Sinal de Battle
O Sinal de Battle é um importante indicador clínico de fratura da base do crânio, manifestando-se como hematoma retroauricular, ou seja, atrás da orelha. Este sinal, descrito pela primeira vez pelo cirurgião britânico William Henry Battle, é um marcador significativo de trauma cranioencefálico, especialmente em contextos de acidentes e lesões graves. A presença do Sinal de Battle pode ajudar os profissionais de saúde a identificar a gravidade da lesão e a necessidade de intervenções imediatas.
Fisiopatologia
A fisiopatologia do Sinal de Battle envolve a ruptura de vasos sanguíneos devido a um trauma cranioencefálico, geralmente na região da base do crânio, especialmente na área temporal ou mastoide. Esse trauma causa extravasação de sangue, resultando em um hematoma ou equimose atrás da orelha, conhecido como Sinal de Battle. A presença desse sinal indica uma fratura da base do crânio e pode ser um sinal de lesões internas mais graves no cérebro.
O Sinal de Battle é uma manifestação clínica visível como uma equimose ou hematoma na região retroauricular, ou seja, atrás da orelha. Essa lesão é resultado de um trauma significativo na base do crânio, onde a fratura causa a ruptura dos vasos sanguíneos na área. Como consequência, o sangue extravasa para os tecidos moles ao redor da mastoide, criando a característica descoloração da pele que define o Sinal de Battle.
Principais Causas
As principais causas do Sinal de Battle são geralmente relacionadas a traumas cranioencefálicos graves, incluindo:
- Violência física: Agressões diretas à cabeça podem causar fraturas na base do crânio.
- Esportes de contato: Lesões frequentemente ocorrem em esportes como futebol americano, rugby e boxe.
- Acidentes de carro e moto: Impactos severos durante acidentes podem resultar em fraturas da base do crânio.
- Acidentes de bicicleta sem capacete: Quedas de bicicleta, especialmente sem proteção adequada, podem causar lesões graves.
- Quedas: Quedas de altura significativa podem resultar em traumas cranioencefálicos.
Essas causas podem levar ao acúmulo de sangue atrás da orelha, resultando no Sinal de Battle.
Descrição Semiológica
Agora vamos criar um exemplo fictício de uma descrição semiológica do sinal de battle:
“Apresenta equimose retroauricular bilateral. A equimose se estende desde a base da orelha até a região mastoide, caracterizando-se por descoloração púrpura-azulada. Não há sinais de lacerações ou outras lesões cutâneas adjacentes”
Referências
- Traumatic brain injury: Hope through research. National Institute of Neurological Disorders and Stroke. https://www.ninds.nih.gov/Disorders/Patient-Caregiver-Education/Hope-Through-Research/Traumatic-Brain-Injury-Hope-Through. Accessed Dec. 17, 2020.
- Traumatic brain injury (TBI). American Speech-Language-Hearing Association. https://www.asha.org/public/speech/disorders/traumatic-brain-injury/. Accessed Dec. 17, 2020.
- Goldman L, et al., eds. Traumatic brain injury and spinal cord injury. In: Goldman-Cecil Medicine. 26th ed. Elsevier; 2020. https://www.clinicalkey.com. Accessed Dec. 17, 2020.
Quem Descobriu?
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Dr. William Henry Battle
O Sinal de Battle foi descrito pelo cirurgião britânico William Henry Battle no século XIX. Ele estudou casos de traumatismo cranioencefálico e identificou este sinal como um indicador importante de fraturas na base do crânio.
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