Author name: Dr. Marcelo Negreiros

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Atlas de Histologia

Eosinófilos

Voltar Eosinófilos Os eosinófilos são um tipo específico de glóbulo branco que desempenha um papel crucial no sistema imunológico. Eles são conhecidos principalmente por sua participação em respostas alérgicas e na defesa contra parasitas. Produzidos na medula óssea, os eosinófilos circulam no sangue e se acumulam em áreas de inflamação, onde liberam substâncias que podem destruir patógenos invasores. Essas células não apenas auxiliam na proteção do corpo contra infecções, mas também estão envolvidas em diversos processos inflamatórios. Seu número pode aumentar significativamente em condições como asma, alergias, e infecções parasitárias. No entanto, em situações de hiperatividade, os eosinófilos podem contribuir para danos teciduais e exacerbação de doenças. Função Os eosinófilos são glóbulos brancos com várias funções importantes no sistema imunológico: Defesa contra parasitas: Eosinófilos combatem parasitas, como vermes, liberando enzimas tóxicas que destroem esses invasores. Modulação de respostas alérgicas: Participam de respostas alérgicas, contribuindo para sintomas como inflamação, coceira e asma. Regulação da inflamação: Eles liberam mediadores inflamatórios, modulando a inflamação e recrutando outras células do sistema imunológico. Essa multifuncionalidade torna os eosinófilos essenciais na defesa do corpo, mas seu excesso pode causar danos teciduais em condições alérgicas ou inflamatórias. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 https://medfoco.com/wp-content/uploads/2024/10/videoplayback-5.mp4 Vídeo 01 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Podemos observar um eosinófilo visto através de um microscópio eletrônico. O núcleo da célula é bilobado, com duas partes conectadas por um filamento fino de cromatina, formando uma estrutura semelhante a um “óculos” ou uma forma em “U”. Os grânulos no citoplasma do eosinófilo são responsáveis pela liberação de substâncias que combatem parasitas e mediam respostas alérgicas. Esses grânulos aparecem como estruturas densas e esféricas, distribuídas uniformemente ao redor do núcleo. Imagem 02 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), plaquetas (2 pontos mais intensos) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Imagem 03 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Vídeo 01 Microscopia Óptica: Aqui temos um video observado por microscopia óptica de um conjunto de eosinófilos atacando um parasita helminto. Eles entram em contato com o alvo e liberam enzimas tóxicas na sua parede celular destruindo por partes suas organelas e componentes internos. Microscopia Eletrônica: Podemos observar um eosinófilo visto através de um microscópio eletrônico. O núcleo da célula é bilobado, com duas partes conectadas por um filamento fino de cromatina, formando uma estrutura semelhante a um “óculos” ou uma forma em “U”. Os grânulos no citoplasma do eosinófilo são responsáveis pela liberação de substâncias que combatem parasitas e mediam respostas alérgicas. Esses grânulos aparecem como estruturas densas e esféricas, distribuídas uniformemente ao redor do núcleo. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), plaquetas (2 pontos mais intensos) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Microscopia Óptica: Aqui temos um video observado por microscopia óptica de um conjunto de eosinófilos atacando um parasita helminto. Eles entram em contato com o alvo e liberam enzimas tóxicas na sua parede celular destruindo por partes suas organelas e componentes internos. Sob um microscópio, os eosinófilos se destacam pelos seus grânulos grandes e corados em vermelho-alaranjado, devido à afinidade com corantes ácidos como a eosina. Essas células têm um núcleo bilobado, que se assemelha a óculos ou um “U” invertido. O citoplasma é repleto de grânulos específicos, conferindo-lhes uma aparência granulosa. Eles são facilmente diferenciados de outros leucócitos pela coloração distinta e pela forma característica do núcleo. Referências Junqueira, L. C., & Carneiro, J. (2005). Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Ayres, A. R. G. (2017). Noções de Imunologia: Sistema Imunológico, Imunidade e Imunização. In: Silva, M. N., Flauzino, R. F., & Gondim, G. M. M. (Eds.), Rede de Frio: Fundamentos para a Compreensão do Trabalho. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ. ISBN: 978-65-5708-091-7. Mendes, D. M., Camargo, M. F. de, Aun, V. V., Fernandes, M. de F. M., Aun, W. T., & Mello, J. F. de. (2000). Eosinofilia. Revista Brasileira de Alergia Imunopatologia, 23(2), 84-91. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Espaço da Mulher

Camisinha Masculina

Voltar Camisinha Masculina Hoje vamos abordar um tema fundamental para a saúde sexual feminina: a camisinha masculina. Esse método contraceptivo, além de extremamente eficaz na prevenção de gravidezes indesejadas, também é uma importante ferramenta na proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A camisinha masculina é acessível, fácil de usar e se tornou uma aliada na promoção da saúde e bem-estar. Neste artigo, exploraremos como utilizá-la corretamente, seus benefícios e algumas curiosidades que toda mulher deve conhecer para garantir uma vida sexual saudável e segura. Vantagens Proteção contra ISTs: É altamente eficaz na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo HIV. Eficácia contraceptiva: Quando usada corretamente, tem uma taxa de eficácia elevada na prevenção de gravidezes indesejadas. Facilidade de acesso e uso: É amplamente disponível em farmácias e postos de saúde, além de ser simples de aplicar. Sem efeitos colaterais hormonais: Diferente de métodos hormonais, a camisinha masculina não interfere nos processos hormonais do corpo. Responsabilidade compartilhada: Promove a responsabilidade compartilhada na relação sexual, permitindo que ambas as partes participem ativamente da prevenção. Desvantagens Redução da sensibilidade: Alguns homens relatam uma diminuição na sensação durante a relação sexual. Risco de rompimento ou deslizamento: Se não colocada corretamente, a camisinha pode romper ou escorregar, diminuindo sua eficácia. Alergia ao látex: Algumas pessoas podem ser alérgicas ao látex, material comumente utilizado na fabricação de camisinhas. Interrupção da espontaneidade: Parar para colocar a camisinha pode interromper o momento, o que pode ser visto como inconveniente por alguns. Desconforto: Pode causar desconforto ou irritação se não for do tamanho adequado ou usada de maneira incorreta. Apesar dessas desvantagens, a camisinha masculina continua sendo uma excelente opção para prevenção de ISTs e controle de natalidade quando usada corretamente. Estatísticas A camisinha masculina é um dos métodos contraceptivos mais utilizados no mundo. No entanto, seu uso varia significativamente entre diferentes populações. Por exemplo, no Brasil, cerca de 32% das pessoas relataram usar camisinha nos últimos 12 meses. Em contrapartida, países como os Emirados Árabes Unidos e o Vietnã apresentam taxas de uso de 63% e 46%, respectivamente. Taxa de Eficácia: A eficácia da camisinha masculina depende muito do seu uso correto. Quando utilizada de maneira adequada, a taxa de eficácia contra a gravidez é de aproximadamente 98%. No entanto, se usada de forma incorreta, essa eficácia pode cair para cerca de 85%. Em relação à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), a camisinha é altamente eficaz, mas não oferece 100% de proteção contra todas as ISTs. Relações Necessárias para Erro: Estudos indicam que, mesmo com o uso correto, há uma pequena chance de falha. Aproximadamente 1 em cada 50 mulheres que usam preservativos corretamente durante um ano inteiro de sexo ficará grávida. Isso significa que, em média, são necessárias cerca de 50 relações sexuais para que ocorra um erro, mesmo com o uso correto da camisinha. Erros na aplicação da camisinha são comuns e podem comprometer sua eficácia. Alguns dos erros mais frequentes incluem: Não observar se existem danos na embalagem ou na própria camisinha. Colocar a camisinha muito tarde, após o início da relação sexual. Desenrolar a camisinha antes de colocá-la no pênis. Não deixar espaço na ponta da camisinha para o sêmen. Utilizar a camisinha sem lubrificante adequado, o que pode aumentar o risco de rompimento. Proteção contra ISTs: É altamente eficaz na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo HIV. Eficácia contraceptiva: Quando usada corretamente, tem uma taxa de eficácia elevada na prevenção de gravidezes indesejadas. Facilidade de acesso e uso: É amplamente disponível em farmácias e postos de saúde, além de ser simples de aplicar. Sem efeitos colaterais hormonais: Diferente de métodos hormonais, a camisinha masculina não interfere nos processos hormonais do corpo. Responsabilidade compartilhada: Promove a responsabilidade compartilhada na relação sexual, permitindo que ambas as partes participem ativamente da prevenção. Redução da sensibilidade: Alguns homens relatam uma diminuição na sensação durante a relação sexual. Risco de rompimento ou deslizamento: Se não colocada corretamente, a camisinha pode romper ou escorregar, diminuindo sua eficácia. Alergia ao látex: Algumas pessoas podem ser alérgicas ao látex, material comumente utilizado na fabricação de camisinhas. Interrupção da espontaneidade: Parar para colocar a camisinha pode interromper o momento, o que pode ser visto como inconveniente por alguns. Desconforto: Pode causar desconforto ou irritação se não for do tamanho adequado ou usada de maneira incorreta. Apesar dessas desvantagens, a camisinha masculina continua sendo uma excelente opção para prevenção de ISTs e controle de natalidade quando usada corretamente. A camisinha masculina é um dos métodos contraceptivos mais utilizados no mundo. No entanto, seu uso varia significativamente entre diferentes populações. Por exemplo, no Brasil, cerca de 32% das pessoas relataram usar camisinha nos últimos 12 meses. Em contrapartida, países como os Emirados Árabes Unidos e o Vietnã apresentam taxas de uso de 63% e 46%, respectivamente. Taxa de Eficácia: A eficácia da camisinha masculina depende muito do seu uso correto. Quando utilizada de maneira adequada, a taxa de eficácia contra a gravidez é de aproximadamente 98%. No entanto, se usada de forma incorreta, essa eficácia pode cair para cerca de 85%. Em relação à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), a camisinha é altamente eficaz, mas não oferece 100% de proteção contra todas as ISTs. Relações Necessárias para Erro: Estudos indicam que, mesmo com o uso correto, há uma pequena chance de falha. Aproximadamente 1 em cada 50 mulheres que usam preservativos corretamente durante um ano inteiro de sexo ficará grávida. Isso significa que, em média, são necessárias cerca de 50 relações sexuais para que ocorra um erro, mesmo com o uso correto da camisinha. Erros na aplicação da camisinha são comuns e podem comprometer sua eficácia. Alguns dos erros mais frequentes incluem: Não observar se existem danos na embalagem ou na própria camisinha. Colocar a camisinha muito tarde, após o início da relação sexual. Desenrolar a camisinha antes de colocá-la no pênis. Não deixar espaço na ponta da camisinha para o sêmen. Utilizar a camisinha sem lubrificante adequado, o que pode aumentar o risco de rompimento. Como Usar Verifique a validade: Antes

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Camisinha Feminina

Voltar Camisinha Feminina Hoje, vamos abordar um tema crucial para a saúde e autonomia das mulheres: a camisinha feminina. Este método contraceptivo, ainda pouco conhecido por muitas, oferece uma barreira eficaz não só contra a gravidez indesejada, mas também na prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A camisinha feminina, quando utilizada corretamente, garante uma proteção dupla, possibilitando que a mulher tenha maior controle sobre sua saúde sexual e reprodutiva.  Vamos explorar como utilizar, as vantagens e as considerações práticas desse método, assegurando que você tenha todas as informações necessárias para fazer escolhas informadas e seguras. Vantagens Proteção Dupla: Oferece proteção tanto contra gravidez indesejada quanto contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Controle Feminino: Permite que a mulher tenha maior controle sobre sua saúde sexual, podendo ser inserida até 8 horas antes da relação sexual. Não Depende de Ereção: Pode ser colocada antes da relação sem a necessidade de interromper o momento, diferente da camisinha masculina. Livre de Látex: Geralmente feita de materiais que não são látex, como poliuretano, sendo uma ótima opção para quem tem alergia a látex. Prevenção de Lesões Genitais: Reduz o risco de lesões genitais em comparação com o preservativo masculino, devido ao seu formato e material. Desvantagens Dificuldade de Inserção: Algumas mulheres podem encontrar dificuldade ao inserir a camisinha corretamente, especialmente nas primeiras vezes. Desconforto Inicial: Pode causar desconforto até que a usuária se acostume com o método, tanto para a mulher quanto para o parceiro. Disponibilidade Limitada: É menos acessível em comparação com a camisinha masculina, podendo ser mais difícil de encontrar em farmácias. Custo Mais Alto: Geralmente, a camisinha feminina é mais cara do que a masculina. Ruído Durante o Uso: Pode produzir um som perceptível durante a relação sexual, o que pode causar desconforto para alguns casais. Mesmo com essas desvantagens, é importante lembrar que a camisinha feminina é uma opção viável e eficaz para muitas mulheres. Como toda escolha de método contraceptivo, é essencial considerar os prós e contras e conversar com um profissional de saúde para encontrar a melhor opção para você. Estatísticas A camisinha feminina é um método contraceptivo eficaz, mas como qualquer método, sua eficiência pode variar dependendo do uso correto. Aqui estão algumas estatísticas importantes: Taxa de Eficiência: Quando usada corretamente, a camisinha feminina tem uma taxa de eficácia de aproximadamente 95% a 98% na prevenção da gravidez. No entanto, na prática, essa eficácia pode ser um pouco menor devido a erros de uso. Erros Comuns: Alguns dos erros mais comuns incluem a inserção incorreta, não verificar a integridade do preservativo antes do uso, e não usar lubrificantes adequados. Esses erros podem comprometer a eficácia da camisinha feminina. Número de Relações para Erro: Estudos indicam que, em média, a camisinha feminina pode falhar em cerca de 5 a 10% dos casos ao longo de um ano de uso típico. Isso significa que, em 100 relações sexuais, pode haver de 5 a 10 falhas se o preservativo não for usado corretamente. Essas estatísticas destacam a importância de seguir as instruções de uso corretamente para maximizar a eficácia da camisinha feminina e garantir a proteção desejada. Proteção Dupla: Oferece proteção tanto contra gravidez indesejada quanto contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Controle Feminino: Permite que a mulher tenha maior controle sobre sua saúde sexual, podendo ser inserida até 8 horas antes da relação sexual. Não Depende de Ereção: Pode ser colocada antes da relação sem a necessidade de interromper o momento, diferente da camisinha masculina. Livre de Látex: Geralmente feita de materiais que não são látex, como poliuretano, sendo uma ótima opção para quem tem alergia a látex. Prevenção de Lesões Genitais: Reduz o risco de lesões genitais em comparação com o preservativo masculino, devido ao seu formato e material. Dificuldade de Inserção: Algumas mulheres podem encontrar dificuldade ao inserir a camisinha corretamente, especialmente nas primeiras vezes. Desconforto Inicial: Pode causar desconforto até que a usuária se acostume com o método, tanto para a mulher quanto para o parceiro. Disponibilidade Limitada: É menos acessível em comparação com a camisinha masculina, podendo ser mais difícil de encontrar em farmácias. Custo Mais Alto: Geralmente, a camisinha feminina é mais cara do que a masculina. Ruído Durante o Uso: Pode produzir um som perceptível durante a relação sexual, o que pode causar desconforto para alguns casais. Mesmo com essas desvantagens, é importante lembrar que a camisinha feminina é uma opção viável e eficaz para muitas mulheres. Como toda escolha de método contraceptivo, é essencial considerar os prós e contras e conversar com um profissional de saúde para encontrar a melhor opção para você. A camisinha feminina é um método contraceptivo eficaz, mas como qualquer método, sua eficiência pode variar dependendo do uso correto. Aqui estão algumas estatísticas importantes: Taxa de Eficiência: Quando usada corretamente, a camisinha feminina tem uma taxa de eficácia de aproximadamente 95% a 98% na prevenção da gravidez. No entanto, na prática, essa eficácia pode ser um pouco menor devido a erros de uso. Erros Comuns: Alguns dos erros mais comuns incluem a inserção incorreta, não verificar a integridade do preservativo antes do uso, e não usar lubrificantes adequados. Esses erros podem comprometer a eficácia da camisinha feminina. Número de Relações para Erro: Estudos indicam que, em média, a camisinha feminina pode falhar em cerca de 5 a 10% dos casos ao longo de um ano de uso típico. Isso significa que, em 100 relações sexuais, pode haver de 5 a 10 falhas se o preservativo não for usado corretamente. Essas estatísticas destacam a importância de seguir as instruções de uso corretamente para maximizar a eficácia da camisinha feminina e garantir a proteção desejada. Como Usar Abertura da Embalagem: Abra a embalagem com cuidado, usando os dedos, para não danificar a camisinha com unhas ou objetos cortantes. Preparação: Segure a camisinha com o anel interno (menor) na ponta fechada. Aperte o anel interno para formar um círculo. Inserção: Escolha uma posição confortável, como deitada, agachada ou de pé com uma perna levantada. Insira a camisinha na vagina, empurrando o anel interno

Estudo do SUS

Conselho Nacional de Saúde

Voltar O Conselho Nacional de Saúde (CNS) é uma instância fundamental no controle social das políticas de saúde no Brasil. Criado pela Lei nº 8.080 de 1990, o CNS tem como principal função a formulação de estratégias e o controle da execução das políticas públicas de saúde no âmbito nacional. Composto por representantes de diversos segmentos da sociedade, incluindo profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS, o CNS promove a participação social na construção de um sistema de saúde mais justo e equitativo. Qual a função? Controle Social: Promover a participação da comunidade na gestão do SUS, garantindo que as decisões de saúde considerem as necessidades e demandas da população. Fiscalização: Acompanhar e avaliar a execução das políticas de saúde, assegurando que os recursos sejam utilizados de maneira eficaz e transparente. Deliberação: Aprovar diretrizes e propostas que orientam a formulação e implementação das políticas de saúde. Assessoria: Assessorar o Ministério da Saúde na formulação de políticas e estratégias para o setor de saúde. Promoção de Debates: Promover debates e discussões sobre temas relevantes para a saúde pública, envolvendo representantes de diferentes segmentos da sociedade. Quem são os representantes? Os representantes do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são os secretários municipais de saúde de todos os municípios brasileiros. Cada estado também tem o seu Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), que coordena e articula as ações em nível estadual. Esses representantes se reúnem para discutir políticas de saúde, compartilhar experiências e buscar soluções comuns para os desafios enfrentados nas suas respectivas regiões. Essa cooperação e troca de informações é fundamental para a melhoria contínua da gestão municipal de saúde no SUS. Qual o impacto na população? O impacto do CONASEMS na população é bastante significativo. Primeiramente, ao representar os interesses dos municípios, o CONASEMS garante que as políticas de saúde sejam mais alinhadas às necessidades locais, resultando em um atendimento mais eficaz e direcionado. Essa proximidade com a realidade dos cidadãos permite uma resposta mais rápida e adequada às demandas de saúde. Além disso, ao oferecer capacitação e suporte técnico aos gestores municipais, o CONASEMS contribui para a melhoria da gestão dos serviços de saúde, resultando em um atendimento de maior qualidade para a população. Isso inclui desde a atenção básica até a alta complexidade, garantindo que todos tenham acesso aos cuidados necessários. A articulação e cooperação promovidas pelo CONASEMS também facilitam a implementação de políticas de saúde de forma integrada, o que otimiza o uso dos recursos e promove a equidade no acesso aos serviços de saúde. Controle Social: Promover a participação da comunidade na gestão do SUS, garantindo que as decisões de saúde considerem as necessidades e demandas da população. Fiscalização: Acompanhar e avaliar a execução das políticas de saúde, assegurando que os recursos sejam utilizados de maneira eficaz e transparente. Deliberação: Aprovar diretrizes e propostas que orientam a formulação e implementação das políticas de saúde. Assessoria: Assessorar o Ministério da Saúde na formulação de políticas e estratégias para o setor de saúde. Promoção de Debates: Promover debates e discussões sobre temas relevantes para a saúde pública, envolvendo representantes de diferentes segmentos da sociedade. Os representantes do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) são os secretários municipais de saúde de todos os municípios brasileiros. Cada estado também tem o seu Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), que coordena e articula as ações em nível estadual. Esses representantes se reúnem para discutir políticas de saúde, compartilhar experiências e buscar soluções comuns para os desafios enfrentados nas suas respectivas regiões. Essa cooperação e troca de informações é fundamental para a melhoria contínua da gestão municipal de saúde no SUS. O impacto do CONASEMS na população é bastante significativo. Primeiramente, ao representar os interesses dos municípios, o CONASEMS garante que as políticas de saúde sejam mais alinhadas às necessidades locais, resultando em um atendimento mais eficaz e direcionado. Essa proximidade com a realidade dos cidadãos permite uma resposta mais rápida e adequada às demandas de saúde. Além disso, ao oferecer capacitação e suporte técnico aos gestores municipais, o CONASEMS contribui para a melhoria da gestão dos serviços de saúde, resultando em um atendimento de maior qualidade para a população. Isso inclui desde a atenção básica até a alta complexidade, garantindo que todos tenham acesso aos cuidados necessários. A articulação e cooperação promovidas pelo CONASEMS também facilitam a implementação de políticas de saúde de forma integrada, o que otimiza o uso dos recursos e promove a equidade no acesso aos serviços de saúde. Referências CONASEMS. (2021). Instrumento de Referência – Conasems. Conasems. Recuperado de https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2021/09/Cartilha_Finalizando.pdf CONASEMS. (2022). Financiamento do SUS na Perspectiva Municipal. Conasems. Recuperado de https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2022/08/Financiamento-do-SUS-na-perspectiva-municipal.pdf CONASEMS. (s.d.). O Conasems. Portal Conasems. Recuperado de https://portal.conasems.org.br/institucional/o-conasems Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? 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Calculadoras de Hematologia, Calculadoras Médicas

Índice de Mentzer

Voltar Índice de Mentzer O Índice de Mentzer é uma ferramenta diagnóstica simples, mas poderosa, utilizada para diferenciar entre anemia ferropriva e talassemia beta. Desenvolvido por William C. Mentzer em 1973, este índice é calculado dividindo o volume corpuscular médio (VCM) pela contagem de hemácias. Com base no valor resultante, os profissionais de saúde podem inferir a provável causa da anemia, ajudando a determinar o tratamento adequado. Por exemplo, um Índice de Mentzer menor que 13 sugere talassemia beta, enquanto um índice maior que 13 aponta para anemia ferropriva. Cálculo do Índice de Mentzer Cálculo do Índice de Mentzer VCM (fL): Contagem de Hemácias (10⁶/μL): Calcular Índice de Mentzer Refazer Índice de Mentzer Diagnóstico Provável < 13 Beta Talassemia 13 Beta Talassemia e Anemia Ferropriva > 13 Anemia Ferropriva Quando Usar Pode ser usado em pacientes adultos ou pediátricos. Use em pacientes submetidos a exames complementares para anemia, especialmente quando tanto a deficiência de ferro quanto o traço beta talassêmico estão no seu diagnóstico diferencial.  Uma avaliação adicional é necessária para confirmar o diagnóstico; o Índice de Mentzer serve apenas para triagem inicial. Falhas Pode ser afetado pela deficiência de ferro concomitante e pelo traço de talassemia beta ou pela presença de outras condições clínicas que podem afetar a contagem de VCM e/ou hemácias. Não é diagnóstico. Interpretação Esta pontuação não é diagnóstica e os resultados devem ser confirmados com testes adicionais. Se houver suspeita de deficiência de ferro, considere exames laboratoriais adicionais, como ferro, ferritina e TIBC, além de um hemograma completo. Se houver suspeita de talassemia beta, considere exames laboratoriais adicionais, como eletroforese de hemoglobina. Pode ser usado em pacientes adultos ou pediátricos. Use em pacientes submetidos a exames complementares para anemia, especialmente quando tanto a deficiência de ferro quanto o traço beta talassêmico estão no seu diagnóstico diferencial.  Uma avaliação adicional é necessária para confirmar o diagnóstico; o Índice de Mentzer serve apenas para triagem inicial. Pode ser afetado pela deficiência de ferro concomitante e pelo traço de talassemia beta ou pela presença de outras condições clínicas que podem afetar a contagem de VCM e/ou hemácias. Não é diagnóstico. Esta pontuação não é diagnóstica e os resultados devem ser confirmados com testes adicionais. Se houver suspeita de deficiência de ferro, considere exames laboratoriais adicionais, como ferro, ferritina e TIBC, além de um hemograma completo. Se houver suspeita de talassemia beta, considere exames laboratoriais adicionais, como eletroforese de hemoglobina. Referências Mentzer, WC, Jr. (1973). Diferenciação de deficiência de ferro de traço de talassemia. The Lancet, 1(7808), 882. Vehapoglu, A., Ozgurhan, G., Demir, AD, Uzuner, S., Nursoy, MA, Turkmen, S., & Kacan, A. (2014). Índices hematológicos para diagnóstico diferencial de traço de talassemia beta e anemia ferropriva. Anemia, 2014, 576738. Zafar M, Tabassum A, Cheema QA, Mazhar SB. Papel da largura de distribuição de células vermelhas e índice de Mentzer na diferenciação da anemia por deficiência de ferro da anemia devido ao traço de β talassemia. Journal of South Asian Federation of Obstetrics and Gynecology. 2019;11(5):297-300. Quem Criou? Dr. William C. Mentzer William C. Mentzer, MD, é um hematologista-oncologista pediátrico no UCSF Benioff Children’s Hospitals em São Francisco. O Dr. Mentzer é um pesquisador experiente que investiga doenças do sangue, baço e glândulas linfáticas em crianças, com foco em condições como anemia, distúrbios de coagulação, anemia falciforme, hemofilia, leucemia e linfoma. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Calculadoras Médicas, Medidas Antropométricas

Estimativa de Altura

Voltar Estimativa de Altura A altura é um parâmetro importante em diversas áreas da saúde, como a nutrição e a avaliação de riscos cardiovasculares. No entanto, estimar a altura de forma precisa pode ser um desafio, especialmente para indivíduos que não podem ficar de pé. Esta calculadora de estimativa de altura se baseia em variáveis acessíveis como a idade, o sexo e a altura do joelho. Utilizando fórmulas validadas cientificamente, esta ferramenta simples mas eficaz oferece uma estimativa confiável da altura em centímetros. Estimativa de Altura Estimativa de Altura Sexo: MasculinoFeminino Idade (em anos): Altura do joelho (em cm): Calcular Altura Quando Usar Você pode usar esta calculadora em várias situações. É especialmente útil em contextos clínicos, onde a medição direta da altura pode ser difícil, como em pacientes acamados ou em idosos com dificuldades de mobilidade. Também pode ser uma ferramenta prática para estudos de nutrição e avaliação de riscos de saúde, onde a estimativa da altura é um parâmetro importante. Falhas Como foi desenvolvida a partir de estudos com pacientes em condições especiais, idosos, acamados ou pessoas com pouca mobilidade vão possuir estimativas mais precisas. Você pode usar esta calculadora em várias situações. É especialmente útil em contextos clínicos, onde a medição direta da altura pode ser difícil, como em pacientes acamados ou em idosos com dificuldades de mobilidade. Também pode ser uma ferramenta prática para estudos de nutrição e avaliação de riscos de saúde, onde a estimativa da altura é um parâmetro importante. Como foi desenvolvida a partir de estudos com pacientes em condições especiais, idosos, acamados ou pessoas com pouca mobilidade vão possuir estimativas mais precisas. Referências CLOSS, V. E., FEOLI, A. M. P., & SCHWANKE, C. H. A.. (2015). Altura do joelho como medida alternativa confiável na avaliação nutricional de idosos. Revista De Nutrição, 28(5), 475–484. https://doi.org/10.1590/1415-52732015000500002 Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Calculadoras de Pneumologia, Calculadoras Médicas

Índice BODE

Voltar Índice BODE O Índice de BODE é uma ferramenta de avaliação prognóstica utilizada para prever a gravidade e a mortalidade em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Desenvolvido no início dos anos 2000, o índice leva em consideração quatro parâmetros essenciais: o VEF₁ (Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo), a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos, a escala de dispneia mMRC (Medical Research Council) e o Índice de Massa Corporal (IMC). Cada um desses parâmetros contribui para a pontuação final, que pode variar de 0 a 10 pontos, ajudando médicos a determinar a sobrevivência de quatro anos dos pacientes e a tomar decisões clínicas mais informadas. Cálculo do Índice BODE Cálculo do Índice BODE VEF₁ (% do previsto): ≥ 65%50-64%36-49%≤ 35% Teste de caminhada de 6 minutos: ≥ 350m250-349m150-249m≤ 149m Escala de Dispneia mMRC: Dispneia apenas com exercícios extenuantesDispneia ao correr ou subir uma pequena ladeiraCaminha mais devagar do que pessoas da mesma idade devido à dispneia ou para para respirar ao caminhar no seu próprio ritmoPara para respirar após caminhar 100 jardas (91 m) ou após alguns minutosMuito dispneico para sair de casa ou sem fôlego ao se vestir IMC (kg/m²): > 21≤ 21 Calcular Refazer Índice BODE Sobrevivência de 4 anos 0-2 80% 3-4 67% 5-6 57% 7-10 18% Quando Usar Pacientes com DPOC, definida como histórico de tabagismo >20 maços-ano e razão VEF 1 /CVF <0,7, medida 20 minutos após a administração de albuterol. Não use se qualquer um dos seguintes: Diagnóstico de asma. Incapacidade de realizar o teste broncodilatador ou o teste de caminhada de 6 minutos . IAM dentro de quatro meses. Angina instável. ICC (classe III ou IV da NYHA). Provavelmente morrerá dentro de 3 anos de uma causa diferente da DPOC. Não deve ser usado durante exacerbações agudas. O DECAF Score pode ser usado para prever mortalidade em exacerbações agudas de DPOC. Falhas O Índice BODE é um sistema de pontuação exclusivo que usa variáveis ​​de diferentes domínios para prever mortalidade por todas as causas e mortalidade por causas respiratórias (insuficiência respiratória, pneumonia ou embolia pulmonar) em pacientes com DPOC. Destinado ao uso em pacientes com DPOC estável que já estejam em tratamento adequado (não em exacerbações agudas de DPOC). Requer VEF 1 , teste de caminhada de 6 minutos e escala de dispneia mMRC. Não se destina a orientar ou influenciar o tratamento.  Melhor que o VEF 1 para prever risco de morte, hospitalizações e exacerbações da DPOC. Interpretação Não prevê resposta clínica à terapia. Não orienta a terapia. Melhor usado como um complemento às discussões com pacientes sobre uma imagem realista e baseada em evidências de seu prognóstico. Pacientes com índice BODE mais alto apresentam maior risco de morte por qualquer causa e por causas respiratórias (insuficiência respiratória, pneumonia ou embolia pulmonar). Pacientes com índice BODE mais alto apresentam maior número de exacerbações de DPOC e hospitalizações. GERENCIAMENTO O Índice BODE é usado para prever mortalidade e não foi estudado para orientar o tratamento. AÇÕES CRÍTICAS Não deve ser usado para orientar o tratamento. Use o Índice BODE para ajudar a educar os pacientes sobre seu prognóstico e para informar as discussões sobre os objetivos do tratamento. Pacientes com DPOC, definida como histórico de tabagismo >20 maços-ano e razão VEF 1 /CVF <0,7, medida 20 minutos após a administração de albuterol. Não use se qualquer um dos seguintes: Diagnóstico de asma. Incapacidade de realizar o teste broncodilatador ou o teste de caminhada de 6 minutos . IAM dentro de quatro meses. Angina instável. ICC (classe III ou IV da NYHA). Provavelmente morrerá dentro de 3 anos de uma causa diferente da DPOC. Não deve ser usado durante exacerbações agudas. O DECAF Score pode ser usado para prever mortalidade em exacerbações agudas de DPOC. O Índice BODE é um sistema de pontuação exclusivo que usa variáveis ​​de diferentes domínios para prever mortalidade por todas as causas e mortalidade por causas respiratórias (insuficiência respiratória, pneumonia ou embolia pulmonar) em pacientes com DPOC. Destinado ao uso em pacientes com DPOC estável que já estejam em tratamento adequado (não em exacerbações agudas de DPOC). Requer VEF 1 , teste de caminhada de 6 minutos e escala de dispneia mMRC. Não se destina a orientar ou influenciar o tratamento.  Melhor que o VEF 1 para prever risco de morte, hospitalizações e exacerbações da DPOC. Não prevê resposta clínica à terapia. Não orienta a terapia. Melhor usado como um complemento às discussões com pacientes sobre uma imagem realista e baseada em evidências de seu prognóstico. Pacientes com índice BODE mais alto apresentam maior risco de morte por qualquer causa e por causas respiratórias (insuficiência respiratória, pneumonia ou embolia pulmonar). Pacientes com índice BODE mais alto apresentam maior número de exacerbações de DPOC e hospitalizações. GERENCIAMENTO O Índice BODE é usado para prever mortalidade e não foi estudado para orientar o tratamento. AÇÕES CRÍTICAS Não deve ser usado para orientar o tratamento. Use o Índice BODE para ajudar a educar os pacientes sobre seu prognóstico e para informar as discussões sobre os objetivos do tratamento. Referências Celli BR. Índice de massa corporal, obstrução do fluxo de ar, dispneia e índice de capacidade de exercício na doença pulmonar obstrutiva crônica. New England Journal of Medicine. 2004; 350:10;1005-1012 doi:10.1056/NEJMoa021322. Marin JM, Carrizo SJ, Casanova C, et al. Predição do risco de exacerbações da DPOC pelo índice BODE. Respir Med. 2009;103(3):373-8. Mahler DA, Wells CK. Avaliação de métodos clínicos para classificação de dispneia. Chest. 1988 Mar;93(3):580-6. Quem Criou? Dr. Bartolomeu R. Celli Bartolome R. Celli, MD, é professor de medicina no Brigham and Women’s Hospital, associado à Harvard Medical School. Ele é especialista em medicina pulmonar e de cuidados intensivos. O principal interesse de pesquisa do Dr. Celli são sistemas de pontuação no gerenciamento de DPOC. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Calculadoras de Pneumologia, Calculadoras Médicas

CURB-65

Voltar CURB-65 O CURB-65 é uma ferramenta amplamente utilizada para avaliar a gravidade da pneumonia adquirida na comunidade (PAC) e auxiliar na tomada de decisões clínicas. A sigla CURB-65 corresponde a cinco critérios clínicos: Confusão mental, Ureia elevada, frequência Respiratória aumentada, baixa Pressão arterial e Idade avançada (65 anos ou mais). Cada critério adiciona um ponto à pontuação total, que varia de 0 a 5. A pontuação final ajuda os profissionais de saúde a determinar o risco de mortalidade do paciente e a estabelecer o plano de tratamento mais adequado, desde o manejo ambulatorial até a hospitalização em unidade de terapia intensiva. Cálculo CURB-65 CURB-65 Confusão: Ureia > 50 mg/dL: Frequência Respiratória ≥ 30: PA sistólica < 90 mmHg ou PA diastólica ≤ 60 mmHg: Idade ≥ 65: Calcular Refazer Pontuação Risco de Mortalidade Recomendação Terapêutica 0 0,60% Baixo risco; considere tratamento em casa 1 2,70% Baixo risco; considere tratamento em casa 2 6,80% Hospitalização curta ou tratamento ambulatorial supervisionado de perto 3 14,00% Pneumonia grave; hospitalizar e considerar internação em terapia intensiva 4 ou 5 27,80% Pneumonia grave; hospitalizar e considerar internação em terapia intensiva Quando Usar A calculadora CURB-65 pode ser usada no ambiente do departamento de emergência para estratificar o risco de pneumonia adquirida na comunidade de um paciente. Falhas O CURB-65 Score inclui pontos para confusão e nitrogênio ureico no sangue, que no paciente idoso gravemente doente, pode ser devido a uma variedade de fatores. Um sistema de pontuação alternativo , SOAR , contorna esses dois parâmetros. Ele usa PA sistólica baixa (S) e oxigenação ruim (PaO 2 :FiO 2 ) (O), idade avançada (A), alta frequência respiratória (R). O CURB-65 não atribui pontos para doenças comórbidas e residência em casa de repouso, pois o estudo original considerou muitas dessas condições. Uma meta-análise mostrou que o CURB-65 teve um desempenho ligeiramente melhor na predição de mortalidade e necessidade de tratamento em UTI em comparação ao PSI . Interpretação Embora muitas pneumonias sejam, na verdade, de natureza viral, a prática típica é administrar um tratamento com antibióticos, já que a pneumonia pode ser bacteriana. A disposição (internação ou ambulatorial) geralmente determina cuidados e gerenciamento adicionais — incluindo exames laboratoriais, hemoculturas, etc. GERENCIAMENTO As pontuações CURB-65 variam de 0 a 5. Atribua pontos como na tabela com base no estado de confusão, nível de ureia, frequência respiratória, pressão arterial e idade. Decisões de gerenciamento clínico podem ser tomadas com base na pontuação, conforme descrito no estudo de validação abaixo: Pontuação Risco Disposição 0 ou 1 1,5% de mortalidade Atendimento ambulatorial 2 9,2% de mortalidade Admissão hospitalar vs. observação ≥3 22% de mortalidade Admissão hospitalar com consideração para admissão em UTI com pontuação de 4 ou 5 AÇÕES CRÍTICAS Para pacientes com pontuação alta no CURB-65, seria prudente garantir que a triagem inicial não tenha perdido a presença de sepse. A avaliação dos critérios de SIRS seria benéfica. A calculadora CURB-65 pode ser usada no ambiente do departamento de emergência para estratificar o risco de pneumonia adquirida na comunidade de um paciente. O CURB-65 Score inclui pontos para confusão e nitrogênio ureico no sangue, que no paciente idoso gravemente doente, pode ser devido a uma variedade de fatores. Um sistema de pontuação alternativo , SOAR , contorna esses dois parâmetros. Ele usa PA sistólica baixa (S) e oxigenação ruim (PaO 2 :FiO 2 ) (O), idade avançada (A), alta frequência respiratória (R). O CURB-65 não atribui pontos para doenças comórbidas e residência em casa de repouso, pois o estudo original considerou muitas dessas condições. Uma meta-análise mostrou que o CURB-65 teve um desempenho ligeiramente melhor na predição de mortalidade e necessidade de tratamento em UTI em comparação ao PSI . Embora muitas pneumonias sejam, na verdade, de natureza viral, a prática típica é administrar um tratamento com antibióticos, já que a pneumonia pode ser bacteriana. A disposição (internação ou ambulatorial) geralmente determina cuidados e gerenciamento adicionais — incluindo exames laboratoriais, hemoculturas, etc. GERENCIAMENTO As pontuações CURB-65 variam de 0 a 5. Atribua pontos como na tabela com base no estado de confusão, nível de ureia, frequência respiratória, pressão arterial e idade. Decisões de gerenciamento clínico podem ser tomadas com base na pontuação, conforme descrito no estudo de validação abaixo: Pontuação Risco Disposição 0 ou 1 1,5% de mortalidade Atendimento ambulatorial 2 9,2% de mortalidade Admissão hospitalar vs. observação ≥3 22% de mortalidade Admissão hospitalar com consideração para admissão em UTI com pontuação de 4 ou 5 AÇÕES CRÍTICAS Para pacientes com pontuação alta no CURB-65, seria prudente garantir que a triagem inicial não tenha perdido a presença de sepse. A avaliação dos critérios de SIRS seria benéfica. Referências W Lim, MM van der Eerden, R Laing, W Boersma, N Karalus, G Town, S Lewis e J Macfarlane. Definindo a gravidade da pneumonia adquirida na comunidade na apresentação ao hospital: um estudo internacional de derivação e validação. Thorax. 2003 maio; 58(5): 377–382. doi: 10.1136/thorax.58.5.377. Shah BA, et. al. Validade do Índice de Gravidade da Pneumonia e dos Sistemas de Pontuação de Gravidade CURB-65 em Pneumonia Adquirida na Comunidade em um Cenário Indiano. The Indian Journal of Chest Diseases & Allied Sciences. 2010;Vol.52. Aujesky D, Auble TE, Yealy DM, et al. Comparação prospectiva de três regras de predição validadas para prognóstico em pneumonia adquirida na comunidade. Am. J. Med. 2005;118(4): 384–92.doi:10.1016/j.amjmed.2005.01.006. PMID 15808136 Myint PK, Kamath AV, Vowler SL, Maisey DN, Harrison BD. Critérios de avaliação de gravidade recomendados pela British Thoracic Society (BTS) para pneumonia adquirida na comunidade (PAC) e pacientes mais velhos. Os critérios SOAR (pressão arterial sistólica, oxigenação, idade e frequência respiratória) devem ser usados ​​em pessoas mais velhas? Um estudo de compilação de duas coortes prospectivas. Age Ageing. 2006;35(3):286-91. Capelastegui A, España PP, Quintana JM, et al. Validação de uma regra preditiva para o manejo de pneumonia adquirida na comunidade. Eur Respir J. 2006;27(1):151-7. Bradley J, Sbaih N, Chandler TR, Furmanek S, Ramirez JA, Cavallazzi R. O índice de gravidade da pneumonia e a pontuação curb-65 são bons preditores de mortalidade em pacientes hospitalizados com pneumonia adquirida na comunidade por sars-cov-2. Chest. 2022;161(4):927-936. Zaki HA, Hamdi Alkahlout B, Shaban E, et al. A batalha dos preditores de pneumonia: uma meta-análise abrangente comparando o índice

Calculadoras Médicas

Algoritmo de Prevenção para Raiva

Voltar Profilaxia para Raiva A raiva é uma doença viral grave, com potencial letal, que afeta tanto animais quanto seres humanos. Devido à gravidade da doença e à necessidade de intervenção rápida e eficaz, as orientações do Ministério da Saúde para profilaxia pós-exposição são de extrema importância. Para facilitar a aplicação dessas diretrizes em situações clínicas, desenvolvemos um código online interativo que auxilia na decisão do procedimento adequado com base no tipo de contato e no animal envolvido. “Esta plataforma foi desenvolvida de acordo com as orientações do ministério da saúde sobre a profilaxia para raiva de 2022. Temos como objetivo auxiliar, de forma eficiente, o médico na prática clínica.” – Dr. Marcelo Negreiros Decisão de Profilaxia contra Raiva Decisão de Profilaxia contra Raiva Escolha o tipo de contato: SelecioneContato DiretoContato Indireto Escolha o tipo de contato indireto: SelecioneContato Indireto por MorcegoContato Indireto com Outros Animais Escolha o tipo de animal: SelecioneCão ou GatoMamífero Doméstico de Interesse EconômicoMamífero Silvestre A lesão é leve ou grave? SelecioneLeveGrave Animal passível de observação por 10 dias ou não tem sinais sugestivos de raiva? SelecioneSimNão Tomar Decisão Refazer Orientação: Conceitos importantes   Tipo de Contato: Contato direto: Envolve um contato físico direto com um animal potencialmente infectado, como uma mordida, arranhão ou lambida em pele ferida. Contato indireto: Envolve situações onde o contato com o animal é menos direto, como entrar em contato com saliva ou secreções do animal sem toque direto. Tipos de Lesão: Leve:  Mordedura ou arranhadura superficiais no tronco ou nos membros exceto mãos e pés; Lambedura de lesões superficiais. Grave: Mordedura ou arranhadura nas mucosas, no segmento cefálico, nas mãos ou nos pés; Mordedura ou arranhadura múltiplas ou extensas em qualquer região do corpo; Mordedura ou arranhadura profundas mesmo que puntiforme; Lambedura de lesões profundas ou de mucosas, mesmo que intactas.   Tipos de Animais: Animais silvestres: São animais que vivem na natureza sem intervenção humana, como morcegos, macacos, etc. Animais de interesse econômico: São animais criados para fins comerciais, como bovinos, suínos, caprinos e outros utilizados em agropecuária. Cães e gatos: São animais domésticos de companhia comumente vacinados contra raiva. Eles podem ser observados para verificar sintomas de raiva, devido ao comportamento previsível. Tipos de tratamento profilático: Vacina antirrábica: Utilizada para prevenir a raiva em humanos após exposição potencial ao vírus. É administrada em várias doses ao longo de um período de tempo. SAR (Soro Antirrábico): Soro utilizado para neutralizar o vírus da raiva no corpo após uma exposição de alto risco. É parte da profilaxia pós-exposição. IGHAR (Imunoglobulina Humana Antirrábica): Um tipo específico de imunoglobulina administrada para fornecer imunidade passiva imediata após exposição ao vírus da raiva. Como identificar animal com suspeita de raiva? Identificar um animal com suspeita de raiva envolve observar alguns sinais e sintomas característicos. Aqui estão alguns pontos importantes: Alterações de Comportamento: O animal pode apresentar agressividade, medo excessivo, depressão, ansiedade ou demência e o período de incubação é de 15 dias a 2 meses. Sintomas Neurológicos: Dificuldade de engolir, salivação excessiva, falta de coordenação dos membros e paralisia são sinais comuns. Fase Furiosa: Durante esta fase, que dura de 1 a 4 dias, o animal pode parecer muito agitado, excitado ou até mesmo irracional. Fase Paralítica: Após a fase furiosa, o animal pode desenvolver sintomas neurológicos mais graves, como convulsões e paralisia. Se você notar algum desses sinais em um animal, é crucial procurar um veterinário imediatamente. A raiva é uma doença grave e altamente contagiosa com quase 100% de mortalidade, tanto para outros animais quanto para humanos. Prescrição para SAR Soro heterólogo antirrábico vem na apresentação de 1000UI/5mL. A orientação é para prescrever 40 UI/kg da seguinte forma:  “Separar 14mL (70kg) e infiltrar pequenas partes em cada lesão. Aplicar por via intramuscular em glúteo o excedente.” O soro deve ser infiltrado diretamente na área da ferida. Se a ferida for extensa ou houver múltiplas feridas, o soro pode ser diluído com soro fisiológico para cobrir toda a área lesionada. Deve ser administrado no dia 0. Caso não esteja disponível, aplicar o mais rápido possível até o 7° dia após a aplicação da 1° dose de vcaina. Após esse prazo é contraindicado. O excedente deve ser aplicado por via intramuscular no glúteo. Prescrição para IGHAR A IGHAR é uma solução concentrada e purificada de anticorpos, preparada a partir de hemoderivados de indivíduos imunizados com antígeno rábico. É mais seguro que o soro antirrábico, mas a produção é limitada e de alto custo. Soro heterólogo antirrábico vem na apresentação de 150UI/mL. A orientação é para prescrever 20 UI/kg da seguinte forma:  “Separar 9,5mL (70kg) e infiltrar pequenas partes em cada lesão. Aplicar por via intramuscular em glúteo o excedente.” É indicada para pacientes com: ocorrência de quadros anteriores de hipersensibilidade; uso prévio de imunoglobulinas de origem eqüídea; existência de contatos freqüentes com com eqüídeos, por exemplo, nos casos de contato profissional (veterinários) ou por lazer. O soro deve ser infiltrado diretamente na área da ferida. Se a ferida for extensa ou houver múltiplas feridas, o soro pode ser diluído com soro fisiológico para cobrir toda a área lesionada. Deve ser administrado no dia 0. Caso não esteja disponível, aplicar o mais rápido possível até o 7° dia após a aplicação da 1° dose de vcaina. Após esse prazo é contraindicado. O excedente deve ser aplicado por via intramuscular no glúteo (máx 4mL). Prescrição Vacina Antirrábica Via intramuscular (IM): Dose total 0.5mL ou 1,0mL (dependendo do laboratório produtor). Administrar todo o volume do frasco. Local de aplicação deve ser no músculo deltoide ou vasto lateral da coxa em crianças menores de 2 anos. Não aplicar no glúteo. Via intradérmica (ID): Volume da dose 0.2mL. O volume da dose deve ser dividido em duas aplicações de 0.1mL cada e administradas em dois sítios distintos, independente da apresentação da vacina, seja 0.5mL ou 1.0mL (dependendo do laboratório produtor). Local da aplicação é na inserção do músculo deltóide ou no antebraço. OBS: a vacina deve ser aplicada em 4 dias sendo eles o dia 0, 3, 7 e 14.   Tipo de Contato: Contato

Guia de Zoonoses

Tularemia

Voltar Tularemia A tularemia, também conhecida como febre dos coelhos, é uma doença infecciosa rara causada pela bactéria Francisella tularensis. Identificada pela primeira vez no início do século XX, essa zoonose pode afetar diversos animais e ser transmitida aos seres humanos. A infecção ocorre através do contato direto com animais infectados, picadas de insetos, ingestão de água ou alimentos contaminados e, em raros casos, inalação de aerossóis. A tularemia é considerada uma doença de interesse médico e veterinário devido à sua gravidade e potencial para surtos. Vetor A tularemia é transmitida aos humanos através de vários vetores, os quais desempenham um papel crucial na disseminação da doença. Os principais vetores incluem carrapatos, mosquitos, moscas-de-veado e outros insetos hematófagos que se alimentam de sangue. Esses insetos adquirem a bactéria Francisella tularensis ao picar animais infectados, como roedores, coelhos e lebres. Uma vez contaminados, podem transmitir a bactéria aos humanos através de suas picadas. Além dos insetos, a tularemia também pode ser contraída através do contato direto com a pele ou mucosas de animais infectados, da ingestão de água ou alimentos contaminados e, em casos mais raros, pela inalação de partículas aerossolizadas. O entendimento sobre os vetores da tularemia é essencial para a implementação de medidas preventivas eficazes e o controle da disseminação da doença. Epidemiologia A epidemiologia da tularemia abrange uma ampla gama de fatores, incluindo distribuição geográfica, sazonalidade e populações em risco. A doença é encontrada em todo o hemisfério norte, incluindo a América do Norte, Europa e Ásia. Nos Estados Unidos, casos de tularemia são mais comuns em estados do centro-oeste e sul, enquanto na Europa, a doença é relatada em países como Suécia, Finlândia, França e Espanha. A tularemia pode ocorrer durante todo o ano, mas os casos tendem a aumentar durante os meses de verão e outono, quando a atividade dos vetores, como carrapatos e mosquitos, é mais intensa. Além disso, atividades como caça, camping e jardinagem aumentam o risco de exposição à doença. Pessoas em contato frequente com animais silvestres ou domésticos, bem como trabalhadores rurais e caçadores, estão entre os grupos de maior risco. A tularemia pode se manifestar em várias formas clínicas, dependendo da via de infecção, o que torna a identificação e a notificação precisas essenciais para o controle da doença. Fisiopatologia A tularemia é causada pela bactéria Francisella tularensis, que é altamente virulenta e capaz de infectar vários órgãos. Uma vez que a bactéria entra no corpo, ela é fagocitada por células do sistema imunológico, como macrófagos e células dendríticas. No entanto, em vez de ser destruída, a F. tularensis consegue escapar do fagossoma e se reproduzir dentro do citoplasma das células hospedeiras. A replicação intracelular da bactéria leva à destruição das células hospedeiras e à disseminação da infecção para os tecidos circundantes. Esse processo desencadeia uma resposta inflamatória intensa, caracterizada pela produção de citocinas e quimiocinas, que recrutam mais células imunológicas para o local da infecção. Os sintomas clínicos variam de acordo com a via de entrada da bactéria. A tularemia ulceroglandular, a forma mais comum, ocorre após a entrada da bactéria por meio da pele, resultando em uma úlcera cutânea e linfadenopatia regional. A forma pneumônica ocorre por inalação da bactéria e pode causar pneumonia grave. Outras formas incluem a tularemia glandular, oculoglandular e orofaríngea. O curso da doença pode ser rápido e severo, especialmente sem tratamento adequado. A resposta inflamatória excessiva pode levar a danos teciduais significativos e, em casos graves, à falência de múltiplos órgãos. A tularemia é transmitida aos humanos através de vários vetores, os quais desempenham um papel crucial na disseminação da doença. Os principais vetores incluem carrapatos, mosquitos, moscas-de-veado e outros insetos hematófagos que se alimentam de sangue. Esses insetos adquirem a bactéria Francisella tularensis ao picar animais infectados, como roedores, coelhos e lebres. Uma vez contaminados, podem transmitir a bactéria aos humanos através de suas picadas. Além dos insetos, a tularemia também pode ser contraída através do contato direto com a pele ou mucosas de animais infectados, da ingestão de água ou alimentos contaminados e, em casos mais raros, pela inalação de partículas aerossolizadas. O entendimento sobre os vetores da tularemia é essencial para a implementação de medidas preventivas eficazes e o controle da disseminação da doença. A epidemiologia da tularemia abrange uma ampla gama de fatores, incluindo distribuição geográfica, sazonalidade e populações em risco. A doença é encontrada em todo o hemisfério norte, incluindo a América do Norte, Europa e Ásia. Nos Estados Unidos, casos de tularemia são mais comuns em estados do centro-oeste e sul, enquanto na Europa, a doença é relatada em países como Suécia, Finlândia, França e Espanha. A tularemia pode ocorrer durante todo o ano, mas os casos tendem a aumentar durante os meses de verão e outono, quando a atividade dos vetores, como carrapatos e mosquitos, é mais intensa. Além disso, atividades como caça, camping e jardinagem aumentam o risco de exposição à doença. Pessoas em contato frequente com animais silvestres ou domésticos, bem como trabalhadores rurais e caçadores, estão entre os grupos de maior risco. A tularemia pode se manifestar em várias formas clínicas, dependendo da via de infecção, o que torna a identificação e a notificação precisas essenciais para o controle da doença. A tularemia é causada pela bactéria Francisella tularensis, que é altamente virulenta e capaz de infectar vários órgãos. Uma vez que a bactéria entra no corpo, ela é fagocitada por células do sistema imunológico, como macrófagos e células dendríticas. No entanto, em vez de ser destruída, a F. tularensis consegue escapar do fagossoma e se reproduzir dentro do citoplasma das células hospedeiras. A replicação intracelular da bactéria leva à destruição das células hospedeiras e à disseminação da infecção para os tecidos circundantes. Esse processo desencadeia uma resposta inflamatória intensa, caracterizada pela produção de citocinas e quimiocinas, que recrutam mais células imunológicas para o local da infecção. Os sintomas clínicos variam de acordo com a via de entrada da bactéria. A tularemia ulceroglandular, a forma mais comum, ocorre após a entrada da bactéria

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