usar A escala de Child-Pugh é um sistema de classificação amplamente utilizado para avaliar o prognóstico de pacientes com cirrose hepática. Criada em 1964, inicialmente para avaliar a mortalidade em cirurgias de shunt portossistêmico, essa escala evoluiu para se tornar uma ferramenta crucial no acompanhamento da doença hepática crônica e na determinação da necessidade de transplante de fÃgado. Ela é especialmente utilizada para estimar a gravidade da cirrose, prever a sobrevida do paciente e orientar intervenções clÃnicas, como transplantes. Além disso, também serve como critério de exclusão em ensaios clÃnicos e para ajustar doses de medicamentos. Doença Hepática Crônica A doença hepática crônica engloba um grupo de condições progressivas que afetam o fÃgado, como hepatites virais, hepatite alcoólica, esteato-hepatite não alcoólica (NASH) e cirrose. A cirrose é o estágio final da fibrose hepática, caracterizada pela perda da função do fÃgado e aumento do risco de complicações, como hipertensão portal, ascite e encefalopatia hepática. Com o agravamento da doença hepática, os pacientes apresentam uma redução significativa na qualidade de vida e aumento na mortalidade. A avaliação precisa da gravidade da condição é fundamental para planejar o manejo adequado. A escala de Child-Pugh é um sistema de classificação amplamente utilizado para avaliar o prognóstico de pacientes com cirrose hepática. Criada em 1964, inicialmente para avaliar a mortalidade em cirurgias de shunt portossistêmico, essa escala evoluiu para se tornar uma ferramenta crucial no acompanhamento da doença hepática crônica e na determinação da necessidade de transplante de fÃgado. Ela é especialmente utilizada para estimar a gravidade da cirrose, prever a sobrevida do paciente e orientar intervenções clÃnicas, como transplantes. Além disso, também serve como critério de exclusão em ensaios clÃnicos e para ajustar doses de medicamentos. A doença hepática crônica engloba um grupo de condições progressivas que afetam o fÃgado, como hepatites virais, hepatite alcoólica, esteato-hepatite não alcoólica (NASH) e cirrose. A cirrose é o estágio final da fibrose hepática, caracterizada pela perda da função do fÃgado e aumento do risco de complicações, como hipertensão portal, ascite e encefalopatia hepática. Com o agravamento da doença hepática, os pacientes apresentam uma redução significativa na qualidade de vida e aumento na mortalidade. A avaliação precisa da gravidade da condição é fundamental para planejar o manejo adequado. Interpretação A escala de Child-Pugh é composta por cinco critérios clÃnicos e laboratoriais: Bilirrubina sérica Albumina sérica Tempo de protrombina (ou INR) Presença de ascite Grau de encefalopatia hepática Cada critério é pontuado de 1 a 3, com base em valores predeterminados ou na gravidade dos sintomas. A soma das pontuações resulta em uma classificação que varia de 5 a 15 pontos, categorizando os pacientes em três classes: Classe A (5-6 pontos): Cirrose compensada, boa função hepática e alta sobrevida em um ano. Classe B (7-9 pontos): Cirrose descompensada, função hepática moderadamente comprometida e sobrevida reduzida. Classe C (10-15 pontos): Cirrose grave, mau prognóstico e necessidade urgente de transplante de fÃgado. Critérios Utilizados Bilirrubina sérica (mg/dL): Mede o nÃvel de bilirrubina no sangue. Valores elevados indicam comprometimento da capacidade do fÃgado de metabolizar substâncias. Albumina sérica (g/dL): Reflete a capacidade de sÃntese proteica do fÃgado. NÃveis baixos sugerem insuficiência hepática. Tempo de protrombina (INR): Avalia a capacidade de coagulação do sangue. Um INR elevado indica função hepática prejudicada. Ascite: Acúmulo de lÃquido na cavidade abdominal, indicando hipertensão portal. Encefalopatia Hepática: Disfunção cerebral causada pelo acúmulo de toxinas no sangue devido à insuficiência hepática. Grau 0: consciência normal, personalidade, exame neurológico, eletroencefalograma Grau 1: inquieto, sono perturbado, irritado/agitado, tremor, caligrafia prejudicada, ondas de 5 cps Grau 2: letárgico, desorientado pelo tempo, inapropriado, asterixis, ataxia, ondas trifásicas lentas Grau 3: sonolento, estupor, desorientado, reflexos hiperativos, rigidez, ondas mais lentas Grau 4: coma não despertável, sem personalidade/comportamento, descerebrado, atividade delta lenta de 2-3 cps A escala de Child-Pugh é composta por cinco critérios clÃnicos e laboratoriais: Bilirrubina sérica Albumina sérica Tempo de protrombina (ou INR) Presença de ascite Grau de encefalopatia hepática Cada critério é pontuado de 1 a 3, com base em valores predeterminados ou na gravidade dos sintomas. A soma das pontuações resulta em uma classificação que varia de 5 a 15 pontos, categorizando os pacientes em três classes: Classe A (5-6 pontos): Cirrose compensada, boa função hepática e alta sobrevida em um ano. Classe B (7-9 pontos): Cirrose descompensada, função hepática moderadamente comprometida e sobrevida reduzida. Classe C (10-15 pontos): Cirrose grave, mau prognóstico e necessidade urgente de transplante de fÃgado. Bilirrubina sérica (mg/dL): Mede o nÃvel de bilirrubina no sangue. Valores elevados indicam comprometimento da capacidade do fÃgado de metabolizar substâncias. Albumina sérica (g/dL): Reflete a capacidade de sÃntese proteica do fÃgado. NÃveis baixos sugerem insuficiência hepática. Tempo de protrombina (INR): Avalia a capacidade de coagulação do sangue. Um INR elevado indica função hepática prejudicada. Ascite: Acúmulo de lÃquido na cavidade abdominal, indicando hipertensão portal. Encefalopatia Hepática: Disfunção cerebral causada pelo acúmulo de toxinas no sangue devido à insuficiência hepática. Grau 0: consciência normal, personalidade, exame neurológico, eletroencefalograma Grau 1: inquieto, sono perturbado, irritado/agitado, tremor, caligrafia prejudicada, ondas de 5 cps Grau 2: letárgico, desorientado pelo tempo, inapropriado, asterixis, ataxia, ondas trifásicas lentas Grau 3: sonolento, estupor, desorientado, reflexos hiperativos, rigidez, ondas mais lentas Grau 4: coma não despertável, sem personalidade/comportamento, descerebrado, atividade delta lenta de 2-3 cps Referências Child CG, Turcotte JG. Cirurgia e hipertensão portal. Em: O fÃgado e a hipertensão portal. Editado por CG Child. Filadélfia: Saunders 1964:50-64. Pugh