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Calculadoras de Obstetrícia, Calculadoras Médicas

Calculadora Gestacional

Voltar Calculadora Gestacional A estimativa da data provável do parto é uma informação crucial tanto para gestantes quanto para profissionais de saúde. A calculadora de idade gestacional desempenha um papel fundamental ao oferecer uma forma precisa e conveniente de estimar a data do parto, baseada na data da última menstruação ou nos dados de um ultrassom gestacional. Calculadora de Idade Gestacional Calculadora de Idade Gestacional Selecione o método: SelecioneData da Última MenstruaçãoUltrassom Gestacional Data da Última Menstruação: Data do Ultrassom: Semanas de Gestação na Data do Ultrassom: Dias de Gestação na Data do Ultrassom: Calcular Resultado: Data Provável do Parto: Idade Gestacional Atual: Quando Usar Essa calculadora é útil em diversas situações durante a gravidez. Por exemplo, pode ser utilizada logo após a confirmação da gravidez para determinar a idade gestacional e a data provável do parto. Também é útil em consultas pré-natais para acompanhar o desenvolvimento do bebê e ajustar cuidados médicos. Além disso, pode ser usada em caso de dúvida sobre a data da última menstruação ou quando houver dados de ultrassom disponíveis. Interpretação Data Provável do Parto: Essa é a data estimada em que o bebê provavelmente nascerá. No entanto, é apenas uma estimativa, e o parto pode ocorrer algumas semanas antes ou depois dessa data. A gestação completa é geralmente entre 37 e 42 semanas. Idade Gestacional Atual: Isso indica quantas semanas e dias de gestação se passaram até a data atual. Esse valor é importante para acompanhar o desenvolvimento do bebê e assegurar que tudo está progredindo conforme o esperado. Essa calculadora é útil em diversas situações durante a gravidez. Por exemplo, pode ser utilizada logo após a confirmação da gravidez para determinar a idade gestacional e a data provável do parto. Também é útil em consultas pré-natais para acompanhar o desenvolvimento do bebê e ajustar cuidados médicos. Além disso, pode ser usada em caso de dúvida sobre a data da última menstruação ou quando houver dados de ultrassom disponíveis. Data Provável do Parto: Essa é a data estimada em que o bebê provavelmente nascerá. No entanto, é apenas uma estimativa, e o parto pode ocorrer algumas semanas antes ou depois dessa data. A gestação completa é geralmente entre 37 e 42 semanas. Idade Gestacional Atual: Isso indica quantas semanas e dias de gestação se passaram até a data atual. Esse valor é importante para acompanhar o desenvolvimento do bebê e assegurar que tudo está progredindo conforme o esperado. Referências Sanar Saúde. (2020). Aprenda a calcular idade gestacional e data provável do parto. Recuperado de sanarsaude.com. Fetalmed. (n.d.). Calculadora Idade Gestacional. Recuperado de fetalmed.net. MD.Saúde. (2024). Calendário e Calculadora de Idade Gestacional. Recuperado de mdsaude.com. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Guia de Zoonoses

Brucelose

Voltar Brucelose A brucelose é uma doença infecciosa zoonótica causada por bactérias do gênero Brucella. Afeta principalmente animais como bovinos, suínos, caprinos e ovinos, mas pode ser transmitida aos seres humanos através do contato direto com animais infectados ou pela ingestão de produtos de origem animal contaminados, como leite não pasteurizado. Conhecida também como febre de Malta ou febre ondulante, a brucelose em humanos pode apresentar um amplo espectro de sintomas, variando desde febre, sudorese e dores articulares até complicações mais graves, como endocardite e meningite. Vetor A brucelose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Brucella, e não é transmitida por vetores típicos como mosquitos ou carrapatos. Em vez disso, a transmissão ocorre principalmente por meio de contato direto ou indireto com animais infectados e seus produtos. Bovinos, Suínos, Caprinos e Ovinos: São os principais reservatórios da bactéria. Animais infectados excretam Brucella em grandes quantidades no leite, urina, fezes, placenta e fluídos fetais. Cães: Podem ser infectados com Brucella canis e transmitir a doença a outros animais ou humanos através de contato com secreções ou tecidos contaminados. Leite Não Pasteurizado: Consumir leite cru e derivados como queijo, manteiga e iogurte produzidos a partir de leite não pasteurizado pode levar à infecção. Carne: Manipulação e consumo de carne crua ou mal passada de animais infectados também são fontes de transmissão. Epidemiologia A brucelose é endêmica em várias partes do mundo, incluindo o Mediterrâneo, América Latina, África Subsaariana, Oriente Médio e partes da Ásia. Em países desenvolvidos, a incidência da doença diminuiu significativamente devido a programas de controle eficientes, enquanto em países em desenvolvimento, a doença ainda representa um desafio considerável para a saúde pública e a agricultura. Fisiopatologia Entrada no corpo: A Brucella penetra no corpo humano através de mucosas ou lesões na pele. Disseminação: Uma vez dentro do corpo, as bactérias são fagocitadas por macrófagos e outras células do sistema imunológico. No entanto, ao invés de serem destruídas, elas sobrevivem e se multiplicam dentro dessas células. Disseminação sistêmica: A bactéria é transportada pelo sistema linfático e sanguíneo para diversos órgãos, incluindo o fígado, baço, medula óssea, e linfonodos. Resposta inflamatória: A presença das bactérias nos tecidos provoca uma resposta inflamatória significativa, levando a formação de granulomas e necrose. Essa inflamação e destruição tecidual resultam nos sinais e sintomas clássicos da brucelose, como febre, suores noturnos, fadiga, dor nas articulações e músculos, e hepatomegalia/esplenomegalia. A doença pode se tornar crônica e levar a complicações mais graves se não for tratada adequadamente. A brucelose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Brucella, e não é transmitida por vetores típicos como mosquitos ou carrapatos. Em vez disso, a transmissão ocorre principalmente por meio de contato direto ou indireto com animais infectados e seus produtos. Bovinos, Suínos, Caprinos e Ovinos: São os principais reservatórios da bactéria. Animais infectados excretam Brucella em grandes quantidades no leite, urina, fezes, placenta e fluídos fetais. Cães: Podem ser infectados com Brucella canis e transmitir a doença a outros animais ou humanos através de contato com secreções ou tecidos contaminados. Leite Não Pasteurizado: Consumir leite cru e derivados como queijo, manteiga e iogurte produzidos a partir de leite não pasteurizado pode levar à infecção. Carne: Manipulação e consumo de carne crua ou mal passada de animais infectados também são fontes de transmissão. A brucelose é endêmica em várias partes do mundo, incluindo o Mediterrâneo, América Latina, África Subsaariana, Oriente Médio e partes da Ásia. Em países desenvolvidos, a incidência da doença diminuiu significativamente devido a programas de controle eficientes, enquanto em países em desenvolvimento, a doença ainda representa um desafio considerável para a saúde pública e a agricultura. Entrada no corpo: A Brucella penetra no corpo humano através de mucosas ou lesões na pele. Disseminação: Uma vez dentro do corpo, as bactérias são fagocitadas por macrófagos e outras células do sistema imunológico. No entanto, ao invés de serem destruídas, elas sobrevivem e se multiplicam dentro dessas células. Disseminação sistêmica: A bactéria é transportada pelo sistema linfático e sanguíneo para diversos órgãos, incluindo o fígado, baço, medula óssea, e linfonodos. Resposta inflamatória: A presença das bactérias nos tecidos provoca uma resposta inflamatória significativa, levando a formação de granulomas e necrose. Essa inflamação e destruição tecidual resultam nos sinais e sintomas clássicos da brucelose, como febre, suores noturnos, fadiga, dor nas articulações e músculos, e hepatomegalia/esplenomegalia. A doença pode se tornar crônica e levar a complicações mais graves se não for tratada adequadamente. Quadro Clínico O período de incubação é de 1-4 semanas a alguns meses. As manifestações clínicas variam de assintomática a doença grave letal. Os sintomas ou sinais possíveis da doença aguda incluem febre aguda com duração prolongada, mal-estar, sudorese noturna (com odor forte e peculiar), mialgia, artralgia, cefaleia, anorexia, perda ponderal, dispepsia, dor abdominal, tosse, hepatoesplenomegalia, linfadenomegalia, com possível alteração de transaminases, leucopenia/leucocitose, linfocitose, trombocitopenia, anemia ou mesmo pancitopenia. Infecção focal pode ocorrer em sítios como: Sistema osteoarticular: Em articulações sacroilíacas ou membro inferiores e/ou espondilite; Trato geniturinário: Orquite e/ou epididimite, prostatite, cistite, nefrite intersticial, glomerulonefrite, abscesso tubo-ovariano, renal ou testicular; Trato respiratório inferior: Bronquite, pneumonite intersticial, pneumonia lobar, nódulos pulmonares, efusão pleural, linfadenopatia hilar, empiema ou abscessos; Trato gastrintestinal: Abscesso hepático, esplênico, colecistite, pancreatite, ileíte, colite e peritonite espontânea; Sistema nervoso central: Meningite, encefalite, mielite, radiculite e/ou neurite; Sistema cardiovascular: Endocardite, miocardite, pericardite, endarterite, tromboflebite e/ou aneurisma micótico da aorta ou ventrículos; Olhos: Uveíte, ceratoconjuntivite, úlcera de córnea, iridociclite, coroidite, neurite óptica, papiledema e endoftalmite; Manifestações dermatológicas: Erupções maculares, maculopapular, escarlatiniforme, papulonodular e eritema nodoso, úlceras, petéquias, púrpuras, vasculite granulomatosa e abscessos. A brucelose pode evoluir para cronicidade e, também, recorrência após tratamento inadequado. O quadro crônico pode estar associado a pacientes com manifestações clínicas por mais de 1 ano após o estabelecimento do diagnóstico, e se caracteriza por infecção localizada (geralmente espondilite, osteomielite, abscessos teciduais ou uveíte) e/ou recorrência em pacientes com evidências de infecção. Outras apresentações de cronicidade podem incluir um curso cíclico intermitente com dorsalgia, artralgia, sudorese e sinais de psiconeurose. Diagnóstico História Clínica e Exame Físico: O médico geralmente começa com uma história clínica detalhada

Guia de Zoonoses

Leptospirose

Voltar Leptospirose A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira, presente em animais domésticos e selvagens. Comumente associada à exposição a água contaminada, essa doença é uma zoonose de ampla distribuição geográfica, especialmente prevalente em regiões tropicais e subtropicais. Os sintomas variam de leves a graves, incluindo febre, dor de cabeça, calafrios e, em casos mais graves, falência renal e hemorragia pulmonar. Dada sua capacidade de causar surtos em áreas com saneamento inadequado e após desastres naturais, a leptospirose representa um desafio significativo para a saúde pública. Vetor A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira, e os principais vetores dessa doença são os roedores, especialmente os ratos. Esses animais atuam como reservatórios naturais das bactérias, que são excretadas na urina dos roedores. A contaminação ocorre quando a urina de um animal infectado entra em contato com água ou solo, podendo permanecer viável por longos períodos em ambientes úmidos e sombreados. Vetores e Mecanismo de Transmissão   Roedores: Ratos e outros roedores são os principais reservatórios. Eles eliminam a bactéria na urina, contaminando o meio ambiente. Água e Solo Contaminados: A bactéria pode sobreviver por semanas em água e solo contaminados. A infecção humana geralmente ocorre por contato direto com essas fontes contaminadas, especialmente em locais com saneamento inadequado. Outros Animais: Além dos roedores, outros mamíferos, como cães, suínos e bovinos, podem ser portadores e excretar a bactéria, contribuindo para a disseminação da leptospirose. Fatores de Risco   Áreas Urbanas: Locais com alta infestação de ratos, acúmulo de lixo e esgoto a céu aberto são focos de transmissão. Áreas Rurais: Trabalhadores rurais, agricultores e pessoas que lidam com animais estão em risco devido à exposição constante a solo e água contaminados. Desastres Naturais: Inundações e enchentes aumentam significativamente o risco de leptospirose, pois facilitam o contato da população com água contaminada. A prevenção envolve o controle de populações de roedores, melhoria das condições de saneamento e conscientização sobre os riscos da doença. Epidemiologia A leptospirose é mais prevalente em regiões tropicais e subtropicais, onde as condições climáticas favorecem a sobrevivência das bactérias no ambiente. No Brasil, a doença é endêmica e torna-se epidêmica durante períodos chuvosos, especialmente em áreas metropolitanas e de baixa renda, onde o saneamento é inadequado. A incidência da leptospirose varia significativamente entre diferentes regiões e populações. No Brasil, há um maior número de casos nas regiões sul e sudeste, com uma letalidade média de 9%. A doença afeta predominantemente homens na faixa etária de 20 a 49 anos. Fisiopatologia A fisiopatologia da leptospirose envolve uma série de processos complexos que ocorrem após a infecção pelo agente patogênico, a bactéria Leptospira. A infecção geralmente ocorre através de mucosas ou pele lesionada, como a conjuntiva ocular, mucosa nasal ou oral, e pele com cortes ou abrasões. Após a entrada, as bactérias se disseminam pelo sistema circulatório, alcançando vários órgãos e tecidos, incluindo fígado, rins, coração e sistema nervoso. Alguns pontos devem ser notados: Resposta imunológica: Começa na fase Aguda, onde sistema imunológico do hospedeiro tenta eliminar a infecção, resultando em febre, mal-estar e outros sintomas iniciais. Depois evolui para a fase tardia que é caracterizada por uma resposta imunológica mais específica, com a produção de anticorpos contra a bactéria. No entanto, a resposta imunológica pode contribuir para danos nos tecidos, como na insuficiência renal e hemorragias. Fatores de virulência: As bactérias Leptospira produzem enzimas que ajudam na invasão e disseminação nos tecidos do hospedeiro. Além disso, proteínas na superfície das bactérias permitem a adesão às células do hospedeiro, facilitando a infecção A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira, e os principais vetores dessa doença são os roedores, especialmente os ratos. Esses animais atuam como reservatórios naturais das bactérias, que são excretadas na urina dos roedores. A contaminação ocorre quando a urina de um animal infectado entra em contato com água ou solo, podendo permanecer viável por longos períodos em ambientes úmidos e sombreados. Vetores e Mecanismo de Transmissão   Roedores: Ratos e outros roedores são os principais reservatórios. Eles eliminam a bactéria na urina, contaminando o meio ambiente. Água e Solo Contaminados: A bactéria pode sobreviver por semanas em água e solo contaminados. A infecção humana geralmente ocorre por contato direto com essas fontes contaminadas, especialmente em locais com saneamento inadequado. Outros Animais: Além dos roedores, outros mamíferos, como cães, suínos e bovinos, podem ser portadores e excretar a bactéria, contribuindo para a disseminação da leptospirose. Fatores de Risco   Áreas Urbanas: Locais com alta infestação de ratos, acúmulo de lixo e esgoto a céu aberto são focos de transmissão. Áreas Rurais: Trabalhadores rurais, agricultores e pessoas que lidam com animais estão em risco devido à exposição constante a solo e água contaminados. Desastres Naturais: Inundações e enchentes aumentam significativamente o risco de leptospirose, pois facilitam o contato da população com água contaminada. A prevenção envolve o controle de populações de roedores, melhoria das condições de saneamento e conscientização sobre os riscos da doença. A leptospirose é mais prevalente em regiões tropicais e subtropicais, onde as condições climáticas favorecem a sobrevivência das bactérias no ambiente. No Brasil, a doença é endêmica e torna-se epidêmica durante períodos chuvosos, especialmente em áreas metropolitanas e de baixa renda, onde o saneamento é inadequado. A incidência da leptospirose varia significativamente entre diferentes regiões e populações. No Brasil, há um maior número de casos nas regiões sul e sudeste, com uma letalidade média de 9%. A doença afeta predominantemente homens na faixa etária de 20 a 49 anos. A fisiopatologia da leptospirose envolve uma série de processos complexos que ocorrem após a infecção pelo agente patogênico, a bactéria Leptospira. A infecção geralmente ocorre através de mucosas ou pele lesionada, como a conjuntiva ocular, mucosa nasal ou oral, e pele com cortes ou abrasões. Após a entrada, as bactérias se disseminam pelo sistema circulatório, alcançando vários órgãos e tecidos, incluindo fígado, rins, coração e sistema nervoso. Alguns pontos devem ser notados: Resposta imunológica: Começa na fase Aguda, onde sistema imunológico

Guia de Zoonoses

Doença de Lyme

Voltar Doença de Lyme A Doença de Lyme, também conhecida como borreliose de Lyme, é uma infecção bacteriana transmitida principalmente pela picada de carrapatos do gênero Ixodes. Desde a sua identificação nos anos 70, nos Estados Unidos, a Doença de Lyme tem despertado crescente atenção devido ao seu impacto significativo na saúde pública. Essa doença, que pode afetar diversos sistemas do corpo humano, é causada pela bactéria Borrelia burgdorferi e é caracterizada por sintomas variados que vão desde uma erupção cutânea característica, até complicações neurológicas e articulares graves. Observe a área de inflamação ao redor. O carrapato deve ser retirado com cuidado e levado para análise em laboratório Lesão de pele característica da doença de Lyme, o eritema migrans Vetor Carrapato do Cervo (Ixodes scapularis): Este carrapato é o principal vetor da doença de Lyme nos Estados Unidos, especialmente no nordeste e centro-norte do país. Carrapato do Pacífico (Ixodes pacificus): Encontrado no oeste dos Estados Unidos, este carrapato também pode transmitir a bactéria Borrelia burgdorferi. Carrapato Europeu (Ixodes ricinus): Na Europa, o carrapato Ixodes ricinus é o principal vetor da doença de Lyme. Carrapato da Ásia (Ixodes persulcatus): Este carrapato é encontrado na Ásia e também pode transmitir a bactéria. Os carrapatos Ixodes passam por várias fases de vida: ovo, larva, ninfa e adulto. Durante a fase de ninfa e adulto, eles se alimentam de sangue de mamíferos, incluindo humanos. A transmissão da doença ocorre quando um carrapato infectado pica um hospedeiro para se alimentar, transferindo a bactéria Borrelia burgdorferi para o hospedeiro. Epidemiologia A doença de Lyme, transmitida pela bactéria Borrelia burgdorferi, é uma infecção zoonótica que atinge principalmente regiões temperadas do hemisfério norte. Nos Estados Unidos, a doença é mais prevalente no nordeste e no centro-norte, com cerca de 300.000 novos casos relatados anualmente. Na Europa, a incidência é alta em países como Alemanha, França e Polônia. O principal vetor são os carrapatos do gênero Ixodes. A infecção ocorre com maior frequência durante os meses de primavera e verão, quando os carrapatos estão mais ativos. Fatores de risco incluem atividades ao ar livre em áreas infestadas por carrapatos. Epidemiologicamente, a doença de Lyme apresenta uma variação significativa na prevalência entre diferentes regiões e populações, o que torna essencial a implementação de medidas de prevenção e controle, especialmente em áreas endêmicas. Fisiopatologia Quando um carrapato infectado pica um hospedeiro, a bactéria Borrelia burgdorferi entra na pele e se espalha pelo corpo através do sistema linfático e sanguíneo. O sistema imunológico do hospedeiro reconhece a presença da bactéria e inicia uma resposta inflamatória. Essa resposta é crucial para controlar a infecção, mas também pode contribuir para os sintomas clínicos da doença. A bactéria Borrelia burgdorferi possui várias estratégias para evadir a resposta imunológica do hospedeiro, incluindo a alteração de suas proteínas de superfície e a formação de biofilmes que dificultam a eliminação pelo sistema imunológico. Carrapato do Cervo (Ixodes scapularis): Este carrapato é o principal vetor da doença de Lyme nos Estados Unidos, especialmente no nordeste e centro-norte do país. Carrapato do Pacífico (Ixodes pacificus): Encontrado no oeste dos Estados Unidos, este carrapato também pode transmitir a bactéria Borrelia burgdorferi. Carrapato Europeu (Ixodes ricinus): Na Europa, o carrapato Ixodes ricinus é o principal vetor da doença de Lyme. Carrapato da Ásia (Ixodes persulcatus): Este carrapato é encontrado na Ásia e também pode transmitir a bactéria. Os carrapatos Ixodes passam por várias fases de vida: ovo, larva, ninfa e adulto. Durante a fase de ninfa e adulto, eles se alimentam de sangue de mamíferos, incluindo humanos. A transmissão da doença ocorre quando um carrapato infectado pica um hospedeiro para se alimentar, transferindo a bactéria Borrelia burgdorferi para o hospedeiro. A doença de Lyme, transmitida pela bactéria Borrelia burgdorferi, é uma infecção zoonótica que atinge principalmente regiões temperadas do hemisfério norte. Nos Estados Unidos, a doença é mais prevalente no nordeste e no centro-norte, com cerca de 300.000 novos casos relatados anualmente. Na Europa, a incidência é alta em países como Alemanha, França e Polônia. O principal vetor são os carrapatos do gênero Ixodes. A infecção ocorre com maior frequência durante os meses de primavera e verão, quando os carrapatos estão mais ativos. Fatores de risco incluem atividades ao ar livre em áreas infestadas por carrapatos. Epidemiologicamente, a doença de Lyme apresenta uma variação significativa na prevalência entre diferentes regiões e populações, o que torna essencial a implementação de medidas de prevenção e controle, especialmente em áreas endêmicas. Quando um carrapato infectado pica um hospedeiro, a bactéria Borrelia burgdorferi entra na pele e se espalha pelo corpo através do sistema linfático e sanguíneo. O sistema imunológico do hospedeiro reconhece a presença da bactéria e inicia uma resposta inflamatória. Essa resposta é crucial para controlar a infecção, mas também pode contribuir para os sintomas clínicos da doença. A bactéria Borrelia burgdorferi possui várias estratégias para evadir a resposta imunológica do hospedeiro, incluindo a alteração de suas proteínas de superfície e a formação de biofilmes que dificultam a eliminação pelo sistema imunológico. Quadro Clínico A doença de Lyme pode se manifestar em várias formas, dependendo do estágio da infecção: Estágio Localizado: Caracterizado pelo eritema migrans, uma erupção cutânea em forma de “alvo” que aparece no local da picada do carrapato. Estágio Disseminado: Se não tratada, a infecção pode se espalhar para outras partes do corpo, causando sintomas como febre, fadiga, dores musculares e articulares, e problemas neurológicos. Estágio Crônico: Em casos não tratados, a infecção pode levar a complicações mais graves, como artrite crônica, cardite de Lyme e neuropatias. Diagnóstico História Clínica e Exame Físico: O médico começa com uma avaliação detalhada da história clínica do paciente e um exame físico para identificar sinais e sintomas típicos da doença de Lyme, como o eritema migratório (uma erupção cutânea característica) e outros sintomas como febre, fadiga e dores articulares. Testes de Sangue: Se a doença de Lyme for suspeitada, testes de sangue podem ser realizados para detectar a presença de anticorpos contra a bactéria Borrelia burgdorferi, que causa a doença. Os testes mais comuns

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Carga Tabágica

Voltar Carga Tabágica O cálculo da carga tabágica é uma medida essencial para quantificar o consumo de cigarro ao longo da vida de um indivíduo e avaliar o impacto do tabagismo na saúde. Este cálculo é fundamental em estudos epidemiológicos, na prática clínica e na formulação de políticas públicas de saúde. A carga tabágica é geralmente expressa em “anos-maço”, uma unidade que combina o número de maços de cigarro fumados por dia com o número de anos em que a pessoa fumou. A compreensão dessa medida permite aos profissionais de saúde identificar o risco de doenças relacionadas ao tabaco, como doenças pulmonares, cardiovasculares e câncer, e orientar intervenções apropriadas para a cessação do tabagismo. Calculadora de Carga Tabágica Calculadora de Carga Tabágica Maços por dia: Anos fumando: Calcular Quando Usar Pacientes que relatam qualquer histórico de tabagismo.   Interpretação De acordo com as diretrizes de prática clínica, pacientes adultos com idades entre 50 e 80 anos com histórico de tabagismo ≥ 20 maços-ano e que fumam atualmente ou pararam de fumar nos últimos 15 anos são geralmente considerados de alto risco para câncer de pulmão e devem ser submetidos a exames anuais com TC de baixa dosagem. Pacientes que relatam qualquer histórico de tabagismo.   De acordo com as diretrizes de prática clínica, pacientes adultos com idades entre 50 e 80 anos com histórico de tabagismo ≥ 20 maços-ano e que fumam atualmente ou pararam de fumar nos últimos 15 anos são geralmente considerados de alto risco para câncer de pulmão e devem ser submetidos a exames anuais com TC de baixa dosagem. Referências Moyer VA. Rastreamento de câncer de pulmão: declaração de recomendação da US Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. 2014;160(5):330-8. Wood DE, Kazerooni EA, Baum SL, et al. Rastreamento de câncer de pulmão, versão 3.2018, Diretrizes de prática clínica da NCCN em oncologia. J Natl Compr Canc Netw. 2018;16(4):412-441. Moyer VA. Rastreamento de câncer de pulmão: declaração de recomendação da força-tarefa de serviços preventivos dos EUA. Ann Intern Med. 2014;160(5):330-338. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Calculadoras de Eletrólitos, Calculadoras Médicas

Correção de Hiponatremia

Voltar Correção de Hiponatremia A fórmula de Adrogue-Madias é uma ferramenta essencial na medicina para calcular a correção do sódio plasmático em pacientes com distúrbios eletrolíticos, especialmente hiponatremia e hipernatremia. Desenvolvida pelos médicos Adrogue e Madias, esta fórmula permite estimar o impacto da administração de diferentes soluções salinas no nível sérico de sódio, facilitando a tomada de decisões terapêuticas e minimizando os riscos de correção excessiva ou insuficiente. “Esta calculadora foi desenvolvida para auxiliar, de forma eficiente, o médico na prática clínica. Orientamos junto aos resultados sobre quantidade de solução a ser infundida em 24h e sobre como deve ser a diluição para criar uma solução salina de sua escolha” – Dr. Marcelo Negreiros Calculadora de Adrogue-Madias Correção de Hiponatremia Sódio do paciente (mEq/L): Peso do paciente (kg): Idade do paciente (anos): Sexo do paciente: HomemMulher Escolha a solução: NaCl 3% (513 mEq/L)NaCl 5% (855 mEq/L)NaCl 0,9% (154 mEq/L)NaCl 0,45% (77 mEq/L)Ringer Lactato (130 mEq/L) Calcular Quando Usar A hiponatremia é definida como um nível de sódio no sangue inferior a 135 mEq/L. É uma condição comum, especialmente em pacientes hospitalizados, e pode resultar de várias causas, como insuficiência cardíaca, doenças hepáticas, síndrome nefrótica, entre outras. A correção rápida e precisa do sódio é fundamental para evitar complicações neurológicas graves, e a fórmula de Adrogue-Madias ajuda a calcular a quantidade de sódio necessária para normalizar os níveis. Falhas Esta calculadora foi desenvolvida para auxiliar na conduta de correção da hiponatremia (Na<135 mEq/L). Dessa forma, ao inserir valores dentro da normalidade ou compatíveis com hipernatremia (Na > 145 mEq/L), o resultado não será correto. Interpretação O valor de Δ Na é a variação que 01 litro da solução escolhida vai fazer no sódio sérico do paciente. O recomendado uma elevação máxima de apenas 8 mEq/L em 24 horas e por isso nossa calculadora ja informa o volume necessário proporcional a essa variação. A reposição deve ser feita na bomba de infusão, no tempo de 24 horas. Caso não tenha a solução escolhida no seu serviço, disponibilizamos também o cálculo de diluição usando Soro fisiológico 0.45% e 0.9% com as soluções de NaCl a 10% e 20%. A cada 500mL de solução infundida, é recomendado solicitar nova dosagem de Na sérico.   A hiponatremia é definida como um nível de sódio no sangue inferior a 135 mEq/L. É uma condição comum, especialmente em pacientes hospitalizados, e pode resultar de várias causas, como insuficiência cardíaca, doenças hepáticas, síndrome nefrótica, entre outras. A correção rápida e precisa do sódio é fundamental para evitar complicações neurológicas graves, e a fórmula de Adrogue-Madias ajuda a calcular a quantidade de sódio necessária para normalizar os níveis. Esta calculadora foi desenvolvida para auxiliar na conduta de correção da hiponatremia (Na<135 mEq/L). Dessa forma, ao inserir valores dentro da normalidade ou compatíveis com hipernatremia (Na > 145 mEq/L), o resultado não será correto. O valor de Δ Na é a variação que 01 litro da solução escolhida vai fazer no sódio sérico do paciente. O recomendado uma elevação máxima de apenas 8 mEq/L em 24 horas e por isso nossa calculadora ja informa o volume necessário proporcional a essa variação. A reposição deve ser feita na bomba de infusão, no tempo de 24 horas. Caso não tenha a solução escolhida no seu serviço, disponibilizamos também o cálculo de diluição usando Soro fisiológico 0.45% e 0.9% com as soluções de NaCl a 10% e 20%. A cada 500mL de solução infundida, é recomendado solicitar nova dosagem de Na sérico.   Referências Adrogué HJ, Madias NE. Hyponatremia. N Engl J Med 2000; 342:1581. Oh MS, Uribarri J, Barrido D, et al. Danger of central pontine myelinolysis in hypotonic dehydration and recommendation for treatment. Am J Med Sci 1989; 298:41 Mohmand HK, Issa D, Ahmad Z, et al. Hypertonic saline for hyponatremia: risk of inadvertent overcorrection. Clin J Am Soc Nephrol 2007; 2:1110. Watson PE, Watson ID, Batt RD. Total body water volumes for adult males and females estimated from simple anthropometric measurements. Am J Clin Nutr. 1980;33(1):27-39. Quem Criou? Dr. Nicolaos E. Madias Nicolaos E. Madias, MD, é o chefe do departamento de medicina do St. Elizabeth’s Medical Center em Boston, Massachusetts. Ele também é professor de medicina, especializado em Nefrologia, na Tufts University School of Medicine. O Dr. Madias é coautor de mais de 100 artigos publicados em periódicos revisados ​​por pares. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Critérios de Wells para TVP

Voltar Critérios de Wells para TVP A Tromboses Venosa Profunda (TVP) é uma condição médica grave que pode levar a complicações significativas, como embolia pulmonar. A identificação precoce e precisa da TVP é crucial para o tratamento eficaz e a prevenção dessas complicações. Os Critérios de Wells são uma ferramenta clínica amplamente utilizada para avaliar a probabilidade de TVP com base em fatores clínicos. Desenvolvidos por Dr. Philip Wells e sua equipe, esses critérios ajudam os profissionais de saúde a determinar a necessidade de testes diagnósticos adicionais, como a ultrassonografia venosa. Critérios de Wells para TVP Critérios de Wells para TVP Câncer ativo OBS: tratamento atual/em últimos 6 meses ou paliativo Acamado recentemente por >3 dias Cirurgia de grande porte em 12 semanas Inchaço da panturrilha >3 cm em comparação com a outra perna OBS: Medido 10 cm abaixo da tuberosidade da tíbia. Veias superficiais colaterais (não varicosas) presentes Perna inteira inchada Sensibilidade localizada ao longo do sistema venoso profundo Edema com depressões, confinado à perna sintomática Paralisia, paresia ou imobilização recente da extremidade inferior TVP previamente documentada Diagnóstico alternativo mais provável do que TVP Calcular Quando Usar Os Critérios de TVP de Wells podem ser usados ​​em ambulatório e em departamentos de emergência. Ao estratificar o risco para baixo risco (Pontuação de Wells < 2) e um dímero d negativo, o clínico pode excluir a necessidade de ultrassom (US) para descartar TVP. Falhas Os critérios de Wells para trombose venosa profunda (TVP) estratificam o risco de pacientes para TVP. Há uma baixa prevalência geral de TVP em casos com baixa suspeita clínica (<25%). A pontuação de Wells incorpora inerentemente a gestalt clínica, com uma pontuação de menos 2 para diagnóstico alternativo mais provável. As sequelas da TVP incluem embolia pulmonar (EP) e hipertensão pulmonar, que apresentam mortalidade associada de 1-8%. A anticoagulação é o principal tratamento para TVP, com seus próprios riscos associados de sangramento. Interpretação Assim como todos os auxílios à decisão clínica, os critérios de TVP de Wells têm como objetivo auxiliar na tomada de decisão clínica e não forçar o gerenciamento. Os critérios de TVP de Wells só devem ser aplicados após a realização de um histórico e exame físico detalhados. Os critérios de TVP de Wells devem ser aplicados somente aos pacientes que foram considerados em risco de TVP. Se não houver preocupação com TVP, então não há necessidade de estratificação de risco. GERENCIAMENTO Os pacientes podem ser divididos em grupos “TVP improvável” e “TVP provável” com base na pontuação de Wells. Um grupo de risco moderado adicional pode ser adicionado com base na sensibilidade do d-dímero que está sendo usado. Uma pontuação de 0 ou menos é improvável que esteja associada à TVP com uma prevalência de TVP de 5%. Esses pacientes devem prosseguir com o teste de dímero D: Um dímero D de sensibilidade alta ou moderada negativa resulta em uma probabilidade <1% e nenhuma imagem adicional é necessária. Um dímero D positivo deve prosseguir para o teste nos EUA. Um US negativo é suficiente para descartar TVP. Um US positivo é preocupante para TVP; considere fortemente o tratamento com anticoagulação. Uma pontuação de 1-2 é considerada de risco com uma probabilidade pré-teste de 17%.* Esses pacientes devem ser submetidos a testes de dímero D de alta sensibilidade (dímero D de sensibilidade moderada não é suficiente). Um dímero D de alta sensibilidade negativo é suficiente para descartar TVP em um paciente de risco moderado com uma probabilidade de <1%. Um dímero d positivo de alta sensibilidade deve prosseguir para o teste nos EUA. Um US negativo é suficiente para descartar TVP. Um US positivo é preocupante para TVP; considere fortemente o tratamento com anticoagulação. Uma pontuação de 3 ou mais sugere que TVP é provável. Probabilidade pré-teste 17-53%. Todos os pacientes com probabilidade de TVP devem receber US. O teste de dímero D deve ser utilizado para ajudar a estratificar o risco desses pacientes com probabilidade de TVP. Em pacientes prováveis ​​de TVP com dímero d negativo: Um US negativo é suficiente para descartar TVP; considere alta. Um US positivo deve ser preocupante para TVP; considere fortemente o tratamento com anticoagulação. Em pacientes prováveis ​​de TVP com dímero D positivo: Um US positivo deve ser preocupante para TVP; considere fortemente o tratamento com anticoagulação. Um US negativo ainda é preocupante para TVP. Um US repetido deve ser realizado dentro de 1 semana para reavaliação. * o grupo só deve ser submetido ao teste de dímero D para descartar a possibilidade, sem ultrassonografia, se um dímero D de alta sensibilidade estiver sendo usado. Os Critérios de TVP de Wells podem ser usados ​​em ambulatório e em departamentos de emergência. Ao estratificar o risco para baixo risco (Pontuação de Wells < 2) e um dímero d negativo, o clínico pode excluir a necessidade de ultrassom (US) para descartar TVP. Os critérios de Wells para trombose venosa profunda (TVP) estratificam o risco de pacientes para TVP. Há uma baixa prevalência geral de TVP em casos com baixa suspeita clínica (<25%). A pontuação de Wells incorpora inerentemente a gestalt clínica, com uma pontuação de menos 2 para diagnóstico alternativo mais provável. As sequelas da TVP incluem embolia pulmonar (EP) e hipertensão pulmonar, que apresentam mortalidade associada de 1-8%. A anticoagulação é o principal tratamento para TVP, com seus próprios riscos associados de sangramento. Assim como todos os auxílios à decisão clínica, os critérios de TVP de Wells têm como objetivo auxiliar na tomada de decisão clínica e não forçar o gerenciamento. Os critérios de TVP de Wells só devem ser aplicados após a realização de um histórico e exame físico detalhados. Os critérios de TVP de Wells devem ser aplicados somente aos pacientes que foram considerados em risco de TVP. Se não houver preocupação com TVP, então não há necessidade de estratificação de risco. GERENCIAMENTO Os pacientes podem ser divididos em grupos “TVP improvável” e “TVP provável” com base na pontuação de Wells. Um grupo de risco moderado adicional pode ser adicionado com base na sensibilidade do d-dímero que está sendo usado.

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Objetivos e Atribuições

Voltar Objeivos e Atribuições O Capítulo I da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, define os objetivos e atribuições do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Este capítulo é fundamental para compreender a estrutura e as diretrizes do SUS, estabelecendo as bases para a promoção, proteção e recuperação da saúde da população. Os objetivos abrangem a promoção de ações preventivas e curativas, a vigilância sanitária e epidemiológica, e a organização dos serviços de saúde, com responsabilidades distribuídas entre os níveis municipal, estadual e federal. Esta abordagem integrada busca garantir a universalidade, a equidade e a integralidade do atendimento à saúde, refletindo o compromisso do Estado brasileiro em assegurar o direito à saúde para todos os seus cidadãos. Objetivos O artigo 5 do Capítulo I da Lei nº 8.080 estabelece os objetivos fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre esses objetivos estão: A Identificação e Divulgação dos Fatores Condicionantes e Determinantes da Saúde: Busca identificar fatores sociais, econômicos, ambientais e comportamentais que influenciam a saúde da população, promovendo ações que minimizem seus efeitos negativos. A Formulação de Políticas de Saúde: Desenvolver políticas públicas destinadas a promover, proteger e recuperar a saúde da população, com base nas necessidades identificadas e na participação da comunidade. A Assistência às Pessoas por Meio da Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde: Garantir que todos os cidadãos tenham acesso a serviços de saúde que promovam a qualidade de vida, previnam doenças e ofereçam tratamento adequado e humanizado. Esses objetivos refletem um compromisso com a promoção de um sistema de saúde justo e eficaz, que aborde tanto a prevenção quanto o tratamento, e que envolva a comunidade em suas políticas e práticas. Execução de Ações Vigilância Sanitária: Responsável pelo controle de produtos, serviços e ambientes que podem representar riscos à saúde. Inclui a fiscalização de alimentos, medicamentos, cosméticos e estabelecimentos de saúde para garantir a segurança e a qualidade. Vigilância Epidemiológica: Monitora a ocorrência de doenças e agravos à saúde na população. Identifica surtos e epidemias, orientando medidas de controle e prevenção para proteger a saúde pública. Saúde do Trabalhador: Foca na promoção, proteção e recuperação da saúde dos trabalhadores. Prevê ações para prevenir doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, garantindo um ambiente de trabalho seguro. Assistência Terapêutica Integral, Inclusive Farmacêutica: Garante acesso a tratamentos e medicamentos necessários para a recuperação da saúde. Envolve desde a prescrição até a distribuição de medicamentos, assegurando que todos os pacientes recebam o cuidado necessário. Saúde Bucal: Concentra-se na prevenção e tratamento de doenças bucais. Inclui ações de educação em saúde, promoção de hábitos saudáveis, e oferta de serviços odontológicos para a população, garantindo a saúde integral. O artigo 5 do Capítulo I da Lei nº 8.080 estabelece os objetivos fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre esses objetivos estão: A Identificação e Divulgação dos Fatores Condicionantes e Determinantes da Saúde: Busca identificar fatores sociais, econômicos, ambientais e comportamentais que influenciam a saúde da população, promovendo ações que minimizem seus efeitos negativos. A Formulação de Políticas de Saúde: Desenvolver políticas públicas destinadas a promover, proteger e recuperar a saúde da população, com base nas necessidades identificadas e na participação da comunidade. A Assistência às Pessoas por Meio da Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde: Garantir que todos os cidadãos tenham acesso a serviços de saúde que promovam a qualidade de vida, previnam doenças e ofereçam tratamento adequado e humanizado. Esses objetivos refletem um compromisso com a promoção de um sistema de saúde justo e eficaz, que aborde tanto a prevenção quanto o tratamento, e que envolva a comunidade em suas políticas e práticas. Vigilância Sanitária: Responsável pelo controle de produtos, serviços e ambientes que podem representar riscos à saúde. Inclui a fiscalização de alimentos, medicamentos, cosméticos e estabelecimentos de saúde para garantir a segurança e a qualidade. Vigilância Epidemiológica: Monitora a ocorrência de doenças e agravos à saúde na população. Identifica surtos e epidemias, orientando medidas de controle e prevenção para proteger a saúde pública. Saúde do Trabalhador: Foca na promoção, proteção e recuperação da saúde dos trabalhadores. Prevê ações para prevenir doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, garantindo um ambiente de trabalho seguro. Assistência Terapêutica Integral, Inclusive Farmacêutica: Garante acesso a tratamentos e medicamentos necessários para a recuperação da saúde. Envolve desde a prescrição até a distribuição de medicamentos, assegurando que todos os pacientes recebam o cuidado necessário. Saúde Bucal: Concentra-se na prevenção e tratamento de doenças bucais. Inclui ações de educação em saúde, promoção de hábitos saudáveis, e oferta de serviços odontológicos para a população, garantindo a saúde integral. Referências Planalto.gov.br. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8080.htm. Acesso em: 10 de março de 2023. ABMES. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Disponível em: https://abmes.org.br/public/arquivos/legislacoes/Lei-8080-1990-09-20.pdf. Acesso em: 10 de março de 2023. Portal da Câmara dos Deputados. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=733830. Acesso em: 10 de março de 2023. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde

Voltar Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) desempenham um papel essencial na estruturação e funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Criados para articular e representar as secretarias municipais de saúde, os COSEMS promovem a integração e cooperação entre os municípios, visando uma gestão mais eficiente e equitativa dos recursos de saúde. Estes conselhos são fundamentais na promoção da descentralização e regionalização do SUS, garantindo que as políticas de saúde sejam adaptadas às realidades locais e que os serviços sejam acessíveis a toda a população. Atuando como importantes fóruns de negociação e pactuação, os COSEMS colaboram para a formulação de políticas públicas de saúde, bem como para a distribuição adequada dos recursos financeiros, técnicos e humanos. Além disso, os COSEMS oferecem suporte técnico e capacitação aos gestores municipais, contribuindo para o fortalecimento da gestão local e a melhoria contínua dos serviços de saúde. Através de sua atuação, os COSEMS asseguram que os princípios de universalidade, integralidade e equidade do SUS sejam respeitados e efetivados, promovendo um sistema de saúde mais democrático e participativo. Qual a função? Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) têm várias funções essenciais: Articulação e Representação: Coordenam e representam os interesses dos secretários municipais de saúde nas discussões e decisões das políticas públicas de saúde, garantindo que as necessidades locais sejam consideradas. Negociação e Pactuação: Funcionam como fóruns de negociação entre os municípios e outras esferas de governo (estadual e federal), pactuando ações e metas de saúde. Capacitação e Suporte Técnico: Oferecem apoio técnico e capacitação aos gestores municipais, ajudando-os a implementar e melhorar os serviços de saúde de maneira eficaz. Monitoramento e Avaliação: Acompanham e avaliam a implementação das políticas de saúde, propondo ajustes e melhorias quando necessário. Essas funções são fundamentais para promover a eficiência, a equidade e a qualidade dos serviços de saúde nos municípios, fortalecendo o SUS e garantindo o atendimento adequado à população. Quem são os representantes? Os representantes dos Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) são os secretários municipais de saúde de todos os municípios de um estado. Cada COSEMS é composto por esses secretários, que se reúnem regularmente para discutir, planejar e implementar políticas de saúde no âmbito estadual. A presidência e a diretoria dos COSEMS são eleitas entre os próprios secretários municipais, garantindo uma representatividade e governança democrática. Além disso, esses conselhos trabalham em conjunto com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) para assegurar a integração das políticas de saúde em todo o país. Qual o impacto na população? Os COSEMS têm um impacto significativo na população ao garantir que as políticas de saúde sejam adaptadas às necessidades locais e implementadas de forma eficaz. Com os gestores municipais trabalhando juntos e articulando-se com as esferas estadual e federal, os serviços de saúde tornam-se mais acessíveis e de melhor qualidade. Isso resulta em uma gestão mais eficiente dos recursos e em uma atenção mais próxima e personalizada às demandas de cada comunidade. Além disso, os COSEMS promovem a capacitação contínua dos gestores de saúde, o que melhora a administração dos serviços e a capacidade de resposta a emergências e desafios de saúde pública. Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) têm várias funções essenciais: Articulação e Representação: Coordenam e representam os interesses dos secretários municipais de saúde nas discussões e decisões das políticas públicas de saúde, garantindo que as necessidades locais sejam consideradas. Negociação e Pactuação: Funcionam como fóruns de negociação entre os municípios e outras esferas de governo (estadual e federal), pactuando ações e metas de saúde. Capacitação e Suporte Técnico: Oferecem apoio técnico e capacitação aos gestores municipais, ajudando-os a implementar e melhorar os serviços de saúde de maneira eficaz. Monitoramento e Avaliação: Acompanham e avaliam a implementação das políticas de saúde, propondo ajustes e melhorias quando necessário. Essas funções são fundamentais para promover a eficiência, a equidade e a qualidade dos serviços de saúde nos municípios, fortalecendo o SUS e garantindo o atendimento adequado à população. Os representantes dos Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) são os secretários municipais de saúde de todos os municípios de um estado. Cada COSEMS é composto por esses secretários, que se reúnem regularmente para discutir, planejar e implementar políticas de saúde no âmbito estadual. A presidência e a diretoria dos COSEMS são eleitas entre os próprios secretários municipais, garantindo uma representatividade e governança democrática. Além disso, esses conselhos trabalham em conjunto com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) para assegurar a integração das políticas de saúde em todo o país. Os COSEMS têm um impacto significativo na população ao garantir que as políticas de saúde sejam adaptadas às necessidades locais e implementadas de forma eficaz. Com os gestores municipais trabalhando juntos e articulando-se com as esferas estadual e federal, os serviços de saúde tornam-se mais acessíveis e de melhor qualidade. Isso resulta em uma gestão mais eficiente dos recursos e em uma atenção mais próxima e personalizada às demandas de cada comunidade. Além disso, os COSEMS promovem a capacitação contínua dos gestores de saúde, o que melhora a administração dos serviços e a capacidade de resposta a emergências e desafios de saúde pública. Referências SciELO Brasil. (2009). Conselhos Municipais de Saúde do Brasil: um debate sobre a democratização da política de saúde nos vinte anos do SUS. Ciência & Saúde Coletiva, 14(3), 15-28. https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000300015 SciELO Brasil. (2020). Os conselhos de saúde e a publicização dos instrumentos de gestão do SUS: uma análise dos portais das capitais brasileiras. Ciência & Saúde Coletiva, 25(11), 4389-4399. https://doi.org/10.1590/1413-812320202511.00042019 SciELO Brasil. (2017). O protagonismo dos Conselhos de Secretários Municipais no processo de governança regional. Ciência & Saúde Coletiva, 22(4), 1131-1140. https://doi.org/10.1590/1413-81232017224.28232016 Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Conselhos de Saúde

Voltar Os Conselhos de Saúde são pilares fundamentais na governança do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, estabelecendo um canal direto de participação popular na formulação, controle e fiscalização das políticas públicas de saúde. Criados pela Lei nº 8.142/1990, esses conselhos são compostos por representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e, principalmente, usuários do SUS, refletindo a diversidade e os interesses da sociedade. Funcionando em âmbito municipal, estadual e nacional, os Conselhos de Saúde promovem a democratização da gestão do SUS, assegurando que as decisões sejam tomadas de forma transparente e participativa. Ao proporcionar um espaço de diálogo e deliberação, esses conselhos permitem que a população influencie diretamente a definição das prioridades e a aplicação dos recursos na área da saúde, fortalecendo os princípios de universalidade, integralidade e equidade que norteiam o SUS. A atuação dos Conselhos de Saúde é essencial para garantir um sistema de saúde mais justo, eficiente e acessível para todos os brasileiros. Qual a função? Os Conselhos de Saúde têm como função principal garantir a participação social na gestão do SUS. Entre suas atribuições estão: Controle Social: Fiscalizar e monitorar as ações e os serviços de saúde, assegurando que os recursos sejam usados de maneira eficiente e transparente. Formulação de Políticas: Participar da elaboração das políticas públicas de saúde, contribuindo com propostas e sugestões baseadas nas necessidades da população. Acompanhamento e Avaliação: Avaliar a execução das políticas de saúde, verificando se os objetivos e metas estão sendo atingidos e propondo ajustes quando necessário. Deliberação sobre Recursos: Deliberar sobre a aplicação dos recursos financeiros destinados à saúde, garantindo uma distribuição equitativa e justa. Essas funções tornam os Conselhos de Saúde uma peça-chave na construção de um sistema de saúde mais democrático, inclusivo e eficaz. Quem são os representantes? Os Conselhos de Saúde são compostos por quatro segmentos principais, garantindo representatividade e diversidade: Usuários do SUS: Geralmente correspondem a 50% dos membros, representando a população que utiliza os serviços de saúde. Trabalhadores da Saúde: Representam os profissionais que atuam no sistema de saúde. Correspondem a 25% dos membros. Gestores e Prestadores de Serviços Privados: Incluem representantes do governo (municipal, estadual ou federal) e de instituições que prestam serviços de saúde. Correspondem a 25% dos membros. Esses representantes se reúnem periodicamente para discutir, avaliar e decidir sobre políticas e ações de saúde, garantindo a participação ativa e democrática de todos os segmentos da sociedade no SUS. Qual o impacto na população? Participação Social: Ao envolver a comunidade nas decisões de saúde, garantem que as políticas sejam mais alinhadas às reais necessidades da população. Transparência e Controle: A fiscalização dos recursos e ações de saúde assegura uma gestão mais transparente e eficiente, evitando desperdícios e fraudes. Qualidade no Atendimento: Com a população ajudando a definir prioridades, os serviços de saúde tendem a ser mais eficazes e de melhor qualidade. Equidade: Promovem a justiça na distribuição dos recursos e serviços de saúde, garantindo acesso equitativo para todos. Os Conselhos de Saúde têm como função principal garantir a participação social na gestão do SUS. Entre suas atribuições estão: Controle Social: Fiscalizar e monitorar as ações e os serviços de saúde, assegurando que os recursos sejam usados de maneira eficiente e transparente. Formulação de Políticas: Participar da elaboração das políticas públicas de saúde, contribuindo com propostas e sugestões baseadas nas necessidades da população. Acompanhamento e Avaliação: Avaliar a execução das políticas de saúde, verificando se os objetivos e metas estão sendo atingidos e propondo ajustes quando necessário. Deliberação sobre Recursos: Deliberar sobre a aplicação dos recursos financeiros destinados à saúde, garantindo uma distribuição equitativa e justa. Essas funções tornam os Conselhos de Saúde uma peça-chave na construção de um sistema de saúde mais democrático, inclusivo e eficaz. Os Conselhos de Saúde são compostos por quatro segmentos principais, garantindo representatividade e diversidade: Usuários do SUS: Geralmente correspondem a 50% dos membros, representando a população que utiliza os serviços de saúde. Trabalhadores da Saúde: Representam os profissionais que atuam no sistema de saúde. Correspondem a 25% dos membros. Gestores e Prestadores de Serviços Privados: Incluem representantes do governo (municipal, estadual ou federal) e de instituições que prestam serviços de saúde. Correspondem a 25% dos membros. Esses representantes se reúnem periodicamente para discutir, avaliar e decidir sobre políticas e ações de saúde, garantindo a participação ativa e democrática de todos os segmentos da sociedade no SUS. Participação Social: Ao envolver a comunidade nas decisões de saúde, garantem que as políticas sejam mais alinhadas às reais necessidades da população. Transparência e Controle: A fiscalização dos recursos e ações de saúde assegura uma gestão mais transparente e eficiente, evitando desperdícios e fraudes. Qualidade no Atendimento: Com a população ajudando a definir prioridades, os serviços de saúde tendem a ser mais eficazes e de melhor qualidade. Equidade: Promovem a justiça na distribuição dos recursos e serviços de saúde, garantindo acesso equitativo para todos. Referências Ministério da Saúde. (2013). Conselhos de Saúde: a responsabilidade do controle social democrático do SUS. 2a edição. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/conselhos_saude_responsabilidade_controle_2edicao.pdf SciELO Brasil. (2020). Os conselhos de saúde e a publicização dos instrumentos de gestão do SUS: uma análise dos portais das capitais brasileiras. Ciência & Saúde Coletiva, 25(11), 4389-4399. https://doi.org/10.1590/1413-812320202511.00042019 Silva, B. T., & Lima, I. M. S. O. (2021). Conselhos e conferências de saúde no Brasil: uma revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, 26(1), 319-328. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1153749 Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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