2024

Atlas de Histologia

Melanócito

Voltar Melanócitos Melanócitos são células especializadas encontradas na camada basal da epiderme, responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele, cabelos e olhos. Além de determinarem a nossa aparência, essas células desempenham um papel crucial na proteção contra os danos causados pela radiação ultravioleta (UV). A melanina absorve os raios UV, protegendo o DNA das células cutâneas dos danos que podem levar ao câncer de pele. A produção e distribuição de melanina pelos melanócitos são reguladas por diversos fatores, incluindo hormônios, exposição ao sol e fatores genéticos. Alterações na função ou no número de melanócitos podem levar a várias condições dermatológicas, como vitiligo, melasma e melanoma, um tipo agressivo de câncer de pele. Função Os melanócitos têm funções essenciais no corpo humano: Produção de Melanina: Produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele, cabelos e olhos. A quantidade e o tipo de melanina (eumelanina ou feomelanina) determinam a diversidade de tons de pele e cabelos. Proteção UV: A melanina absorve e dispersa a radiação ultravioleta (UV) do sol, protegendo o DNA das células cutâneas dos danos que podem causar câncer de pele. Resposta Imunológica: Participam na defesa imunológica da pele, ajudando a responder a estímulos inflamatórios e infecciosos. Essas funções fazem dos melanócitos células vitais para a saúde e a proteção da pele, além de contribuírem significativamente para a aparência física. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, indicado pelas setas pretas, temos melanócitos. Imagem 02 Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, indicado pelas setas pretas, temos melanócitos. Imagem 03 Microscopia Óptica:Corte histológico de pele com as camadas Epiderme e Derme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, que fica em contato com a derme, podemos observar células arredondadas com manchas marrom em seu citoplasma. Essas células são os melanócitos quando o citoplasma for branco. Imagem 04 Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. No canto superior direito se destaca uma célula arredondada com citoplasma branco, o melanócito. Em toda a extensão da epiderme nesse corte, podemos observar “manchas” marrons que são a melanina presente nos braços dendríticos do melanócito (observe a imagem em “função”).  Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, indicado pelas setas pretas, temos melanócitos. Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, indicado pelas setas pretas, temos melanócitos. Microscopia Óptica:Corte histológico de pele com as camadas Epiderme e Derme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. Na camada basal, que fica em contato com a derme, podemos observar células arredondadas com manchas marrom em seu citoplasma. Essas células são os melanócitos quando o citoplasma for branco. Microscopia Óptica: Corte histológico de pele com a camada Epiderme em evidência. Nessa imagem podemos observar todas as camadas da epiderme. No canto superior direito se destaca uma célula arredondada com citoplasma branco, o melanócito. Em toda a extensão da epiderme nesse corte, podemos observar “manchas” marrons que são a melanina presente nos braços dendríticos do melanócito (observe a imagem em “função”).  Sob o microscópio óptico, os melanócitos aparecem como células dendríticas, ou seja, com prolongamentos longos e ramificados. Essas células estão localizadas na camada basal da epiderme. O núcleo é oval e geralmente grande em comparação ao citoplasma. Uma característica distintiva dos melanócitos é a presença de melanossomos, organelas que sintetizam e armazenam melanina. Estes melanossomos podem ser vistos como pequenos grânulos no citoplasma. Já sob o microscópio eletrônico, os detalhes dos melanócitos são ainda mais evidentes. É possível observar a complexidade dos melanossomos e a estrutura interna da célula com grande precisão. Os grânulos de melanina aparecem como estruturas densas e escuras dentro dos melanossomos, destacando-se no citoplasma da célula. Referências Cifuentes-Tang, L., & Victoria, J. (2019). La biología del melanocito y su papel en la respuesta inmunitaria cutánea. Dermatología Revista Mexicana, 63(5), 534-538. Busi Ochoa, F. M. (2006). Biología de los melanocitos. Revista de la Asociación Colombiana de Dermatología y Cirugía Dermatológica, 14(4), 497-506. Aris, M. (2009). Origen del melanocito normal y maligno. Acta Bioquímica Clínica Latinoamericana, 43(3), 7-15. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Célula de Langerhans

Voltar Célula de Langerhans As células de Langerhans são células imunológicas especializadas encontradas na epiderme, a camada mais externa da pele. Descobertas por Paul Langerhans no século XIX, essas células desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos que entram pela pele. Funcionam como células apresentadoras de antígenos (APCs), capturando e processando antígenos para apresentá-los às células T, iniciando uma resposta imunológica adaptativa. Além de sua função imunológica, as células de Langerhans estão envolvidas na manutenção da homeostase cutânea e na regulação de respostas inflamatórias. Estudos recentes têm explorado sua importância em diversas condições dermatológicas e doenças autoimunes, destacando seu papel multifuncional na imunidade da pele. Função As células de Langerhans desempenham funções essenciais no sistema imunológico: Apresentação de Antígenos: Capturam, processam e apresentam antígenos às células T, iniciando uma resposta imunológica adaptativa. São fundamentais na detecção de patógenos e na ativação das respostas imunes. Manutenção da Homeostase Cutânea: Contribuem para a manutenção do equilíbrio imunológico na pele, participando da reparação tecidual e da resposta inflamatória controlada. Regulação de Respostas Imunológicas: Produzem citocinas e outros mediadores que modulam as respostas inflamatórias e imunes, prevenindo respostas excessivas que podem levar a danos teciduais. Essas células não são apenas guardiãs da pele, mas também desempenham um papel crucial na comunicação e coordenação do sistema imunológico. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Em microscopia eletrônica é possível observar a intimidade das células de Langerhans. O núcleo tem contorno irregular, com profundas reentrâncias, por vezes multilobado. Lóbulos vizinhos são conectados por finas extensões de membranas nucleares justapostas. A cromatina é frouxa e bem distribuída, com adensamento junto à carioteca. Nucléolos não chamam a atenção. O citoplasma é amplo, finamente granuloso e organelas são esparsas. Entre elas há mitocôndrias, lisossomos (fortemente eletrodensos), perfis do retículo endoplasmático liso e rugoso, e aparelho de Golgi.  Imagem 02 Microscopia Eletrônica: As células de Langerhans têm estruturas que se parecem com pequenos tubos ligados à membrana externa da célula. Essas estruturas “sugam” moléculas do exterior da célula, como se estivessem fechando um zíper. Depois, essas partes são levadas para dentro da célula, formando os grânulos de Birbeck. Esses grânulos podem se conectar a outras vesículas dentro da célula, formando estruturas que parecem raquetes de tênis. Essas “raquetes” ajudam as células de Langerhans a capturar e processar moléculas, especialmente as de gordura, para apresentá-las aos linfócitos T, que são células do sistema imunológico. Basicamente, as células de Langerhans são especialistas em identificar e apresentar esses antígenos ao sistema imunológico para ajudar na defesa do corpo. Imagem 03 Microscopia Óptica: Podemos observar um corte histológico de pele com a epiderme em evidência embora um pequeno pedaço da derme (parte mais clara no canto inferior esquerdo)  ainda pode ser visto. As setas mostram células de Langerhans com o citoplasma mais claro, até branco mesmo, em relação aos queratinócitos que estão ao redor. Essa célula é bastante semelhante aos melanócitos quando visto por microscopia óptica, diferindo através de sua localização ja que os melanócitos ficam mais na camada basal da epiderme. Imagem 04 Microscopia Óptica: Podemos observar um corte histológico de Histiocitose de Células de Langerhans com evidência em 02 celulas desse tipo. Elas se diferenciam das demais pelo seu tamanho maior característicamente são mononucleadas, com citoplasma róseo abundante e núcleos recurvados e indentados, de cromatina frouxa. Microscopia Eletrônica: Em microscopia eletrônica é possível observar a intimidade das células de Langerhans. O núcleo tem contorno irregular, com profundas reentrâncias, por vezes multilobado. Lóbulos vizinhos são conectados por finas extensões de membranas nucleares justapostas. A cromatina é frouxa e bem distribuída, com adensamento junto à carioteca. Nucléolos não chamam a atenção. O citoplasma é amplo, finamente granuloso e organelas são esparsas. Entre elas há mitocôndrias, lisossomos (fortemente eletrodensos), perfis do retículo endoplasmático liso e rugoso, e aparelho de Golgi.  Microscopia Eletrônica: As células de Langerhans têm estruturas que se parecem com pequenos tubos ligados à membrana externa da célula. Essas estruturas “sugam” moléculas do exterior da célula, como se estivessem fechando um zíper. Depois, essas partes são levadas para dentro da célula, formando os grânulos de Birbeck. Esses grânulos podem se conectar a outras vesículas dentro da célula, formando estruturas que parecem raquetes de tênis. Essas “raquetes” ajudam as células de Langerhans a capturar e processar moléculas, especialmente as de gordura, para apresentá-las aos linfócitos T, que são células do sistema imunológico. Basicamente, as células de Langerhans são especialistas em identificar e apresentar esses antígenos ao sistema imunológico para ajudar na defesa do corpo. Microscopia Óptica: Podemos observar um corte histológico de pele com a epiderme em evidência embora um pequeno pedaço da derme (parte mais clara no canto inferior esquerdo)  ainda pode ser visto. As setas mostram células de Langerhans com o citoplasma mais claro, até branco mesmo, em relação aos queratinócitos que estão ao redor. Essa célula é bastante semelhante aos melanócitos quando visto por microscopia óptica, diferindo através de sua localização ja que os melanócitos ficam mais na camada basal da epiderme. Microscopia Óptica: Podemos observar um corte histológico de Histiocitose de Células de Langerhans com evidência em 02 celulas desse tipo. Elas se diferenciam das demais pelo seu tamanho maior característicamente são mononucleadas, com citoplasma róseo abundante e núcleos recurvados e indentados, de cromatina frouxa. As células de Langerhans, quando observadas ao microscópio, possuem características distintivas. Sob o microscópio óptico, essas células aparecem como células dendríticas com prolongamentos longos e finos que se estendem entre os queratinócitos na epiderme. Seu núcleo é grande e irregular, frequentemente com contornos dentados. O citoplasma contém grânulos birrefringentes que podem ser visualizados com técnicas de coloração específicas, como a imunohistoquímica. Ao utilizar um microscópio eletrônico, a complexidade das células de Langerhans é ainda mais evidente. Podemos ver as vesículas intracelulares chamadas grânulos de Birbeck, que são característicos dessas células e têm uma forma semelhante a raquetes de tênis. Essas características estruturais únicas permitem que as células de Langerhans desempenhem suas funções eficazmente no sistema imunológico da pele. Referências Sarmiento, L., & Peña, S. (2002). La

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Linfócitos

Voltar Linfócitos Os linfócitos são um componente crucial do sistema imunológico, responsáveis pela defesa do organismo contra infecções e doenças. Pertencem ao grupo dos glóbulos brancos e são divididos em três principais subtipos: linfócitos T, linfócitos B e células NK (natural killer). Cada tipo desempenha funções distintas e complementares na resposta imune. Linfócitos T são responsáveis pelo reconhecimento e destruição de células infectadas ou danificadas. Linfócitos B produzem anticorpos que neutralizam patógenos, enquanto as células NK atacam células infectadas e tumorais sem a necessidade de uma sensibilização prévia. A coordenação entre esses subtipos é essencial para uma resposta imunológica eficaz e adaptativa. Função Os linfócitos desempenham papéis vitais no sistema imunológico: Linfócitos T: Responsáveis por destruir células infectadas e coordenar a resposta imune. Incluem as células T citotóxicas, que atacam diretamente células infectadas ou cancerígenas, e as células T auxiliares, que ativam outras células imunológicas. Linfócitos B: Produzem anticorpos que neutralizam patógenos, marcando-os para destruição por outras células imunológicas. Essas células também têm memória imunológica, o que permite uma resposta rápida a infecções futuras pelo mesmo patógeno. Células NK (natural killer): Atacam e destroem células infectadas por vírus e células tumorais sem a necessidade de uma sensibilização prévia. Essa coordenação e especialização tornam os linfócitos cruciais para a defesa do organismo, permitindo respostas precisas e eficazes contra uma vasta gama de ameaças. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Podemos observar um linfócito visto no microscópio eletrônico. Como bem destacado na imagem, sua característica mais marcante é o núcleo que ocupa a maior parte da área celular. Imagem 02 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque 02 linfócitos com seu citoplasma bem fino e núcleo redondo e que ocupa a maior parte da célula. Imagem 03 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um linfócito GRANULAR com seu citoplasma mais pálido repleto de grandes vesiculas escuras chamadas lisossomos. Os linfócitos granulares grandes (LGL) são maiores que os linfócitos típicos. Em condições normais, os LGLs correspondem a cerca de 10-15% dos linfócitos circulantes. No entanto, podem estar aumentados em: Infecções virais, Doenças autoimunes, Após esplenectomia, Leucemia linfocítica grande granular. Imagem 04 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um linfócito com seu citoplasma bem fino e núcleo redondo e que ocupa a maior parte da célula. Microscopia Eletrônica: Podemos observar um linfócito visto no microscópio eletrônico. Como bem destacado na imagem, sua característica mais marcante é o núcleo que ocupa a maior parte da área celular. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque 02 linfócitos com seu citoplasma bem fino e núcleo redondo e que ocupa a maior parte da célula. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um linfócito GRANULAR com seu citoplasma mais pálido repleto de grandes vesiculas escuras chamadas lisossomos. Os linfócitos granulares grandes (LGL) são maiores que os linfócitos típicos. Em condições normais, os LGLs correspondem a cerca de 10-15% dos linfócitos circulantes. No entanto, podem estar aumentados em: Infecções virais, Doenças autoimunes, Após esplenectomia, Leucemia linfocítica grande granular. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um linfócito com seu citoplasma bem fino e núcleo redondo e que ocupa a maior parte da célula. Sob o microscópio, os linfócitos são células pequenas e redondas com um núcleo grande que ocupa a maior parte da célula. O núcleo é denso e mancha de roxo escuro, enquanto o citoplasma é escasso e aparece como uma fina borda clara ao redor do núcleo. O citoplasma pode parecer ligeiramente granular devido à presença de organelas. São diferenciáveis de outros leucócitos pela ausência de grânulos citoplasmáticos coloridos distintamente. Não é fácil diferenciar os tipos de linfócitos (linfócitos T, linfócitos B e células NK) apenas com um microscópio óptico comum, já que eles têm aparência muito semelhante. Para uma diferenciação mais precisa, técnicas específicas como imunohistoquímica ou citometria de fluxo são usadas. Essas técnicas identificam marcadores específicos na superfície das células que distinguem entre os diferentes tipos de linfócitos. No microscópio óptico, eles todos aparecem como pequenas células com um grande núcleo e pouco citoplasma. Referências Junqueira, L. C., & Carneiro, J. P. M. (2005). Biologia Celular e Molecular (8ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Katsung, B. (2010). Farmacologia Básica e Clínica (10ª ed.). Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana. Lodish, H., Berk, A., Zipursky, S. L., Matsudaira, P., & Baltimore, D. (2007). Molecular Cell Biology (6ª ed.). W.H. Freeman and Company. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Monócitos

Voltar Monócitos Os monócitos são um tipo de glóbulo branco fundamental para o sistema imunológico humano. Esses leucócitos são produzidos na medula óssea e circulam no sangue antes de migrar para diversos tecidos do corpo, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas. Sua principal função é a fagocitose, ou seja, a ingestão e destruição de partículas estranhas, como bactérias e células danificadas. Além disso, os monócitos desempenham um papel crítico na resposta imune inata e adaptativa. Eles são responsáveis por detectar sinais de inflamação e infecção, atuando na modulação da resposta imunológica através da liberação de citocinas e outros mediadores químicos. Quando presentes em grandes quantidades, podem ser indicativos de infecções crônicas, doenças autoimunes ou outros distúrbios inflamatórios. Função Os monócitos têm funções essenciais no sistema imunológico: Fagocitose: Englobam e digerem micro-organismos, células mortas e detritos celulares. Diferenciação em macrófagos e células dendríticas: Ao migrar para tecidos, transformam-se em macrófagos que fagocitam patógenos ou em células dendríticas que apresentam antígenos, iniciando respostas imunes adaptativas. Liberação de citocinas: Produzem e liberam substâncias químicas que modulam a resposta inflamatória e recrutam outras células imunológicas para o local da infecção ou lesão. Sua capacidade de fagocitar patógenos e resíduos celulares, junto com a produção de mediadores inflamatórios, os torna vitais na defesa contra infecções e na manutenção da homeostase imunológica. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Podemos observar um monocito visto através de um microscópio eletrônico. Apresenta um núcleo grande e irregular no formato de um rim ou feijão. O citoplasma é abundante e contém várias vesículas e lisossomos que são responsáveis pela digestão de patógenos e restos celulares. Notamos também pequenas projeções na superfície, chamadas de microvilosidades, que aumentam a área de contato com outras células e ajudam na fagocitose. Imagem 02 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma mais simples e núcleo em formato de rim ou feijão. Imagem 03 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma repleto de pequenas vesiculas brancas chamadas de lisossomos e núcleo em formato de rim ou feijão. Lisossomos: Contêm enzimas digestivas que decompõem materiais estranhos, restos celulares e até células danificadas. Eles são essenciais para a função de limpeza do sistema imunológico. Imagem 04 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma repleto de grandes vesiculas brancas chamadas que podem ser lisossomos ou fagossomos. Lisossomos: Contêm enzimas digestivas que decompõem materiais estranhos, restos celulares e até células danificadas. Eles são essenciais para a função de limpeza do sistema imunológico. Fagossomas: Formados quando o monócito envolve e ingere um patógeno ou partícula, posteriormente se fundem com lisossomos para digerir o material ingerido. Microscopia Eletrônica: Podemos observar um monocito visto através de um microscópio eletrônico. Apresenta um núcleo grande e irregular no formato de um rim ou feijão. O citoplasma é abundante e contém várias vesículas e lisossomos que são responsáveis pela digestão de patógenos e restos celulares. Notamos também pequenas projeções na superfície, chamadas de microvilosidades, que aumentam a área de contato com outras células e ajudam na fagocitose. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma mais simples e núcleo em formato de rim ou feijão. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma repleto de pequenas vesiculas brancas chamadas de lisossomos e núcleo em formato de rim ou feijão. Lisossomos: Contêm enzimas digestivas que decompõem materiais estranhos, restos celulares e até células danificadas. Eles são essenciais para a função de limpeza do sistema imunológico. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), e em destaque um monócito com seu citoplasma repleto de grandes vesiculas brancas chamadas que podem ser lisossomos ou fagossomos. Lisossomos: Contêm enzimas digestivas que decompõem materiais estranhos, restos celulares e até células danificadas. Eles são essenciais para a função de limpeza do sistema imunológico. Fagossomas: Formados quando o monócito envolve e ingere um patógeno ou partícula, posteriormente se fundem com lisossomos para digerir o material ingerido. Sob um microscópio, os monócitos aparecem como células grandes com um núcleo distinto, que geralmente tem uma forma irregular ou em ferradura. O núcleo ocupa a maior parte da célula e é tipicamente excêntrico. O citoplasma é abundante e ligeiramente granuloso, devido à presença de vesículas e lisossomos. Essas vesículas contêm enzimas que auxiliam na digestão de material estranho. Os monócitos têm uma aparência translúcida e não possuem grânulos específicos coloridos intensamente como os eosinófilos ou os basófilos, o que os torna facilmente diferenciáveis. Referências Bain, B. J. (2016). Células Sanguíneas: Um Guia Prático (5ª ed.). Porto Alegre: Artmed. Greer, J. P., Arber, D. A., Glader, B., & List, A. F. (2019). Hematologia Clínica (14ª ed.). São Paulo: Elsevier. Oliveira, R. A. G. (2007). Hemograma: Como Fazer e Interpretar (1ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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Eosinófilos

Voltar Eosinófilos Os eosinófilos são um tipo específico de glóbulo branco que desempenha um papel crucial no sistema imunológico. Eles são conhecidos principalmente por sua participação em respostas alérgicas e na defesa contra parasitas. Produzidos na medula óssea, os eosinófilos circulam no sangue e se acumulam em áreas de inflamação, onde liberam substâncias que podem destruir patógenos invasores. Essas células não apenas auxiliam na proteção do corpo contra infecções, mas também estão envolvidas em diversos processos inflamatórios. Seu número pode aumentar significativamente em condições como asma, alergias, e infecções parasitárias. No entanto, em situações de hiperatividade, os eosinófilos podem contribuir para danos teciduais e exacerbação de doenças. Função Os eosinófilos são glóbulos brancos com várias funções importantes no sistema imunológico: Defesa contra parasitas: Eosinófilos combatem parasitas, como vermes, liberando enzimas tóxicas que destroem esses invasores. Modulação de respostas alérgicas: Participam de respostas alérgicas, contribuindo para sintomas como inflamação, coceira e asma. Regulação da inflamação: Eles liberam mediadores inflamatórios, modulando a inflamação e recrutando outras células do sistema imunológico. Essa multifuncionalidade torna os eosinófilos essenciais na defesa do corpo, mas seu excesso pode causar danos teciduais em condições alérgicas ou inflamatórias. Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03 https://medfoco.com/wp-content/uploads/2024/10/videoplayback-5.mp4 Vídeo 01 Imagem 01 Microscopia Eletrônica: Podemos observar um eosinófilo visto através de um microscópio eletrônico. O núcleo da célula é bilobado, com duas partes conectadas por um filamento fino de cromatina, formando uma estrutura semelhante a um “óculos” ou uma forma em “U”. Os grânulos no citoplasma do eosinófilo são responsáveis pela liberação de substâncias que combatem parasitas e mediam respostas alérgicas. Esses grânulos aparecem como estruturas densas e esféricas, distribuídas uniformemente ao redor do núcleo. Imagem 02 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), plaquetas (2 pontos mais intensos) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Imagem 03 Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Vídeo 01 Microscopia Óptica: Aqui temos um video observado por microscopia óptica de um conjunto de eosinófilos atacando um parasita helminto. Eles entram em contato com o alvo e liberam enzimas tóxicas na sua parede celular destruindo por partes suas organelas e componentes internos. Microscopia Eletrônica: Podemos observar um eosinófilo visto através de um microscópio eletrônico. O núcleo da célula é bilobado, com duas partes conectadas por um filamento fino de cromatina, formando uma estrutura semelhante a um “óculos” ou uma forma em “U”. Os grânulos no citoplasma do eosinófilo são responsáveis pela liberação de substâncias que combatem parasitas e mediam respostas alérgicas. Esses grânulos aparecem como estruturas densas e esféricas, distribuídas uniformemente ao redor do núcleo. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro), plaquetas (2 pontos mais intensos) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Microscopia Óptica: Podemos observar um esfregaço sanguíneo com hemácias (numerosos discos rosa escuro) e em destaque um eosinófilo com seu citoplasma mais rosado e núcleo bilobado em formato de U. Microscopia Óptica: Aqui temos um video observado por microscopia óptica de um conjunto de eosinófilos atacando um parasita helminto. Eles entram em contato com o alvo e liberam enzimas tóxicas na sua parede celular destruindo por partes suas organelas e componentes internos. Sob um microscópio, os eosinófilos se destacam pelos seus grânulos grandes e corados em vermelho-alaranjado, devido à afinidade com corantes ácidos como a eosina. Essas células têm um núcleo bilobado, que se assemelha a óculos ou um “U” invertido. O citoplasma é repleto de grânulos específicos, conferindo-lhes uma aparência granulosa. Eles são facilmente diferenciados de outros leucócitos pela coloração distinta e pela forma característica do núcleo. Referências Junqueira, L. C., & Carneiro, J. (2005). Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Ayres, A. R. G. (2017). Noções de Imunologia: Sistema Imunológico, Imunidade e Imunização. In: Silva, M. N., Flauzino, R. F., & Gondim, G. M. M. (Eds.), Rede de Frio: Fundamentos para a Compreensão do Trabalho. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ. ISBN: 978-65-5708-091-7. Mendes, D. M., Camargo, M. F. de, Aun, V. V., Fernandes, M. de F. M., Aun, W. T., & Mello, J. F. de. (2000). Eosinofilia. Revista Brasileira de Alergia Imunopatologia, 23(2), 84-91. Dr. Marcelo Negreiros Autor do Artigo Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Espaço da Mulher

Camisinha Masculina

Camisinha Masculina Hoje vamos abordar um tema fundamental para a saúde sexual feminina: a camisinha masculina. Esse método contraceptivo, além de extremamente eficaz na prevenção de gravidezes indesejadas, também é uma importante ferramenta na proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A camisinha masculina é acessível, fácil de usar e se tornou uma aliada na promoção da saúde e bem-estar. Neste artigo, exploraremos como utilizá-la corretamente, seus benefícios e algumas curiosidades que toda mulher deve conhecer para garantir uma vida sexual saudável e segura. Estatísticas A camisinha masculina é um dos métodos contraceptivos mais utilizados no mundo. No entanto, seu uso varia significativamente entre diferentes populações. Por exemplo, no Brasil, cerca de 32% das pessoas relataram usar camisinha nos últimos 12 meses. Em contrapartida, países como os Emirados Árabes Unidos e o Vietnã apresentam taxas de uso de 63% e 46%, respectivamente. Taxa de Eficácia: A eficácia da camisinha masculina depende muito do seu uso correto. Quando utilizada de maneira adequada, a taxa de eficácia contra a gravidez é de aproximadamente 98%. No entanto, se usada de forma incorreta, essa eficácia pode cair para cerca de 85%. Em relação à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), a camisinha é altamente eficaz, mas não oferece 100% de proteção contra todas as ISTs. Relações Necessárias para Erro: Estudos indicam que, mesmo com o uso correto, há uma pequena chance de falha. Aproximadamente 1 em cada 50 mulheres que usam preservativos corretamente durante um ano inteiro de sexo ficará grávida. Isso significa que, em média, são necessárias cerca de 50 relações sexuais para que ocorra um erro, mesmo com o uso correto da camisinha. Erros na aplicação da camisinha são comuns e podem comprometer sua eficácia. Alguns dos erros mais frequentes incluem: Não observar se existem danos na embalagem ou na própria camisinha. Colocar a camisinha muito tarde, após o início da relação sexual. Desenrolar a camisinha antes de colocá-la no pênis. Não deixar espaço na ponta da camisinha para o sêmen. Utilizar a camisinha sem lubrificante adequado, o que pode aumentar o risco de rompimento. Verifique a validade: Antes de tudo, verifique a data de validade na embalagem. Nunca use uma camisinha vencida. Abra com cuidado: Rasgue a embalagem pela borda serrilhada. Evite usar objetos pontiagudos que possam danificar a camisinha. Coloque antes do contato: Coloque a camisinha antes de qualquer contato genital para prevenir a transmissão de ISTs e evitar gravidez. Pressione a ponta: Aperte a ponta da camisinha para remover o ar. Isso cria um espaço para o sêmen. Desenrole até a base: Coloque a camisinha na ponta do pênis ereto e desenrole até a base. Lubrificante, se necessário: Use lubrificantes à base de água ou silicone para evitar o rompimento. Nunca use lubrificantes à base de óleo, pois podem danificar a camisinha. Após a ejaculação: Segure a base da camisinha ao retirar o pênis para evitar que ela escorregue ou o sêmen vaze. Descarte corretamente: Dê um nó na camisinha usada e descarte no lixo. Nunca jogue no vaso sanitário. Vantagens Proteção contra ISTs: É altamente eficaz na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo HIV. Eficácia contraceptiva: Quando usada corretamente, tem uma taxa de eficácia elevada na prevenção de gravidezes indesejadas. Facilidade de acesso e uso: É amplamente disponível em farmácias e postos de saúde, além de ser simples de aplicar. Sem efeitos colaterais hormonais: Diferente de métodos hormonais, a camisinha masculina não interfere nos processos hormonais do corpo. Responsabilidade compartilhada: Promove a responsabilidade compartilhada na relação sexual, permitindo que ambas as partes participem ativamente da prevenção. Desvantagens Redução da sensibilidade: Alguns homens relatam uma diminuição na sensação durante a relação sexual. Risco de rompimento ou deslizamento: Se não colocada corretamente, a camisinha pode romper ou escorregar, diminuindo sua eficácia. Alergia ao látex: Algumas pessoas podem ser alérgicas ao látex, material comumente utilizado na fabricação de camisinhas. Interrupção da espontaneidade: Parar para colocar a camisinha pode interromper o momento, o que pode ser visto como inconveniente por alguns. Desconforto: Pode causar desconforto ou irritação se não for do tamanho adequado ou usada de maneira incorreta. Apesar dessas desvantagens, a camisinha masculina continua sendo uma excelente opção para prevenção de ISTs e controle de natalidade quando usada corretamente. Proteção contra ISTs: É altamente eficaz na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo HIV. Eficácia contraceptiva: Quando usada corretamente, tem uma taxa de eficácia elevada na prevenção de gravidezes indesejadas. Facilidade de acesso e uso: É amplamente disponível em farmácias e postos de saúde, além de ser simples de aplicar. Sem efeitos colaterais hormonais: Diferente de métodos hormonais, a camisinha masculina não interfere nos processos hormonais do corpo. Responsabilidade compartilhada: Promove a responsabilidade compartilhada na relação sexual, permitindo que ambas as partes participem ativamente da prevenção. Redução da sensibilidade: Alguns homens relatam uma diminuição na sensação durante a relação sexual. Risco de rompimento ou deslizamento: Se não colocada corretamente, a camisinha pode romper ou escorregar, diminuindo sua eficácia. Alergia ao látex: Algumas pessoas podem ser alérgicas ao látex, material comumente utilizado na fabricação de camisinhas. Interrupção da espontaneidade: Parar para colocar a camisinha pode interromper o momento, o que pode ser visto como inconveniente por alguns. Desconforto: Pode causar desconforto ou irritação se não for do tamanho adequado ou usada de maneira incorreta. Apesar dessas desvantagens, a camisinha masculina continua sendo uma excelente opção para prevenção de ISTs e controle de natalidade quando usada corretamente. Referências Almeida, L. C. (2010). Métodos Contraceptivos: Uma Revisão Bibliográfica. Monografia, Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Medicina. Santos, I. (2021). Contraceptivos Masculinos: uma revisão de escopo no período de 2001 a 2020. Brazilian Journal of Health Review. Disponível em: (PDF) Contraceptivos Masculinos: uma revisão de escopo no período de 2001 a 2020/ Male Contraceptives: a scoping review over the period 2001 to 2020 | Igor Santos – Academia.edu PLUTARCO, Lia Wagner et al. A influência da confiança no parceiro na decisão do uso da camisinha. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2019, vol.20, n.1 [citado 2024-10-30], pp.220-233. Disponível em: <http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862019000100018&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1645-0086. https://doi.org/10.15309/19psd200118. Deixe um comentário

Espaço da Mulher

Camisinha Feminina

Camisinha Feminina Hoje, vamos abordar um tema crucial para a saúde e autonomia das mulheres: a camisinha feminina. Este método contraceptivo, ainda pouco conhecido por muitas, oferece uma barreira eficaz não só contra a gravidez indesejada, mas também na prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A camisinha feminina, quando utilizada corretamente, garante uma proteção dupla, possibilitando que a mulher tenha maior controle sobre sua saúde sexual e reprodutiva.  Vamos explorar como utilizar, as vantagens e as considerações práticas desse método, assegurando que você tenha todas as informações necessárias para fazer escolhas informadas e seguras. Estatísticas A camisinha feminina é um método contraceptivo de barreira que oferece uma alternativa importante à camisinha masculina, especialmente ao permitir que as mulheres tenham mais autonomia na proteção contra gravidez e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Apesar de ainda ser menos utilizada globalmente, seu uso vem crescendo à medida que a conscientização sobre sua eficácia e benefícios aumenta. No Brasil, seu uso ainda é limitado, mas campanhas de saúde pública têm buscado incentivar sua adoção. Taxa de Eficácia: Assim como a camisinha masculina, a eficácia da camisinha feminina depende do uso correto. Quando utilizada adequadamente, a taxa de eficácia contra a gravidez é de aproximadamente 95%. No entanto, com uso típico (considerando erros comuns), essa taxa pode cair para cerca de 79%. Em relação à prevenção de ISTs, a camisinha feminina também é considerada eficaz, embora não ofereça proteção absoluta contra todas as infecções. Relações Necessárias para Erro: Mesmo com o uso correto, existe uma chance pequena de falha. Estima-se que cerca de 1 em cada 25 mulheres que usam a camisinha feminina corretamente durante um ano inteiro de atividade sexual poderá engravidar. Isso equivale, em média, a 25 relações sexuais para que ocorra um erro, mesmo com uso correto — uma frequência de falha ligeiramente maior do que a da camisinha masculina. Erros na aplicação da camisinha são comuns e podem comprometer sua eficácia. Alguns dos erros mais frequentes incluem: Inserção incorreta do anel interno, o que pode comprometer a barreira física. Não garantir que o anel externo permaneça fora da vagina durante toda a relação. Uso com objetos cortantes ou unhas longas que podem rasgar o material. Não verificar a data de validade ou danos na embalagem antes do uso. Uso sem lubrificante adicional, especialmente em casos de secura vaginal, o que pode aumentar o risco de deslocamento ou rompimento. Como Usar Abertura da Embalagem: Abra a embalagem com cuidado, usando os dedos, para não danificar a camisinha com unhas ou objetos cortantes. Preparação: Segure a camisinha com o anel interno (menor) na ponta fechada. Aperte o anel interno para formar um círculo. Inserção: Escolha uma posição confortável, como deitada, agachada ou de pé com uma perna levantada. Insira a camisinha na vagina, empurrando o anel interno até o fundo, semelhante a um absorvente interno. Posicionamento Correto: Certifique-se de que o anel externo (maior) fique do lado de fora, cobrindo a área ao redor da abertura vaginal. Durante a Relação: Guie o pênis para dentro da camisinha, garantindo que ele entre no interior do anel externo. Remoção: Após a relação, torça o anel externo para reter o sêmen e puxe cuidadosamente a camisinha para fora. Descarte-a em um local adequado, nunca no vaso sanitário. Higiene: Lave as mãos antes e depois da inserção e remoção da camisinha. Vantagens Proteção Dupla: Oferece proteção tanto contra gravidez indesejada quanto contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Controle Feminino: Permite que a mulher tenha maior controle sobre sua saúde sexual, podendo ser inserida até 8 horas antes da relação sexual. Não Depende de Ereção: Pode ser colocada antes da relação sem a necessidade de interromper o momento, diferente da camisinha masculina. Livre de Látex: Geralmente feita de materiais que não são látex, como poliuretano, sendo uma ótima opção para quem tem alergia a látex. Prevenção de Lesões Genitais: Reduz o risco de lesões genitais em comparação com o preservativo masculino, devido ao seu formato e material. Desvantagens Dificuldade de Inserção: Algumas mulheres podem encontrar dificuldade ao inserir a camisinha corretamente, especialmente nas primeiras vezes. Desconforto Inicial: Pode causar desconforto até que a usuária se acostume com o método, tanto para a mulher quanto para o parceiro. Disponibilidade Limitada: É menos acessível em comparação com a camisinha masculina, podendo ser mais difícil de encontrar em farmácias. Custo Mais Alto: Geralmente, a camisinha feminina é mais cara do que a masculina. Ruído Durante o Uso: Pode produzir um som perceptível durante a relação sexual, o que pode causar desconforto para alguns casais. Mesmo com essas desvantagens, é importante lembrar que a camisinha feminina é uma opção viável e eficaz para muitas mulheres. Como toda escolha de método contraceptivo, é essencial considerar os prós e contras e conversar com um profissional de saúde para encontrar a melhor opção para você. Proteção Dupla: Oferece proteção tanto contra gravidez indesejada quanto contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Controle Feminino: Permite que a mulher tenha maior controle sobre sua saúde sexual, podendo ser inserida até 8 horas antes da relação sexual. Não Depende de Ereção: Pode ser colocada antes da relação sem a necessidade de interromper o momento, diferente da camisinha masculina. Livre de Látex: Geralmente feita de materiais que não são látex, como poliuretano, sendo uma ótima opção para quem tem alergia a látex. Prevenção de Lesões Genitais: Reduz o risco de lesões genitais em comparação com o preservativo masculino, devido ao seu formato e material. Dificuldade de Inserção: Algumas mulheres podem encontrar dificuldade ao inserir a camisinha corretamente, especialmente nas primeiras vezes. Desconforto Inicial: Pode causar desconforto até que a usuária se acostume com o método, tanto para a mulher quanto para o parceiro. Disponibilidade Limitada: É menos acessível em comparação com a camisinha masculina, podendo ser mais difícil de encontrar em farmácias. Custo Mais Alto: Geralmente, a camisinha feminina é mais cara do que a masculina. Ruído Durante o Uso: Pode produzir um som perceptível durante a relação sexual, o que pode causar desconforto para alguns casais. Mesmo com essas desvantagens, é

Estudo do SUS

Conselho Nacional de Saúde

Conselho Nacional de Saúde (CNS) O Conselho Nacional de Saúde (CNS) é uma instância fundamental no controle social das políticas de saúde no Brasil. Criado pela Lei nº 8.080 de 1990, o CNS tem como principal função a formulação de estratégias e o controle da execução das políticas públicas de saúde no âmbito nacional. Composto por representantes de diversos segmentos da sociedade, incluindo profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS, o CNS promove a participação social na construção de um sistema de saúde mais justo e equitativo. Qual a Função? Controle Social: Promover a participação da comunidade na gestão do SUS, garantindo que as decisões de saúde considerem as necessidades e demandas da população. Fiscalização: Acompanhar e avaliar a execução das políticas de saúde, assegurando que os recursos sejam utilizados de maneira eficaz e transparente. Deliberação: Aprovar diretrizes e propostas que orientam a formulação e implementação das políticas de saúde. Assessoria: Assessorar o Ministério da Saúde na formulação de políticas e estratégias para o setor de saúde. Promoção de Debates: Promover debates e discussões sobre temas relevantes para a saúde pública, envolvendo representantes de diferentes segmentos da sociedade. Quem são os representantes? O Conselho Nacional de Saúde (CNS) é composto por 48 conselheiros titulares e seus respectivos suplentes. A composição é definida da seguinte forma: 50% dos membros representantes de entidades e movimentos sociais de usuários do SUS, escolhidos em processo eleitoral direto. 25% dos membros representantes de entidades de profissionais de saúde, incluindo a comunidade científica da área de saúde. 25% dos membros representantes de entidades de prestadores de serviços de saúde e das nacionais com atividades na área de saúde, todas eleitas em processo eleitoral direto. Além disso, os representantes do governo, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são indicados pelos seus respectivos dirigentes. Qual o Impacto na População O Conselho Nacional de Saúde (CNS) tem um impacto profundo e multifacetado na população brasileira. Aqui estão alguns aspectos significativos desse impacto: Melhoria das Políticas de Saúde: Ao formular e aprovar diretrizes, o CNS garante que as políticas de saúde estejam alinhadas com as necessidades da população, promovendo serviços mais eficazes e abrangentes. Transparência e Fiscalização: O CNS realiza a fiscalização da execução das políticas de saúde, assegurando que os recursos sejam utilizados de forma transparente e eficiente. Isso aumenta a confiança da população no sistema de saúde. Participação Social: Ao incluir representantes de usuários, profissionais de saúde e gestores, o CNS promove a participação social na gestão do SUS. Isso garante que a população tenha voz ativa na tomada de decisões que afetam sua saúde. Acesso Equitativo aos Serviços de Saúde: O CNS trabalha para reduzir desigualdades e garantir acesso equitativo aos serviços de saúde, beneficiando principalmente populações vulneráveis. Promoção da Saúde: Com debates e deliberações sobre temas cruciais, o CNS contribui para a promoção de políticas de saúde preventiva, melhorando a qualidade de vida da população. Esses esforços contribuem para um sistema de saúde mais justo, eficiente e inclusivo, impactando positivamente a saúde e o bem-estar de milhões de brasileiros. Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 333/2003. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. AYRES, J. R. de C. M. Sujeito, Intersubjetividade e Práticas de Saúde. Revista Ciência e Saúde Coletiva, v. 6, n. 1, 2001. SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS. Conselhos e conferências de saúde no Brasil: uma revisão integrativa. Ciência Saúde Coletiva, v. 26, n. 1, 2021. doi:10.1590/1413-81232020261.08872019. Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message* Também pode te interessar… Estudo do SUS Conselho Nacional de Saúde Dr. Marcelo Negreiros outubro 29, 2024 Estudo do SUS Objetivos e Atribuições Dr. Marcelo Negreiros outubro 22, 2024 Estudo do SUS Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde Dr. Marcelo Negreiros outubro 22, 2024 Estudo do SUS Conselhos de Saúde Dr. Marcelo Negreiros outubro 21, 2024

Calculadoras de Hematologia, Calculadoras Médicas

Índice de Mentzer

Voltar Índice de Mentzer O Índice de Mentzer é uma ferramenta diagnóstica simples, mas poderosa, utilizada para diferenciar entre anemia ferropriva e talassemia beta. Desenvolvido por William C. Mentzer em 1973, este índice é calculado dividindo o volume corpuscular médio (VCM) pela contagem de hemácias. Com base no valor resultante, os profissionais de saúde podem inferir a provável causa da anemia, ajudando a determinar o tratamento adequado. Por exemplo, um Índice de Mentzer menor que 13 sugere talassemia beta, enquanto um índice maior que 13 aponta para anemia ferropriva. Cálculo do Índice de Mentzer Cálculo do Índice de Mentzer VCM (fL): Contagem de Hemácias (10⁶/μL): Calcular Índice de Mentzer Refazer Índice de Mentzer Diagnóstico Provável < 13 Beta Talassemia 13 Beta Talassemia e Anemia Ferropriva > 13 Anemia Ferropriva Quando Usar Pode ser usado em pacientes adultos ou pediátricos. Use em pacientes submetidos a exames complementares para anemia, especialmente quando tanto a deficiência de ferro quanto o traço beta talassêmico estão no seu diagnóstico diferencial.  Uma avaliação adicional é necessária para confirmar o diagnóstico; o Índice de Mentzer serve apenas para triagem inicial. Falhas Pode ser afetado pela deficiência de ferro concomitante e pelo traço de talassemia beta ou pela presença de outras condições clínicas que podem afetar a contagem de VCM e/ou hemácias. Não é diagnóstico. Interpretação Esta pontuação não é diagnóstica e os resultados devem ser confirmados com testes adicionais. Se houver suspeita de deficiência de ferro, considere exames laboratoriais adicionais, como ferro, ferritina e TIBC, além de um hemograma completo. Se houver suspeita de talassemia beta, considere exames laboratoriais adicionais, como eletroforese de hemoglobina. Pode ser usado em pacientes adultos ou pediátricos. Use em pacientes submetidos a exames complementares para anemia, especialmente quando tanto a deficiência de ferro quanto o traço beta talassêmico estão no seu diagnóstico diferencial.  Uma avaliação adicional é necessária para confirmar o diagnóstico; o Índice de Mentzer serve apenas para triagem inicial. Pode ser afetado pela deficiência de ferro concomitante e pelo traço de talassemia beta ou pela presença de outras condições clínicas que podem afetar a contagem de VCM e/ou hemácias. Não é diagnóstico. Esta pontuação não é diagnóstica e os resultados devem ser confirmados com testes adicionais. Se houver suspeita de deficiência de ferro, considere exames laboratoriais adicionais, como ferro, ferritina e TIBC, além de um hemograma completo. Se houver suspeita de talassemia beta, considere exames laboratoriais adicionais, como eletroforese de hemoglobina. Referências Mentzer, WC, Jr. (1973). Diferenciação de deficiência de ferro de traço de talassemia. The Lancet, 1(7808), 882. Vehapoglu, A., Ozgurhan, G., Demir, AD, Uzuner, S., Nursoy, MA, Turkmen, S., & Kacan, A. (2014). Índices hematológicos para diagnóstico diferencial de traço de talassemia beta e anemia ferropriva. Anemia, 2014, 576738. Zafar M, Tabassum A, Cheema QA, Mazhar SB. Papel da largura de distribuição de células vermelhas e índice de Mentzer na diferenciação da anemia por deficiência de ferro da anemia devido ao traço de β talassemia. Journal of South Asian Federation of Obstetrics and Gynecology. 2019;11(5):297-300. Quem Criou? Dr. William C. Mentzer William C. Mentzer, MD, é um hematologista-oncologista pediátrico no UCSF Benioff Children’s Hospitals em São Francisco. O Dr. Mentzer é um pesquisador experiente que investiga doenças do sangue, baço e glândulas linfáticas em crianças, com foco em condições como anemia, distúrbios de coagulação, anemia falciforme, hemofilia, leucemia e linfoma. Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

Calculadoras Médicas, Medidas Antropométricas

Estimativa de Altura

Voltar Estimativa de Altura A altura é um parâmetro importante em diversas áreas da saúde, como a nutrição e a avaliação de riscos cardiovasculares. No entanto, estimar a altura de forma precisa pode ser um desafio, especialmente para indivíduos que não podem ficar de pé. Esta calculadora de estimativa de altura se baseia em variáveis acessíveis como a idade, o sexo e a altura do joelho. Utilizando fórmulas validadas cientificamente, esta ferramenta simples mas eficaz oferece uma estimativa confiável da altura em centímetros. Estimativa de Altura Estimativa de Altura Sexo: MasculinoFeminino Idade (em anos): Altura do joelho (em cm): Calcular Altura Quando Usar Você pode usar esta calculadora em várias situações. É especialmente útil em contextos clínicos, onde a medição direta da altura pode ser difícil, como em pacientes acamados ou em idosos com dificuldades de mobilidade. Também pode ser uma ferramenta prática para estudos de nutrição e avaliação de riscos de saúde, onde a estimativa da altura é um parâmetro importante. Falhas Como foi desenvolvida a partir de estudos com pacientes em condições especiais, idosos, acamados ou pessoas com pouca mobilidade vão possuir estimativas mais precisas. Você pode usar esta calculadora em várias situações. É especialmente útil em contextos clínicos, onde a medição direta da altura pode ser difícil, como em pacientes acamados ou em idosos com dificuldades de mobilidade. Também pode ser uma ferramenta prática para estudos de nutrição e avaliação de riscos de saúde, onde a estimativa da altura é um parâmetro importante. Como foi desenvolvida a partir de estudos com pacientes em condições especiais, idosos, acamados ou pessoas com pouca mobilidade vão possuir estimativas mais precisas. Referências CLOSS, V. E., FEOLI, A. M. P., & SCHWANKE, C. H. A.. (2015). Altura do joelho como medida alternativa confiável na avaliação nutricional de idosos. Revista De Nutrição, 28(5), 475–484. https://doi.org/10.1590/1415-52732015000500002 Dr. Marcelo Negreiros Autor da Adaptação Deixe um comentário Cancelar resposta Conectado como Dr. Marcelo Negreiros. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com * Message*

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