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Calculadoras Médicas

Antídotos para Intoxicações

Voltar No site MedFoco, a Calculadora de Antídotos para Intoxicações é uma ferramenta essencial que auxilia médicos e profissionais de saúde na escolha rápida do antídoto correto em casos de intoxicações medicamentosas e por substâncias tóxicas. Este recurso foi desenvolvido para ser utilizado em situações de emergência, onde cada minuto importa para salvar vidas. Calculadora de Antídotos para Intoxicações Antídotos para Intoxicações Digite o medicamento ingerido: Calcular Antídoto Quando Usar A Calculadora de Antídotos para Intoxicações é uma ferramenta interativa que sugere o antídoto mais adequado e fornece orientações de prescrição com base no medicamento ou substância ingerida. Ela é especialmente útil em ambientes de urgência e emergência, quando é necessário agir rapidamente para minimizar os danos causados por intoxicações. Esta calculadora pode ser utilizada em diversos cenários, como: Intoxicações acidentais. Superdosagem medicamentosa. Casos de tentativa de autolesão. Exposição a produtos químicos tóxicos. Intoxicações As intoxicações representam uma das principais causas de admissões em unidades de emergência. Elas podem ocorrer por: Ingestão acidental ou intencional de medicamentos em altas doses. Exposição a produtos químicos industriais ou domésticos. Contato com substâncias tóxicas no ambiente de trabalho. Os sintomas de intoxicação podem variar de leves a graves, incluindo náuseas, vômitos, convulsões, alteração do estado mental e falência de órgãos. O reconhecimento rápido e o manejo adequado são cruciais para melhorar os desfechos clínicos. A Calculadora de Antídotos para Intoxicações é uma ferramenta interativa que sugere o antídoto mais adequado e fornece orientações de prescrição com base no medicamento ou substância ingerida. Ela é especialmente útil em ambientes de urgência e emergência, quando é necessário agir rapidamente para minimizar os danos causados por intoxicações. Esta calculadora pode ser utilizada em diversos cenários, como: Intoxicações acidentais. Superdosagem medicamentosa. Casos de tentativa de autolesão. Exposição a produtos químicos tóxicos. As intoxicações representam uma das principais causas de admissões em unidades de emergência. Elas podem ocorrer por: Ingestão acidental ou intencional de medicamentos em altas doses. Exposição a produtos químicos industriais ou domésticos. Contato com substâncias tóxicas no ambiente de trabalho. Os sintomas de intoxicação podem variar de leves a graves, incluindo náuseas, vômitos, convulsões, alteração do estado mental e falência de órgãos. O reconhecimento rápido e o manejo adequado são cruciais para melhorar os desfechos clínicos. Interpretação A calculadora funciona de forma simples e intuitiva. O usuário digita o nome do medicamento ou substância ingerida, e a ferramenta sugere o antídoto mais apropriado com as seguintes informações: Nome do antídoto recomendado. Instruções detalhadas de prescrição, incluindo dosagem e vias de administração. Além disso, a calculadora utiliza um sistema de sugestão automática para ajudar os usuários a encontrarem rapidamente a opção desejada. Visão Geral sobre Antídotos Os antídotos são substâncias que neutralizam ou minimizam os efeitos de agentes tóxicos no organismo. Alguns exemplos comuns incluem: N-acetilcisteína (NAC): Usada para intoxicações por acetaminofeno. Naloxona: Reverte os efeitos de opioides. Atropina e pralidoxima: Indicadas para intoxicações por organofosforados. Carvão ativado: Reduz a absorção de substâncias tóxicas no trato gastrointestinal. Embora nem todos os agentes tóxicos possuam antídotos específicos, o manejo sintomático e de suporte é essencial para garantir a segurança do paciente. A calculadora funciona de forma simples e intuitiva. O usuário digita o nome do medicamento ou substância ingerida, e a ferramenta sugere o antídoto mais apropriado com as seguintes informações: Nome do antídoto recomendado. Instruções detalhadas de prescrição, incluindo dosagem e vias de administração. Além disso, a calculadora utiliza um sistema de sugestão automática para ajudar os usuários a encontrarem rapidamente a opção desejada. Os antídotos são substâncias que neutralizam ou minimizam os efeitos de agentes tóxicos no organismo. Alguns exemplos comuns incluem: N-acetilcisteína (NAC): Usada para intoxicações por acetaminofeno. Naloxona: Reverte os efeitos de opioides. Atropina e pralidoxima: Indicadas para intoxicações por organofosforados. Carvão ativado: Reduz a absorção de substâncias tóxicas no trato gastrointestinal. Embora nem todos os agentes tóxicos possuam antídotos específicos, o manejo sintomático e de suporte é essencial para garantir a segurança do paciente. Quem Criou? Dr. Marcelo Negreiros Dr. Marcelo Negreiros é um médico reconhecido por sua dedicação à prática clínica e ao ensino médico. Com uma formação sólida e ampla experiência em Urgência e Emergência e, Obesidade e Emagrecimento, ele é conhecido por sua abordagem humanizada e pelo compromisso em oferecer cuidado de excelência aos seus pacientes. Além de sua prática clínica, é o criador do medfoco.com, um site inovador que combina textos e imagens para ensinar sinais clínicos de forma prática e eficaz, sendo amplamente utilizado por estudantes e profissionais de medicina. Sua paixão por compartilhar conhecimento se estende também à criação de ebooks e ferramentas educacionais, como calculadoras médicas, voltadas para simplificar o dia a dia de médicos e melhorar os resultados no cuidado com os pacientes. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Calculadoras de Neurologia, Calculadoras Médicas

Instrumento NEXUS Head CT

Voltar A Calculadora NEXUS Head CT é uma ferramenta clínica que ajuda na tomada de decisão sobre a necessidade de realizar uma tomografia computadorizada (CT) em pacientes com trauma cranioencefálico (TCE). Disponível aqui no MedFoco, ela visa otimizar o manejo de pacientes, minimizando a realização de exames desnecessários e reduzindo os riscos associados à radiação e aos custos. Calculadora NEXUS Head CT Calculadora NEXUS Head CT Idade ≥65 anos: SimNão Evidência de fratura craniana significativa: SimNão Hematoma do couro cabeludo: SimNão Déficit neurológico: SimNão Escala de Coma de Glasgow < 15?: SimNão Comportamento anormal: SimNão Coagulopatia: SimNão Vômito persistente: SimNão Calcular Quando Usar O Instrumento NEXUS Head CT é uma ferramenta de triagem baseada em critérios clínicos para identificar pacientes com trauma craniano de baixo risco, que podem não necessitar de tomografia computadorizada. Ele foi desenvolvido para aumentar a eficiência no manejo de traumas, reduzindo a exposição desnecessária à radiação e otimizando recursos de saúde. A ferramenta é amplamente utilizada em situações de urgência e emergência, principalmente em pacientes com TCE leve ou moderado, onde há necessidade de identificar sinais de gravidade de forma rápida e precisa. TCE O TCE é uma das principais causas de atendimento em unidades de emergência e pode variar de leve a grave, dependendo da intensidade do trauma e das consequências para o fígado. Em casos leves, a realização de exames de imagem pode ser desnecessária, enquanto em casos graves, a avaliação rápida é essencial para prevenir complicações, como hematomas intracranianos. O NEXUS Head CT auxilia na estratificação desses pacientes, orientando quando é seguro evitar exames de imagem e quando eles são essenciais. Interpretação O Instrumento NEXUS Head CT baseia-se em seis critérios clínicos para identificar pacientes com trauma craniano de baixo risco: Idade superior a 65 anos Evidência de fratura craniana significativa Hematoma do couro cabeludo Déficit neurológico Escala de Coma de Glasgow < 15 Comportamento anormal Coagulopatia Vômito persistente Se qualquer um desses critérios estiver presente, a tomografia é recomendada devido ao maior risco de lesões intracranianas. Em ausência de todos os fatores, o paciente é considerado de baixo risco, e a tomografia pode ser evitada. Critérios Usados Idade superior a 65 anos: O envelhecimento aumenta o risco de complicações intracranianas mesmo em traumas leves. Evidência de fratura de crânio: Basilar: por exemplo, equimoses periorbitais ou periauriculares, hemotímpano, drenagem de líquido claro dos ouvidos ou nariz.  Deprimido/diastático: degrau palpável, laceração estrelada de uma fonte pontual ou qualquer lesão produzida por um objeto atingindo uma região localizada do crânio (por exemplo, taco de beisebol, taco de sinuca, bola de golfe, beisebol, cano) Hematoma do couro cabeludo: Lesões que não envolvem a calvária (por exemplo, hematomas limitados à face/pescoço) não são consideradas hematomas do couro cabeludo. Déficit neurológico: Qualquer achado neurológico anormal revelado por exame detalhado, por exemplo, déficits motores ou sensoriais (fraqueza/sensação anormal em ≥1 extremidade, anormalidade do nervo craniano (particularmente II a XII), anormalidade cerebelar manifestada por ataxia, dismetria, disdiadocinese ou outro comprometimento da função cerebelar (conforme determinado por testes sistemáticos da função cerebelar, incluindo testes de ataxia e dedo-nariz-dedo, calcanhar-tíbia e movimentos alternados rápidos), anormalidade da marcha ou incapacidade de andar normalmente (devido à força inadequada, perda de equilíbrio ou ataxia; realizar testes sistemáticos da marcha, incluindo caminhada em tandem e calcanhar-dedo do pé e teste de Romberg) ou qualquer outro comprometimento da função neurológica. Nível de alerta alterado: por exemplo, ECG ≤14; resposta tardia ou inadequada a estímulos externos; sonolência excessiva; desorientação em relação a pessoa, lugar, tempo ou eventos; incapacidade de lembrar três objetos em 5 minutos; fala perseverante. Comportamento anormal: Qualquer ação inapropriada, por exemplo, agitação excessiva, inconsolabilidade, recusa em cooperar, falta de resposta afetiva a perguntas ou eventos, atividade violenta. Coagulopatia: Qualquer comprometimento da coagulação, por exemplo, hemofilia, secundária a medicamentos (Coumadin, heparina, aspirina, etc.), insuficiência hepática. Vômito persistente: Êmese recorrente (>1 episódio) em projétil ou forçada, observada ou por história, após trauma. O Instrumento NEXUS Head CT é uma ferramenta de triagem baseada em critérios clínicos para identificar pacientes com trauma craniano de baixo risco, que podem não necessitar de tomografia computadorizada. Ele foi desenvolvido para aumentar a eficiência no manejo de traumas, reduzindo a exposição desnecessária à radiação e otimizando recursos de saúde. A ferramenta é amplamente utilizada em situações de urgência e emergência, principalmente em pacientes com TCE leve ou moderado, onde há necessidade de identificar sinais de gravidade de forma rápida e precisa. O TCE é uma das principais causas de atendimento em unidades de emergência e pode variar de leve a grave, dependendo da intensidade do trauma e das consequências para o fígado. Em casos leves, a realização de exames de imagem pode ser desnecessária, enquanto em casos graves, a avaliação rápida é essencial para prevenir complicações, como hematomas intracranianos. O NEXUS Head CT auxilia na estratificação desses pacientes, orientando quando é seguro evitar exames de imagem e quando eles são essenciais. O Instrumento NEXUS Head CT baseia-se em seis critérios clínicos para identificar pacientes com trauma craniano de baixo risco: Idade superior a 65 anos Evidência de fratura craniana significativa Hematoma do couro cabeludo Déficit neurológico Escala de Coma de Glasgow < 15 Comportamento anormal Coagulopatia Vômito persistente Se qualquer um desses critérios estiver presente, a tomografia é recomendada devido ao maior risco de lesões intracranianas. Em ausência de todos os fatores, o paciente é considerado de baixo risco, e a tomografia pode ser evitada. Idade superior a 65 anos: O envelhecimento aumenta o risco de complicações intracranianas mesmo em traumas leves. Evidência de fratura de crânio: Basilar: por exemplo, equimoses periorbitais ou periauriculares, hemotímpano, drenagem de líquido claro dos ouvidos ou nariz.  Deprimido/diastático: degrau palpável, laceração estrelada de uma fonte pontual ou qualquer lesão produzida por um objeto atingindo uma região localizada do crânio (por exemplo, taco de beisebol, taco de sinuca, bola de golfe, beisebol, cano) Hematoma do couro cabeludo: Lesões que não envolvem a calvária (por exemplo, hematomas limitados à face/pescoço) não são consideradas hematomas do couro cabeludo. Déficit neurológico: Qualquer achado neurológico anormal revelado por exame detalhado,

Calculadoras de Gastro, Calculadoras Médicas

Pontuação de Child-Pugh para mortalidade por cirrose

Voltar A Calculadora de Pontuação Child-Pugh é uma ferramenta indispensável no manejo de pacientes com doença hepática crônica, auxiliando médicos na avaliação da gravidade da condição e na tomada de decisões terapêuticas. Nesta página do MedFoco, você encontra não apenas a calculadora, mas também explicações detalhadas sobre como a escala de Child-Pugh funciona e os critérios que a compõem. Calculadora Child-Pugh Calculadora de Pontuação Child-Pugh Bilirrubina (mg/dL): Menor que 22 – 3Maior que 3 Albumina (g/dL): Maior que 3,52,8 – 3,5Menor que 2,8 Tempo de Protrombina (INR): Menor que 1,71,7 – 2,3Maior que 2,3 Ascite: AusenteLeveModerada a grave Encefalopatia Hepática: AusenteGrau 1-2Grau 3-4 Calcular Pontuação Quando Usar A escala de Child-Pugh é um sistema de classificação amplamente utilizado para avaliar o prognóstico de pacientes com cirrose hepática. Criada em 1964, inicialmente para avaliar a mortalidade em cirurgias de shunt portossistêmico, essa escala evoluiu para se tornar uma ferramenta crucial no acompanhamento da doença hepática crônica e na determinação da necessidade de transplante de fígado. Ela é especialmente utilizada para estimar a gravidade da cirrose, prever a sobrevida do paciente e orientar intervenções clínicas, como transplantes. Além disso, também serve como critério de exclusão em ensaios clínicos e para ajustar doses de medicamentos. Doença Hepática Crônica A doença hepática crônica engloba um grupo de condições progressivas que afetam o fígado, como hepatites virais, hepatite alcoólica, esteato-hepatite não alcoólica (NASH) e cirrose. A cirrose é o estágio final da fibrose hepática, caracterizada pela perda da função do fígado e aumento do risco de complicações, como hipertensão portal, ascite e encefalopatia hepática. Com o agravamento da doença hepática, os pacientes apresentam uma redução significativa na qualidade de vida e aumento na mortalidade. A avaliação precisa da gravidade da condição é fundamental para planejar o manejo adequado. A escala de Child-Pugh é um sistema de classificação amplamente utilizado para avaliar o prognóstico de pacientes com cirrose hepática. Criada em 1964, inicialmente para avaliar a mortalidade em cirurgias de shunt portossistêmico, essa escala evoluiu para se tornar uma ferramenta crucial no acompanhamento da doença hepática crônica e na determinação da necessidade de transplante de fígado. Ela é especialmente utilizada para estimar a gravidade da cirrose, prever a sobrevida do paciente e orientar intervenções clínicas, como transplantes. Além disso, também serve como critério de exclusão em ensaios clínicos e para ajustar doses de medicamentos. A doença hepática crônica engloba um grupo de condições progressivas que afetam o fígado, como hepatites virais, hepatite alcoólica, esteato-hepatite não alcoólica (NASH) e cirrose. A cirrose é o estágio final da fibrose hepática, caracterizada pela perda da função do fígado e aumento do risco de complicações, como hipertensão portal, ascite e encefalopatia hepática. Com o agravamento da doença hepática, os pacientes apresentam uma redução significativa na qualidade de vida e aumento na mortalidade. A avaliação precisa da gravidade da condição é fundamental para planejar o manejo adequado. Interpretação A escala de Child-Pugh é composta por cinco critérios clínicos e laboratoriais: Bilirrubina sérica Albumina sérica Tempo de protrombina (ou INR) Presença de ascite Grau de encefalopatia hepática Cada critério é pontuado de 1 a 3, com base em valores predeterminados ou na gravidade dos sintomas. A soma das pontuações resulta em uma classificação que varia de 5 a 15 pontos, categorizando os pacientes em três classes: Classe A (5-6 pontos): Cirrose compensada, boa função hepática e alta sobrevida em um ano. Classe B (7-9 pontos): Cirrose descompensada, função hepática moderadamente comprometida e sobrevida reduzida. Classe C (10-15 pontos): Cirrose grave, mau prognóstico e necessidade urgente de transplante de fígado. Critérios Utilizados Bilirrubina sérica (mg/dL): Mede o nível de bilirrubina no sangue. Valores elevados indicam comprometimento da capacidade do fígado de metabolizar substâncias. Albumina sérica (g/dL): Reflete a capacidade de síntese proteica do fígado. Níveis baixos sugerem insuficiência hepática. Tempo de protrombina (INR): Avalia a capacidade de coagulação do sangue. Um INR elevado indica função hepática prejudicada. Ascite: Acúmulo de líquido na cavidade abdominal, indicando hipertensão portal. Encefalopatia Hepática: Disfunção cerebral causada pelo acúmulo de toxinas no sangue devido à insuficiência hepática. Grau 0: consciência normal, personalidade, exame neurológico, eletroencefalograma Grau 1: inquieto, sono perturbado, irritado/agitado, tremor, caligrafia prejudicada, ondas de 5 cps Grau 2: letárgico, desorientado pelo tempo, inapropriado, asterixis, ataxia, ondas trifásicas lentas Grau 3: sonolento, estupor, desorientado, reflexos hiperativos, rigidez, ondas mais lentas Grau 4: coma não despertável, sem personalidade/comportamento, descerebrado, atividade delta lenta de 2-3 cps A escala de Child-Pugh é composta por cinco critérios clínicos e laboratoriais: Bilirrubina sérica Albumina sérica Tempo de protrombina (ou INR) Presença de ascite Grau de encefalopatia hepática Cada critério é pontuado de 1 a 3, com base em valores predeterminados ou na gravidade dos sintomas. A soma das pontuações resulta em uma classificação que varia de 5 a 15 pontos, categorizando os pacientes em três classes: Classe A (5-6 pontos): Cirrose compensada, boa função hepática e alta sobrevida em um ano. Classe B (7-9 pontos): Cirrose descompensada, função hepática moderadamente comprometida e sobrevida reduzida. Classe C (10-15 pontos): Cirrose grave, mau prognóstico e necessidade urgente de transplante de fígado. Bilirrubina sérica (mg/dL): Mede o nível de bilirrubina no sangue. Valores elevados indicam comprometimento da capacidade do fígado de metabolizar substâncias. Albumina sérica (g/dL): Reflete a capacidade de síntese proteica do fígado. Níveis baixos sugerem insuficiência hepática. Tempo de protrombina (INR): Avalia a capacidade de coagulação do sangue. Um INR elevado indica função hepática prejudicada. Ascite: Acúmulo de líquido na cavidade abdominal, indicando hipertensão portal. Encefalopatia Hepática: Disfunção cerebral causada pelo acúmulo de toxinas no sangue devido à insuficiência hepática. Grau 0: consciência normal, personalidade, exame neurológico, eletroencefalograma Grau 1: inquieto, sono perturbado, irritado/agitado, tremor, caligrafia prejudicada, ondas de 5 cps Grau 2: letárgico, desorientado pelo tempo, inapropriado, asterixis, ataxia, ondas trifásicas lentas Grau 3: sonolento, estupor, desorientado, reflexos hiperativos, rigidez, ondas mais lentas Grau 4: coma não despertável, sem personalidade/comportamento, descerebrado, atividade delta lenta de 2-3 cps Referências Child CG, Turcotte JG. Cirurgia e hipertensão portal. Em: O fígado e a hipertensão portal. Editado por CG Child. Filadélfia: Saunders 1964:50-64. Pugh

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Surto de Virose no Litoral Paulista

Nas últimas semanas, o litoral paulista tem registrado um aumento significativo nos casos de viroses gastrointestinais, afetando moradores e turistas. As autoridades de saúde identificaram que a principal forma de contaminação é a ingestão de água e alimentos contaminados, além do contato com superfícies infectadas. Sintomas Comuns As viroses gastrointestinais geralmente apresentam os seguintes sintomas: Náuseas e vômitos Diarreia Dor abdominal Febre baixa Mal-estar geral Esses sintomas podem variar de intensidade e durar de dois a sete dias. Medidas de Prevenção Para reduzir o risco de contaminação, as autoridades recomendam: Higienização das Mãos: Lavar as mãos com água e sabão regularmente, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro. Consumo de Água Tratada: Evitar o consumo de água de fontes desconhecidas. Prefira água mineral engarrafada ou água filtrada e fervida. Alimentos Bem Cozidos: Certificar-se de que os alimentos, especialmente frutos do mar, estejam bem cozidos antes do consumo. Evitar Aglomerações: Em locais com grande concentração de pessoas, o risco de contaminação aumenta. Mantenha o distanciamento sempre que possível. Uso de Máscaras: Embora as viroses gastrointestinais não sejam transmitidas pelo ar, o uso de máscaras pode prevenir outras infecções respiratórias. Orientações em Caso de Sintomas Se apresentar sintomas de virose, é importante: Hidratação: Beber bastante líquido para evitar a desidratação. Alimentação Leve: Optar por alimentos de fácil digestão, como sopas e frutas. Evitar Automedicação: Não tomar medicamentos sem orientação médica. Procurar Assistência Médica: Se os sintomas persistirem ou se agravarem, busque atendimento em uma unidade de saúde. Ações das Autoridades A Vigilância Sanitária está intensificando as inspeções em estabelecimentos comerciais e reforçando campanhas educativas sobre higiene e manipulação de alimentos. Além disso, estão sendo realizadas análises da qualidade da água nas praias para identificar possíveis fontes de contaminação. Referências CNN Brasil. Surto de virose no litoral: Água é a principal forma de contaminação, diz Vigilância Sanitária. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/surto-de-virose-no-litoral-agua-e-a-principal-forma-de-contaminacao-diz-vigilancia-sanitaria/. Acesso em: 8 de janeiro de 2025. G1. Surtos de virose são comuns no verão; veja como prevenir e tratar. Disponível em: https://g1.globo.com/saude/noticia/2025/01/07/surtos-de-virose-sao-comuns-no-verao-veja-como-prevenir-e-tratar.ghtml. Acesso em: 8 de janeiro de 2025. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde recomenda ações a gestores locais diante do aumento das arboviroses. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/ministerio-da-saude-recomenda-acoes-a-gestores-locais-diante-do-aumento-das-arboviroses. Acesso em: 8 de janeiro de 2025. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Surto de Metapneumovírus Humano na China

Nesta semana, o Ministério da Saúde do Brasil anunciou que está acompanhando atentamente o surto de metapneumovírus humano (HMPV) que tem causado um aumento significativo de casos de infecções respiratórias na China, especialmente entre crianças e idosos. O HMPV é um vírus que pertence à mesma família do vírus sincicial respiratório (VSR) e está associado a doenças como bronquiolite, pneumonia e outros quadros respiratórios graves. Embora o surto esteja atualmente localizado na China, as autoridades brasileiras estão em constante comunicação com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros órgãos internacionais de saúde para monitorar a situação e avaliar possíveis riscos de disseminação global. Até o momento, não há registros de casos relacionados a este surto no Brasil, mas o governo permanece em alerta. O que é o HMPV e quais são os sintomas? O metapneumovírus humano foi identificado pela primeira vez em 2001 e é conhecido por causar infecções respiratórias em pessoas de todas as idades, embora crianças pequenas, idosos e indivíduos imunossuprimidos sejam os mais vulneráveis. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluem: Tosse; Congestão nasal; Febre; Dificuldade para respirar; Chiado no peito. Em casos mais graves, especialmente em grupos de risco, o HMPV pode levar a complicações como insuficiência respiratória. Medidas Preventivas Reforçadas O Ministério da Saúde reforça a necessidade de adoção de medidas preventivas para reduzir o risco de transmissão de infecções respiratórias. Entre as principais orientações estão: Higiene das mãos: Lavar as mãos com frequência usando água e sabão ou álcool em gel. Uso de máscaras: Principalmente em locais fechados, com alta concentração de pessoas ou em presença de sintomas respiratórios. Vacinação: Manter a vacinação atualizada, incluindo a vacina contra a gripe e a COVID-19. Ambientes ventilados: Priorizar locais bem ventilados e evitar aglomerações. Cuidados com crianças e idosos: Monitorar sintomas respiratórios em pessoas vulneráveis e buscar atendimento médico ao menor sinal de agravamento. Monitoramento e Ações do Governo O Ministério da Saúde declarou que, embora ainda não haja casos no Brasil, as autoridades estão preparadas para tomar medidas adicionais, caso necessário, incluindo o aumento da testagem, medidas de contenção em aeroportos e ações educativas para a população. O governo também ressaltou a importância da cooperação internacional para evitar uma possível disseminação do vírus. O Papel da População A população desempenha um papel fundamental na prevenção de surtos de doenças respiratórias. Seguir as orientações das autoridades de saúde e adotar práticas de higiene podem minimizar significativamente o risco de infecções. Além disso, é crucial evitar a automedicação e procurar assistência médica ao surgirem sintomas suspeitos. O surto de metapneumovírus na China serve como um alerta para a necessidade contínua de vigilância e prevenção, especialmente em um mundo cada vez mais interconectado. A colaboração entre governos, instituições de saúde e a sociedade é essencial para proteger a saúde pública e evitar novos desafios sanitários. Para mais informações e atualizações sobre o HMPV e outros temas de saúde, continue acompanhando o MedFoco. Referências CNN Brasil. Governo brasileiro está monitorando surto de vírus respiratório na China. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br. Acesso em: 08 de janeiro de 2025. Canaltech. O que é metapneumovírus humano? Casos de HMPV aumentam na China. Disponível em: https://canaltech.com.br. Acesso em: 08 de janeiro de 2025. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

SInais Clínicos

Sinal de Koplik

Voltar Sinal de Koplik: Um Marcador Precoce do Sarampo O sinal de Koplik é uma manifestação clássica e precoce do sarampo, caracterizada por pequenas manchas brancas ou cinza-azuladas com base avermelhada, que surgem na mucosa oral, geralmente na altura dos molares. Sua importância clínica está no fato de ser um achado diagnóstico específico do sarampo, aparecendo antes do exantema cutâneo e permitindo o diagnóstico precoce da doença. Fisiopatologia Essas lesões resultam da replicação viral na mucosa oral, seguida por uma reação inflamatória local intensa. O sarampo é causado pelo vírus do sarampo, um membro da família Paramyxoviridae, que atinge as células epiteliais da mucosa respiratória e dissemina-se pelo organismo. A reação inflamatória nas lesões orais reflete a resposta imunológica ao vírus. O sinal de Koplik se apresenta como pequenas lesões puntiformes de 1 a 3 mm, que lembram grãos de areia, frequentemente rodeadas por um halo vermelho. Elas são localizadas na mucosa jugal, próximas aos dentes molares, mas podem se estender para outras áreas da boca. Geralmente, surgem de 1 a 4 dias antes do início do exantema do sarampo e desaparecem rapidamente após o surgimento das manchas cutâneas. Condições Associadas Sarampo: É a única condição associada ao sinal de Koplik, que é considerado patognomônico da doença. Complicações do sarampo: Otite média, pneumonia, encefalite e síndrome da panencefalite esclerosante subaguda podem surgir, especialmente em pacientes imunossuprimidos ou desnutridos. Erros Comuns e Dicas Práticas Erros Comuns: Confundir o sinal de Koplik com aftas ou outras lesões orais. Não examinar adequadamente a mucosa oral durante a fase inicial da febre. Diagnosticar sarampo apenas com base no exantema cutâneo, sem considerar o sinal de Koplik. Dicas Práticas: Realize sempre um exame detalhado da cavidade oral em pacientes com febre e sintomas respiratórios. Utilize o sinal de Koplik como um dado precoce para isolar o paciente e evitar a disseminação do sarampo. Exemplos Clínicos Caso 1: Criança de 5 anos com febre alta, tosse, coriza e conjuntivite. Ao exame, presença de pequenas manchas brancas na mucosa jugal. Dois dias depois, surgimento de exantema maculopapular, confirmando sarampo. Caso 2: Adolescente não vacinado com febre e manchas brancas no interior da boca. O diagnóstico precoce do sarampo foi feito com base no sinal de Koplik, evitando complicações. Leitura Complementar Diretrizes da Organização Mundial da Saúde para o Sarampo Informações do CDC sobre o Sarampo Guia de Vigilância Epidemiológica – Ministério da Saúde Sarampo: É a única condição associada ao sinal de Koplik, que é considerado patognomônico da doença. Complicações do sarampo: Otite média, pneumonia, encefalite e síndrome da panencefalite esclerosante subaguda podem surgir, especialmente em pacientes imunossuprimidos ou desnutridos. Erros Comuns: Confundir o sinal de Koplik com aftas ou outras lesões orais. Não examinar adequadamente a mucosa oral durante a fase inicial da febre. Diagnosticar sarampo apenas com base no exantema cutâneo, sem considerar o sinal de Koplik. Dicas Práticas: Realize sempre um exame detalhado da cavidade oral em pacientes com febre e sintomas respiratórios. Utilize o sinal de Koplik como um dado precoce para isolar o paciente e evitar a disseminação do sarampo. Caso 1: Criança de 5 anos com febre alta, tosse, coriza e conjuntivite. Ao exame, presença de pequenas manchas brancas na mucosa jugal. Dois dias depois, surgimento de exantema maculopapular, confirmando sarampo. Caso 2: Adolescente não vacinado com febre e manchas brancas no interior da boca. O diagnóstico precoce do sarampo foi feito com base no sinal de Koplik, evitando complicações. Diretrizes da Organização Mundial da Saúde para o Sarampo Informações do CDC sobre o Sarampo Guia de Vigilância Epidemiológica – Ministério da Saúde Questionário: Sinal de Koplik Questionário: Sinal de Koplik 1. O que é o sinal de Koplik? Pequenas manchas brancas com halo vermelho na mucosa oral. Máculas eritematosas no tórax. Lesões purpúricas em extremidades. 2. O sinal de Koplik é mais frequentemente associado a qual doença? Rubéola. Sarampo. Escarlatina. 3. Onde geralmente são encontrados os sinais de Koplik? Na língua. Na mucosa jugal, próximo aos molares. No palato duro. 4. Qual é a importância clínica do sinal de Koplik? Ajuda no diagnóstico precoce do sarampo antes do exantema cutâneo. Indica infecção bacteriana secundária. Sugere a necessidade de tratamento antiviral imediato. 5. Quanto tempo antes do exantema o sinal de Koplik geralmente aparece? 1 a 2 dias. 3 a 5 dias. 7 a 10 dias. Próxima Referências Moss WJ. Measles. The Lancet. 2017;390(10111):2490-2502. doi:10.1016/S0140-6736(17)31463-0. World Health Organization. Measles Fact Sheet. Disponível em: https://www.who.int. Acesso em: dezembro de 2024. Durrheim DN, Crowcroft NS, Strebel PM. Measles – the epidemiology of elimination. Vaccine. 2014;32(51):6880-6883. doi:10.1016/j.vaccine.2014.10.061. Brasil. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância Epidemiológica do Sarampo. Disponível em: http://www.saude.gov.br. Acesso em: dezembro de 2024. Quem Descreveu? Dr. Henry Koplik Foi descrito pela primeira vez em 1896 pelo pediatra norte-americano Henry Koplik. Ele observou que essas manchas eram um sinal patognomônico do sarampo, ajudando a diferenciar a doença de outras condições febris exantemáticas, como a rubéola. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Atlas de Histologia

Mitocôndria

Voltar Mitocôndrias As mitocôndrias, frequentemente referidas como as “usinas de energia” das células, são organelas essenciais responsáveis por gerar a maior parte do ATP (adenosina trifosfato), a molécula que fornece energia para muitas funções celulares. Encontradas em quase todas as células eucarióticas, as mitocôndrias desempenham um papel vital no metabolismo energético e na manutenção da homeostase celular. Além de sua função principal na produção de ATP através da fosforilação oxidativa, essas organelas são envolvidas em outros processos cruciais, como a regulação do ciclo celular, a sinalização celular, e a apoptose, que é o processo de morte celular programada. A estrutura única das mitocôndrias, que inclui uma membrana dupla e seu próprio DNA (mtDNA), sugere uma origem evolutiva intrigante que remonta à teoria endossimbiótica. Função As mitocôndrias são organelas fundamentais para a sobrevivência e funcionamento das células eucarióticas. Sua principal função é a produção de ATP (adenosina trifosfato), a molécula de energia que alimenta diversas atividades celulares. Esse processo ocorre através da fosforilação oxidativa na cadeia transportadora de elétrons, localizada na membrana interna das mitocôndrias. Produção de Energia: As mitocôndrias convertem nutrientes em ATP através do ciclo de Krebs (ou ciclo do ácido cítrico) e da cadeia respiratória. O ATP é utilizado por células para processos que requerem energia, como contração muscular, síntese de proteínas e divisão celular. Regulação do Metabolismo Celular: Além da produção de ATP, as mitocôndrias desempenham um papel na regulação do metabolismo intermediário, incluindo a beta-oxidação de ácidos graxos e a biossíntese de certos aminoácidos. Homeostase do Cálcio: As mitocôndrias ajudam a regular os níveis de cálcio dentro das células, o que é crucial para várias funções celulares, incluindo a sinalização celular e a contração muscular. Produção de Calor: Em tecidos especializados, como o tecido adiposo marrom, as mitocôndrias participam da termogênese, um processo que gera calor através da dissociação da fosforilação oxidativa. Apoptose: As mitocôndrias também estão envolvidas na apoptose, ou morte celular programada, através da liberação de proteínas pró-apoptóticas. Este processo é essencial para o desenvolvimento normal e para a eliminação de células danificadas ou desnecessárias. Produção de Radicais Livres: Durante a produção de ATP, as mitocôndrias também geram radicais livres, que são moléculas reativas de oxigênio. Embora em excesso esses radicais possam causar danos celulares, em níveis controlados, eles desempenham papéis na sinalização celular. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01; 02; 03 Microscopia Eletrônica: Podemos observar uma mitocôndria isolada, perceba a facil diferenciação de suas membranas interna e externa, e como a membrana sofre invaginações para formar as cristas mitocondriais. Imagem 04 Microscopia Eletrônica: Podemos observar várias mitocôndria em uma única célula. Isso acontece em células que possuem uma alta demanda energética! Microscopia Eletrônica: Podemos observar uma mitocôndria isolada, perceba a facil diferenciação de suas membranas interna e externa, e como a membrana sofre invaginações para formar as cristas mitocondriais. Microscopia Eletrônica: Podemos observar várias mitocôndria em uma única célula. Isso acontece em células que possuem uma alta demanda energética! O Microscópio Eletrônico de Transmissão (TEM) permite a visualização detalhada da estrutura interna das mitocôndrias. Ao usar o TEM, você pode observar a membrana interna altamente dobrada, formando cristas mitocondriais, e a membrana externa lisa. As cristas são importantes para a produção de ATP, pois aumentam a superfície para as reações da fosforilação oxidativa. As mitocôndrias geralmente têm forma oval ou alongada e variam de tamanho, geralmente medindo cerca de 0,5 a 1 µm de diâmetro e até 10 µm de comprimento. Nas imagens de TEM, as mitocôndrias mostram claramente a diferença entre as membranas interna e externa, assim como as cristas. Com a microscopia de fluorescência, é possível observar a distribuição das mitocôndrias dentro das células, revelando sua densa concentração em regiões de alta demanda energética, como próximo às fibras musculares ou ao redor do núcleo. Referências Alberts, B., Johnson, A., Lewis, J., Raff, M., Roberts, K., & Walter, P. (2008). Molecular Biology of the Cell (5th Edition). New York: Garland Science. Junqueira, L. C., & Carneiro, J. M. (2008). Histologia Básica: A Prática na Análise de Biopsias e Material Fixo. 10ª edição. São Paulo: Atheneu. Wallace, D. C., Fan, W., & Procaccio, V. (2010). Mitochondrial Diseases: Methods and Protocols. Totowa, NJ: Humana Press. Quem Descobriu? Dr. Richard Altmann Richard Altmann (1852-1900) foi um patologista e histologista alemão, nascido em Deutsch Eylau, na Prússia. Altmann é mais conhecido por seu trabalho sobre a estrutura celular e pela descoberta das mitocôndrias, que ele chamou de “bioblastos” em seu livro de 1890, “Die Elementarorganismen”. Além disso, Altmann é creditado por cunhar o termo “ácidos nucleicos” em 1889, substituindo o termo “nucleína” de Friedrich Miescher. Ele desenvolveu novas técnicas de coloração e melhorou métodos de fixação para estudos histológicos. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Calculadoras Médicas

Correção K+

Voltar Correção Hipo/Hiper calemia Aqui no MedFoco, entendemos a importância de uma administração de medicamentos precisa e segura. Por isso, criamos este guia completo de diluições, pensado especialmente para profissionais de saúde que buscam clareza e confiança na preparação de fármacos. Nosso objetivo é oferecer informações detalhadas e de fácil acesso sobre as diluições mais comuns utilizadas em diferentes contextos clínicos. A administração correta de medicamentos é essencial para garantir a eficácia terapêutica e minimizar os riscos de efeitos adversos. Neste guia, você encontrará orientações precisas para a diluição de diversas medicações, incluindo as indicações específicas para administrações intravenosa (EV) direta, contínua, e intramuscular (IM). Cada entrada foi elaborada com base nas melhores práticas e recomendações atualizadas, sempre com a segurança do paciente em mente. Explore nosso Guia de Diluições e encontre as informações que você precisa de maneira rápida e prática. No MedFoco, estamos comprometidos em apoiar sua prática clínica com conteúdos de qualidade e soluções inovadoras. Tratamento Hipo/Hipercalemia Tratamento Hipo / Hiper calemia Escolha o tratamento: Hipocalemia Leve a Moderada (K 3,0-3,4)Hipocalemia Grave (K < 3,0)Hipercalemia Leve (K 5,6-6,0)Hipercalemia Moderada (K+ > 6,0 e ≤ 7,0) a grave (K+ > 7,0) Ver Resultado Quando Usar Esta calculadora é projetada para auxiliar na avaliação e manejo dos desequilíbrios de potássio, incluindo hipercalemia (níveis elevados de potássio no sangue) e hipocalemia (níveis baixos de potássio no sangue). Lembre-se de que a calculadora é uma ferramenta de apoio e não substitui a avaliação clínica completa e o julgamento médico. Falhas Esta calculadora foi desenvolvida para auxiliar na conduta de correção dos distúrbios do potássio, mas diante dos diferentes protocolos institucionais, pode haver discordância entre o tratamento proposto e o efetivamente realizado. Interpretação O algoritmo irá indicar a melhor opção de tratamento dependendo do nível de K+ sérico Esta calculadora é projetada para auxiliar na avaliação e manejo dos desequilíbrios de potássio, incluindo hipercalemia (níveis elevados de potássio no sangue) e hipocalemia (níveis baixos de potássio no sangue). Lembre-se de que a calculadora é uma ferramenta de apoio e não substitui a avaliação clínica completa e o julgamento médico. Esta calculadora foi desenvolvida para auxiliar na conduta de correção dos distúrbios do potássio, mas diante dos diferentes protocolos institucionais, pode haver discordância entre o tratamento proposto e o efetivamente realizado. O algoritmo irá indicar a melhor opção de tratamento dependendo do nível de K+ sérico Referências Palmer BF, Carrero JJ, Clegg DJ, et al. Clinical Management of Hyperkalemia. Mayo Clin Proc. 2021; 96(3):744-762. Riella MC. Princí­pios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolí­ticos. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010. Piner A, Spangler R. Disorders of Potassium. Emerg Med Clin North Am. 2023; 41(4):711-728. Lin Z, Wong LYF, Cheung BMY. Diuretic-induced hypokalaemia: an updated review. Postgrad Med J. 2022; 98(1160):477-482. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Calculadoras Médicas

Guia de Diluições

Voltar Guia de Diluições Aqui no MedFoco, entendemos a importância de uma administração de medicamentos precisa e segura. Por isso, criamos este guia completo de diluições, pensado especialmente para profissionais de saúde que buscam clareza e confiança na preparação de fármacos. Nosso objetivo é oferecer informações detalhadas e de fácil acesso sobre as diluições mais comuns utilizadas em diferentes contextos clínicos. A administração correta de medicamentos é essencial para garantir a eficácia terapêutica e minimizar os riscos de efeitos adversos. Neste guia, você encontrará orientações precisas para a diluição de diversas medicações, incluindo as indicações específicas para administrações intravenosa (EV) direta, contínua, e intramuscular (IM). Cada entrada foi elaborada com base nas melhores práticas e recomendações atualizadas, sempre com a segurança do paciente em mente. Explore nosso Guia de Diluições e encontre as informações que você precisa de maneira rápida e prática. No MedFoco, estamos comprometidos em apoiar sua prática clínica com conteúdos de qualidade e soluções inovadoras. Guia de Diluições Guia de Diluições Pesquisar Medicação: Bromoprida 5 mg/mL – frasco-ampola com 2 mL Administração Informação EV Direta 01 amp + 18mL de SF 0,9% ou SG 5% EV Contínua Não administrar IM Não é necessária diluição Ceftriaxona EV 500 mg + 5mL AD Ceftriaxona EV 1000 mg + 10mL AD Ceftriaxona IM 500 mg + 2mL lidocaína a 1% Ceftriaxona IM 1000 mg + 3,5mL lidocaína a 1% Administração Informação EV Direta 500mg – Não é necessária diluição 1g – Não é necessária diluição EV Contínua 2g – diluir em 40mL de SF 0,9% ou SG 5% ou AD IM 500mg – Não é necessária diluição 1g – Não é necessária diluição Ajuste de Dose Informação Clearance < 10 mL/min Máximo de 2 g/dia Dexametasona 2 mg/mL, ampola com 1 mL Dexametasona 4 mg/mL, frasco-ampola com 2,5 mL Administração Informação EV Direta Não necessita de diluição EV Contínua Diluir o medicamento em 50-100 mL de SF 0,9% ou SG 5% IM Não necessita de diluição Intra-articular Não necessita de diluição Intrassinovial Não necessita de diluição Diclofenaco 25 mg/mL – frasco-ampola com 3 mL Administração Informação EV Direta Não administrar EV Contínua Não administrar IM Não é necessária diluição Dipirona 500 mg/mL – ampola com 2 mL Administração Informação EV Direta 01 amp + 20mL de AD EV Contínua Não administrar IM Não é necessária diluição Meropeném 500mg / 1g/ 2g Administração Informação EV Direta Não é necessária diluição EV Contínua 500mg + 25mL de SF 0,9% ou SG 5%1g + 50mL de SF 0,9% ou SG 5%2g + 100mL de SF 0,9% ou SG 5% IM Não administrar Ajuste de Dose Informação Clearance > 50 mL/min Não necessita de ajuste Clearance 26-50 mL/min 500-1.000 mg EV de 12/12 horas Clearance 10-25 mL/min 250-500 mg EV de 12/12 horas Clearance < 10 mL/min 250-500 mg EV de 24/24 horas Noradrenalina 2 mg/mL – ampola com 4 mL Administração Informação EV Direta Não administrar EV Contínua 04 amp + 234mL SF 0,9% – iniciar com 10mL/h em BICConcentração: 64mcg/mL IM Não administrar Omeprazol 40mg Administração Informação EV Direta Não necessita de diluição EV Contínua Diluir 40 mg do medicamento reconstituído anteriormente em 100 mL de SF 0,9% ou SG 5% IM Não administrar Tenoxicam 20 mg ou 40 mg + ampola diluente com 2 mL Administração Informação EV Direta Não necessita de diluição EV Contínua Não administrar IM Não necessita de diluição Referências Trissel LA. Guia de bolso para fármacos injetáveis. 14a ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Barros E, Torriani MS, Santos L, et al. Medicamentos de A a Z. 5a ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Guia de Intoxicação

Aroeira

Voltar Intoxicação por Aroeira A aroeira, conhecida cientificamente como Schinus terebinthifolia, é uma planta amplamente utilizada na medicina tradicional e na culinária. No entanto, é importante destacar que a exposição inadequada a essa planta pode resultar em intoxicação. A aroeira contém compostos ativos que, em certas condições, podem causar reações adversas em humanos. A intoxicação por aroeira pode ocorrer através do contato direto com a planta, inalação de seus vapores ou ingestão de suas partes, sendo mais comum em pessoas que manuseiam a planta sem as devidas precauções. Os sintomas podem variar desde irritações cutâneas até problemas gastrointestinais e reações alérgicas graves. Toxodinâmica As folhas e a casca têm resina altamente alergizante, que, aderida a partículas dispersas no ar, pode causar dermatites a distância, sem contato direto. A prevalência de sensibilização é em torno de 9% para L. molleoides e de 2% para S. terebinthifolius. A reação cutânea ocorre na presença de vários catecóis, fenóis, quinóis e resorcinóis, substâncias denominadas de “urushióis”. São extremamente lipofílicas e acumulam-se nas membranas celulares. As lesões dependem de prévia sensibilização do sistema imunológico. Reagem com proteínas da pele para formar antígenos provocando reações de hipersensibilidade, ativam as células T provocando um estado generalizado de sensibilidade cutânea. Lesões aparecem em 24-48 horas e podem durar de 2-3 semanas. Diagnóstico O diagnóstico é realizado quando há relato de exposição indireta à planta e aparecimento de lesões características. Em pacientes com história prévia de sensibilização, os sintomas tendem a ser mais intensos. Em pacientes com a presença de reação de hipersensibilidade cutânea que não tenham mencionado a exposição à árvore, o diagnóstico é de suspeição e o tratamento deve seguir o empregado em reações cutâneas de hipersensibilidade. As folhas e a casca têm resina altamente alergizante, que, aderida a partículas dispersas no ar, pode causar dermatites a distância, sem contato direto. A prevalência de sensibilização é em torno de 9% para L. molleoides e de 2% para S. terebinthifolius. A reação cutânea ocorre na presença de vários catecóis, fenóis, quinóis e resorcinóis, substâncias denominadas de “urushióis”. São extremamente lipofílicas e acumulam-se nas membranas celulares. As lesões dependem de prévia sensibilização do sistema imunológico. Reagem com proteínas da pele para formar antígenos provocando reações de hipersensibilidade, ativam as células T provocando um estado generalizado de sensibilidade cutânea. Lesões aparecem em 24-48 horas e podem durar de 2-3 semanas. O diagnóstico é realizado quando há relato de exposição indireta à planta e aparecimento de lesões características. Em pacientes com história prévia de sensibilização, os sintomas tendem a ser mais intensos. Em pacientes com a presença de reação de hipersensibilidade cutânea que não tenham mencionado a exposição à árvore, o diagnóstico é de suspeição e o tratamento deve seguir o empregado em reações cutâneas de hipersensibilidade. Quadro Clínico Dermatite de contato caracterizada por eritema, pápulas e bolhas associadas a prurido intenso, que pode persistir por vários dias. A síndrome de hipersensibilidade geralmente aparece 24-48 horas após a exposição. Geralmente, inicia em áreas expostas. Sinais e sintomas: Queimação, eritema e prurido intenso; Desenvolvimento de vesículas com conteúdo seroso; Infecção secundária local tardia, ocasionada por coçadura das lesões. Tratamento O tratamento é sintomático e de suporte. Exposição cutânea: lavar a pele com água corrente e uso de antissépticos suaves. Em caso de reação de hipersensibilidade com prurido intenso, é necessário o uso de anti-histamínicos e corticoide por um período de 5-15 dias. É importante estar atento ao aparecimento de infecção secundária local. Caso isso ocorra, o uso de antibioticoterapia está indicado. As lesões tendem a desaparecer em um intervalo de 2-3 semanas. Dermatite de contato caracterizada por eritema, pápulas e bolhas associadas a prurido intenso, que pode persistir por vários dias. A síndrome de hipersensibilidade geralmente aparece 24-48 horas após a exposição. Geralmente, inicia em áreas expostas. Sinais e sintomas: Queimação, eritema e prurido intenso; Desenvolvimento de vesículas com conteúdo seroso; Infecção secundária local tardia, ocasionada por coçadura das lesões. O tratamento é sintomático e de suporte. Exposição cutânea: lavar a pele com água corrente e uso de antissépticos suaves. Em caso de reação de hipersensibilidade com prurido intenso, é necessário o uso de anti-histamínicos e corticoide por um período de 5-15 dias. É importante estar atento ao aparecimento de infecção secundária local. Caso isso ocorra, o uso de antibioticoterapia está indicado. As lesões tendem a desaparecer em um intervalo de 2-3 semanas. Tratamento Intoxicação por Giesta Tratamento Intoxicação por Giesta Escolha o tratamento: UrticáriaInfecção Secundária Ver Resultado Referências Carvalho MG, Melo AGN, Aragão CFS, Raffin FN, Moura TFAL. Schinus terebinthifolius Raddi: chemical composition, biological properties and toxicity. Rev. Bras. Pl. Med. 2013; 15(1):158-169. Lorenzi H, Matos FJA. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002. Matos FJA, Lorenzi H, Santos LFL, et al. Plantas Tóxicas: estudos de fitotoxicologia química de plantas brasileiras. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2011. Nelson LS, Shih RD, Balick MJ. Handbook of poisonous and injurious plants. 2nd ed. New York: Springer, 2007. Toxina Schinus terebinthifolia A intoxicação pela aroeira (Schinus terebinthifolia) pode ocorrer em várias situações, principalmente devido ao contato direto com a planta, inalação de seus vapores ou ingestão de suas partes. Trabalhadores agrícolas, jardineiros e pessoas que manuseiam a planta sem as devidas precauções estão em maior risco de exposição. Além disso, a ingestão acidental de suas folhas, frutos ou cascas, especialmente por crianças ou animais de estimação, pode resultar em envenenamento. Reações alérgicas também são comuns em pessoas sensíveis à planta, podendo causar irritações cutâneas, problemas respiratórios e sintomas gastrointestinais. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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