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Sinal de Bragard

🦶 Sinal de Bragard O sinal de Bragard é uma variação do sinal de Lasègue, utilizado no exame clínico para detectar irritação das raízes nervosas lombossacras, especialmente no contexto de compressão radicular por hérnia de disco ou processos inflamatórios, como meningites. Esse sinal foi descrito por Karl Bragard, médico alemão, no início do século XX, e representa um refinamento diagnóstico que ajuda a confirmar se a dor irradiada é de origem neurológica, ao provocar seletivamente o estiramento do nervo ciático. Importância clínica O sinal de Bragard é um teste complementar útil ao sinal de Lasègue, aumentando sua especificidade no diagnóstico de compressão radicular lombar. Também pode estar positivo em casos de meningite, inflamações meníngeas ou mesmo em tumores extradurais, quando as raízes lombossacras estão envolvidas. Seu uso é comum na avaliação de pacientes com lombociatalgia, sendo parte fundamental do exame físico em consultórios de ortopedia, neurologia e medicina da dor. A positividade do sinal orienta a investigação com exames de imagem, como ressonância magnética da coluna lombar. https://youtu.be/yemkJceM9O0 O teste de Bragard é feito em duas etapas: Primeiro, realiza-se o sinal de Lasègue tradicional: com o paciente deitado em decúbito dorsal, o examinador eleva lentamente uma das pernas com o joelho estendido, até o ponto em que o paciente refere dor irradiada pela perna (geralmente entre 30 e 70 graus). Em seguida, abaixa-se ligeiramente a perna até que a dor desapareça, e realiza-se uma flexão dorsal passiva do pé (movimento de “puxar os dedos para cima”). O sinal é considerado positivo quando essa dorsiflexão do pé reproduz a dor irradiada, indicando tração do nervo ciático e reforçando a suspeita de comprometimento radicular. Por que ocorre? Quando há compressão de raízes nervosas (principalmente L5 e S1) por hérnias discais ou inflamações meníngeas, essas estruturas tornam-se hipersensíveis. A elevação da perna com joelho estendido já estira essas raízes, e a dorsiflexão do pé acentua ainda mais o estiramento do nervo ciático, provocando dor se houver irritação. Essa resposta dolorosa seletiva ajuda a diferenciar causas neurológicas de dor de causas musculares ou articulares. Quem Criou? Dr. Karl Bragard Karl Bragard foi um médico alemão ativo nas primeiras décadas do século XX, com atuação em ortopedia e neurologia. Descreveu o sinal que leva seu nome como um aprimoramento do teste de Lasègue, com o objetivo de melhorar o diagnóstico diferencial da dor ciática irradiada. Referências DeMyer W. Techniques of the Neurologic Examination. McGraw-Hill, 2004. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Diagnóstico de Lombalgia e Ciatalgia. Ropper AH, Samuels MA. Adams & Victor: Principles of Neurology. McGraw-Hill, 2014. Blumenfeld H. Neuroanatomy through Clinical Cases. Sinauer Associates, 2010. Hoppenfeld S. Exame Físico da Coluna Vertebral e Extremidades. Manole, 2006. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… SInais Clínicos Sinal de Bragard Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Sinal de Laségue Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Sinal de Amoss Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Sinal de Kernig Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025

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Sinal de Laségue

🦵 Sinal de Lasègue O sinal de Lasègue é um importante teste clínico utilizado para detectar irritação das raízes nervosas lombossacras, em especial o nervo ciático. Frequentemente utilizado na investigação de lombociatalgia e compressão radicular por hérnia de disco, o sinal também pode estar presente em casos de irritação meníngea, pois envolve o estiramento das meninges espinais e raízes nervosas. Foi descrito pelo médico francês Ernest-Charles Lasègue, no século XIX, e é até hoje um dos testes neurológicos mais aplicados na prática clínica. Importância clínica O sinal de Lasègue é um teste simples, rápido e eficaz para a investigação de dor ciática ou compressão de raízes nervosas lombares. Ele também pode estar positivo em casos de meningite com forte irritação meníngea, especialmente quando há envolvimento das raízes lombossacras. Apesar de ser um teste sensível, não é específico, pois também pode estar positivo em outras condições, como síndrome do piriforme ou contratura muscular. Por isso, deve ser interpretado em conjunto com o histórico clínico, exame neurológico completo e, se necessário, exames de imagem. https://youtu.be/y1fZqqIaXwo Com o paciente em decúbito dorsal (deitado de costas), o examinador eleva passivamente a perna estendida do paciente, mantendo o joelho reto. O teste é considerado positivo quando essa elevação provoca dor irradiada pela parte posterior da coxa e perna, especialmente abaixo do joelho, sugerindo compressão ou estiramento do nervo ciático ou das raízes espinais. O ângulo em que a dor aparece também é importante: quanto menor o ângulo de elevação até surgir dor, maior a suspeita de compressão significativa. Dor localizada apenas na região lombar, sem irradiação, geralmente indica outra origem. Por que ocorre? Ao elevar a perna com o joelho estendido, ocorre um estiramento das raízes nervosas lombossacras, principalmente L5 e S1. Se houver inflamação, compressão mecânica (como por hérnia de disco) ou inflamação meníngea, esse movimento desencadeia dor intensa, muitas vezes irradiada ao longo do trajeto do nervo ciático. Nos casos de meningite ou hemorragia subaracnoide, a dor decorre da tração das meninges inflamadas. Já nos casos de hérnia de disco, o contato mecânico entre a raiz e o disco extruso é o principal responsável. Quem Criou? Dr. Ernest-Charles Lasègue Ernest-Charles Lasègue (1816–1883) foi um médico francês com grandes contribuições na neurologia e psiquiatria. Descreveu o sinal que leva seu nome em 1864, inicialmente relacionado à dor ciática. Curiosamente, o movimento de extensão da perna foi formalmente introduzido por seu aluno, Jean Joseph Forst, sendo por isso também chamado de sinal de Lasègue-Forst. Referências DeMyer W. Techniques of the Neurologic Examination. McGraw-Hill, 2004. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Lombociatalgia e Dor Radicular. Ropper AH, Samuels MA. Adams & Victor: Principles of Neurology. McGraw-Hill, 2014. Snell RS. Neuroanatomia Clínica. 7ª ed. Guanabara Koogan, 2011. Deyo RA et al. Back pain diagnostic and treatment guidelines. N Engl J Med, 2001. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… SInais Clínicos Sinal de Laségue Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Sinal de Amoss Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Sinal de Kernig Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Sinal de Brudzinski Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025

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Sinal de Amoss

🧠 Sinal de Amoss O sinal de Amoss, também conhecido como manobra de Amoss ou sinal do tripé, é um achado clínico que indica irritação meníngea e é frequentemente pesquisado em casos de meningite aguda. O sinal é considerado positivo quando o paciente, ao tentar passar da posição deitada para a posição sentada, apoia as mãos atrás do corpo ou nas laterais, assumindo a postura de um “tripé” para aliviar a dor na coluna vertebral e na nuca. Esse comportamento ocorre como reflexo protetor frente à dor desencadeada pelo esticamento das meninges inflamadas durante o movimento da coluna. Importância clínica Embora não seja amplamente utilizado como os sinais de Brudzinski e Kernig, o sinal de Amoss pode ser um indicador precoce de meningite, principalmente em crianças e pacientes que não conseguem expressar adequadamente a dor. Seu reconhecimento, associado a outros sinais de irritação meníngea, pode reforçar a necessidade de investigação urgente com punção lombar, exames laboratoriais e, quando necessário, neuroimagem. O valor do sinal está na observação do comportamento espontâneo do paciente, o que o torna particularmente útil em situações onde a colaboração é limitada. https://youtu.be/8OPkPni0Kg4 O sinal de Amoss pode ser percebido em pacientes com quadro febril, cefaleia, rigidez de nuca e mal-estar, especialmente durante o exame clínico. Ao solicitar que o paciente se sente na maca a partir da posição supina, ele tende a evitar flexionar o tronco bruscamente, e em vez disso, se apoia com os braços estendidos para trás ou para os lados, utilizando-os como suporte. A imagem é característica: o corpo forma um “tripé” com os dois braços e o tronco, sinalizando desconforto intenso ao mobilizar a coluna vertebral. Esse comportamento é mais fácil de identificar em crianças, mas também pode ocorrer em adultos. Por que ocorre? Em casos de meningite, há inflamação e hipersensibilidade das meninges e das raízes nervosas espinhais. Quando o paciente tenta sentar-se sem apoio, a flexão da coluna traciona essas estruturas, provocando dor. Como mecanismo de defesa, o paciente evita o movimento brusco e busca apoio com os braços para estabilizar o corpo e minimizar o incômodo. O sinal de Amoss também pode ser observado em outras condições que causam dor ou rigidez da coluna, como espondilite anquilosante ou lesões lombares, sendo por isso um sinal pouco específico, mas ainda útil no contexto clínico apropriado. Quem Criou? Dr. Harold Amoss O sinal de Amoss foi descrito pelo médico norte-americano Harold Amoss (1877–1956), bacteriologista e pesquisador com importante atuação no início do século XX. Embora seja mais conhecido por seus estudos em microbiologia e doenças infecciosas, como a meningite meningocócica, seu nome ficou associado à identificação de um sinal clínico de irritação meníngea, especialmente observado em crianças com meningite. Referências DeMyer W. Techniques of the Neurologic Examination. McGraw-Hill, 2004. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Manejo da Meningite. Blumenfeld H. Neuroanatomy through Clinical Cases. Sinauer Associates, 2010. Snell RS. Neuroanatomia Clínica. 7ª ed. Guanabara Koogan, 2011. Ropper AH, Samuels MA. Adams & Victor: Principles of Neurology. McGraw-Hill, 2014. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… SInais Clínicos Sinal de Amoss Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Sinal de Kernig Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Sinal de Brudzinski Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Hemiparesia Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025

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Sinal de Kernig

🧠 Sinal de Kernig O sinal de Kernig é um dos principais sinais clínicos utilizados para identificar irritação meníngea, especialmente em casos de meningite e hemorragia subaracnoide. Ele baseia-se na resistência ou dor ao estiramento das meninges durante a extensão passiva dos joelhos em um paciente com o quadril flexionado. Esse sinal foi descrito por Vladimir Kernig, médico russo, no final do século XIX, como uma forma de detectar precocemente quadros de meningite, que na época tinham alta mortalidade e diagnóstico clínico limitado. Importância clínica O sinal de Kernig é um achado clínico clássico em pacientes com meningite, especialmente quando acompanhado de febre, cefaleia, náuseas e rigidez de nuca. No entanto, sua sensibilidade pode ser limitada, especialmente em crianças pequenas, idosos e pacientes com nível de consciência rebaixado. Embora não seja específico, sua presença contribui para reforçar a suspeita clínica de processos meníngeos e pode acelerar o diagnóstico e início do tratamento. Deve ser interpretado em conjunto com outros sinais de irritação meníngea e exames complementares, como punção lombar e neuroimagem. https://youtu.be/1bi_d2SUNowhttps://youtu.be/e5op5VWVrbs Com o paciente em decúbito dorsal (deitado de costas), o examinador flexiona o quadril e o joelho do paciente em ângulo de 90 graus. Em seguida, tenta estender lentamente o joelho mantendo o quadril flexionado. O sinal é considerado positivo quando há: Dor significativa na região posterior da coxa (principalmente musculatura isquiotibial) Resistência involuntária à extensão completa do joelho Essa dor ou resistência ocorre porque o movimento provoca tracionamento das raízes nervosas e das meninges inflamadas, causando desconforto. Por que ocorre? Em casos de meningite ou inflamação meníngea, as estruturas que envolvem o sistema nervoso central — em especial as raízes nervosas da medula espinhal e a duramáter — tornam-se extremamente sensíveis ao estiramento. A extensão da perna, mantendo o quadril fletido, gera um estiramento dessas estruturas, levando à dor reflexa e rigidez muscular. Assim como o sinal de Brudzinski, o de Kernig é uma resposta de proteção do corpo diante da dor causada pela inflamação meníngea. Quem Criou? Dr. Vladimir Mikhailovich Kernig Vladimir Mikhailovich Kernig (1840–1917) foi um médico e professor russo, nascido em São Petersburgo. É conhecido por suas contribuições no campo da neurologia, em especial pela descrição do sinal que leva seu nome, apresentado pela primeira vez em 1882 em pacientes com meningite. Seu trabalho teve grande importância antes da era dos exames laboratoriais e de imagem, sendo reconhecido até hoje em manuais clínicos. Referências Ropper AH, Samuels MA. Adams & Victor: Principles of Neurology. 10ª ed. McGraw-Hill, 2014. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Manejo da Meningite Bacteriana Aguda. DeMyer W. Techniques of the Neurologic Examination. McGraw-Hill Education, 2004. Snell RS. Neuroanatomia Clínica. 7ª ed. Guanabara Koogan, 2011. Fischbach FT, Dunning MB. Manual de Exames Diagnósticos. Artmed, 2011. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… SInais Clínicos Sinal de Kernig Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Sinal de Brudzinski Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Hemiparesia Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025 SInais Clínicos Desvio do Olhar Conjugado Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025

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Sinal de Brudzinski

🧠 Sinal de Brudzinski O sinal de Brudzinski é um achado clínico clássico associado à irritação meníngea, sendo comumente pesquisado em pacientes com suspeita de meningite, hemorragia subaracnoide ou outras condições que inflamem as meninges. Seu nome é uma homenagem ao médico Josef Brudzinski, que descreveu o sinal em 1909. Esse sinal baseia-se em um reflexo involuntário observado durante o exame físico, no qual a flexão passiva do pescoço induz a flexão dos joelhos e quadris. Esse movimento é uma resposta protetora inconsciente do paciente diante da dor provocada pelo estiramento das meninges. Importância clínica O sinal de Brudzinski é um dos três principais sinais de irritação meníngea, ao lado do sinal de Kernig e da rigidez de nuca. Embora não seja específico, sua presença aumenta a suspeita de processos inflamatórios ou hemorrágicos que acometem as meninges. É importante destacar que sua ausência não exclui meningite, especialmente em crianças pequenas, idosos, imunossuprimidos ou pacientes em estados rebaixados de consciência. Ainda assim, permanece como um elemento valioso no exame clínico de pacientes com sintomas neurológicos agudos. O sinal deve sempre ser interpretado em conjunto com outros achados clínicos e exames complementares, como punção lombar, hemograma, neuroimagem e culturas. https://youtu.be/KCMlp1Z6FxMhttps://youtu.be/9pyZVUL5v7Q Para testar o sinal de Brudzinski, o paciente deve estar deitado em decúbito dorsal (posição supina), com os membros estendidos e relaxados. O examinador então segura suavemente a cabeça do paciente e realiza uma flexão passiva do pescoço, aproximando o queixo do tórax. O sinal é considerado positivo quando, ao realizar esse movimento, o paciente flexiona involuntariamente os joelhos e os quadris, em resposta à dor ou ao desconforto causado pelo estiramento das meninges inflamadas. Em pacientes conscientes, esse reflexo pode ser sutil, mas é facilmente detectável em casos agudos. Por que ocorre? Em condições como meningite ou hemorragia subaracnoide, as meninges tornam-se hipersensíveis e inflamadas. Ao flexionar o pescoço, ocorre um estiramento da medula espinhal e das meninges, o que provoca dor intensa. Como resposta reflexa e protetora, o paciente flexiona as pernas, tentando aliviar o estiramento meníngeo e, consequentemente, a dor. Essa resposta não é voluntária, o que a torna um importante sinal semiológico em pacientes com quadro febril, cefaleia, vômitos e rigidez de nuca, auxiliando na suspeita precoce de meningite. Quem Criou? Dr. Josef Brudzinski O sinal de Brudzinski foi descrito pelo médico Josef Brudzinski, um pediatra e neurologista polonês, nascido em 1874. Ele trabalhou principalmente em Lviv (então parte do Império Austro-Húngaro, hoje na Ucrânia), e dedicou grande parte de sua carreira ao estudo das doenças infecciosas em crianças, especialmente a meningite. Referências Ropper AH, Samuels MA. Adams & Victor: Principles of Neurology. 10ª ed. McGraw-Hill, 2014. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Manejo da Meningite Bacteriana Aguda. DeMyer W. Techniques of the Neurologic Examination. McGraw-Hill Education, 2004. Snell RS. Neuroanatomia Clínica. 7ª ed. Guanabara Koogan, 2011. Fischbach FT, Dunning MB. Manual de Exames Diagnósticos. Artmed, 2011. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… SInais Clínicos Sinal de Brudzinski Dr. Marcelo Negreiros abril 6, 2025 SInais Clínicos Hemiparesia Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025 SInais Clínicos Desvio do Olhar Conjugado Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025 SInais Clínicos Rinorreia Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025

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Hemiparesia

💪 Hemiparesia A hemiparesia é uma condição neurológica caracterizada por fraqueza muscular em um dos lados do corpo, afetando braço, perna e, em alguns casos, os músculos da face do mesmo lado. Ela representa um sinal clínico importante de lesão do sistema nervoso central, geralmente associada ao comprometimento das vias corticoespinais. Diferente da hemiplegia (perda total da força), a hemiparesia envolve uma redução parcial da força muscular, podendo variar de leve a grave. Pode surgir de forma súbita, como no AVC, ou progressivamente, em doenças neurológicas crônicas. Importância clínica A presença de hemiparesia é um sinal de alarme neurológico, especialmente quando de início súbito. A avaliação clínica detalhada deve incluir testes de força segmentar, reflexos profundos, sensibilidade e análise da marcha. O padrão de fraqueza e os achados associados ajudam na localização da lesão no neuroeixo. A tomografia ou ressonância magnética de crânio são fundamentais para investigação, especialmente em situações agudas como AVC ou trauma. Exames laboratoriais e de líquor podem ser úteis em contextos infecciosos ou autoimunes. Reconhecer a hemiparesia é essencial para encaminhar rapidamente o paciente à atenção especializada, iniciar tratamento precoce e reduzir o risco de sequelas motoras permanentes. O quadro clínico depende da localização e extensão da lesão. A hemiparesia pode vir acompanhada de espasticidade, hiperreflexia, sinal de Babinski positivo, alterações da sensibilidade e comprometimento da fala, dependendo da área cerebral envolvida. Em lesões hemisféricas, o padrão típico é a fraqueza contralateral ao local da lesão. Por exemplo, uma lesão no hemisfério esquerdo causa hemiparesia à direita. Em lesões de tronco cerebral, pode haver hemiparesia cruzada (um lado da face e o lado oposto do corpo). A apresentação clínica pode incluir: Diminuição de força no braço e perna do mesmo lado Dificuldade para segurar objetos ou caminhar Desvio da comissura labial Alterações da marcha (ex: marcha ceifante ou espástica) Alterações cognitivas ou da linguagem, se áreas corticais estiverem envolvidas Causas mais comuns A hemiparesia está associada principalmente a lesões do neurônio motor superior, envolvendo cérebro, cápsula interna, tronco encefálico ou medula espinhal. Entre as causas mais comuns estão: Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico ou hemorrágico Traumatismo cranioencefálico, especialmente com hematomas ou contusões Tumores cerebrais ou lesões expansivas Esclerose múltipla Abscessos cerebrais Infartos de tronco encefálico ou medula Malformações arteriovenosas ou aneurismas Doenças degenerativas, como ELA (em fases assimétricas iniciais) Referências DeMyer W. Techniques of the Neurologic Examination. McGraw-Hill Education, 2004. Blumenfeld H. Neuroanatomy through Clinical Cases. Sinauer Associates, 2010. Ropper AH, Samuels MA. Adams & Victor: Principles of Neurology. McGraw-Hill, 2014. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Abordagem do Trauma Crânio-Encefálico. Snell RS. Neuroanatomia Clínica. 7ª ed. Guanabara Koogan, 2011. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… SInais Clínicos Hemiparesia Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025 SInais Clínicos Desvio do Olhar Conjugado Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025 SInais Clínicos Rinorreia Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025 SInais Clínicos Marcha Antálgica Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025

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Desvio do Olhar Conjugado

👁️ Desvio do Olhar Conjugado O desvio do olhar conjugado é um sinal clínico neurológico caracterizado pela devição simultânea dos dois olhos para o mesmo lado, tanto em repouso quanto durante tentativas de movimentação ocular. Esse achado pode indicar lesão cerebral aguda, especialmente de estruturas corticais ou do tronco encefálico envolvidas no controle do olhar horizontal. Trata-se de um sinal de alteração do comando voluntário da movimentação ocular, e quando identificado após um trauma craniano ou em pacientes com rebaixamento do nível de consciência, pode fornecer pistas valiosas sobre o local da lesão neurológica. Importância clínica O desvio do olhar conjugado é um sinal neurológico de localização, e sua identificação pode guiar hipóteses diagnósticas importantes, especialmente em contextos de emergência. Quando observado em pacientes com trauma, deve levantar a suspeita de lesão cortical extensa, edema cerebral ou desvio de linha média, sendo uma indicação de neuroimagem urgente, como tomografia de crânio. Em pacientes comatosos, também auxilia a distinguir lesões hemisféricas de lesões de tronco encefálico, com implicações prognósticas importantes. Em condições normais, os olhos se movem de forma coordenada e simétrica para os lados, para cima e para baixo, por meio de vias complexas que conectam o córtex cerebral, o tronco encefálico e os nervos cranianos. Quando há uma lesão em um desses centros — como o campo frontal ocular — os olhos podem permanecer desviados em repouso para o lado da lesão ou para o lado oposto, dependendo da topografia e do tipo da lesão. O desvio conjugado pode ser observado como: Olhar fixo para um lado, com dificuldade de desviar voluntariamente para o outro Em pacientes comatosos, os olhos permanecem “travados” lateralmente Acompanham sinais neurológicos focais, como hemiparesia O lado do desvio ocular em relação à hemiparesia ajuda na localização da lesão. Significado clínico e localização da lesão A direção do desvio pode variar de acordo com a estrutura lesada: Lesão cortical do hemisfério dominante (área motora ocular frontal): os olhos desviam para o lado da lesão, e a hemiparesia ocorre no lado oposto➤ Olhos olham para o lado errado do corpo Lesão pontina (tronco encefálico, via internuclear): os olhos desviam para o lado oposto da lesão, e a hemiparesia ocorre do mesmo lado da lesão➤ Olhos olham para o lado da paralisia Essa diferença é útil para distinguir, por exemplo, um AVC hemisférico de um AVC de ponte. Em casos de trauma, o desvio do olhar conjugado pode indicar compressão ou lesão cortical grave e deve ser interpretado com urgência. Causas mais comuns O desvio do olhar conjugado pode surgir em diversos contextos neurológicos, principalmente: Acidente Vascular Cerebral isquêmico ou hemorrágico Traumatismo cranioencefálico Hematomas subdurais ou epidurais com efeito de massa Crises epilépticas focais (fase ictal ou pós-ictal) Tumores cerebrais Lesões pontinas bilaterais (em coma profundo) Além disso, em pacientes comatosos, o padrão ocular espontâneo pode ser um dos únicos elementos clínicos úteis para avaliar função cerebral residual. Referências DeMyer W. Techniques of the Neurologic Examination. McGraw-Hill Education, 2004. Blumenfeld H. Neuroanatomy through Clinical Cases. Sinauer Associates, 2010. Ropper AH, Samuels MA. Adams & Victor: Principles of Neurology. McGraw-Hill, 2014. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Abordagem do Trauma Crânio-Encefálico. Snell RS. Neuroanatomia Clínica. 7ª ed. Guanabara Koogan, 2011. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… SInais Clínicos Desvio do Olhar Conjugado Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025 SInais Clínicos Rinorreia Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025 SInais Clínicos Marcha Antálgica Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025 SInais Clínicos Marcha Equina Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025

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Rinorreia

🧠 Rinorreia (Liquórica) A rinorreia é a saída anormal de líquido pelo nariz, e pode ter diversas causas. No contexto neurológico, o termo se refere à eliminação de líquido cefalorraquidiano (LCR) pelas fossas nasais, caracterizando uma fístula liquórica. Esse tipo de rinorreia ocorre geralmente após traumatismo cranioencefálico (TCE), sendo um sinal de lesão da base do crânio com comunicação entre o espaço subaracnóideo e a cavidade nasal. A rinorreia de LCR é um sinal clínico potencialmente grave, pois além da perda de fluido, há risco elevado de infecções como meningite bacteriana. Diagnóstico e importância clínica A identificação da rinorreia de LCR é essencial em qualquer paciente com histórico de trauma craniano, especialmente se há outros sinais de fratura de base do crânio, como otorreia, equimose periorbitária (sinal do guaxinim), sinal de Battle (equimose retroauricular) e disfunção de nervos cranianos. O diagnóstico pode ser confirmado por: Dosagem de beta-2 transferrina: proteína presente apenas no LCR TC de crânio e base do crânio com cortes finos Cisternografia com contraste, em casos mais difíceis É fundamental reconhecer esse sinal pois a fístula liquórica aumenta significativamente o risco de meningite, podendo evoluir com complicações graves se não tratada. O tratamento pode ser conservador (repouso e medidas para reduzir a pressão intracraniana), mas muitos casos exigem reparo cirúrgico endoscópico da fístula. O líquido costuma ter aspecto claro e aquoso, semelhante à água, e escorre geralmente por um dos lados do nariz, de forma contínua ou intermitente. Pode piorar com manobras que aumentam a pressão intracraniana, como inclinar a cabeça para frente ou assoar o nariz. Em muitos casos, o paciente relata que o líquido “pingou” espontaneamente pelo nariz, especialmente ao inclinar a cabeça. Uma característica útil é que, ao se acumular em tecido absorvente, o LCR forma um halo claro ao redor de uma mancha central mais densa (o chamado sinal do halo), especialmente se houver sangue misturado. Principais causas A rinorreia liquórica geralmente é consequência de lesões da base do crânio, principalmente nas regiões que separam a cavidade intracraniana das fossas nasais e seios paranasais. Entre as principais causas estão: Fratura da base do crânio (especialmente lâmina cribiforme do etmóide) Traumatismo cranioencefálico fechado Pós-operatório de neurocirurgias ou cirurgias nasossinusais Tumores que invadem a base do crânio Malformações congênitas raras (em crianças) Hipertensão intracraniana espontânea com fístula liquórica Referências Greenberg MS. Handbook of Neurosurgery. 8ª ed. Thieme, 2016. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Atendimento ao Trauma Crânio-Encefálico. Haines SJ, et al. CSF Rhinorrhea: Diagnosis and Management. Neurosurg Focus. 2012;32(6):E3. Snell RS. Neuroanatomia Clínica. 7ª ed. Guanabara Koogan, 2011. Ropper AH, Samuels MA. Adams & Victor: Principles of Neurology. McGraw-Hill, 2014. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… SInais Clínicos Rinorreia Dr. Marcelo Negreiros abril 5, 2025 SInais Clínicos Marcha Antálgica Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025 SInais Clínicos Marcha Equina Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025 SInais Clínicos Marcha Tabética Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025

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Marcha Antálgica

🚶‍♀️ Marcha Antálgica A marcha antálgica é um tipo de marcha anormal que ocorre como consequência de dor ao caminhar. O termo “antálgico” vem do grego anti (contra) + algos (dor), e representa um padrão de locomoção que o corpo adota para evitar ou reduzir a dor durante a deambulação. É um mecanismo de proteção natural que leva a uma marcha assimétrica, com o tempo de apoio reduzido na perna dolorosa e uma transferência rápida do peso corporal para o lado oposto. Esse tipo de marcha não está relacionado a alterações neurológicas diretamente, mas sim a condições ortopédicas, traumáticas, inflamatórias ou degenerativas que afetam os membros inferiores, principalmente o quadril, joelho, tornozelo ou pé. Importância clínica A marcha antálgica é um sinal útil para localizar a origem da dor e guiar o raciocínio clínico ortopédico. Sua identificação pode revelar lesões ainda não diagnosticadas, processos inflamatórios iniciais ou mesmo complicações pós-operatórias. Como envolve alteração na distribuição de carga corporal, essa marcha pode levar a sobrecarga em articulações adjacentes, dores compensatórias na coluna e piora progressiva do quadro. O tratamento está centrado na abordagem da causa da dor, podendo incluir repouso, fisioterapia, analgesia, órteses ou cirurgia, a depender do caso. A reabilitação deve sempre focar no retorno ao padrão normal de marcha, evitando deformidades e encurtamentos secundários. https://youtu.be/wwJR6UYGFGw A marcha antálgica é facilmente percebida durante o exame físico: o paciente caminha com passos irregulares e evita apoiar o membro dolorido por muito tempo. O passo do lado acometido é curto e rápido, enquanto o lado não afetado apresenta um passo mais longo e prolongado. Em casos mais intensos, o paciente pode mancar visivelmente, utilizar apoio como bengala ou adotar uma postura inclinada para reduzir a sobrecarga na região dolorosa. O grau da alteração depende da intensidade da dor, da localização da lesão e da compensação muscular. Em algumas situações, a dor é sutil, e o padrão antálgico é o primeiro sinal clínico observado. Principais causas Diferentes condições podem provocar marcha antálgica, e a localização da dor ajuda a direcionar a suspeita. As causas mais comuns incluem: Artrite ou artrose do quadril ou joelho Bursites e tendinites (ex: síndrome do trato iliotibial, tendinite patelar) Lesões ligamentares ou meniscais nos joelhos Fraturas por estresse Fascite plantar Entorses de tornozelo ou lesões ligamentares Ciatalgia com dor irradiada para a perna Além disso, pacientes com cirurgias ortopédicas recentes, lesões esportivas ou condições reumatológicas também podem desenvolver esse padrão como adaptação dolorosa. Referências Magee DJ. Ortopedia: Avaliação e Tratamento. 6ª ed. Elsevier, 2010. Kendall FP, McCreary EK, Provance PG. Músculos: Provas e Funções. Manole, 2007. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Abordagem da Dor Musculoesquelética. Brukner P, Khan K. Clinical Sports Medicine. McGraw-Hill, 2012. Hoppenfeld S. Propedêutica Ortopédica. Manole, 2001. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… SInais Clínicos Marcha Antálgica Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025 SInais Clínicos Marcha Equina Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025 SInais Clínicos Marcha Tabética Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025 SInais Clínicos Marcha de Trendelenburg Dr. Marcelo Negreiros abril 2, 2025

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Marcha Equina

🐎 Marcha Equina A marcha equina, também chamada de marcha em estepagem, é um padrão anormal de deambulação que ocorre quando o paciente apresenta fraqueza ou paralisia dos músculos dorsiflexores do pé, geralmente por lesão do nervo fibular comum ou de suas raízes nervosas. O termo “equina” faz referência à semelhança com o movimento dos cavalos ao andar, que levantam exageradamente os membros anteriores — assim como o paciente precisa fazer para evitar arrastar o pé. Nesse tipo de marcha, o paciente eleva o joelho e a coxa de forma exagerada durante a fase de balanço da marcha, para compensar o pé caído, já que não consegue dorsifletir o tornozelo de forma adequada. Ao colocar o pé no chão, este desce com um som audível, caracterizando o chamado “foot slap”. Importância clínica A marcha equina é um sinal clínico clássico de pé caído, e sua presença exige uma investigação neurológica completa. Além do exame físico detalhado, incluindo testes de força e reflexos, podem ser necessários exames como eletroneuromiografia, ressonância da coluna lombar e testes laboratoriais para avaliar causas metabólicas ou hereditárias. O tratamento depende da causa, mas em geral envolve fisioterapia motora, uso de órtese tipo AFO (ankle-foot orthosis) e, em alguns casos, abordagem cirúrgica. O reconhecimento precoce pode prevenir quedas, melhorar a qualidade de vida e permitir o tratamento da doença de base com mais eficácia. https://youtu.be/mmttj3MgZxM A característica principal da marcha equina é o movimento exagerado de elevação da perna durante o caminhar, que visa evitar que o pé arraste no solo. O paciente caminha com passos altos, e o pé acometido cai rapidamente ao tocar o chão, de forma descontrolada. Em casos mais graves ou bilaterais, o paciente pode precisar de apoio para evitar quedas. Além da alteração da marcha, pode haver perda da sensibilidade na região anterolateral da perna e dorso do pé, e em alguns casos, atrofia da musculatura anterior da perna. Quando o quadro é unilateral, a assimetria é facilmente observada durante a marcha. Principais causas A marcha equina pode ter origem em lesões periféricas, radiculopatias ou doenças neuromusculares que afetam a inervação motora do músculo tibial anterior e outros dorsiflexores. As causas mais comuns incluem: Lesão do nervo fibular comum, geralmente por compressão na cabeça da fíbula Hérnia de disco lombar, com compressão radicular de L4-L5 Trauma direto ou cirurgias ortopédicas no joelho ou fíbula proximal Esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou outras doenças do neurônio motor Polineuropatias periféricas, como no diabetes mellitus Distrofias musculares e doenças hereditárias como a Charcot-Marie-Tooth Referências Preston DC, Shapiro BE. Electromyography and Neuromuscular Disorders. Elsevier, 2012. Blumenfeld H. Neuroanatomy through Clinical Cases. Sinauer Associates, 2010. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de Abordagem das Polineuropatias. DeMyer W. Techniques of the Neurologic Examination. McGraw-Hill Education, 2004. Snell RS. Neuroanatomia Clínica. 7ª ed. Guanabara Koogan, 2011. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… SInais Clínicos Marcha Antálgica Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025 SInais Clínicos Marcha Equina Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025 SInais Clínicos Marcha Tabética Dr. Marcelo Negreiros abril 4, 2025 SInais Clínicos Marcha de Trendelenburg Dr. Marcelo Negreiros abril 2, 2025

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