Voltar Brucelose A brucelose é uma doença infecciosa zoonótica causada por bactérias do gênero Brucella. Afeta principalmente animais como bovinos, suínos, caprinos e ovinos, mas pode ser transmitida aos seres humanos através do contato direto com animais infectados ou pela ingestão de produtos de origem animal contaminados, como leite não pasteurizado. Conhecida também como febre de Malta ou febre ondulante, a brucelose em humanos pode apresentar um amplo espectro de sintomas, variando desde febre, sudorese e dores articulares até complicações mais graves, como endocardite e meningite. Vetor A brucelose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Brucella, e não é transmitida por vetores típicos como mosquitos ou carrapatos. Em vez disso, a transmissão ocorre principalmente por meio de contato direto ou indireto com animais infectados e seus produtos. Bovinos, Suínos, Caprinos e Ovinos: São os principais reservatórios da bactéria. Animais infectados excretam Brucella em grandes quantidades no leite, urina, fezes, placenta e fluídos fetais. Cães: Podem ser infectados com Brucella canis e transmitir a doença a outros animais ou humanos através de contato com secreções ou tecidos contaminados. Leite Não Pasteurizado: Consumir leite cru e derivados como queijo, manteiga e iogurte produzidos a partir de leite não pasteurizado pode levar à infecção. Carne: Manipulação e consumo de carne crua ou mal passada de animais infectados também são fontes de transmissão. Epidemiologia A brucelose é endêmica em várias partes do mundo, incluindo o Mediterrâneo, América Latina, África Subsaariana, Oriente Médio e partes da Ásia. Em países desenvolvidos, a incidência da doença diminuiu significativamente devido a programas de controle eficientes, enquanto em países em desenvolvimento, a doença ainda representa um desafio considerável para a saúde pública e a agricultura. Fisiopatologia Entrada no corpo: A Brucella penetra no corpo humano através de mucosas ou lesões na pele. Disseminação: Uma vez dentro do corpo, as bactérias são fagocitadas por macrófagos e outras células do sistema imunológico. No entanto, ao invés de serem destruídas, elas sobrevivem e se multiplicam dentro dessas células. Disseminação sistêmica: A bactéria é transportada pelo sistema linfático e sanguíneo para diversos órgãos, incluindo o fígado, baço, medula óssea, e linfonodos. Resposta inflamatória: A presença das bactérias nos tecidos provoca uma resposta inflamatória significativa, levando a formação de granulomas e necrose. Essa inflamação e destruição tecidual resultam nos sinais e sintomas clássicos da brucelose, como febre, suores noturnos, fadiga, dor nas articulações e músculos, e hepatomegalia/esplenomegalia. A doença pode se tornar crônica e levar a complicações mais graves se não for tratada adequadamente. A brucelose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Brucella, e não é transmitida por vetores típicos como mosquitos ou carrapatos. Em vez disso, a transmissão ocorre principalmente por meio de contato direto ou indireto com animais infectados e seus produtos. Bovinos, Suínos, Caprinos e Ovinos: São os principais reservatórios da bactéria. Animais infectados excretam Brucella em grandes quantidades no leite, urina, fezes, placenta e fluídos fetais. Cães: Podem ser infectados com Brucella canis e transmitir a doença a outros animais ou humanos através de contato com secreções ou tecidos contaminados. Leite Não Pasteurizado: Consumir leite cru e derivados como queijo, manteiga e iogurte produzidos a partir de leite não pasteurizado pode levar à infecção. Carne: Manipulação e consumo de carne crua ou mal passada de animais infectados também são fontes de transmissão. A brucelose é endêmica em várias partes do mundo, incluindo o Mediterrâneo, América Latina, África Subsaariana, Oriente Médio e partes da Ásia. Em países desenvolvidos, a incidência da doença diminuiu significativamente devido a programas de controle eficientes, enquanto em países em desenvolvimento, a doença ainda representa um desafio considerável para a saúde pública e a agricultura. Entrada no corpo: A Brucella penetra no corpo humano através de mucosas ou lesões na pele. Disseminação: Uma vez dentro do corpo, as bactérias são fagocitadas por macrófagos e outras células do sistema imunológico. No entanto, ao invés de serem destruídas, elas sobrevivem e se multiplicam dentro dessas células. Disseminação sistêmica: A bactéria é transportada pelo sistema linfático e sanguíneo para diversos órgãos, incluindo o fígado, baço, medula óssea, e linfonodos. Resposta inflamatória: A presença das bactérias nos tecidos provoca uma resposta inflamatória significativa, levando a formação de granulomas e necrose. Essa inflamação e destruição tecidual resultam nos sinais e sintomas clássicos da brucelose, como febre, suores noturnos, fadiga, dor nas articulações e músculos, e hepatomegalia/esplenomegalia. A doença pode se tornar crônica e levar a complicações mais graves se não for tratada adequadamente. Quadro Clínico O período de incubação é de 1-4 semanas a alguns meses. As manifestações clínicas variam de assintomática a doença grave letal. Os sintomas ou sinais possíveis da doença aguda incluem febre aguda com duração prolongada, mal-estar, sudorese noturna (com odor forte e peculiar), mialgia, artralgia, cefaleia, anorexia, perda ponderal, dispepsia, dor abdominal, tosse, hepatoesplenomegalia, linfadenomegalia, com possível alteração de transaminases, leucopenia/leucocitose, linfocitose, trombocitopenia, anemia ou mesmo pancitopenia. Infecção focal pode ocorrer em sítios como: Sistema osteoarticular: Em articulações sacroilíacas ou membro inferiores e/ou espondilite; Trato geniturinário: Orquite e/ou epididimite, prostatite, cistite, nefrite intersticial, glomerulonefrite, abscesso tubo-ovariano, renal ou testicular; Trato respiratório inferior: Bronquite, pneumonite intersticial, pneumonia lobar, nódulos pulmonares, efusão pleural, linfadenopatia hilar, empiema ou abscessos; Trato gastrintestinal: Abscesso hepático, esplênico, colecistite, pancreatite, ileíte, colite e peritonite espontânea; Sistema nervoso central: Meningite, encefalite, mielite, radiculite e/ou neurite; Sistema cardiovascular: Endocardite, miocardite, pericardite, endarterite, tromboflebite e/ou aneurisma micótico da aorta ou ventrículos; Olhos: Uveíte, ceratoconjuntivite, úlcera de córnea, iridociclite, coroidite, neurite óptica, papiledema e endoftalmite; Manifestações dermatológicas: Erupções maculares, maculopapular, escarlatiniforme, papulonodular e eritema nodoso, úlceras, petéquias, púrpuras, vasculite granulomatosa e abscessos. A brucelose pode evoluir para cronicidade e, também, recorrência após tratamento inadequado. O quadro crônico pode estar associado a pacientes com manifestações clínicas por mais de 1 ano após o estabelecimento do diagnóstico, e se caracteriza por infecção localizada (geralmente espondilite, osteomielite, abscessos teciduais ou uveíte) e/ou recorrência em pacientes com evidências de infecção. Outras apresentações de cronicidade podem incluir um curso cíclico intermitente com dorsalgia, artralgia, sudorese e sinais de psiconeurose. Diagnóstico História Clínica e Exame Físico: O médico geralmente começa com uma história clínica detalhada