Giesta
Voltar Intoxicação por Giesta A giesta, conhecida cientificamente como Spartium junceum, é uma planta ornamental amplamente encontrada em várias regiões temperadas do mundo. Apesar de sua aparência atraente, essa planta contém compostos tóxicos que podem causar sérias complicações em humanos e animais. A intoxicação por giesta ocorre principalmente através da ingestão de suas partes, especialmente as sementes e as flores, que contêm alcaloides tóxicos como a citisina, a sparteína e a ammodendrina. Esses alcaloides podem interferir no sistema nervoso central, causando uma variedade de sintomas clínicos que variam desde náuseas e vômitos até arritmias cardíacas e convulsões. Toxodinâmica Todas as partes da planta contêm alcaloides de quinolizidina, tais como citisina, esparteína e isosparteína. A citisina atua agonicamente nos receptores de acetilcolina (colinérgicos); ela é um agonista parcial dos receptores nicotínicos a4b2. Tais alcaloides têm efeitos diversos, dependendo da dose administrada e da duração da exposição. Toxicocinética: A nicotina e os alcaloides semelhantes à nicotina são prontamente absorvidos por todas as vias de exposição e são rápida e amplamente distribuídos, atravessando facilmente a barreira hematoencefálica e a placenta, sendo livremente distribuídos no leite materno. O metabolismo ocorre predominantemente no fígado, seguido de rápida eliminação renal. Dose tóxica: Sintomas gastrointestinais podem ocorrer com a ingestão de uma a duas sementes. Não há relatos na literatura de sintomas neurológicos graves associados a ingestão abaixo de oito sementes. Diagnóstico O diagnóstico é feito baseado na suspeita de ingestão (que geralmente ocorre em crianças, de maneira acidental) associado à presença de sintomas compatíveis com a síndrome nicotínica, já descritos acima. Não há exames laboratoriais específicos nem dosagem de toxinas realizados rotineiramente que auxiliem no diagnóstico. Todas as partes da planta contêm alcaloides de quinolizidina, tais como citisina, esparteína e isosparteína. A citisina atua agonicamente nos receptores de acetilcolina (colinérgicos); ela é um agonista parcial dos receptores nicotínicos a4b2. Tais alcaloides têm efeitos diversos, dependendo da dose administrada e da duração da exposição. Toxicocinética: A nicotina e os alcaloides semelhantes à nicotina são prontamente absorvidos por todas as vias de exposição e são rápida e amplamente distribuídos, atravessando facilmente a barreira hematoencefálica e a placenta, sendo livremente distribuídos no leite materno. O metabolismo ocorre predominantemente no fígado, seguido de rápida eliminação renal. Dose tóxica: Sintomas gastrointestinais podem ocorrer com a ingestão de uma a duas sementes. Não há relatos na literatura de sintomas neurológicos graves associados a ingestão abaixo de oito sementes. O diagnóstico é feito baseado na suspeita de ingestão (que geralmente ocorre em crianças, de maneira acidental) associado à presença de sintomas compatíveis com a síndrome nicotínica, já descritos acima. Não há exames laboratoriais específicos nem dosagem de toxinas realizados rotineiramente que auxiliem no diagnóstico. Quadro Clínico Após a exposição aguda, os sintomas geralmente seguem um padrão bifásico. A fase inicial consiste na estimulação colinérgica nicotínica, resultando em sintomas como dor abdominal, hipertensão, taquicardia e tremores. A segunda fase inibitória é atrasada e muitas vezes anunciada por hipotensão, bradicardia e dispneia, levando finalmente ao coma e à insuficiência respiratória. A clínica varia dependendo da dose, da via de exposição e do tempo decorrido. Sintomas: Gastrointestinais: Os primeiros sintomas aparecem por volta do momento da ingestão e consistem em leve irritação da mucosa oral e faríngea, hipersalivação e vômitos. A dor abdominal e a diarreia são resultado da estimulação parassimpática; Neurológicos: Nos casos mais graves, surgem manifestações neurológicas (midríase, cefaleia, delirium, confusão mental e convulsões); Casos graves (ingestão maciça – mais de oito sementes): Hipotonia, paralisia muscular, hipotensão, bradicardia, coma e insuficiência respiratória, podendo levar à morte do paciente. Tratamento O manejo do paciente vai depender do tipo de exposição, da quantidade ingerida e dos sintomas associados. Pacientes assintomáticos: Devem permanecer seis horas em observação e, após esse período, podem receber alta; Sintomas gastrointestinais leves: Dor abdominal, náuseas e vômitos devem ser tratados com sintomáticos tais como analgésicos, antieméticos e antiespasmóticos, assim como correção de distúrbios hidroleletrolíticos e hidratação adequada; Sintomas neurológicos/nicotínicos intensos: Na presença de convulsões, tremores e fasciculações musculares, pode ser necessário o uso de benzodiazepínicos. Atenção à rabdomiólise, hipercalemia e alterações de função renal; Paralisia diafragmática e asfixia: Na presença de esforço respiratório, dessaturação e sinais de insuficiência respiratória, o paciente deve ter sua via aérea protegida e receber assistência ventilatória até que sua função muscular seja restabelecida. Após a exposição aguda, os sintomas geralmente seguem um padrão bifásico. A fase inicial consiste na estimulação colinérgica nicotínica, resultando em sintomas como dor abdominal, hipertensão, taquicardia e tremores. A segunda fase inibitória é atrasada e muitas vezes anunciada por hipotensão, bradicardia e dispneia, levando finalmente ao coma e à insuficiência respiratória. A clínica varia dependendo da dose, da via de exposição e do tempo decorrido. Sintomas: Gastrointestinais: Os primeiros sintomas aparecem por volta do momento da ingestão e consistem em leve irritação da mucosa oral e faríngea, hipersalivação e vômitos. A dor abdominal e a diarreia são resultado da estimulação parassimpática; Neurológicos: Nos casos mais graves, surgem manifestações neurológicas (midríase, cefaleia, delirium, confusão mental e convulsões); Casos graves (ingestão maciça – mais de oito sementes): Hipotonia, paralisia muscular, hipotensão, bradicardia, coma e insuficiência respiratória, podendo levar à morte do paciente. O manejo do paciente vai depender do tipo de exposição, da quantidade ingerida e dos sintomas associados. Pacientes assintomáticos: Devem permanecer seis horas em observação e, após esse período, podem receber alta; Sintomas gastrointestinais leves: Dor abdominal, náuseas e vômitos devem ser tratados com sintomáticos tais como analgésicos, antieméticos e antiespasmóticos, assim como correção de distúrbios hidroleletrolíticos e hidratação adequada; Sintomas neurológicos/nicotínicos intensos: Na presença de convulsões, tremores e fasciculações musculares, pode ser necessário o uso de benzodiazepínicos. Atenção à rabdomiólise, hipercalemia e alterações de função renal; Paralisia diafragmática e asfixia: Na presença de esforço respiratório, dessaturação e sinais de insuficiência respiratória, o paciente deve ter sua via aérea protegida e receber assistência ventilatória até que sua função muscular seja restabelecida. Tratamento Intoxicação por Giesta Tratamento Intoxicação por Giesta Escolha o tratamento: Sintomas GastrointestinaisSintomas Neurológicos Ver Resultado Referências Abreu-Matos F J. Plantas tóxicas: estudo de fitotoxidade química de plantas brasileiras. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2011. Lorenzi H, Abreu-Matos FJ. Plantas medicinais no Brasil: nativas