Atlas de Histologia

Atlas de Histologia

Neutrófilos

Voltar Neutrófilos Os neutrófilos são um tipo essencial de glóbulo branco, representando cerca de 50-70% de todos os leucócitos no sangue humano. Eles desempenham um papel vital na defesa do organismo contra infecções bacterianas e fúngicas, sendo os primeiros a responder ao local da infecção. A capacidade dos neutrófilos de fagocitar e destruir patógenos, bem como liberar substâncias antimicrobianas, é fundamental para a resposta imunológica inata. Função Os neutrófilos têm um papel crucial na defesa do organismo contra infecções, especialmente bacterianas e fúngicas. Suas funções principais incluem: Fagocitose: Engolfam e destroem patógenos, como bactérias e fungos. Liberação de Enzimas: Soltam enzimas que destroem os patógenos e auxiliam na digestão dos microrganismos engolfados. Liberação de Redes Extracelulares de Neutrófilos (NETs): Liberam redes de fibras que capturam e matam microrganismos. Resposta Imunológica: Coordenam com outras células do sistema imunológico para promover uma resposta eficaz à infecção. Essas funções fazem dos neutrófilos uma parte essencial da resposta imunológica inata, agindo como a primeira linha de defesa contra infecções. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Podemos observar na imagem um neutrófilo visto por microscopia eletrônica. Essa técnica nos permite identificar melhor seus grânulos que apresentam lisoenzimas que servem para eliminar bactérias. Seu núcleo multilobulado é fácilmente identificado. Imagem 02 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com plaquetas (pontinhos roxos), hemácias (numerosos discos rosa escuro) e apontado pela seta preta um neutrófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo multilobulado característico em tom roxo escuro. Imagem 03 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com plaquetas (pontinhos roxos), hemácias (numerosos discos rosa escuro) e apontado pela seta preta um neutrófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo multilobulado característico em tom roxo escuro. Imagem 04 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (discos rosa escuro em volta do neutrófilo) e um neutrófilo em evidência com seu citoplasma mais rosado e núcleo multilobulado característico em tom roxo escuro. Microscopia Eletrônica: Podemos observar na imagem um neutrófilo visto por microscopia eletrônica. Essa técnica nos permite identificar melhor seus grânulos que apresentam lisoenzimas que servem para eliminar bactérias. Seu núcleo multilobulado é fácilmente identificado. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com plaquetas (pontinhos roxos), hemácias (numerosos discos rosa escuro) e apontado pela seta preta um neutrófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo multilobulado característico em tom roxo escuro. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com plaquetas (pontinhos roxos), hemácias (numerosos discos rosa escuro) e apontado pela seta preta um neutrófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo multilobulado característico em tom roxo escuro. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (discos rosa escuro em volta do neutrófilo) e um neutrófilo em evidência com seu citoplasma mais rosado e núcleo multilobulado característico em tom roxo escuro. Sob o microscópio, os neutrófilos são vistos como células esféricas com um núcleo multilobulado, geralmente com três a cinco lóbulos conectados por finos filamentos de cromatina. Seu citoplasma é abundante e contém grânulos específicos, que são finamente dispersos e dão à célula uma aparência granulada. Esses grânulos são pequenos e podem ser coloridos com corantes específicos durante o exame, destacando-se em um tom rosado ou azulado. Os neutrófilos são identificáveis por seu tamanho, que é ligeiramente maior que os glóbulos vermelhos ao redor. Referências Grotto, H. Z. W.. (2009). O hemograma: importância para a interpretação da biópsia. Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia, 31(3), 178–182. https://doi.org/10.1590/S1516-84842009005000045 Ross, H. M, Pawlina, W. (2011). Histology (6th ed.). Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins. Mescher, A. L. (2013). Junquiera’s Basic Histology (13th ed.). New York, NY: McGraw-Hill Education. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Atlas de Histologia

Basófilos

Voltar Basófilos Os basófilos são um tipo de glóbulo branco essencial para o sistema imunológico humano, embora representem menos de 1% do total de leucócitos no sangue. Eles desempenham um papel crucial na resposta imunológica, especialmente em reações alérgicas e inflamatórias. Esses granulócitos são responsáveis pela liberação de mediadores químicos como histamina, heparina e serotonina, que ajudam a regular a resposta imune e a combater patógenos. Função Os basófilos têm várias funções importantes no sistema imunológico, especialmente em reações alérgicas e inflamatórias: Liberação de Histamina: Eles liberam histamina, um mediador químico que causa vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, facilitando a chegada de outros leucócitos ao local da inflamação. Heparina: Eles contêm heparina, um anticoagulante que impede a coagulação sanguínea no local da inflamação, permitindo um fluxo sanguíneo contínuo e a chegada de mais células imunes. Reações Alérgicas: Os basófilos desempenham um papel crucial nas reações alérgicas, participando da liberação de mediadores que contribuem para os sintomas alérgicos. Resposta Imune: Eles ajudam a coordenar a resposta imune, modulando a atividade de outras células imunes, como eosinófilos e mastócitos, para combater infecções e outras agressões ao corpo. Essas funções tornam os basófilos uma parte essencial da resposta imunológica, apesar de serem uma pequena fração dos leucócitos no sangue. Observados ao microscópio, os basófilos são caracterizados por seu tamanho relativamente pequeno, com um diâmetro de 10 a 14 micrômetros, e por seu núcleo bilobado ou em forma de “S”. O que mais os distingue é a presença de grânulos citoplasmáticos grandes e de cor azul-púrpura, que obscurecem parcialmente o núcleo quando corados com corantes como o Wright-Giemsa. Esses grânulos contêm substâncias como histamina, heparina e outras enzimas, que são liberadas durante a resposta imunológica. Referências Grotto, H. Z. W.. (2009). O hemograma: importância para a interpretação da biópsia. Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia, 31(3), 178–182. https://doi.org/10.1590/S1516-84842009005000045 Ross, H. M, Pawlina, W. (2011). Histology (6th ed.). Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins. Mescher, A. L. (2013). Junquiera’s Basic Histology (13th ed.). New York, NY: McGraw-Hill Education. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Atlas de Histologia

Hemácias

Voltar Hemácias Hemácias, também conhecidas como eritrócitos ou glóbulos vermelhos, são células sanguíneas essenciais que desempenham um papel vital no transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo e na remoção de dióxido de carbono dos tecidos de volta para os pulmões. Com sua característica forma de disco bicôncavo e cor vermelha vibrante, as hemácias são elementos cruciais no sistema circulatório humano. Função Imagem 01 A principal função das hemácias é garantir o transporte eficiente de gases no corpo. Elas realizam isso graças à presença de hemoglobina, uma proteína rica em ferro que se liga ao oxigênio e ao dióxido de carbono. Cada molécula de hemoglobina pode transportar até quatro moléculas de oxigênio, permitindo uma entrega eficaz aos tecidos do corpo. Além disso, as hemácias desempenham papéis adicionais, como: Regulação do pH sanguíneo: Por meio do sistema tampão bicarbonato, ajudam a manter o equilíbrio ácido-base. Transporte de dióxido de carbono: Cerca de 70% do CO₂ é transportado no plasma na forma de bicarbonato, enquanto o restante se liga à hemoglobina. A ausência de núcleo e organelas nas hemácias maduras aumenta o espaço disponível para a hemoglobina, maximizando sua eficiência no transporte de gases. Essa adaptação, no entanto, compromete a capacidade da célula de realizar reparos ou dividir-se, limitando sua longevidade. Imagem 01 A principal função das hemácias é garantir o transporte eficiente de gases no corpo. Elas realizam isso graças à presença de hemoglobina, uma proteína rica em ferro que se liga ao oxigênio e ao dióxido de carbono. Cada molécula de hemoglobina pode transportar até quatro moléculas de oxigênio, permitindo uma entrega eficaz aos tecidos do corpo. Além disso, as hemácias desempenham papéis adicionais, como: Regulação do pH sanguíneo: Por meio do sistema tampão bicarbonato, ajudam a manter o equilíbrio ácido-base. Transporte de dióxido de carbono: Cerca de 70% do CO₂ é transportado no plasma na forma de bicarbonato, enquanto o restante se liga à hemoglobina. A ausência de núcleo e organelas nas hemácias maduras aumenta o espaço disponível para a hemoglobina, maximizando sua eficiência no transporte de gases. Essa adaptação, no entanto, compromete a capacidade da célula de realizar reparos ou dividir-se, limitando sua longevidade. Hemácias ao Microscópio Sob o microscópio, as hemácias apresentam uma forma característica de disco bicôncavo, que é crucial para sua função. Essa forma: Aumenta a superfície de contato para trocas gasosas; Permite maior flexibilidade, facilitando sua passagem por capilares estreitos. No microscópio óptico, com coloração habitual (como o método de Wright ou Giemsa), as hemácias aparecem como discos redondos de coloração rósea ou avermelhada, com um centro mais claro devido à sua menor espessura. Esse gradiente de coloração reflete sua estrutura bicôncava. Elas não possuem núcleo, o que as diferencia de muitas outras células sanguíneas vistas ao microscópio. Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 05 Imagem 02 Microscopia Eletrônica por Varredura: A Aqui temos um grupo de hemácias vista pela técnica da microscopia eletrônica de varredura. Podemos observar de perto e com detalhes a forma bicôncava Imagem 03 Microscopia Óptica Corada: A Aqui temos um grupo de hemácias vista pela técnica da microscopia óptica com ajuda de corantes. Podemos observar as diversas variações de formato normal das hemácias. OBS: Alguns pontos roxos escuro na imagem são as plaquetas. Imagem 04 Microscopia Óptica Corada: A Aqui temos um grupo de hemácias vista pela técnica da microscopia óptica com ajuda de corantes. Podemos observar as diversas variações de formato normal das hemácias, em uma densidade maior de células. Imagem 05 Microscopia Óptica Simples: Aqui temos um grupo de hemácias vista pela técnica da microscopia óptica sem ajuda de corantes. Podemos observar as diversas variações de formato normal das hemácias sem o uso de corantes. No canto superior direito temos uma densidade de células com um padrão diferente, são leucócitos! Microscopia Eletrônica por Varredura: A Aqui temos um grupo de hemácias vista pela técnica da microscopia eletrônica de varredura. Podemos observar de perto e com detalhes a forma bicôncava Microscopia Óptica Corada: A Aqui temos um grupo de hemácias vista pela técnica da microscopia óptica com ajuda de corantes. Podemos observar as diversas variações de formato normal das hemácias. OBS: Alguns pontos roxos escuro na imagem são as plaquetas. Microscopia Óptica Corada: A Aqui temos um grupo de hemácias vista pela técnica da microscopia óptica com ajuda de corantes. Podemos observar as diversas variações de formato normal das hemácias, em uma densidade maior de células. Microscopia Óptica Simples: Aqui temos um grupo de hemácias vista pela técnica da microscopia óptica sem ajuda de corantes. Podemos observar as diversas variações de formato normal das hemácias sem o uso de corantes. No canto superior direito temos uma densidade de células com um padrão diferente, são leucócitos! Alterações na aparência das hemácias ao microscópio podem indicar patologias, como: Anisocitose: Variações no tamanho das hemácias, comuns em anemias. Poiquilocitose: Alterações na forma, associadas a condições como talassemias ou doenças hepáticas. Hipocromia: Redução da coloração, indicando deficiência de hemoglobina. Microscópio Digital MedFoco Microscópio Virtual com Zoom Dinâmico Referências Grotto, H. Z. W.. (2009). O hemograma: importância para a interpretação da biópsia. Revista Brasileira De Hematologia E Hemoterapia, 31(3), 178–182. https://doi.org/10.1590/S1516-84842009005000045 Ross, H. M, Pawlina, W. (2011). Histology (6th ed.). Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins. Mescher, A. L. (2013). Junquiera’s Basic Histology (13th ed.). New York, NY: McGraw-Hill Education. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Aprenda mais sobre Histologia! Atlas de Histologia Mitocôndria Dr. Marcelo Negreiros novembro 26, 2024 Atlas de Histologia Células α Dr. Marcelo Negreiros novembro 11, 2024 Atlas de Histologia Células Espumosas Dr. Marcelo Negreiros novembro 4, 2024 Atlas de Histologia Células de Merkel Dr. Marcelo Negreiros novembro 1, 2024

Rolar para cima