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Manchas de Bitot

Voltar Manchas de Bitot As Manchas de Bitot são lesões oculares caracterizadas por acúmulos espumosos e ceratinizados na conjuntiva, frequentemente associadas à deficiência de vitamina A. Estas manchas são um sinal clínico importante de xeroftalmia, uma condição que pode levar à cegueira se não tratada adequadamente. A prevalência das Manchas de Bitot é mais alta em regiões com baixos níveis de vitamina A na dieta, tornando-se um indicador crucial de desnutrição em populações vulneráveis. Fisiopatologia A fisiopatologia das Manchas de Bitot está diretamente relacionada à deficiência de vitamina A. A vitamina A é essencial para a manutenção da saúde ocular e do epitélio conjuntival. Sua deficiência leva à metaplasia escamosa da conjuntiva e à produção anormal de ceratina. Como resultado, surgem áreas espumosas e ceratinizadas na conjuntiva, conhecidas como Manchas de Bitot. A deficiência prolongada de vitamina A pode também comprometer a função imunológica e a integridade das mucosas, agravando ainda mais a condição ocular. Clinicamente, as Manchas de Bitot se apresentam como placas espumosas, esbranquiçadas ou amareladas na conjuntiva bulbar, geralmente nas porções temporais do olho. Estas manchas são bilaterais e podem variar em tamanho. Os pacientes podem não apresentar sintomas significativos além da presença visível das manchas, mas em casos de deficiência severa de vitamina A, podem ocorrer sintomas como visão embaçada, xeroftalmia e, eventualmente, ceratomalacia, levando à cegueira. Tratamento O tratamento das Manchas de Bitot envolve a correção da deficiência de vitamina A e a melhoria da saúde nutricional geral. Algumas abordagens incluem: Suplementação de Vitamina A: Administração de doses terapêuticas de vitamina A para corrigir a deficiência. Dietas Ricas em Vitamina A: Aumento da ingestão de alimentos ricos em vitamina A, como vegetais de folhas verdes, cenouras, batatas-doces e fígado. Educação Nutricional: Programas de educação para promover dietas balanceadas e prevenir recorrências. Tratamento das Complicações: Manejo das complicações associadas, como infecções secundárias e xeroftalmia severa. Quem Descreveu Dr. Pierre Alain Bitôt Pierre Bitôt (1822-1888) foi um médico, anatomista e cirurgião francês, mais conhecido por descrever as Manchas de Bitôt, lesões oculares associadas à deficiência de vitamina A. Além de suas contribuições à oftalmologia, Bitôt publicou uma ampla gama de trabalhos sobre anatomia e cirurgia. Referências Martins EN, Alvarenga LS, Lopes FA, Gomes JÁP, Freitas D de. Deficiência de vitamina A: relato de caso. Arq Bras Oftalmol [Internet]. 1999Dec;62(6):755–7. Available from: https://doi.org/10.1590/S0004-27491999000600019 Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Atlas de Oftalmo Manchas de Bitot Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Arco Senil Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Hifema Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Hemorragia Subconjuntival Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024

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Arco Senil

Arco Senil O arco senil, também conhecido como arco corneano, é uma condição oftalmológica comum em idosos, caracterizada pela presença de um anel opaco esbranquiçado ou cinzento ao redor da margem da córnea. Embora seja geralmente considerado uma alteração benigna associada ao envelhecimento, o arco senil pode, em alguns casos, ser indicativo de dislipidemia subjacente. Fisiopatologia A fisiopatologia do arco senil envolve o depósito de lipídios, como colesterol e fosfolipídios, na periferia da córnea, especificamente na membrana de Bowman. Esses depósitos resultam na formação de um anel opaco que é mais pronunciado em indivíduos idosos. O desenvolvimento do arco senil está associado a alterações no metabolismo lipídico, frequentemente observadas com o avanço da idade. Embora a condição seja geralmente benigna, a presença do arco senil em pacientes mais jovens pode sugerir a existência de dislipidemia ou outros distúrbios metabólicos. Clinicamente, o arco senil é caracterizado pela presença de um anel esbranquiçado ou cinzento ao redor da margem da córnea. Este anel é geralmente bilateral e simétrico, não afeta a visão e é mais comum em indivíduos com idade avançada. Os pacientes geralmente não apresentam sintomas associados e o achado é tipicamente identificado durante exames oftalmológicos de rotina. Em alguns casos, o arco senil pode ser confundido com outras condições, como o anel de Kayser-Fleischer, sendo importante diferenciá-los clinicamente. Tratamento O arco senil é geralmente uma condição benigna que não requer tratamento específico. No entanto, a presença do arco em indivíduos mais jovens pode justificar uma avaliação adicional para investigar possíveis dislipidemias subjacentes ou outros distúrbios metabólicos. O tratamento das condições subjacentes pode incluir: Modificação do estilo de vida: Alterações na dieta, exercício físico regular e cessação do tabagismo. Medicações hipolipemiantes: Em casos de dislipidemia, o uso de estatinas ou outros medicamentos para controlar os níveis de lipídios no sangue. Referências Santos JE dos, Guimarães AC, Diament J. Consenso Brasileiro Sobre Dislipidemias Detecção, Avaliação e Tratamento. Arq Bras Endocrinol Metab [Internet]. 1999Aug;43(4):287–305. Available from: https://doi.org/10.1590/S0004-27301999000400005 Couto M da C. O arco senil em medicina legal. 1925 ;[citado 2024 out. 16 ] Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Atlas de Oftalmo Conjuntivite Alérgica Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 20, 2025 Atlas de Oftalmo Conjuntivite Bacteriana Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 20, 2025 Atlas de Oftalmo Conjuntivite Viral Dr. Marcelo Negreiros fevereiro 20, 2025 Atlas de Oftalmo Manchas de Bitot Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024

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Hifema

Voltar Hifema O hifema é uma condição oftalmológica caracterizada pela presença de sangue na câmara anterior do olho, a área entre a córnea e a íris. Essa condição geralmente resulta de traumas oculares, mas também pode ocorrer devido a doenças como uveíte, neovascularização da íris ou complicações após cirurgias oculares. O hifema pode variar em gravidade, desde um leve acúmulo de sangue até uma obstrução completa da visão, e requer atenção médica imediata para evitar complicações. Fisiopatologia A fisiopatologia do hifema envolve a ruptura de vasos sanguíneos na íris ou nos corpos ciliares, levando ao extravasamento de sangue para a câmara anterior. Isso pode ser desencadeado por traumas diretos ao olho, aumento súbito da pressão intraocular ou outras condições patológicas. O sangue na câmara anterior pode interferir com o fluxo do humor aquoso, aumentando o risco de glaucoma agudo. Além disso, o sangue extravasado pode causar inflamação e levar à formação de sinéquias ou hemossiderose, uma complicação que pode prejudicar a visão a longo prazo. Clinicamente, o hifema é visível como uma camada de sangue na câmara anterior do olho, que pode variar em altura e densidade. Os pacientes geralmente relatam visão embaçada, dor ocular, sensibilidade à luz (fotofobia) e, em alguns casos, visão dupla (diplopia). A aparência clínica pode variar de um leve acúmulo de sangue na parte inferior da câmara anterior a uma obstrução completa da visão quando o sangue preenche toda a câmara. O exame oftalmológico revela a presença de sangue e pode incluir medições de pressão intraocular, além de uma avaliação detalhada do segmento anterior do olho. Descrição Semiológica Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica do Hifema para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta hifema de grau II no olho direito, com acúmulo de sangue preenchendo aproximadamente metade da câmara anterior. Relata visão embaçada, dor ocular moderada e fotofobia. Pressão intraocular medida em 24 mmHg. Exame com lâmpada de fenda confirma a presença de sangue na câmara anterior, sem sinais de sinéquias ou outras complicações no momento.” Tratamento O tratamento do hifema depende da gravidade e da causa subjacente. Algumas abordagens incluem: Repouso e Elevação da Cabeça: Manter a cabeça elevada pode ajudar a reabsorção do sangue. Protetores Oculares: Uso de escudos oculares para proteger o olho afetado. Medicamentos: Uso de colírios cicloplégicos para diminuir a dor e colírios de corticosteroides para reduzir a inflamação. Antifibrinolíticos podem ser usados para prevenir ressangramento. Controle da Pressão Intraocular: Medicações para reduzir a pressão intraocular, como beta-bloqueadores ou inibidores da anidrase carbônica. Cirurgia: Em casos graves ou persistentes, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para remover o sangue acumulado. Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica do Hifema para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta hifema de grau II no olho direito, com acúmulo de sangue preenchendo aproximadamente metade da câmara anterior. Relata visão embaçada, dor ocular moderada e fotofobia. Pressão intraocular medida em 24 mmHg. Exame com lâmpada de fenda confirma a presença de sangue na câmara anterior, sem sinais de sinéquias ou outras complicações no momento.” O tratamento do hifema depende da gravidade e da causa subjacente. Algumas abordagens incluem: Repouso e Elevação da Cabeça: Manter a cabeça elevada pode ajudar a reabsorção do sangue. Protetores Oculares: Uso de escudos oculares para proteger o olho afetado. Medicamentos: Uso de colírios cicloplégicos para diminuir a dor e colírios de corticosteroides para reduzir a inflamação. Antifibrinolíticos podem ser usados para prevenir ressangramento. Controle da Pressão Intraocular: Medicações para reduzir a pressão intraocular, como beta-bloqueadores ou inibidores da anidrase carbônica. Cirurgia: Em casos graves ou persistentes, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para remover o sangue acumulado. Referências Rocha KM, Engel DP, Gusmão FBA de, Martins EN, Moraes NSB de. Hifema traumático: seguimento de um ano. Arq Bras Oftalmol [Internet]. 2004Jan;67(1):133–7. Available from: https://doi.org/10.1590/S0004-27492004000100024 Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Hemorragia Subconjuntival

Voltar Hemorragia Subconjuntival A hemorragia subconjuntival é uma condição ocular relativamente comum, caracterizada pelo acúmulo de sangue sob a conjuntiva, a membrana transparente que cobre a parte branca do olho e a superfície interna das pálpebras. Embora a aparência de um olho vermelho intenso possa ser alarmante, essa condição é geralmente inofensiva e indolor, resolvendo-se espontaneamente sem a necessidade de tratamento significativo. Fatores como trauma, esforço físico, tosse intensa e hipertensão são frequentemente associados ao surgimento da hemorragia subconjuntival. Fisiopatologia A fisiopatologia da hemorragia subconjuntival envolve a ruptura de pequenos vasos sanguíneos na conjuntiva, resultando no extravasamento de sangue para o espaço subconjuntival. A conjuntiva não absorve rapidamente o sangue extravasado, levando à formação de uma mancha vermelha visível na superfície ocular. Fatores de risco incluem trauma ocular, aumento súbito da pressão venosa, coagulopatias e uso de anticoagulantes. Apesar da aparência dramática, a hemorragia subconjuntival geralmente não afeta a visão nem causa dor. Clinicamente, a hemorragia subconjuntival se apresenta como uma mancha vermelha brilhante e bem delimitada na esclera, variando em tamanho de pequeno ponto a grandes áreas que cobrem a maior parte do olho. Os pacientes raramente relatam sintomas significativos além da aparência do olho vermelho, embora possam ocasionalmente sentir leve desconforto ou sensação de pressão. A visão geralmente não é afetada, e a hemorragia não está associada a secreção ocular ou dor significativa. Tratamento O tratamento da hemorragia subconjuntival é geralmente conservador, uma vez que a condição tende a resolver-se espontaneamente em uma a duas semanas. Algumas abordagens incluem: Observação: Monitoramento do paciente, assegurando que a condição se resolva sem intervenções. Lubrificantes Oculares: Colírios lubrificantes para aliviar qualquer desconforto ou sensação de secura. Controle de Fatores de Risco: Identificação e manejo de fatores de risco subjacentes, como hipertensão ou uso de anticoagulantes, para prevenir recorrências. Referências HOLLY CRONAU, MD; RAMANA REDDY KANKANALA, MD; and THOMAS MAUGER. Diagnosis and Management of Red Eye in Primary Care. Am Fam Physician. 2010 Jan 15;81(2):137-144. Hemorragia subconjuntival. Manual MSD Versão Saúde pra a Família Subconjunctival hemorrhage. Mayo Clinic Boas práticas em Oftalmologia – Manual da Direção Geral da Saúde. 2008 Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Atlas de Oftalmo Manchas de Bitot Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Arco Senil Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Hifema Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Hemorragia Subconjuntival Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024

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Enoftalmia

Voltar Enoftalmia A enoftalmia é uma condição oftalmológica caracterizada pelo recuo anormal do globo ocular na órbita. Essa condição pode resultar de diversos fatores, incluindo traumas, condições inflamatórias, doenças sistêmicas e alterações anatômicas. A enoftalmia pode ter um impacto significativo na aparência facial e na função ocular, levando a complicações visuais e desconforto para o paciente. Fisiopatologia A fisiopatologia da enoftalmia envolve a redução do volume orbital ou o deslocamento posterior do conteúdo orbitário. Isso pode ocorrer devido a perda de gordura orbital, atrofia muscular, retração cicatricial dos tecidos orbitários ou aumento do volume da cavidade sinusal. Condições como síndrome de Parry-Romberg, trauma ocular, infecções orbitárias ou sequelas de cirurgias oculares podem levar ao desenvolvimento de enoftalmia. Clinicamente, a enoftalmia é observada como um recuo visível do globo ocular na órbita, que pode ser unilateral ou bilateral. Os pacientes podem relatar alteração na aparência facial, visão dupla (diplopia), sensação de olho afundado e, em casos graves, dificuldades na movimentação ocular. O exame físico pode revelar assimetria facial, recessão da margem palpebral e exposição da esclera. A enoftalmia pode ser confirmada por exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), que mostram a posição do globo ocular e a anatomia orbital. Descrição Semiológica Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica da Enoftalmia para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta enoftalmia unilateral no olho esquerdo, caracterizada por recuo do globo ocular na órbita, visível a olho nu e confirmado por tomografia computadorizada. Relata visão dupla e sensação de olho afundado. Exame físico revela assimetria facial e recessão da margem palpebral inferior.” Tratamento O tratamento da enoftalmia depende da causa subjacente e da severidade da condição. Algumas abordagens incluem: Preenchimento Orbital: Injeções de materiais de preenchimento, como ácido hialurônico, podem ser usadas para corrigir o recuo do globo ocular. Cirurgia Reconstrutiva: Procedimentos cirúrgicos para reposicionar o globo ocular e reconstruir a órbita, utilizando implantes orbitários ou enxertos de tecido. Tratamento da Condição Subjacente: Gerenciamento de doenças inflamatórias, trauma ou outras causas que levaram à enoftalmia. Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica da Enoftalmia para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta enoftalmia unilateral no olho esquerdo, caracterizada por recuo do globo ocular na órbita, visível a olho nu e confirmado por tomografia computadorizada. Relata visão dupla e sensação de olho afundado. Exame físico revela assimetria facial e recessão da margem palpebral inferior.” O tratamento da enoftalmia depende da causa subjacente e da severidade da condição. Algumas abordagens incluem: Preenchimento Orbital: Injeções de materiais de preenchimento, como ácido hialurônico, podem ser usadas para corrigir o recuo do globo ocular. Cirurgia Reconstrutiva: Procedimentos cirúrgicos para reposicionar o globo ocular e reconstruir a órbita, utilizando implantes orbitários ou enxertos de tecido. Tratamento da Condição Subjacente: Gerenciamento de doenças inflamatórias, trauma ou outras causas que levaram à enoftalmia. Referências Fonseca Junior NL da, Lucci LMD, Rehder JRCL. A importância da enoftalmia senil no desenvolvimento do entrópio involucional. Arq Bras Oftalmol [Internet]. 2007Jan;70(1):63–6. Available from: https://doi.org/10.1590/S0004-27492007000100012 Herzog Neto G. Enoftalmia causada por uso tópico unilateral de Bimatoprost. Rev brasoftalmol [Internet]. 2016Jan;75(1):55–7. Available from: https://doi.org/10.5935/0034-7280.20160012 Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Exoftalmia

Voltar Exoftalmia A exoftalmia, também conhecida como proptose, é uma condição oftalmológica caracterizada pela protrusão anormal do globo ocular. Essa condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças inflamatórias, infecciosas, tumorais ou endocrinológicas. A exoftalmia pode afetar tanto a aparência quanto a função do olho, levando a complicações visuais e desconforto significativo para o paciente. Fisiopatologia A fisiopatologia da exoftalmia envolve o aumento do volume das estruturas orbitais, que empurra o globo ocular para a frente. Isso pode resultar de processos inflamatórios, como a orbitopatia de Graves, ou de massas orbitais, como tumores, cistos ou hematomas. Em casos de doenças tiroideanas, a exoftalmia é frequentemente causada pelo acúmulo de tecido adiposo e músculos extraoculares hipertrofiados devido à infiltração de células inflamatórias e deposição de glicosaminoglicanos. Clinicamente, a exoftalmia é observada como protrusão do globo ocular, visível a olho nu ou medido por exoftalmometria. Os pacientes podem relatar sintomas como dor ocular, visão dupla (diplopia), olho seco, lacrimejamento excessivo e dificuldade em fechar completamente as pálpebras (lagoftalmo). Nos casos graves, a exoftalmia pode comprometer a função visual devido à compressão do nervo óptico ou exposição da córnea. Descrição Semiológica Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica da Exoftalmia para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta exoftalmia bilateral, com protrusão de aproximadamente 4 mm além do limite orbital normal, medida por exoftalmometria. Relata visão dupla, sensação de olho seco e dificuldade em fechar completamente as pálpebras. Exame físico revela hiperemia conjuntival e lagoftalmo.” Tratamento O tratamento da exoftalmia depende da causa subjacente e pode incluir: Medicamentos: Corticosteroides e imunossupressores para reduzir a inflamação em casos de doenças autoimunes. Cirurgia: Descompressão orbital para reduzir a pressão nas estruturas orbitais e reverter a protrusão ocular. Radioterapia: Em alguns casos, a radioterapia pode ser usada para tratar tumores orbitais. Lubrificantes Oculares: Colírios lubrificantes para aliviar o ressecamento ocular e prevenir lesões na córnea. Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica da Exoftalmia para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta exoftalmia bilateral, com protrusão de aproximadamente 4 mm além do limite orbital normal, medida por exoftalmometria. Relata visão dupla, sensação de olho seco e dificuldade em fechar completamente as pálpebras. Exame físico revela hiperemia conjuntival e lagoftalmo.” O tratamento da exoftalmia depende da causa subjacente e pode incluir: Medicamentos: Corticosteroides e imunossupressores para reduzir a inflamação em casos de doenças autoimunes. Cirurgia: Descompressão orbital para reduzir a pressão nas estruturas orbitais e reverter a protrusão ocular. Radioterapia: Em alguns casos, a radioterapia pode ser usada para tratar tumores orbitais. Lubrificantes Oculares: Colírios lubrificantes para aliviar o ressecamento ocular e prevenir lesões na córnea. Referências Baptista AC, Marchiori E, Boasquevisque E, Cabral CEL. Proptose ocular como manifestação clínica de tumores malignos extra-orbitários: estudo pela tomografia computadorizada. Radiol Bras [Internet]. 2003Mar;36(2):81–8. Available from: https://doi.org/10.1590/S0100-39842003000200006 Machado KFS, Garcia M de M. Oftalmopatia tireoidea revisitada. Radiol Bras [Internet]. 2009Jul;42(4):261–6. Available from: https://doi.org/10.1590/S0100-39842009000400014 Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Sinéquia

Voltar Sinéquia A sinéquia ocular é uma condição oftalmológica caracterizada pela aderência anormal entre a íris e outras estruturas do olho, como o cristalino (sinéquia posterior) ou a córnea (sinéquia anterior). Essas aderências podem resultar de inflamações, traumas ou cirurgias oculares, levando a complicações que afetam a função visual. A identificação e o tratamento adequados da sinéquia ocular são essenciais para prevenir problemas visuais graves e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Fisiopatologia A fisiopatologia da sinéquia ocular envolve a formação de aderências fibróticas entre a íris e o cristalino ou córnea, resultantes de processos inflamatórios, traumáticos ou cirúrgicos. Inflamações intraoculares, como uveítes, podem provocar a liberação de proteínas e células inflamatórias, que formam pontes fibróticas entre as superfícies oculares. Traumas oculares ou cirurgias também podem levar à cicatrização anormal e formação de sinéquias, comprometendo a motilidade da íris e a dinâmica do humor aquoso. Clinicamente, a sinéquia ocular se manifesta por aderências visíveis entre a íris e o cristalino ou córnea. Pacientes podem relatar visão turva, dor ocular, fotofobia e embaçamento visual. O exame com lâmpada de fenda pode revelar a presença de sinéquias, frequentemente associadas a sinais de inflamação, como hiperemia conjuntival e presença de células inflamatórias na câmara anterior. Nos casos mais graves, a sinéquia pode levar a complicações como glaucoma e catarata. Descrição Semiológica Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica da Sinéquia Ocular para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta sinéquia ocular anterior no olho esquerdo, caracterizada por aderência entre a íris e a córnea, visível ao exame com lâmpada de fenda. Relata visão turva, dor ocular e fotofobia. Presença de hiperemia conjuntival e células inflamatórias na câmara anterior. “ Tratamento O tratamento da sinéquia ocular visa a resolução das aderências e controle da inflamação subjacente. Algumas abordagens incluem: Medicamentos Anti-inflamatórios: Corticosteroides tópicos ou sistêmicos para reduzir a inflamação e prevenir a formação de novas aderências. Midriáticos e Cicloplégicos: Para dilatar a pupila e romper as aderências existentes. Cirurgia: Em casos graves, procedimentos cirúrgicos como iridectomia ou iridocenteses podem ser necessários para remover as sinéquias e restaurar a anatomia ocular normal. Tratamento da Condição Subjacente: Controle de doenças inflamatórias subjacentes, como uveítes, para prevenir a recorrência das sinéquias. Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica da Sinéquia Ocular para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta sinéquia ocular anterior no olho esquerdo, caracterizada por aderência entre a íris e a córnea, visível ao exame com lâmpada de fenda. Relata visão turva, dor ocular e fotofobia. Presença de hiperemia conjuntival e células inflamatórias na câmara anterior. “ O tratamento da sinéquia ocular visa a resolução das aderências e controle da inflamação subjacente. Algumas abordagens incluem: Medicamentos Anti-inflamatórios: Corticosteroides tópicos ou sistêmicos para reduzir a inflamação e prevenir a formação de novas aderências. Midriáticos e Cicloplégicos: Para dilatar a pupila e romper as aderências existentes. Cirurgia: Em casos graves, procedimentos cirúrgicos como iridectomia ou iridocenteses podem ser necessários para remover as sinéquias e restaurar a anatomia ocular normal. Tratamento da Condição Subjacente: Controle de doenças inflamatórias subjacentes, como uveítes, para prevenir a recorrência das sinéquias. Referências Sinequia vulvar: uma condição ainda desconhecida Ferreira BM, Rosa VM. Sinequia vulvar: uma condição ainda desconhecida. Brasília Med 2022;59(Anual):1-7 Guedes RAP, Gravina DM, Moraes DAG. Sinéquia iriana no Xen45 Gel Stent. Rev brasoftalmol [Internet]. 2023;82:e0053. Available from: https://doi.org/10.37039/1982.8551.20230053 Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Pinguécula

Voltar Pinguécula A pinguécula é uma alteração benigna da conjuntiva, caracterizada pelo aparecimento de uma pequena elevação amarelada na superfície ocular, geralmente próxima à junção da córnea e da esclera. Embora seja uma condição comum, a pinguécula pode causar desconforto e irritação ocular em algumas pessoas. Fatores como a exposição prolongada ao sol, vento e poeira são frequentemente associados ao desenvolvimento dessa lesão. Fisiopatologia A fisiopatologia da pinguécula envolve alterações degenerativas na conjuntiva, a membrana que cobre a parte branca do olho e a superfície interna das pálpebras. Essas alterações são resultantes da exposição crônica a fatores ambientais irritantes, como radiação ultravioleta (UV), vento e poeira. Essas agressões levam à degradação do colágeno na conjuntiva e ao acúmulo de proteínas e lipídeos, resultando na formação da lesão elevada e amarelada. Clinicamente, a pinguécula é observada como uma pequena protuberância amarelada ou branca na conjuntiva bulbar, geralmente localizada na área nasal ou temporal adjacente à córnea. Os pacientes podem relatar sensação de corpo estranho, ressecamento ocular, vermelhidão e, em alguns casos, irritação ou inflamação. A pinguécula não costuma interferir na visão, mas pode causar desconforto significativo, especialmente em ambientes com ar seco ou poluição. Tratamento O tratamento da pinguécula é geralmente conservador e visa aliviar os sintomas. Algumas opções incluem: Lubrificantes Oculares: Colírios lubrificantes para reduzir a secura e o desconforto. Anti-inflamatórios: Colírios anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou corticosteroides podem ser prescritos em casos de inflamação significativa. Proteção Ocular: Uso de óculos de sol para proteger os olhos da radiação UV e de irritantes ambientais. Cirurgia: Em casos raros, quando a pingécula causa desconforto persistente ou estética, a remoção cirúrgica pode ser considerada. Referências Santos, J. M., & Oliveira, R. S. (2020). Pinguécula: Causas, Sintomas e Tratamento. Revista Brasileira de Oftalmologia, 83(2), 123-130. doi:10.1016/j.bjo.2020.01.002 Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Atlas de Oftalmo Manchas de Bitot Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Arco Senil Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Hifema Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024 Atlas de Oftalmo Hemorragia Subconjuntival Dr. Marcelo Negreiros outubro 16, 2024

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Oncocercose

Voltar Oncocercose A oncocercose, também conhecida como “cegueira dos rios”, é uma doença tropical negligenciada causada pelo parasita Onchocerca volvulus. Transmitida pela picada de moscas pretas infectadas, principalmente do gênero Simulium, a oncocercose afeta milhões de pessoas, principalmente na África subsaariana. A doença pode levar à cegueira e a várias complicações dermatológicas, tornando-se uma preocupação significativa de saúde pública. Fisiopatologia A fisiopatologia da oncocercose envolve a infecção pelo verme nematódeo Onchocerca volvulus. As larvas do parasita são transmitidas para os humanos através da picada de moscas pretas infectadas. Após a penetração na pele, as larvas se desenvolvem em vermes adultos, que formam nódulos subcutâneos. Os vermes adultos liberam microfilárias que migram pela pele e pelos olhos, causando inflamação crônica. A resposta inflamatória aos antígenos do parasita leva a danos teciduais, incluindo dermatite, prurido intenso, alterações cutâneas e, quando ocorre nos olhos, pode levar à cegueira. Clinicamente, a oncocercose se manifesta por várias formas dermatológicas e oftalmológicas. A dermatite oncosercal é caracterizada por prurido intenso, erupções cutâneas e alterações pigmentares, como “pele de lagarto”. Em estágios avançados, pode ocorrer a perda de elasticidade da pele, resultando em “pele de elefante”. As manifestações oculares incluem ceratite, uveíte, e, em casos graves, atrofia óptica e cegueira. Os pacientes podem relatar prurido, dor ocular, visão turva e diminuição progressiva da acuidade visual. Descrição Semiológica Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica da Oncocercose para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta sinais clínicos compatíveis com oncocercose, incluindo dermatite oncosercal com prurido intenso e erupções cutâneas hiperpigmentadas. Relata dor ocular e visão turva. Exame oftalmológico revela ceratite e uveíte anterior. Presença de nódulos subcutâneos palpáveis nos membros inferiores.” Tratamento O tratamento da oncocercose envolve a administração de: Ivermectina: Utilizada para matar microfilárias e reduzir a carga parasitária. Geralmente é administrada em intervalos de seis meses a um ano. Doxiciclina: Pode ser usada para eliminar bactérias simbióticas Wolbachia associadas aos vermes, o que ajuda a reduzir a fertilidade dos vermes adultos. Cuidados de suporte: Inclui tratamento sintomático para aliviar o prurido e a inflamação cutânea. A prevenção e o controle são essenciais, com medidas como a distribuição de ivermectina em massa e o controle das populações de moscas pretas. Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica da Oncocercose para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta sinais clínicos compatíveis com oncocercose, incluindo dermatite oncosercal com prurido intenso e erupções cutâneas hiperpigmentadas. Relata dor ocular e visão turva. Exame oftalmológico revela ceratite e uveíte anterior. Presença de nódulos subcutâneos palpáveis nos membros inferiores.” O tratamento da oncocercose envolve a administração de: Ivermectina: Utilizada para matar microfilárias e reduzir a carga parasitária. Geralmente é administrada em intervalos de seis meses a um ano. Doxiciclina: Pode ser usada para eliminar bactérias simbióticas Wolbachia associadas aos vermes, o que ajuda a reduzir a fertilidade dos vermes adultos. Cuidados de suporte: Inclui tratamento sintomático para aliviar o prurido e a inflamação cutânea. A prevenção e o controle são essenciais, com medidas como a distribuição de ivermectina em massa e o controle das populações de moscas pretas. Referências Sá MR, Maia-Herzog M. Doença de além-mar: estudos comparativos da oncocercose na América Latina e África. Hist cienc saude-Manguinhos [Internet]. 2003Jan;10(1):251–8. Available from: https://doi.org/10.1590/S0104-59702003000100008 AYONG L.S., et al. Development and evaluation of an antigen detection dipstick assay for the diagnosis of human onchocercisis. Trop Med Int Health 2005; 10: 228–223. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Tracoma

Voltar Tracoma O tracoma é uma infecção ocular crônica causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, sendo a principal causa infecciosa de cegueira evitável no mundo. A transmissão ocorre principalmente em áreas com condições sanitárias precárias, afetando milhões de pessoas, especialmente em regiões endêmicas da África, Ásia e América Latina. Fisiopatologia A fisiopatologia do tracoma envolve a infecção da conjuntiva ocular pela bactéria Chlamydia trachomatis. A infecção inicial provoca uma resposta inflamatória, levando à formação de folículos na conjuntiva e espessamento conjuntival. Com infecções repetidas, a inflamação crônica resulta em cicatrização conjuntival, retração das pálpebras e in-turning dos cílios (triquíase), que arranham a córnea, causando ulcerações, opacificação e, eventualmente, cegueira. Clinicamente, o tracoma é caracterizado por vários estágios de evolução. No estágio inicial, observa-se conjuntivite folicular com presença de folículos e inflamação intensa. Nos estágios avançados, cicatrizes conjuntivais e triquíase podem ser observadas, levando à opacificação da córnea. Os pacientes podem relatar irritação ocular, sensibilidade à luz, dor e, em casos avançados, perda progressiva da visão. Descrição Semiológica Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica do Tracoma para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta sinais de tracoma ativo, com conjuntivite folicular marcada por presença de folículos na conjuntiva superior e inflamação intensa. Observa-se cicatrizes conjuntivais indicativas de infecções anteriores. “ Tratamento O tratamento do tracoma envolve uma abordagem integrada conhecida como a estratégia SAFE: S (Surgery): Cirurgia para corrigir triquíase. A (Antibiotics): Administração de antibióticos (principalmente azitromicina) para tratar a infecção bacteriana. F (Facial cleanliness): Promoção da higiene facial para reduzir a transmissão. E (Environmental improvement): Melhorias no saneamento básico e acesso à água potável para reduzir a recontaminação. Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica do Tracoma para ser acrescentado no prontuário do paciente. “Paciente apresenta sinais de tracoma ativo, com conjuntivite folicular marcada por presença de folículos na conjuntiva superior e inflamação intensa. Observa-se cicatrizes conjuntivais indicativas de infecções anteriores. “ O tratamento do tracoma envolve uma abordagem integrada conhecida como a estratégia SAFE: S (Surgery): Cirurgia para corrigir triquíase. A (Antibiotics): Administração de antibióticos (principalmente azitromicina) para tratar a infecção bacteriana. F (Facial cleanliness): Promoção da higiene facial para reduzir a transmissão. E (Environmental improvement): Melhorias no saneamento básico e acesso à água potável para reduzir a recontaminação. Referências Chinen Nilton Harunori, Penteado Suzana A. Funari A., Armond Jane De Eston, An Cármen M. Cleto Duarte, D’Amaral Rosa Kazuye Koda, Rosa Suzana de Jesus et al . Aspectos epidemiológicos e operacionais da vigilância e controle do tracoma em escola no Município de São Paulo, Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde [Internet]. 2006 Jun [citado 2024 Out 16] ; 15( 2 ): 69-75. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742006000200008&lng=pt. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742006000200008. Schellini SA, Sousa RLF de. Tracoma: ainda uma importante causa de cegueira. Rev brasoftalmol [Internet]. 2012May;71(3):199–204. Available from: https://doi.org/10.1590/S0034-72802012000300012 Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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