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Mitocôndria

Voltar Mitocôndrias As mitocôndrias, frequentemente referidas como as “usinas de energia” das células, são organelas essenciais responsáveis por gerar a maior parte do ATP (adenosina trifosfato), a molécula que fornece energia para muitas funções celulares. Encontradas em quase todas as células eucarióticas, as mitocôndrias desempenham um papel vital no metabolismo energético e na manutenção da homeostase celular. Além de sua função principal na produção de ATP através da fosforilação oxidativa, essas organelas são envolvidas em outros processos cruciais, como a regulação do ciclo celular, a sinalização celular, e a apoptose, que é o processo de morte celular programada. A estrutura única das mitocôndrias, que inclui uma membrana dupla e seu próprio DNA (mtDNA), sugere uma origem evolutiva intrigante que remonta à teoria endossimbiótica. Função As mitocôndrias são organelas fundamentais para a sobrevivência e funcionamento das células eucarióticas. Sua principal função é a produção de ATP (adenosina trifosfato), a molécula de energia que alimenta diversas atividades celulares. Esse processo ocorre através da fosforilação oxidativa na cadeia transportadora de elétrons, localizada na membrana interna das mitocôndrias. Produção de Energia: As mitocôndrias convertem nutrientes em ATP através do ciclo de Krebs (ou ciclo do ácido cítrico) e da cadeia respiratória. O ATP é utilizado por células para processos que requerem energia, como contração muscular, síntese de proteínas e divisão celular. Regulação do Metabolismo Celular: Além da produção de ATP, as mitocôndrias desempenham um papel na regulação do metabolismo intermediário, incluindo a beta-oxidação de ácidos graxos e a biossíntese de certos aminoácidos. Homeostase do Cálcio: As mitocôndrias ajudam a regular os níveis de cálcio dentro das células, o que é crucial para várias funções celulares, incluindo a sinalização celular e a contração muscular. Produção de Calor: Em tecidos especializados, como o tecido adiposo marrom, as mitocôndrias participam da termogênese, um processo que gera calor através da dissociação da fosforilação oxidativa. Apoptose: As mitocôndrias também estão envolvidas na apoptose, ou morte celular programada, através da liberação de proteínas pró-apoptóticas. Este processo é essencial para o desenvolvimento normal e para a eliminação de células danificadas ou desnecessárias. Produção de Radicais Livres: Durante a produção de ATP, as mitocôndrias também geram radicais livres, que são moléculas reativas de oxigênio. Embora em excesso esses radicais possam causar danos celulares, em níveis controlados, eles desempenham papéis na sinalização celular. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01; 02; 03 Microscopia Eletrônica: Podemos observar uma mitocôndria isolada, perceba a facil diferenciação de suas membranas interna e externa, e como a membrana sofre invaginações para formar as cristas mitocondriais. Imagem 04 Microscopia Eletrônica: Podemos observar várias mitocôndria em uma única célula. Isso acontece em células que possuem uma alta demanda energética! Microscopia Eletrônica: Podemos observar uma mitocôndria isolada, perceba a facil diferenciação de suas membranas interna e externa, e como a membrana sofre invaginações para formar as cristas mitocondriais. Microscopia Eletrônica: Podemos observar várias mitocôndria em uma única célula. Isso acontece em células que possuem uma alta demanda energética! O Microscópio Eletrônico de Transmissão (TEM) permite a visualização detalhada da estrutura interna das mitocôndrias. Ao usar o TEM, você pode observar a membrana interna altamente dobrada, formando cristas mitocondriais, e a membrana externa lisa. As cristas são importantes para a produção de ATP, pois aumentam a superfície para as reações da fosforilação oxidativa. As mitocôndrias geralmente têm forma oval ou alongada e variam de tamanho, geralmente medindo cerca de 0,5 a 1 µm de diâmetro e até 10 µm de comprimento. Nas imagens de TEM, as mitocôndrias mostram claramente a diferença entre as membranas interna e externa, assim como as cristas. Com a microscopia de fluorescência, é possível observar a distribuição das mitocôndrias dentro das células, revelando sua densa concentração em regiões de alta demanda energética, como próximo às fibras musculares ou ao redor do núcleo. Referências Alberts, B., Johnson, A., Lewis, J., Raff, M., Roberts, K., & Walter, P. (2008). Molecular Biology of the Cell (5th Edition). New York: Garland Science. Junqueira, L. C., & Carneiro, J. M. (2008). Histologia Básica: A Prática na Análise de Biopsias e Material Fixo. 10ª edição. São Paulo: Atheneu. Wallace, D. C., Fan, W., & Procaccio, V. (2010). Mitochondrial Diseases: Methods and Protocols. Totowa, NJ: Humana Press. Quem Descobriu? Dr. Richard Altmann Richard Altmann (1852-1900) foi um patologista e histologista alemão, nascido em Deutsch Eylau, na Prússia. Altmann é mais conhecido por seu trabalho sobre a estrutura celular e pela descoberta das mitocôndrias, que ele chamou de “bioblastos” em seu livro de 1890, “Die Elementarorganismen”. Além disso, Altmann é creditado por cunhar o termo “ácidos nucleicos” em 1889, substituindo o termo “nucleína” de Friedrich Miescher. Ele desenvolveu novas técnicas de coloração e melhorou métodos de fixação para estudos histológicos. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Células Espumosas

Voltar Celula Espumosa As células espumosas, também conhecidas como células de espuma, são macrófagos que ingeriram grandes quantidades de lipídios, especialmente colesterol, resultando em um citoplasma cheio de vacúolos lipidicos. Esses vacúolos dão à célula uma aparência espumosa característica, daí seu nome. Células espumosas desempenham um papel central na formação de placas ateroscleróticas nas paredes das artérias, sendo um componente crucial no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como a aterosclerose. A formação de células espumosas ocorre quando macrófagos englobam lipoproteínas de baixa densidade (LDL) modificadas, levando a uma acumulação excessiva de colesterol. Este processo é desencadeado por diversos fatores, incluindo dietas ricas em gorduras, inflamação crônica e predisposição genética. A presença de células espumosas nas placas ateroscleróticas contribui para a inflamação e o estreitamento das artérias, aumentando o risco de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Função As células espumosas desempenham um papel crucial, mas prejudicial, na formação de placas ateroscleróticas dentro das artérias. Sua principal função é a fagocitose de lipídios, especialmente colesterol, que resulta na sua característica aparência “espumosa”. Ao englobarem lipoproteínas de baixa densidade (LDL) modificadas, essas células se acumulam na parede das artérias, contribuindo para o desenvolvimento e progressão da aterosclerose. Essas células são geradas principalmente a partir de macrófagos que, ao ingerirem grandes quantidades de lipídios, se transformam em células espumosas. A presença dessas células na placa aterosclerótica causa inflamação local e contribui para o estreitamento das artérias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Podemos observar uma célula de espumosa em aproximação. Note as múltiplas vesículas de colesterol que esse macrófago está carregando. Imagem 02 Microscopia Óptica: Uma visualização simples de várias células espumosas. Essa lâmina é de uma zona de infarto antigo, onde os macrófagos se acumularam e é um exemplo de esteatose por absorção de macrófagos. Imagem 03 Microscopia Óptica: Em evidência algumas células espumosas. Ela possui um citoplasma mais claro e repleto de vacúolos de gordura. Imagem 04 Microscopia Óptica: Em evidência uma célula espumosa com outros leucócitos ao redor. Ela é notavelmente maior que os linfócitos e monócitos presentes e seu citoplasma está repleto de vacúolos de gordura. Microscopia Eletrônica: Podemos observar uma célula de espumosa em aproximação. Note as múltiplas vesículas de colesterol que esse macrófago está carregando. Microscopia Óptica: Uma visualização simples de várias células espumosas. Essa lâmina é de uma zona de infarto antigo, onde os macrófagos se acumularam e é um exemplo de esteatose por absorção de macrófagos. Microscopia Óptica: Em evidência algumas células espumosas. Ela possui um citoplasma mais claro e repleto de vacúolos de gordura. Microscopia Óptica: Em evidência uma célula espumosa com outros leucócitos ao redor. Ela é notavelmente maior que os linfócitos e monócitos presentes e seu citoplasma está repleto de vacúolos de gordura. As células espumosas, sob um microscópio óptico, aparecem como células grandes com um citoplasma “espumoso”, cheio de vacúolos de lipídios. Estes vacúolos são gotas de gordura que os macrófagos ingeriram. Sob colorações específicas, como a coloração de óleo vermelho O ou Sudan IV, as células espumosas se destacam pela presença de lipídios. No microscópio eletrônico, a visualização é ainda mais detalhada. Podemos ver a estrutura interna dos vacúolos lipídicos, a membrana celular e outros componentes celulares com precisão. Os vacúolos aparecem como áreas claras dentro do citoplasma denso e esponjoso da célula. Referências Gutierrez, P. S. (2022). Foam Cells in Atherosclerosis. Arq. Bras. Cardiol., 119(4), 542-543. https://doi.org/10.36660/abc.20220659 Corrêa-Camacho, C. R., Dias-Melicio, L. A., & Soares, A. M. V. C. (2022). Aterosclerose, uma resposta inflamatória. Repositório RACS. https://repositorio-racs.famerp.br/racs_ol/vol-14-1/ID205.pdf SciELO Brasil. (2022). Células Espumosas na Aterosclerose. Arq. Bras. Cardiol. https://www.scielo.br/j/abc/a/FSPwyLn483x3pxhbxjg37Yx/ Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Células de Merkel

Voltar Células de Merkel As células de Merkel, descobertas por Friedrich Sigmund Merkel em 1875, são células sensoriais especializadas localizadas na pele e em algumas membranas mucosas. Elas desempenham um papel crucial na percepção tátil, especialmente em áreas sensíveis como as pontas dos dedos e os lábios. Estas células são parte do sistema mecanorreceptor da pele e estão intimamente associadas a terminações nervosas, formando complexos de células de Merkel-neurite. A função exata dessas células ainda é objeto de intensa pesquisa, mas sabe-se que elas são essenciais para a discriminação de textura e a detecção de formas e bordas de objetos. Função As células de Merkel têm um papel crucial na função sensorial da pele, particularmente na percepção do toque. Elas são mecanorreceptores, o que significa que são capazes de detectar estímulos mecânicos. Localizadas principalmente nas camadas basais da epiderme, associam-se estreitamente às terminações nervosas, formando complexos de células de Merkel-neurite. Essas células são responsáveis pela detecção de formas, texturas e bordas dos objetos, permitindo uma discriminação tátil refinada. A informação sensorial capturada pelas células de Merkel é transmitida ao sistema nervoso central, onde é processada e interpretada. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Podemos observar uma célula de Merkel isolada. Na ultraestrutura, o citoplasma parece claro, mas contém grânulos pequenos, esféricos, de centro escuro (densos em elétrons), de 80-120 nm. Também mostra filamentos escuros, curtos e paralelos. O retículo endoplasmático é grande, assim como o Golgi, demonstrando síntese e secreção. O núcleo é lobulado com reentrâncias profundas e paralelo à superfície do epitélio. A cromatina parece pouco condensada, o que implica altas taxas de transcrição . Um ou dois nucléolos são vistos . O citoplasma emite processos em forma de dedo ou espigão em direção à epiderme, que se interdigitam com os queratinócitos circundantes através de desmossomos .​ Aqui existem numerosas junções estreitas do tipo desmossoma. Imagem 02 Microscopia Óptica: Esta coloração por imuno-histoquímica evidencia uma célula de Merkel. As células táteis de Merkel com coloração usual são difíceis de distinguir devido ao seu citoplasma claro (se confundem com Melanócitos ou Células de Langerhans). Essas células, com comprimento de 15-20 μm, são maiores que as outras células epiteliais que as circundam. Eles mostram um grande núcleo vesicular paralelo à superfície do epitélio. Eles são vistos especialmente perto do estrato basal da epiderme e perto dos folículos pilosos . Abaixo da célula de Merkel existe um “menisco tátil”, um disco côncavo-convexo, contínuo com uma fibrila nervosa. A mielina da fibrila cessa antes de chegar à fileira epidérmica mais baixa. ​São facilmente distinguíveis por imuno-histoquímica e microscopia confocal. Imagem 03 Microscopia Óptica: Aqui temos um corte histológico de pele corado por imunofluorecência. Os pontos em vermelho são complexos de células de merkel. Imagem 04 Microscopia Óptica: Corte histológico de pele. Nessa imagem podemos observar algumas células com citoplasma claro na camada basal da epiderme (setas). Normalmente essas células são classificadas como melanócitos mas algumas delas podem ser células de merkel ja que, como dito na legenda de imagem 2, não conseguimos diferencia-las por metodos convencionais. Microscopia Eletrônica: Podemos observar uma célula de Merkel isolada. Na ultraestrutura, o citoplasma parece claro, mas contém grânulos pequenos, esféricos, de centro escuro (densos em elétrons), de 80-120 nm. Também mostra filamentos escuros, curtos e paralelos. O retículo endoplasmático é grande, assim como o Golgi, demonstrando síntese e secreção. O núcleo é lobulado com reentrâncias profundas e paralelo à superfície do epitélio. A cromatina parece pouco condensada, o que implica altas taxas de transcrição . Um ou dois nucléolos são vistos . O citoplasma emite processos em forma de dedo ou espigão em direção à epiderme, que se interdigitam com os queratinócitos circundantes através de desmossomos .​ Aqui existem numerosas junções estreitas do tipo desmossoma. Microscopia Óptica: Esta coloração por imuno-histoquímica evidencia uma célula de Merkel. As células táteis de Merkel com coloração usual são difíceis de distinguir devido ao seu citoplasma claro (se confundem com Melanócitos ou Células de Langerhans). Essas células, com comprimento de 15-20 μm, são maiores que as outras células epiteliais que as circundam. Eles mostram um grande núcleo vesicular paralelo à superfície do epitélio. Eles são vistos especialmente perto do estrato basal da epiderme e perto dos folículos pilosos . Abaixo da célula de Merkel existe um “menisco tátil”, um disco côncavo-convexo, contínuo com uma fibrila nervosa. A mielina da fibrila cessa antes de chegar à fileira epidérmica mais baixa. ​São facilmente distinguíveis por imuno-histoquímica e microscopia confocal. Microscopia Óptica: Aqui temos um corte histológico de pele corado por imunofluorecência. Os pontos em vermelho são complexos de células de merkel. Microscopia Óptica: Corte histológico de pele. Nessa imagem podemos observar algumas células com citoplasma claro na camada basal da epiderme (setas). Normalmente essas células são classificadas como melanócitos mas algumas delas podem ser células de merkel ja que, como dito na legenda de imagem 2, não conseguimos diferencia-las por metodos convencionais. As células de Merkel podem ser vistas no microscópio usando técnicas específicas de coloração. Sob o microscópio óptico, elas aparecem como células ovaladas ou em forma de disco na camada basal da epiderme, frequentemente associadas a terminações nervosas. Usando imuno-histoquímica, que envolve a coloração com anticorpos específicos, as células de Merkel podem ser identificadas com maior precisão graças à presença de marcadores específicos, como o citoqueratina 20 (CK20). No microscópio eletrônico, a estrutura interna das células de Merkel é ainda mais detalhada, revelando grânulos densos nas suas membranas e sua íntima associação com os nervos. Referências Resnick, B. (2017). Middle Range Nursing Theory of Self-Efficacy. In S. J. Peterson & T. S. Bredow (Eds.), Middle Range Theories: Application to Nursing Research and Practice (5th ed., pp. 223-223). Lippincott Williams & Wilkins. Bandura, A. (1997). Self-Efficacy: The Exercise of Control. W. H. Freeman and Company. Lee, J., & Noh, D. (2021). Factors Associated With Self-Care Among Patients Receiving Hemodialysis: A Cross-Sectional Observational Study. Research and Theory for Nursing Practice, 35(2), RTNP-D-20-00042. Quem Descobriu? Dr. Friedrich Sigmund Merkel Friedrich Sigmund Merkel (1845-1919) foi um anatomista e histopatologista alemão renomado do final do século XIX. Ele é

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Adipócito Branco

Voltar Adipócito Branco Os adipócitos brancos são as células principais do tecido adiposo branco, um tipo de tecido conjuntivo especializado na armazenagem de energia na forma de gordura. Essas células desempenham um papel crucial na regulação do metabolismo energético, isolando e protegendo o organismo contra o frio, além de servir como um amortecedor mecânico para os órgãos internos. Os adipócitos brancos são caracterizados por um grande vacúolo lipídico que ocupa a maior parte da célula, deslocando o núcleo e outras organelas para a periferia. Essa estrutura permite o armazenamento eficiente de grandes quantidades de lipídios. Além de sua função de armazenamento, essas células também secretam hormônios e outras substâncias bioativas que influenciam o metabolismo global, a inflamação e outros processos fisiológicos importantes. Função Os adipócitos brancos desempenham várias funções essenciais no corpo humano: Armazenamento de Energia: São especializados em armazenar energia na forma de gordura (lipídeos). Quando o corpo precisa de energia, os triglicerídeos são quebrados e liberados na corrente sanguínea. Isolamento Térmico: Ajudam a manter a temperatura corporal, funcionando como um isolante térmico que protege contra o frio. Proteção Mecânica: Atuam como um amortecedor, protegendo órgãos internos contra impactos físicos. Secreção de Hormônios e Citocinas: Produzem hormônios e substâncias bioativas como a leptina, que regula o apetite e o metabolismo, e a adiponectina, que influencia a sensibilidade à insulina. Essas funções tornam os adipócitos brancos cruciais para o equilíbrio energético e o funcionamento metabólico do organismo. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Eletrônica de Varredura: Podemos observar um conjunto de adipócitos formando uma cadeia de “cachos” de lipídeos. O que vemos nada mais é do que as gotas lipídicas das células. Imagem 02 Microscopia Óptica: Corte histológico do tecido conjuntivo adiposo unilocular caracterizado pela junção de diversos adipócitos brancos. Essas linhas mais densas são o tecido conjuntivo que permeia a região. Imagem 03 Microscopia Óptica: Corte histológico de tecido conjuntivo adiposo unilocular. Podemos observar numerosos adipócitos brancos. A gota lipídica se dissolve durante o processo de preparação da lâmina histológica, por tanto, o espaço “vazio” circular que se assemelha a uma colmeia é o local onde estava o lipídeo. Imagem 04 Microscopia Óptica: Corte histológico de tecido conjuntivo adiposo unilocular em aproximação. Podemos observar melhor o adipócito com seu citoplasma e núcleo “espremidos” na periferia da célula. Microscopia Eletrônica de Varredura: Podemos observar um conjunto de adipócitos formando uma cadeia de “cachos” de lipídeos. O que vemos nada mais é do que as gotas lipídicas das células. Microscopia Óptica: Corte histológico do tecido conjuntivo adiposo unilocular caracterizado pela junção de diversos adipócitos brancos. Essas linhas mais densas são o tecido conjuntivo que permeia a região. Microscopia Óptica: Corte histológico de tecido conjuntivo adiposo unilocular. Podemos observar numerosos adipócitos brancos. A gota lipídica se dissolve durante o processo de preparação da lâmina histológica, por tanto, o espaço “vazio” circular que se assemelha a uma colmeia é o local onde estava o lipídeo. Microscopia Óptica: Corte histológico de tecido conjuntivo adiposo unilocular em aproximação. Podemos observar melhor o adipócito com seu citoplasma e núcleo “espremidos” na periferia da célula. Sob um microscópio óptico, o adipócito branco aparece como uma célula grande e esférica. A característica mais distinta é o grande vacúolo lipídico que ocupa quase todo o volume da célula, empurrando o núcleo e o citoplasma para a periferia. Isso dá ao adipócito uma aparência de anel com um núcleo achatado na borda. Já sob um microscópio eletrônico, os detalhes ficam ainda mais evidentes. Podemos ver a membrana celular fina ao redor do vacúolo de gordura, o núcleo periférico e algumas organelas comprimidas. Esse vacúolo é preenchido por triglicerídeos, que são usados como reserva de energia. Referências Fernandes, D. (2005). O tecido adiposo como órgão endócrino: da teoria à prática. Jornal de Pediatria (Rio de Janeiro), 83(5 suppl), 11-21. doi:10.1590/S0021-75572007000700011. Rojas, M., Martínez-García, F., Cobo, P., Palacios, J., & Nistal, M. (1998). O tecido adiposo como centro regulador do metabolismo. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, 50(2), 123-135. doi:10.1590/S0004-27302006000200008. Da Silva, R. A., Ribeiros, M. M., & Souza, A. C. (2019). Adipócitos brancos e seus desafios: uma revisão da literatura sobre mecanismos intracelulares. ResearchGate. Recuperado de https://www.researchgate.net/p rofile/Rodrigo-Da-Silva-10/publication/279440534_Adipoci tos_brancos_e_seus_desafios_uma_revisao_da_literatura_sobre_mecanismos_i ntracelulares/links/5c63ee4592851c 48a9d023fa/Adipocitos_brancos_e_se us_desafios_uma_revisao_da_literatu ra_sobre_mecanismos_intracelulares.pdf. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Queratinócito

Voltar Queratinócitos Os queratinócitos são as células mais abundantes da epiderme, a camada mais externa da pele, representando aproximadamente 90% das células epidérmicas. Essas células desempenham um papel crucial na formação da barreira cutânea, essencial para a proteção contra agentes externos, como microorganismos, produtos químicos e radiação UV. Os queratinócitos se originam na camada basal da epiderme e passam por um processo de diferenciação e migração até a camada córnea, onde formam uma barreira resistente e impermeável. Além de sua função estrutural, os queratinócitos são ativos na resposta imunológica cutânea. Eles produzem citocinas e outros mediadores inflamatórios que ajudam a defender a pele contra infecções e participar no processo de cicatrização de feridas. Disfunções nos queratinócitos podem levar a uma série de condições dermatológicas, incluindo psoríase, eczema e câncer de pele. Função Os queratinócitos desempenham várias funções essenciais para a saúde e a proteção da pele: Formação da Barreira Cutânea: Produzem queratina, uma proteína resistente que ajuda a formar a camada córnea da pele, criando uma barreira física contra agentes externos, como microorganismos, produtos químicos e radiação UV. Hidratação e Impermeabilidade: Produzem lipídios que mantêm a pele hidratada e evitam a perda excessiva de água, contribuindo para a impermeabilidade da camada córnea. Resposta Imunológica: Participam ativamente na defesa imunológica da pele. Produzem citocinas e outros mediadores inflamatórios que ajudam a combater infecções e promover a cicatrização de feridas. Essas funções tornam os queratinócitos cruciais para a proteção, manutenção e saúde geral da pele. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar os queratinócitos e suas variações de forma. Todos estão ligados por esse conjunto de “cabos” finos chamados desmossomos. Imagem 02 Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas externas da epiderme. Observe como a morfologia dos queratinócitos muda conforme ele se move para camadas mais externas. Imagem 03 Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com as camadas Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal os queratinócitos estão bem colunares e conforme vai avançando as camadas (da esquerda para direita) ele começa a ficar mais achatado até virar queratina pura no final. Imagem 04 Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas internas da epiderme. A seta marca melanócitos. Perceba que nesse corte, os queratinócitos mais internos são cuboidese vão se achatando conforme se movem para camadas mais externas. Os desmossomos, ligação entre as celulas, é visível como “caminhos” mais claros em meio as células. Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar os queratinócitos e suas variações de forma. Todos estão ligados por esse conjunto de “cabos” finos chamados desmossomos. Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas externas da epiderme. Observe como a morfologia dos queratinócitos muda conforme ele se move para camadas mais externas. Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com as camadas Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal os queratinócitos estão bem colunares e conforme vai avançando as camadas (da esquerda para direita) ele começa a ficar mais achatado até virar queratina pura no final. Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas internas da epiderme. A seta marca melanócitos. Perceba que nesse corte, os queratinócitos mais internos são cuboidese vão se achatando conforme se movem para camadas mais externas. Os desmossomos, ligação entre as celulas, é visível como “caminhos” mais claros em meio as células. Os queratinócitos, sob um microscópio óptico, aparecem como células poligonais ou planas, dependendo da camada da epiderme onde se encontram. Na camada basal, eles são mais cuboides ou colunar, enquanto na camada córnea, eles são achatados. Conforme os queratinócitos se deslocam para a superfície da pele, eles se tornam mais achatados e perdem seu núcleo e outras organelas, tornando-se basicamente sacos cheios de queratina. O citoplasma é denso e muitas vezes apresenta grânulos de queratohialina nas camadas espinhosa e granulosa. Esses grânulos são precursores da queratina e dão uma aparência granular às células. Referências Rojas, M., Martínez-García, F., Cobo, P., Palacios, J., & Nistal, M. (1998). Keratinas: Biología celular y significado funcional normal y patológico. Revista Chilena de Anatomía, 16(1), 3-15. doi:10.4067/S0716-98681998000100003. Fernandes, D. (2005). Minimally invasive percutaneous collagen induction. Oral Maxillofacial Surgery Clinics of North America, 17(1), 51-63. doi:10.1016/j.omsc.2004.08.001. Da Silva, R. A., Ribeiros, M. M., & Souza, A. C. (2019). Queratinócitos e seus desafios: uma revisão da literatura sobre mecanismos intracelulares. ResearchGate. Recuperado de https://www.researchgate.net/profile/Rodrigo-Da-Silva-10/publication/279440534_Queratinocitos_e_seus_d esafios_uma_revisao_d a_literatura_sobre _mecanismos_intracelulares/links/5c63ee4592 851c48a9d023fa/Queratinocitos-e-seus-desafios-uma-revisao-da-literatura-sobre-mecanismos-intracelulares.pdf Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. 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Melanócito

Voltar Melanócitos Melanócitos são células especializadas encontradas na camada basal da epiderme, responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele, cabelos e olhos. Além de determinarem a nossa aparência, essas células desempenham um papel crucial na proteção contra os danos causados pela radiação ultravioleta (UV). A melanina absorve os raios UV, protegendo o DNA das células cutâneas dos danos que podem levar ao câncer de pele. A produção e distribuição de melanina pelos melanócitos são reguladas por diversos fatores, incluindo hormônios, exposição ao sol e fatores genéticos. Alterações na função ou no número de melanócitos podem levar a várias condições dermatológicas, como vitiligo, melasma e melanoma, um tipo agressivo de câncer de pele. Função Os melanócitos têm funções essenciais no corpo humano: Produção de Melanina: Produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele, cabelos e olhos. A quantidade e o tipo de melanina (eumelanina ou feomelanina) determinam a diversidade de tons de pele e cabelos. Proteção UV: A melanina absorve e dispersa a radiação ultravioleta (UV) do sol, protegendo o DNA das células cutâneas dos danos que podem causar câncer de pele. Resposta Imunológica: Participam na defesa imunológica da pele, ajudando a responder a estímulos inflamatórios e infecciosos. Essas funções fazem dos melanócitos células vitais para a saúde e a proteção da pele, além de contribuírem significativamente para a aparência física. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, indicado pelas setas pretas, temos melanócitos. Imagem 02 Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, indicado pelas setas pretas, temos melanócitos. Imagem 03 Microscopia Óptica:Corte histológico de pele com as camadas Epiderme e Derme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, que fica em contato com a derme, podemos observar células arredondadas com manchas marrom em seu citoplasma. Essas células são os melanócitos quando o citoplasma for branco. Imagem 04 Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. No canto superior direito se destaca uma célula arredondada com citoplasma branco, o melanócito. Em toda a extensão da epiderme nesse corte, podemos observar “manchas” marrons que são a melanina presente nos braços dendríticos do melanócito (observe a imagem em “função”).  Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, indicado pelas setas pretas, temos melanócitos. Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, indicado pelas setas pretas, temos melanócitos. Microscopia Óptica:Corte histológico de pele com as camadas Epiderme e Derme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, que fica em contato com a derme, podemos observar células arredondadas com manchas marrom em seu citoplasma. Essas células são os melanócitos quando o citoplasma for branco. Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. No canto superior direito se destaca uma célula arredondada com citoplasma branco, o melanócito. Em toda a extensão da epiderme nesse corte, podemos observar “manchas” marrons que são a melanina presente nos braços dendríticos do melanócito (observe a imagem em “função”).  Sob o microscópio óptico, os melanócitos aparecem como células dendríticas, ou seja, com prolongamentos longos e ramificados. Essas células estão localizadas na camada basal da epiderme. O núcleo é oval e geralmente grande em comparação ao citoplasma. Uma característica distintiva dos melanócitos é a presença de melanossomos, organelas que sintetizam e armazenam melanina. Estes melanossomos podem ser vistos como pequenos grânulos no citoplasma. Já sob o microscópio eletrônico, os detalhes dos melanócitos são ainda mais evidentes. É possível observar a complexidade dos melanossomos e a estrutura interna da célula com grande precisão. Os grânulos de melanina aparecem como estruturas densas e escuras dentro dos melanossomos, destacando-se no citoplasma da célula. Referências Cifuentes-Tang, L., & Victoria, J. (2019). La biología del melanocito y su papel en la respuesta inmunitaria cutánea. Dermatología Revista Mexicana, 63(5), 534-538. Busi Ochoa, F. M. (2006). Biología de los melanocitos. Revista de la Asociación Colombiana de Dermatología y Cirugía Dermatológica, 14(4), 497-506. Aris, M. (2009). Origen del melanocito normal y maligno. Acta Bioquímica Clínica Latinoamericana, 43(3), 7-15. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Célula de Langerhans

Voltar Célula de Langerhans As células de Langerhans são células imunológicas especializadas encontradas na epiderme, a camada mais externa da pele. Descobertas por Paul Langerhans no século XIX, essas células desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos que entram pela pele. Funcionam como células apresentadoras de antígenos (APCs), capturando e processando antígenos para apresentá-los às células T, iniciando uma resposta imunológica adaptativa. Além de sua função imunológica, as células de Langerhans estão envolvidas na manutenção da homeostase cutânea e na regulação de respostas inflamatórias. Estudos recentes têm explorado sua importância em diversas condições dermatológicas e doenças autoimunes, destacando seu papel multifuncional na imunidade da pele. Função As células de Langerhans desempenham funções essenciais no sistema imunológico: Apresentação de Antígenos: Capturam, processam e apresentam antígenos às células T, iniciando uma resposta imunológica adaptativa. São fundamentais na detecção de patógenos e na ativação das respostas imunes. Manutenção da Homeostase Cutânea: Contribuem para a manutenção do equilíbrio imunológico na pele, participando da reparação tecidual e da resposta inflamatória controlada. Regulação de Respostas Imunológicas: Produzem citocinas e outros mediadores que modulam as respostas inflamatórias e imunes, prevenindo respostas excessivas que podem levar a danos teciduais. Essas células não são apenas guardiãs da pele, mas também desempenham um papel crucial na comunicação e coordenação do sistema imunológico. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Em microscopia eletrônica é possível observar a intimidade das células de Langerhans. O núcleo tem contorno irregular, com profundas reentrâncias, por vezes multilobado. Lóbulos vizinhos são conectados por finas extensões de membranas nucleares justapostas. A cromatina é frouxa e bem distribuída, com adensamento junto à carioteca. Nucléolos não chamam a atenção. O citoplasma é amplo, finamente granuloso e organelas são esparsas. Entre elas há mitocôndrias, lisossomos (fortemente eletrodensos), perfis do retículo endoplasmático liso e rugoso, e aparelho de Golgi.  Imagem 02 Microscopia Eletrônica: As células de Langerhans têm estruturas que se parecem com pequenos tubos ligados à membrana externa da célula. Essas estruturas “sugam” moléculas do exterior da célula, como se estivessem fechando um zíper. Depois, essas partes são levadas para dentro da célula, formando os grânulos de Birbeck. Esses grânulos podem se conectar a outras vesículas dentro da célula, formando estruturas que parecem raquetes de tênis. Essas “raquetes” ajudam as células de Langerhans a capturar e processar moléculas, especialmente as de gordura, para apresentá-las aos linfócitos T, que são células do sistema imunológico. Basicamente, as células de Langerhans são especialistas em identificar e apresentar esses antígenos ao sistema imunológico para ajudar na defesa do corpo. Imagem 03 Microscopia Óptica: Podemos observar um corte histológico de pele com a epiderme em evidência embora um pequeno pedaço da derme (parte mais clara no canto inferior esquerdo)  ainda pode ser visto. As setas mostram células de Langerhans com o citoplasma mais claro, até branco mesmo, em relação aos queratinócitos que estão ao redor. Essa célula é bastante semelhante aos melanócitos quando visto por microscopia óptica, diferindo através de sua localização ja que os melanócitos ficam mais na camada basal da epiderme. Imagem 04 Microscopia Óptica: Podemos observar um corte histológico de Histiocitose de Células de Langerhans com evidência em 02 celulas desse tipo. Elas se diferenciam das demais pelo seu tamanho maior característicamente são mononucleadas, com citoplasma róseo abundante e núcleos recurvados e indentados, de cromatina frouxa. Microscopia Eletrônica: Em microscopia eletrônica é possível observar a intimidade das células de Langerhans. O núcleo tem contorno irregular, com profundas reentrâncias, por vezes multilobado. Lóbulos vizinhos são conectados por finas extensões de membranas nucleares justapostas. A cromatina é frouxa e bem distribuída, com adensamento junto à carioteca. Nucléolos não chamam a atenção. O citoplasma é amplo, finamente granuloso e organelas são esparsas. Entre elas há mitocôndrias, lisossomos (fortemente eletrodensos), perfis do retículo endoplasmático liso e rugoso, e aparelho de Golgi.  Microscopia Eletrônica: As células de Langerhans têm estruturas que se parecem com pequenos tubos ligados à membrana externa da célula. Essas estruturas “sugam” moléculas do exterior da célula, como se estivessem fechando um zíper. Depois, essas partes são levadas para dentro da célula, formando os grânulos de Birbeck. Esses grânulos podem se conectar a outras vesículas dentro da célula, formando estruturas que parecem raquetes de tênis. Essas “raquetes” ajudam as células de Langerhans a capturar e processar moléculas, especialmente as de gordura, para apresentá-las aos linfócitos T, que são células do sistema imunológico. Basicamente, as células de Langerhans são especialistas em identificar e apresentar esses antígenos ao sistema imunológico para ajudar na defesa do corpo. Microscopia Óptica: Podemos observar um corte histológico de pele com a epiderme em evidência embora um pequeno pedaço da derme (parte mais clara no canto inferior esquerdo)  ainda pode ser visto. As setas mostram células de Langerhans com o citoplasma mais claro, até branco mesmo, em relação aos queratinócitos que estão ao redor. Essa célula é bastante semelhante aos melanócitos quando visto por microscopia óptica, diferindo através de sua localização ja que os melanócitos ficam mais na camada basal da epiderme. Microscopia Óptica: Podemos observar um corte histológico de Histiocitose de Células de Langerhans com evidência em 02 celulas desse tipo. Elas se diferenciam das demais pelo seu tamanho maior característicamente são mononucleadas, com citoplasma róseo abundante e núcleos recurvados e indentados, de cromatina frouxa. As células de Langerhans, quando observadas ao microscópio, possuem características distintivas. Sob o microscópio óptico, essas células aparecem como células dendríticas com prolongamentos longos e finos que se estendem entre os queratinócitos na epiderme. Seu núcleo é grande e irregular, frequentemente com contornos dentados. O citoplasma contém grânulos birrefringentes que podem ser visualizados com técnicas de coloração específicas, como a imunohistoquímica. Ao utilizar um microscópio eletrônico, a complexidade das células de Langerhans é ainda mais evidente. Podemos ver as vesículas intracelulares chamadas grânulos de Birbeck, que são característicos dessas células e têm uma forma semelhante a raquetes de tênis. Essas características estruturais únicas permitem que as células de Langerhans desempenhem suas funções eficazmente no sistema imunológico da pele. Referências Sarmiento, L., & Peña, S. (2002). La

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Linfócitos

Voltar Linfócitos Os linfócitos são um componente crucial do sistema imunológico, responsáveis pela defesa do organismo contra infecções e doenças. Pertencem ao grupo dos glóbulos brancos e são divididos em três principais subtipos: linfócitos T, linfócitos B e células NK (natural killer). Cada tipo desempenha funções distintas e complementares na resposta imune. Linfócitos T são responsáveis pelo reconhecimento e destruição de células infectadas ou danificadas. Linfócitos B produzem anticorpos que neutralizam patógenos, enquanto as células NK atacam células infectadas e tumorais sem a necessidade de uma sensibilização prévia. A coordenação entre esses subtipos é essencial para uma resposta imunológica eficaz e adaptativa. Função Os linfócitos desempenham papéis vitais no sistema imunológico: Linfócitos T: Responsáveis por destruir células infectadas e coordenar a resposta imune. Incluem as células T citotóxicas, que atacam diretamente células infectadas ou cancerígenas, e as células T auxiliares, que ativam outras células imunológicas. Linfócitos B: Produzem anticorpos que neutralizam patógenos, marcando-os para destruição por outras células imunológicas. Essas células também têm memória imunológica, o que permite uma resposta rápida a infecções futuras pelo mesmo patógeno. Células NK (natural killer): Atacam e destroem células infectadas por vírus e células tumorais sem a necessidade de uma sensibilização prévia. Essa coordenação e especialização tornam os linfócitos cruciais para a defesa do organismo, permitindo respostas precisas e eficazes contra uma vasta gama de ameaças. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Podemos observar um linfócito visto no microscópio eletrônico. Como bem destacado na imagem, sua característica mais marcante é o núcleo que ocupa a maior parte da área celular. Imagem 02 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque 02 linfócitos com seu citoplasma bem fino e núcleo redondo e que ocupa a maior parte da célula. Imagem 03 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um linfócito GRANULAR com seu citoplasma mais pálido repleto de grandes vesiculas escuras chamadas lisossomos. Os linfócitos granulares grandes (LGL) são maiores que os linfócitos típicos. Em condições normais, os LGLs correspondem a cerca de 10-15% dos linfócitos circulantes. No entanto, podem estar aumentados em: Infecções virais, Doenças autoimunes, Após esplenectomia, Leucemia linfocítica grande granular. Imagem 04 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um linfócito com seu citoplasma bem fino e núcleo redondo e que ocupa a maior parte da célula. Microscopia Eletrônica: Podemos observar um linfócito visto no microscópio eletrônico. Como bem destacado na imagem, sua característica mais marcante é o núcleo que ocupa a maior parte da área celular. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque 02 linfócitos com seu citoplasma bem fino e núcleo redondo e que ocupa a maior parte da célula. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um linfócito GRANULAR com seu citoplasma mais pálido repleto de grandes vesiculas escuras chamadas lisossomos. Os linfócitos granulares grandes (LGL) são maiores que os linfócitos típicos. Em condições normais, os LGLs correspondem a cerca de 10-15% dos linfócitos circulantes. No entanto, podem estar aumentados em: Infecções virais, Doenças autoimunes, Após esplenectomia, Leucemia linfocítica grande granular. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um linfócito com seu citoplasma bem fino e núcleo redondo e que ocupa a maior parte da célula. Sob o microscópio, os linfócitos são células pequenas e redondas com um núcleo grande que ocupa a maior parte da célula. O núcleo é denso e mancha de roxo escuro, enquanto o citoplasma é escasso e aparece como uma fina borda clara ao redor do núcleo. O citoplasma pode parecer ligeiramente granular devido à presença de organelas. São diferenciáveis de outros leucócitos pela ausência de grânulos citoplasmáticos coloridos distintamente. Não é fácil diferenciar os tipos de linfócitos (linfócitos T, linfócitos B e células NK) apenas com um microscópio óptico comum, já que eles têm aparência muito semelhante. Para uma diferenciação mais precisa, técnicas específicas como imunohistoquímica ou citometria de fluxo são usadas. Essas técnicas identificam marcadores específicos na superfície das células que distinguem entre os diferentes tipos de linfócitos. No microscópio óptico, eles todos aparecem como pequenas células com um grande núcleo e pouco citoplasma. Referências Junqueira, L. C., & Carneiro, J. P. M. (2005). Biologia Celular e Molecular (8ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Katsung, B. (2010). Farmacologia Básica e Clínica (10ª ed.). Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana. Lodish, H., Berk, A., Zipursky, S. L., Matsudaira, P., & Baltimore, D. (2007). Molecular Cell Biology (6ª ed.). W.H. Freeman and Company. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Monócitos

Voltar Monócitos Os monócitos são um tipo de glóbulo branco fundamental para o sistema imunológico humano. Esses leucócitos são produzidos na medula óssea e circulam no sangue antes de migrar para diversos tecidos do corpo, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas. Sua principal função é a fagocitose, ou seja, a ingestão e destruição de partículas estranhas, como bactérias e células danificadas. Além disso, os monócitos desempenham um papel crítico na resposta imune inata e adaptativa. Eles são responsáveis por detectar sinais de inflamação e infecção, atuando na modulação da resposta imunológica através da liberação de citocinas e outros mediadores químicos. Quando presentes em grandes quantidades, podem ser indicativos de infecções crônicas, doenças autoimunes ou outros distúrbios inflamatórios. Função Os monócitos têm funções essenciais no sistema imunológico: Fagocitose: Englobam e digerem micro-organismos, células mortas e detritos celulares. Diferenciação em macrófagos e células dendríticas: Ao migrar para tecidos, transformam-se em macrófagos que fagocitam patógenos ou em células dendríticas que apresentam antígenos, iniciando respostas imunes adaptativas. Liberação de citocinas: Produzem e liberam substâncias químicas que modulam a resposta inflamatória e recrutam outras células imunológicas para o local da infecção ou lesão. Sua capacidade de fagocitar patógenos e resíduos celulares, junto com a produção de mediadores inflamatórios, os torna vitais na defesa contra infecções e na manutenção da homeostase imunológica. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Podemos observar um monocito visto através de um microscópio eletrônico. Apresenta um núcleo grande e irregular no formato de um rim ou feijão. O citoplasma é abundante e contém várias vesículas e lisossomos que são responsáveis pela digestão de patógenos e restos celulares. Notamos também pequenas projeções na superfície, chamadas de microvilosidades, que aumentam a área de contato com outras células e ajudam na fagocitose. Imagem 02 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma mais simples e núcleo em formato de rim ou feijão. Imagem 03 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma repleto de pequenas vesiculas brancas chamadas de lisossomos e núcleo em formato de rim ou feijão. Lisossomos: Contêm enzimas digestivas que decompõem materiais estranhos, restos celulares e até células danificadas. Eles são essenciais para a função de limpeza do sistema imunológico. Imagem 04 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma repleto de grandes vesiculas brancas chamadas que podem ser lisossomos ou fagossomos. Lisossomos: Contêm enzimas digestivas que decompõem materiais estranhos, restos celulares e até células danificadas. Eles são essenciais para a função de limpeza do sistema imunológico. Fagossomas: Formados quando o monócito envolve e ingere um patógeno ou partícula, posteriormente se fundem com lisossomos para digerir o material ingerido. Microscopia Eletrônica: Podemos observar um monocito visto através de um microscópio eletrônico. Apresenta um núcleo grande e irregular no formato de um rim ou feijão. O citoplasma é abundante e contém várias vesículas e lisossomos que são responsáveis pela digestão de patógenos e restos celulares. Notamos também pequenas projeções na superfície, chamadas de microvilosidades, que aumentam a área de contato com outras células e ajudam na fagocitose. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma mais simples e núcleo em formato de rim ou feijão. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma repleto de pequenas vesiculas brancas chamadas de lisossomos e núcleo em formato de rim ou feijão. Lisossomos: Contêm enzimas digestivas que decompõem materiais estranhos, restos celulares e até células danificadas. Eles são essenciais para a função de limpeza do sistema imunológico. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma repleto de grandes vesiculas brancas chamadas que podem ser lisossomos ou fagossomos. Lisossomos: Contêm enzimas digestivas que decompõem materiais estranhos, restos celulares e até células danificadas. Eles são essenciais para a função de limpeza do sistema imunológico. Fagossomas: Formados quando o monócito envolve e ingere um patógeno ou partícula, posteriormente se fundem com lisossomos para digerir o material ingerido. Sob um microscópio, os monócitos aparecem como células grandes com um núcleo distinto, que geralmente tem uma forma irregular ou em ferradura. O núcleo ocupa a maior parte da célula e é tipicamente excêntrico. O citoplasma é abundante e ligeiramente granuloso, devido à presença de vesículas e lisossomos. Essas vesículas contêm enzimas que auxiliam na digestão de material estranho. Os monócitos têm uma aparência translúcida e não possuem grânulos específicos coloridos intensamente como os eosinófilos ou os basófilos, o que os torna facilmente diferenciáveis. Referências Bain, B. J. (2016). Células Sanguíneas: Um Guia Prático (5ª ed.). Porto Alegre: Artmed. Greer, J. P., Arber, D. A., Glader, B., & List, A. F. (2019). Hematologia Clínica (14ª ed.). São Paulo: Elsevier. Oliveira, R. A. G. (2007). Hemograma: Como Fazer e Interpretar (1ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Eosinófilos

Voltar Eosinófilos Os eosinófilos são um tipo específico de glóbulo branco que desempenha um papel crucial no sistema imunológico. Eles são conhecidos principalmente por sua participação em respostas alérgicas e na defesa contra parasitas. Produzidos na medula óssea, os eosinófilos circulam no sangue e se acumulam em áreas de inflamação, onde liberam substâncias que podem destruir patógenos invasores. Essas células não apenas auxiliam na proteção do corpo contra infecções, mas também estão envolvidas em diversos processos inflamatórios. Seu número pode aumentar significativamente em condições como asma, alergias, e infecções parasitárias. No entanto, em situações de hiperatividade, os eosinófilos podem contribuir para danos teciduais e exacerbação de doenças. Função Os eosinófilos são glóbulos brancos com várias funções importantes no sistema imunológico: Defesa contra parasitas: Eosinófilos combatem parasitas, como vermes, liberando enzimas tóxicas que destroem esses invasores. Modulação de respostas alérgicas: Participam de respostas alérgicas, contribuindo para sintomas como inflamação, coceira e asma. Regulação da inflamação: Eles liberam mediadores inflamatórios, modulando a inflamação e recrutando outras células do sistema imunológico. Essa multifuncionalidade torna os eosinófilos essenciais na defesa do corpo, mas seu excesso pode causar danos teciduais em condições alérgicas ou inflamatórias. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 https://medfoco.com/wp-content/uploads/2024/10/videoplayback-5.mp4 Vídeo 01 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Podemos observar um eosinófilo visto através de um microscópio eletrônico. O núcleo da célula é bilobado, com duas partes conectadas por um filamento fino de cromatina, formando uma estrutura semelhante a um “óculos” ou uma forma em “U”. Os grânulos no citoplasma do eosinófilo são responsáveis pela liberação de substâncias que combatem parasitas e mediam respostas alérgicas. Esses grânulos aparecem como estruturas densas e esféricas, distribuídas uniformemente ao redor do núcleo. Imagem 02 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), plaquetas (2 pontos mais intensos) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Imagem 03 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Vídeo 01 Microscopia Óptica: Aqui temos um video observado por microscopia óptica de um conjunto de eosinófilos atacando um parasita helminto. Eles entram em contato com o alvo e liberam enzimas tóxicas na sua parede celular destruindo por partes suas organelas e componentes internos. Microscopia Eletrônica: Podemos observar um eosinófilo visto através de um microscópio eletrônico. O núcleo da célula é bilobado, com duas partes conectadas por um filamento fino de cromatina, formando uma estrutura semelhante a um “óculos” ou uma forma em “U”. Os grânulos no citoplasma do eosinófilo são responsáveis pela liberação de substâncias que combatem parasitas e mediam respostas alérgicas. Esses grânulos aparecem como estruturas densas e esféricas, distribuídas uniformemente ao redor do núcleo. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), plaquetas (2 pontos mais intensos) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Microscopia Óptica: Aqui temos um video observado por microscopia óptica de um conjunto de eosinófilos atacando um parasita helminto. Eles entram em contato com o alvo e liberam enzimas tóxicas na sua parede celular destruindo por partes suas organelas e componentes internos. Sob um microscópio, os eosinófilos se destacam pelos seus grânulos grandes e corados em vermelho-alaranjado, devido à afinidade com corantes ácidos como a eosina. Essas células têm um núcleo bilobado, que se assemelha a óculos ou um “U” invertido. O citoplasma é repleto de grânulos específicos, conferindo-lhes uma aparência granulosa. Eles são facilmente diferenciados de outros leucócitos pela coloração distinta e pela forma característica do núcleo. Referências Junqueira, L. C., & Carneiro, J. (2005). Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Ayres, A. R. G. (2017). Noções de Imunologia: Sistema Imunológico, Imunidade e Imunização. In: Silva, M. N., Flauzino, R. F., & Gondim, G. M. M. (Eds.), Rede de Frio: Fundamentos para a Compreensão do Trabalho. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ. ISBN: 978-65-5708-091-7. Mendes, D. M., Camargo, M. F. de, Aun, V. V., Fernandes, M. de F. M., Aun, W. T., & Mello, J. F. de. (2000). Eosinofilia. Revista Brasileira de Alergia Imunopatologia, 23(2), 84-91. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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